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ATIVIDADE DE HISTÓRIA

3° de Edificações (3.02101.1V)
Integrantes:

Pedro Victor Vieira da Silva


Raissa Priscila Rosário Couto

1- Como se explica o processo de ruralização da sociedade europeia ocidental na


fase final do Império Romano do Ocidente?
RESPOSTA: Uma das causas da queda do Império Romano do Ocidente foi a invasão
bárbara. Os povos que estavam fora dos limites do grande império atravessaram as suas
fronteiras e adentraram no território, alcançando Roma. A capital do império foi
saqueada pelos bárbaros. Essa ação violenta e a desestruturação do Império Romano
fizeram com que os moradores das cidades fugissem para o campo em busca de
proteção e trabalho. Nessa transição entre a queda do Império Romano, ocorrida no
século IV d.C., e o início da Idade Média, observa-se a ruralização da Europa, ou seja,
as cidades perderam suas forças para o campo. Os senhores feudais, os donos dos
feudos, tornaram-se poderosos por conta da valorização as terras. Enquanto os
imperadores concentravam poderes nos tempos de domínio romano, no feudalismo, o
poder foi descentralizado nas mãos desses senhores donos das terras.

2- Quais os principais povos germânicos? Em que regiões da Europa eles se


fixaram?
RESPOSTA: Alamanos – Rio Meno (onde hoje é a Alemanha); Alanos - se
estabeleceram, inicialmente, no Cáucaso setentrional e nas planícies ucranianas;
Bávaros – surgiu na Boêmia (atual República Tcheca); Francos - estabeleceram um
reino duradouro na área que cobre a maior parte da França dos dias de hoje e na região
da Francônia na Alemanha; Frísios – Região costeira da Frísia ao logo do Rio Frísio;
Lombardos - originário da Europa Setentrional que colonizou o vale do Danúbio e, a
partir dali, invadiu a Itália bizantina; Normandos - estabelecido no norte da França;
Ostrogodos - surgiu na região meridional da Escandinávia; Saxões - se organizaram,
inicialmente, ao sul do rio Elba (região que hoje conhecemos como noroeste da
Alemanha e leste da Holanda); Suevos - ocupavam a região entre o rio Elba e Oder;
Vândalos (subdividiam-se em Silingi e em Hasdingi) - Os Silingi habitavam a região da
Magna Germânia, enquanto os Hasdingi se deslocaram para o sul e entraram em
confronto com o Império Romano; Vikings – Norte da Europa, na Escandinávia;
Visigodos - Península Ibérica.

3- Qual o significado histórico da coroação de Carlos Magno pelo Papa Leão III?
RESPOSTA: No ano 800, em Roma, na noite de Natal, Carlos Magno foi coroado
imperador pelo papa Leão III. Com a coroação de Carlos Magno, a Igreja católica
pretendia fazer reviver o Império Romano do Ocidente e, ao mesmo tempo, unificar a
Europa sob o comando de um monarca cristão. Embora as conquistas militares tenham
sido significativas, foi nas áreas cultural, educacional e administrativa que o Império
Carolíngio demonstrou grande avanço. Carlos Magno preocupou-se em preservar a
cultura greco-romana, investiu na construção de escolas, criou um novo sistema
monetário e estimulou o desenvolvimento das artes. Graças a estes avanços, o período
ficou conhecido como o Renascimento Carolíngio.

4- Que tipo de sociedade se formou na Europa Ocidental como resultado da


interação da sociedade romana com os povos germânicos? Caracterize-a.
RESPOSTA: Sociedade Feudal. O feudalismo foi uma forma de organização política,
econômica, social e cultural que surgiu na Europa no século V, após a queda do Império
Romano, e que tinha como base a posse de terras. Nesse tipo de organização, os
senhores feudais (proprietários das terras) tinham nos trabalhadores rurais os seus
servos. Esse tipo de sociedade era dividida em três classes sociais: Clero, Nobreza e
Servos. Onde as classes sociais mais baixas eram subordinadas às classes mais altas. A
economia feudal era baseada na produção agrícola autossuficiente. Os poderes jurídico,
político e econômico eram monopolizados pelo senhor feudal. A igreja católica tinha
uma forte influência durante o feudalismo.

5- Explique como o Império Romano do Oriente resistiu por cerca de mil anos?
RESPOSTA: A expressão "Império Romano do Oriente" foi posta por historiadores
centenas de anos depois do fim daquele Império, que via a si mesmo e chamava a si
mesmo simplesmente de "Império Romano". Em grande parte, o fato desse império ter
conseguido sobreviver à morte do Império Romano do Ocidente por mais mil anos, se
deve ao fato de ter solucionado alguns dos problemas políticos e sociais que causaram
as rebeliões no Ocidente, como por exemplo: implementando um sistema jurídico mais
forte e justo, assim como mecanismos políticos que davam liberdade política para as
diversas regiões que compunham o Império.

6- Quais as principais diferenças entre a Civilização Bizantina e a Europa


Ocidental Feudal Cristã?
RESPOSTA: Uma das principais diferenças é a existência, entre os Bizantinos, de
códigos legais centralizados. Na Civilização Bizantina havia um código civil que estava
acima da autoridade dos senhores feudais. E diferente da Europa Ocidental Feudal
Cristã, no Império Bizantino havia uma figura central mais poderosa, o Imperador.

7- O que foi o Cisma do Oriente (1054)?


RESPOSTA: Cisma é divisão ou ruptura e o “Cisma do Oriente” foi o rompimento que
ocorreu em 1054 d.C., entre as Igrejas Católicas do Oriente e a do Ocidente. Essa
estrutura era típica do império que se subdividira em dois, em 286, e ainda quando se
decretou que a capital imperial seria Roma, as duas sedes continuaram existindo. De
fato, as diferenças entre as igrejas causaram essa divisão própria Império que era
Ocidental e Oriental. Com as invasões bárbaras, o Império do Ocidente caiu, em 476, e
o Império do Oriente permaneceu até 1453 e ficou conhecido como Império Bizantino.

8- Como se deu a decadência da civilização Bizantina?


RESPOSTA: O Império Bizantino começou a decair a partir do século V, quando
conflitos internos, crises de abastecimento e doenças, começaram a se espalhar. Porém,
Justiniano, um dos mais notáveis imperadores e líderes políticos, realizou reformas de
diversos níveis, possibilitando a sobrevivência postergada da civilização. Foi, no
entanto, a partir do século XIII que as coisas começaram a ficar mais difíceis: a Quarta
Cruzada levou muito do poder militar Bizantino, e permitiu o enfraquecimento das
fronteiras do Império, tomadas aos poucos pelas invasões árabes em Galípoli,
Adrianópolis e Constantinopla, entre 1350 e 1450. Estes cem anos foram fatais. A
consequência da tomada de poder árabe foi o surgimento do Império Turco-Otomano e
a posse, pelos árabes, de toda a cultura greco-romana clássica, que antes era dominada e
preservada pelos bizantinos.

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