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ATIVIDADE DE HISTÓRIA

3° de Edificações (3.02101.1V)
Integrantes:

Alana Emanuely da Silva Gurgel

Evellyn Jhady Negris de Carvalho


Joyce Kailane da Silva Lima
Pedro Victor Vieira da Silva
Raissa Priscila Rosário Couto

QUESTÃO 1:
1 – Sobre a África pré-colonial (IX e XIX) responda:
I- As sociedades desenvolvidas durante esse período tinham os mesmos costumes,
hábitos e língua.
II- Naquela época todos eram nômades, não haviam sedentarizados, com aldeias,
cidades e impérios fixos.
III- Alguns dos reinos africanos do período pré-colonial são: Os reinos sudaneses, Reino
de Gana, Reino do Mali, os reinos iorubas, Reino do Benin e o Reino do Congo.
IV- As sociedades desenvolvidas durante esse período tinham organizações econômicas,
políticas e culturais específicas, línguas, hábitos e costumes diferentes.
( ) a) Apenas IV está correta. ( ) c) Apenas I está errada.
( ) b) I, III, e IV estão corretas. (X) d) III e IV estão corretas.

2 – Leia o trecho abaixo e marque a alternativa que o completa corretamente.


Na maioria das culturas africanas, a fertilidade constituía atributo essencial para
homens e mulheres. Quem __________ ter filhos era desprezado pelo grupo social. O
número de filhos de uma família era __________ ao seu prestígio na comunidade. As
mulheres férteis eram __________. Essa disputa por esposas gerou muitos conflitos e a
proteção das mães e das crianças era responsabilidade de todos.

( ) a) não podia, inversamente proporcional, disputadas.


( ) b) podia, proporcional, desprezadas.
(X) c) não podia, proporcional, disputadas.
( ) d) podia, inversamente proporcional, desprezadas.
3- Com relação a vida cotidiana dos africanos. Marque a alternativa correta:

(X) a) As construções eram constituídas de pedras ou de uma mistura de barro e óleo de


dendê.

( ) b) Na maioria das culturas africanas, a fertilidade não era um atributo essencial para
homens e mulheres.

( ) c) Os homens ricos só podiam se casar com uma única mulher.

( ) d) As mulheres africanas não tinham liberdade sexual, nem direitos políticos ou


espirituais.

4- A escravidão era praticada na África desde os tempos mais remotos. Tal como
em outras sociedades escravistas, os escravos no continente africano eram
considerados bens móveis, ou seja, eles podiam ser comprados e vendidos. A
escravidão na África mantinha o prestígio e o poder dos reis e chefes de aldeias.
Quanto ao surgimento da escravidão no continente, qual foi o meio que originou
tal prática?
( ) a) A necessidade dos reis e chefes de aldeia de ter alguém para fazer suas vontades
sem questionar sua autoridade.
(X) b) As guerras, visto que, em tais conflitos os prisioneiros eram escravizados.
( ) c) A falta de recursos para pagar os trabalhadores.
( ) d) A busca por moradia foi o fator que submeteu pessoas a condições escravistas.

5- Sobre a escravidão africana, marque a alternativa incorreta.


( ) a) Os escravos eram o principal item de exportação do comércio transatlântico.

( ) b) A escravidão era utilizada como punição pela justiça, para crimes como
assassinato, roubo, bruxaria e adultério.

( ) c) Os escravos eram considerados bem móveis, podiam ser comprados e vendidos.

(X) d) O comercio transatlântico de escravos foi marcado pelo monopólio português e


pela aliança entre a coroa portuguesa com as elites africanas, principalmente do Reino
do Mali.

6- Como se deu o processo de “aportuguesamento” do Reino do Congo?


Resposta: Em 1485, Diogo Cão tenta firmar um pacto com o Reino do Congo, levando
para Portugal alguns congoleses que aprenderam um pouco dos hábitos, religião, e
língua de Portugal. Trazendo-os de volta para o Congo como forma de presente para o
“Manicogo” (chefe de aldeia ou estado do Congo). A partir daí nasce o relacionamento
entre os governos do Congo e Portugal. O rei do Congo introduz a cultura portuguesa
no seu reino, ao ponto de se converter ao catolicismo.

7- Como era dividido o poder em Congo antes da chegada dos Europeus?

 Resposta: A unidade do reino era mantida a partir do controle exercido pelo Mani
Congo, cercado por linhagens nobres que teciam alianças principalmente por meio do
casamento, mas era também fortalecida pelas relações comerciais e políticas entre as
diversas regiões. O centro de poder localizava-se na capital, M’banza Kongo, de onde o
rei administrava a confederação juntamente com um grupo de nobres que formavam o
conselho real, composto provavelmente por 12 membros, divididos em grupos com
diferentes atribuições: secretários reais, coletores de impostos, oficiais militares, juízes e
empregados pessoais. A centralização político-administrativa, ao mesmo tempo que
conferia estabilidade ao sistema, ensejava intensas e frequentes disputas pelo poder.

8- O contexto de escravidão já existia antes da chegada dos europeus no território


africano, era uma prática comum e aceita. Porém, qual a relação dessa prática
antes e depois da chegada dos portugueses na África?

Resposta: A escravidão já existia na África antes da chegada dos europeus no


continente. Os escravos eram considerados bens móveis, ou seja, eles podiam ser
comprados e vendidos, e mantinham o prestígio e o poder dos reis e chefes de aldeias.
De maneira geral, a escravização se iniciou no continente por meio das guerras, mas se
tornou um negócio lucrativo tanto para os africanos que escravizavam, quanto para os
europeus que traficavam escravos.

9- Quando e como ocorreu a deterioração das relações luso-congolesas?


Resposta: A deterioração das relações luso-congolesas só fez crescer no século XVII, a
ponto de, no reinado de Garcia Afonso II (1641-1663), o Congo ter se aproximado dos
holandeses, que haviam tomado Luanda anos antes. Garcia II desenvolveu, na verdade,
uma política ambígua, cortejando e deixando-se cortejar pelos batavos, porém,
recusando a pressão holandesa para abandonar o catolicismo romano. Desatendeu, por
outro lado, as exigências do padroado da Coroa Portuguesa, admitindo no reino
capuchinhos italianos e espanhóis, embora tenha ratificado um tratado que garantia
importantes concessões territoriais a Portugal na vizinha Angola14.

10- O que são as máscaras africanas, de que são feitas e onde são utilizadas?
Resposta: São elementos culturais de extrema importância para os diversos povos que
integram a África, elas são símbolos ritualísticos que tem o poder de aproximar as
pessoas da espiritualidade. Essas peças são produzidas como instrumentos essenciais em
diversos ritos, como rituais de iniciação, nascimentos, funerais, casamentos, entre
outros. A matéria-prima utilizada na elaboração das máscaras é diversificada,
entretanto, as mais comuns são feitas de madeira, isso porque os artífices acreditam que
as árvores possuem uma alma, um espírito.

QUESTÃO 2:

“Mostre um povo como uma coisa, como somente uma coisa, repetidamente, e
será o que eles se tornarão”. As palavras de Chimamanda Ngozi Adichie estão
explicitando o surgimento de uma história única, um conceito que reduz toda a
complexidade e cotidiano de uma pessoa ou de um povo. Contrariando esse
pensamento, influenciado pela doutrina positivista, a autora instiga a reflexão sobre
como a história é contada, e rompe com o ciclo de poder estabelecido pelas classes
dominantes.
O perigo de se propagar uma única história a cerca de um povo é que eles ficam
conhecidos, as vezes mundialmente, por um fato reduzido. A autora deixa claro que
somos vítimas de imagens populares estereotipadas, e que a única certeza que temos é
sobre a nossa história, ou seja, só estamos cientes da história acerca do nosso cotidiano.
Portanto não devemos achar que sabemos sobre história de um povo sem antes estudar a
cultura e costumes desse povo profundamente, pois o que sabemos, na maioria das
vezes, é fruto de uma visão ou conhecimento superficial.

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