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- Ele argumenta que o motivo pelo qual a expansão dos Cossacks não é vista como
um feito magnânimo é porque se imagina a Russia como um território homogêneo
meramente se expandindo em relação ao Ocidente, quando na verdade, a “real”
Russia estava toda contida na parte europeia e mantinha o controle e avanço das
fronteiras justamente através das estradas de ferro, conseguindo mobilizar um
milhão de combatentes na Manchúria, fronteira do extremo-oriente russo, durante a
guerra russo-japonesa.
- Ele descreve a região onde a população russa é mais densa em paralelo com os
países costeiros da Europa (Espanha e França) e vai discorrer sobre a geografia
russa que elucida esse fato, é mais fácil entender por essa figura:
- As linhas finas do gráfico são as estradas de ferro e ele vai falando sobre a
importância de cada uma delas para o Império Russo naquele momento (Guerra
Civil). Toda essa descrição sobre a infraestrutura serve para o autor definir a Russia
“real” e usar ela para dar um novo significado ao séc. XIX. Ele usa a observação de
um autor chamado Kinglake, que diz que entrou no Leste Europeu quando chegou
em Belgrado, para traçar a Europa “real”
- Thus the real Europe, the Europe of the European peoples, the Europe which,
with its overseas Colonies, is Christendom, was a perfectly definite social
conception; its landward boundary ran straight from Petrograd to Kazan, and
then along a curved line from Kazan by the Volga and Don Rivers to the Black
Sea, and by the Turkish frontier to near the head of the Adriatic. At the one end
of this Europe is Cape St. Vincent standing out to sea; at the other end is the
land cape formed by the Volga elbow at Kazan. Berlin is almost exactly midway
between St. Vincent and Kazan. (Pag. 153-154)
- A divisa entre Leste e Oeste se inicia em uma linha traçada entre o Adriática
e o North Sea, com Veneza e os Países baixos no Ocidente, porém com Berlim
e Vienna para o Oriente, mesmo que a Russia e a Áustria sejam países já
teutonizados, após definir o mapa ele dá início ao seu pensamento.
- Com o fim de Napoleão em Waterloo, o East volta em direção ao West com três
potência tomando novos territórios (Liga Sagrada – Russia, Áustria e Prússia). A
Russia fica com grande parte da Polônia, expandindo seu poder politico através da
península. A Áustria ficou com a Dalmatian coast, Veneza e o Reino de Milão no
Norte da Itália. A Prússia ficou com os territórios ao West, a Rhineland e
Westphalia, oque se mostrou muito mais importante que as outras duas
anexações, lembrando que aqui fica o Vale do Ruhr, coração da
industrialização prussiana e impulsionador da sua máquina de guerra na 1ª
GM.
- British naval power continued the while to envelop West Europe from
Heligoland, Portsmouth, Plymouth, Gibraltar, and Malta.
- A partir de 1848, inicia-se com mais força o surgimento dos movimentos por
democracia, em especial no Rhineland e na Europa Central, com movimentos
baseados na liberdade e na nacionalização. Porém Mackinder vai argumentar que
apenas 2 eventos foram decisivos para que isso acontecesse. Em 1849, os Russos
colocaram os Magyars de volta à submissão à Vienna, com uma Áustria mais
opressora sobre os Italianos e Boêmios. Em 1850, em uma conferência em Olmutz,
a Áustria e a Russia impediram o Rei da Prússia de receber a coroa de “All-German”
que lhe fora oferecida por Frankfurt, fortalecendo a Aliança entre o East e rejeitando
a ideia democrática proposta pelo Rhineland.
- Com isso, em 1860, Bismarck é chamado por Berlim para unificar a Alemanha,
mas não na visão de Frankfurt mas sim na de Berlim e do East. Bismarck vai
unificando a Alemanha e inicia o Junker militarism. Berlim vai enfraquecer a Áustria
ajudando os Magyars a estabelecer o império Austro-Húngaro, tirando da Áustria o
controle de Veneza, Milão já havia sido dominado novamente pelo West pela
França. Logo, a Guerra entre a Prússia e a Áustria em 1866 foi meramente uma
guerra civil, isso se torna evidente quando em 1872 a Prússia vai reinstalar a Holy
Alliance (Prússia, Império Austro-Húngaro, Russia).
- The centre of power in East Europe was now, however, Prussia, and no
longer Russia, and East Europe had established a considerable Rhenish
“Glacis” against West Europe.
- […] He ruled the West by dividing the three Romance Powers of France, Italy,
and Spain. This he accomplished regarding their relations to Barbary, the *
Island of the West' of the Arabs. France had taken the central portion of
Barbary, known as Algeria, and by encouraging her to extend her dominion
eastward into Tunis and westward into Morocco […]. In East Europe there was
a somewhat similar rivalry between Russia and Austria in respect of the
Balkan Peninsula, but here the effort of Bismarck was to hold his two allies
together. Therefore, after making the Dual Alliance with Austria in 1878,
Bismarck negotiated his secret Reinsurance Treaty with Russia. He desired a
solid East Europe under Prussian control, but a divided West Europe.