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Introdução à 1º Guerra Mundial

Antes da grande guerra acontecer a Europa estava a passar por um momento de paz, tranquilidade e
avanços tecnológicos em que carros, aviões, telefones tudo isso começou a surgir nessa época. As indústrias
também evoluíram muito, incluindo a bélica. Por mais que o momento fosse de paz as nações mais
poderosas estavam cada vez mais investindo e melhorando a sua tecnologia bélica pois eles sabiam que uma
hora ou outra uma guerra iria acontecer.
O Império Alemão estava se industrializando de uma maneira assustadoramente rápida, se tornando o país
mais poderoso da europa-continental e isso obviamente assustou os seus vizinhos, porém a Alemanha estava
com receio que os seus vizinhos se juntassem contra ela. Então ela tentou fazer uma aliança com a Rússia e
com a Áustria-Hungria (que seria A Liga dos Três Impérios – 1873 e a União dos Imperadores- 1881),
só que isso não deu muito certo porque a Rússia e a Áustria-Hungria não se davam muito bem então a
Rússia deixou a aliança.
Mais tarde a Alemanha convidou o Reino da Itália criando assim o Tratado da Tríplice Aliança (20 de
maio de 1882), constituída pela Alemanha, o Império Austro-Húngaro e a Itália. O que deixou os seus
vizinhos (como a França) ainda mais preocupados.
A França odiava Alemanha (por causa da humilhação sofrida na guerra franco-prussiana e a anexação
dos territórios de Alsácia-Lorena), então em resposta do Tratado da Tríplice Aliança fez um tratado com
a Rússia que nesse momento já não estava muito feliz com os alemães. A relação entre o Reino Unido e
Alemanha não era tão má, afinal de contas os dois tinham um inimigo em comum (França), mas depois da
partilha da África a Alemanha ficou chateada porque ela não conseguiu muitas colónias, e eles chegaram a
conclusão de que o Reino Unido era tão poderoso por causa da sua poderosa marinha.
Eles resolveram criar uma marinha tão poderosa quanto à Britânica o que não deixou os Britânicos nem
um pouco felizes com isso, usando a desculpa de que a balança de poder na Europa não estava certa, Reino
Unido deixa a neutralidade e se junta com o seu antigo inimigo (França), formando a Tríplice Entente
(1907), constituída pela França, Rússia, Grã-Bretanha e mais tarde por Itália (1915).
No oriente médio o antigo e poderoso Império Otomano estava bastante embaraçado nos últimos tempos,
eles chegaram até a perder uma guerra para Itália (setembro de 1911 à outubro de 1912), e como os Balcãs
viram que seria uma guerra fácil, iniciaram uma guerra contra os otomanos (outubro de 1912 à maio de
1913), onde os otomanos perderam grande parte dos seus territórios na Europa.
Assim o Império Otomano ficou bastante insatisfeito principalmente com Rússia que apoiou esses países,
sem falar que a relação entre a Rússia e o Império Otomano nunca foi das melhores (guerra russo-turca de
1568 a 1570; guerra russo-turca de 1676 a 1681; guerra russo-turca de 1686 a 1700; guerra russo-turca
de 1710 a 1711; guerra austro-russo-turca de 1735 a 1739 e outras).
O Império Austro-Húngaro que era o império mais multicultural da Europa nele encontravam-se:
 Germânicos
 Húngaros
 Tchecos
 Ucranianos
 Romenos
 Italianos
 Croatas
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 Sérvios
 Eslovenos
 Eslovacos
Porém os dominantes eram os Austriacos e os Húngaros, em 1908 eles anexaram à região da Bósnia e
Herzegóvina no qual eles já controlavam a algum tempo, mais que tecnicamente ainda pertenciam ao
Império Otomano, e está região tinha um número elevado de sérvios, russos e outros povos eslavos, o que
deixou os sérvios e os russos bem chateados com os austro-húngaros.
Nisso vários grupos que os austro-húngaros tinham como terroristas começaram a se formar para atacar o
governo e alguns pontos na fronteira, e assim muitas pessoas importantes do governo sérvio eram membros
desses grupos terroristas, então dá para imaginar o quão esses dois países (austro-húngaros e sérvios), se
odiavam.
Europa estava cheia de países que se odiavam, e esses países tinham aliança com outros países, com tudo só
precisavam de um motivo para a guerra.
E isso aconteceu nos Balcãs, o arquiduque herdeiro do trono austro-húngaro Francisco Ferdinando,
pretendia transformar a Áustria-Hungria em uma espécie de Federação, em que cada região teriam uma
certa autonomia. Então para obter apoio da recém anexada região da Bósnia, ele faria uma visita de estado

na cidade de Sarajevo. Sabendo disso um grupo de terroristas


conhecido por Mão Negra armaram uma emboscada para assassinar o arquiduque.
Eles esperaram numa ponte onde o carro de Francisco iria passar então jogaram uma granada que bateu no
capô do carro de Francisco e explodiu no carro de trás, deixando alguns feridos.
Sem se “importar” com o acontecido, Ferdinando seguiu a sua agenda normalmente, no entanto decidiu ir
até ao hospital visitar os feridos. Enquanto isso um jovem nacionalista eslavo chamado Gavrilo Princip
estava tomando o seu cafezinho pensando quão o atentado tinha dado errado, ao mesmo tempo indo para o
hospital o motorista de Ferdinando acaba entrando em uma rua errada, percebendo o erro ele tenta dar meia-
volta e isso acaba quebrando o carro na frente do café onde Gavrilo estava tomando café, à vista disso ele
vai até eles e atira em Ferdinando e na sua mulher matando os dois.
O assassinato de Francisco foi a gota d’agua para Áustria-Hungria, eles tinham quase certeza de que o
assassinato foi a mando do governo sérvio o que realmente pode ser verdade já que muitos membros da mão
negra eram líderes sérvios.
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Sendo assim a Áustria-Hungria enviou um ultimato cheio de exigências pesadas para sérvia, na qual os
sérvios até aceitaram várias dessas exigências, mas não todas, então depois de falar com a Alemanha para
ter certeza que eles iriam ajudar caso uma guerra maior acontecesse, a Áustria-Hungria declara guerra à
Sérvia ( 28 de julho de 1914), iniciando assim o que seria a 1º Guerra Mundial.
Declarando guerra na Rússia e na França, Alemanha elabora o plano Schlieffen que consistia em atacar a
França com tudo e quando a mesma fosse derrotada, concentrariam forças na Rússia, já que pela sua
extensão demoraria para eles mobilizarem as suas tropas.
Todavia não deu certo já que França protegia muito bem as suas fronteiras, desta forma a única maneira de
penetrar na França seria passando pela Bélgica que era um país neutro. Alemanha partindo para Bélgica
acaba ativando a fúria de Reino Unido que declara guerra à Alemanha já que a mesma tinha prometido a
neutralidade da Bélgica.
Os alemães deduziram que seria fácil passar pela Bélgica, mas a Bélgica resistiu bravamente na Batalha de
Liége (4 à 16 de agosto de 1914), o que atrasou os alemães.
Os Ententes usaram a invasão na Bélgica como propaganda contra o império alemão, expondo algumas
atrocidades que eles fizeram em cidades Belgas e isso mudou a opinião pública de muitos países neutros
(como Estados Unidos da América) que ficaram bem contra a Alemanha.
Sem saber do plano Alemão os Franceses começam uma ofensiva na fronteira alemã, iniciando a Batalha
das Fronteiras (19 à 24 de agosto de 1914).
Depois de passar pela Bélgica os alemães conseguiram avançar até o Rio Marne ( 6 de setembro de 1914),
que fica há uns 75 km de Paris, porém foram parados pelos franceses na 1º Batalha de Marne ( 6 à 14 de
agosto de 1914), e obrigados a retroceder alguns quilómetros. Seguidamente ambos tentaram flanquear o
inimigo ao norte até chegarem ao mar ( corrida para o mar, de 17 de setembro de à 19 de outubro de
1914).
Os alemães então começaram a cavar trincheiras para defender os territórios que tinham conquistado e os
ententes fizeram o mesmo iniciando a famosa Guerra das Trincheiras (1915). As condições nas trincheiras
eram horríveis, era um lugar sujo, húmido e as vezes cheios de ratos, fazendo com que os soldados
ficassem doentes. As trincheiras iam do Canal da Mancha até a Suíça.

Obviamente aconteciam algumas Batalhas Marinhas


(batalha de heligond bight- 28 de agosto de 1914, a 1º batalha

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naval da guerra), já que a marinha da Alemanha era até que boa, mas não conseguiam competir com a
Marinha Real Britânica.
Na frente oriental os russos mobilizaram-se mais rápido do que esperado e começaram a invadir a Prússia
Oriental (batalha de stalluponen-17 de agosto de 1914; batalha de caumbimem-20 de agosto de 1914).
Posteriormente com a chegada dos alemães, os russos acabaram por ser derrotados nas Batalhas de
Tanenburg ( 26 à 30 de agosto de 1914) e a 1º Batalha dos Lagos Mansurianos ( 7 à 14 de setembro de
1914), o que fez os russos recuassem.
A guerra também acontecia nas suas colónias na África, os entendes ocuparam a Togolândia (9 à 26 de
agosto de 1914), e começaram a invadir as colónias de Camarões (batalha tepe-25 de agosto de 1914; 1º
batalha de garua-29 à 31 de agosto; batalha de nsanakong- 6 de setembro) e Namíbia (batalha entre os
portugueses e alemãs sem declaração oficial de guerra- outubro de 1914 à julho de 1915; batalha de
sandfontein 26 de setembro), mas de início eles não se dão bem, já na Tanzânia alemã os alemães
conseguiram conquistar alguns territórios do Quénia Britânico (batalha de kilimanjaro- 3 de novembro de
1914; batalha de tanga- 3 à 5 de novembro de 1914).
Mas no Natal de 1914 alguns alemães e britânicos fizeram um armistício não oficial, cantaram músicas
natalinas, trocaram presentes, enterraram os mortos que estavam na terra de ninguém e até jogaram uma
bola, tudo mundo lindo, mas sabes quem não gostou? Os generais e os franceses.
No ano seguinte os franceses tentam quebrar a defensiva alemã ma 1º Batalha de Champanhe (20 de
dezembro de1914 à 17 de março de 1915), mas não deu muito certo.
Os franceses começaram a usar gás lacrimogénio para tirar os alemães das trincheiras e os alemães foram
um passo adiante e usaram gás cloro na 2º Batalha de Ypres/ Ipres ( 22 de abril à 25 de maio de 1915), de
início parecia muito eficiente já que os inimigos foram rapidamente incapacitados, contudo os alemães
acabaram sofrendo com o próprio gás e a batalha ficou inconclusiva.
Um tempo depois (batalha dos loos) os ententes também passaram a usar gás cloro, mesmo sendo
tecnicamente sido proibido pelas leis da guerra que esses mesmos países assinaram (convenção de haia
1899), o gás cloro apesar de incapacitar e ser letal até certo ponto, precisa de muita concentração para
realmente matar uma pessoa, e logo, logo todos os soldados já estavam com equipamentos de segurança,
como aquelas máscaras de gás.
Com isso 2 gases foram usados o gás fosgénio, que foi o mais letal de todos (esse gás era quase invisível e
seus efeitos só eram sentidos horas depois), em 1917 os alemães começaram a usar o famoso gás mostarda,
que apesar de não sertão letal quanto o fosgénio, o gás mostarda só de entrar em contacto com a pele causa
bolhas, deformações, fazendo com que o gás mostarda fosse o mais temido da guerra.

Glossário
 Togolândia  Camarões  Namíbia  Tanzânia Alemã
Nome oficial: Nome oficial: Nome oficial: Nome oficial: África
Protetora da Protetora de Camarões Sudoeste Africano Oriental Alemã (deutsch-
Togolândia (schutzgebiet Alemão ( deutsch- ostafrika).
(schutzgebiet togo). kamerum). südwestafrika) Atual: Tanzânia, Ruanda
Atual: Togo e partes Atual: Camarões, Atual: Namíbia. e Burundi.
de Gana. Nigéria; Chade;
República Centro-
Africana, Gabão e
Congo.

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Os otomanos estavam bem furiosos com os arménios (os arménios são uma minoria étnica e religiosa, que
vive nas fronteiras do império otomano), os otomanos desconfiavam que os arménios estavam a colaborar
com o inimigo, isso todo gerou o genocídio arménio ( 1915-1917).

Curiosidades
O genocídio arménio no dia 24 de abril de 1915 onde mais ou menos 1 milhão de arménios foram presos e
posteriormente executados. No entanto a Turquia nega genocídio e diz que os números foram exagerados
pelos ententes para fins de propaganda

O reino da Itália que era um aliado da Alemanha e da Austro-Hungria, decidi entrar na guerra mais do lado
dos ententes (1915), porque lhes foram prometidos alguns territórios da Áustria-Hungria e eles se
justificavam dizendo que a Triple Aliança era um acordo de defesa que na ocasião foram os impérios
centrais ( Alemanha e Áustria-Hungria).
Enquanto isso os alemães intensificaram os ataques de submarinos declarando um bloqueio do Reino Unido,
todo navio não importa de que país seja, seria afundado sem aviso. Umas das vítimas foi o Lusitânia, onde
muitos americanos acabaram morrendo (7 de maio de 1915), e isso obviamente não deixou Estados Unidos
nada feliz, mas o Lusitânia trazia armas escondidas e Alemanha tinha uma “desculpa”.
Na África as colónias alemãs tentam um avanço na África do Sul (batalha de kakamas-4 de fevereiro de
1915)mas não dá certo e são obrigados a recuar. Mas tarde naquele ano os ententes finalmente conseguem
conquistar as colónias alemãs da Namíbia e Camarões ( 2º batalha de garua-31 de maio á 10 de junho 1915;
batalha gurin-29 de abril de 1915; batalha otavi-1 de julho de 1915; batalha de tokkoppjes-26 de abril de
1915).
Até o momento um ano já havia se passado desde o início da grande guerra e ficou claro que não seria uma
guerra rápida e gloriosa como se imaginava.
EM 1915 os ententes tentaram desesperadamente quebrara a linha defensiva alemã, conduto não tiveram
sucesso. Já os impérios centrais conseguiram grandes vitórias contra os sérvios nos Balcãs e os Russos na
frente oriental.
A Rússia estava precisando desesperadamente de suplementos e a operação de desembarque em Calípoli,
tinha como principais objetivos criara uma rota para abastecer os russos, infelizmente para os ententes a
Campanha Calípoli mostrou um fracasso imenso e custou várias vidas, então os soldados resolveram
abandonar a campanha enganando os otomanos com bonecos e disparos automáticos.
Em 1916 na frente ocidental os alemãs iniciaram uma grande ofensiva na icónica cidade de Verdum (batalha
de verdum de 21 de fevereiro à dezembro de 1916), iniciando assim uma das batalhas mais sangrentas de
toda a guerra, que duraria praticamente o ano todo.
Enquanto os alemães estavam ocupados em Verdum a Rússia resolve iniciar a sua maior ofensiva na guerra
(ofensiva brusilov-4 de julho à 20de setembro de 1916) e conseguiram capturar vários quilómetros na
Calícia ( batalha de kostwchnowka-4 à 6 de julho de 1916), que tinham sido dominados pelos alemães, essa
ofensiva foi terrível para os austro-húngaros, contudo também custou bastante ao Império Russo, eles nunca
mais recuperariam.

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No mês seguinte vendo que os alemães estavam sufocados em Verdum e na frente oriental, os britânicos
iniciam outra grande ofensiva no Rio Somme (batalha do somme 1 de julho de 1916), de início não correu
bem, mas no gral essa batalha atrapalhou bastante os alemães em Verdum
Em 1917, os Estados Unidos, presididos por Woodrow Wilson, entraram na guerra quando uma embarcação
britânica foi atacada por alemães, causando a morte de mais de uma centena de americanos. Nesse mesmo
ano, os russos, fragilizados por tantas derrotas e por uma crise econômica duríssima, retiraram-se da guerra,
e a Revolução Russa consolidou o socialismo no país.
A Primeira Guerra Mundial encerrou-se como resultado do esfacelamento das forças da Tríplice Aliança.
Bulgária, Áustria-Hungria e Império Otomano renderam-se, sobrando apenas a Alemanha. O Império
Alemão, arrasado pela guerra, também se rendeu após uma revolução estourar no país e levar ao fim da
monarquia alemã. Aqueles que implantaram a república no país (os social-democratas) optaram por um
armistício para colocar fim à guerra após quatro anos.
Como consequência do armistício e da derrota alemã, foi assinado, em junho de 1919, o Tratado de
Versalhes. A assinatura desse tratado aconteceu exatamente no mesmo local onde os franceses haviam
ratificado sua derrota em 1871. Dessa vez, os derrotados eram os alemães, que assinavam um tratado que
impunha termos duríssimos à Alemanha.

Alemanha
perdeu todas as suas colônias ultramarinas, além de territórios na Europa. Foi obrigada a pagar uma multa
pesadíssima, que arrastou o país pra uma crise econômica sem precedentes na sua história. Suas forças
militares foram restritas a 100 mil soldados de infantaria.
O fim da guerra também marcou a reconfiguração do mapa europeu por causa do esfacelamento dos Império
Alemão, Austro-húngaro e Otomano. Diversas novas nações surgiram, como Polônia, Finlândia, Iugoslávia
etc.

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Introdução à 2º Guerra Mundial
 A Segunda Guerra Mundial foi um conflito bélico que ocorreu na primeira metadedo século XX, envolveu
mais de setenta nações, opondo os Aliados às Potênciasdo Eixo. A guerra teve início em 1 de setembro de
1939 com a invasão da Polôniapela Alemanha e as subsequentes declarações de guerra da França e da Grã-
Bretanha, estendendo-se até 2 de setembro de 1945. Esse conflito ficou marcado por uma série de
acontecimentos impactantes, tais como o Massacre de Katyn, o Holocausto, o Massacre de Babi Yar e o
lançamento das bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki.
Os grupos que se enfrentaram na guerra foram:
 Aliados (Reino Unido, França, União Soviética e Estados Unidos)
 Eixo (Alemanha, Itália e Japão)
A Alemanha utiliza a “Guerra Relâmpago” (ataques rápidos e de surpresa) com o apoio das colunas de
carros blindados ( divisões Panzer), apoiadas pela aviação e artilharia.
 Verão de 1940, batalha aérea entre a força aérea inglesa e alemã. A força aérea da Inglaterra, ajudada pela
invençãodo radar, acabou por infligir pesadas derrotas aos alemães,dissuadindo Hitler de invadir a
Grã- Bretanha.
Entre 1939 e 1941, os alemães conquistaram Polônia, Dinamarca, Noruega, Holanda, Bélgica, França,
Iugoslávia e Grécia. Nesse período, as conquistas aconteciam em uma velocidade assombrosa, com as forças
alemãs passando a dominar grande parte do continente europeu.
 Em 1941, a Alemanha parecia invencível, e os alemães organizaram o seu plano mais ousado em toda a
guerra: a Operação Barbarossa. Essa operação consistia em coordenar a invasão do grande adversário dos
alemães na Europa: o bolchevismo soviético. Até esse momento, ambas as nações estavam em paz, pois, em
1939, haviam assinado um pacto de não agressão, em que concordavam em não lutar entre si durante um
período de 10 anos.
A invasão da União Soviética aconteceu em 22 de junho de 1941, e o plano dos alemães era conquistar o
país em oito semanas. O fracasso dos alemães nesse sentido destruiu toda e qualquer possibilidade de o
fazerem em longo prazo, pois a Alemanha não tinha recursos e nem dinheiro para uma guerra de longa
duração contra os soviéticos.
O ponto-chave da Segunda Guerra Mundial aconteceu em uma cidade do sul da União Soviética (sul da
atual Rússia) que fica às portas do Cáucaso e à beira do rio Volga: Stalingrado. A conquista dessa cidade era
crucial para os alemães garantirem o controle sobre os poços de petróleo do Cáucaso, além de ser simbólico
conquistar a cidade que levava o nome do líder da União Soviética, Josef Stalin.
A luta em Stalingrado foi duríssima e estendeu-se de julho de 1942 até 1943. Antes de Stalingrado os
alemães haviam conquistado vastos territórios da União Soviética (os alemães tinham conquistado os Países
Bálticos, Ucrânia, Bielorrússia etc). Em Stalingrado, os alemães sofreram a derrota que iniciou a virada dos
Aliados.

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As tropas alemãs foram empurradas para fora da cidade e, sem autorização para recuar, foram cercadas pelos
soviéticos. Nesse momento, o exército, a indústria e a economia alemã iniciaram seu colapso. Começava a
recuperação dos Aliados na luta contra os alemães. Outra batalha importante que selou o destino dos
alemães na União Soviética foi a batalha travada em Kursk, em 1943.
Em junho de 1944, britânicos e americanos lideraram, no dia 6, o desembarque de tropas conhecido como
Dia D. Essa operação fazia parte dos planos de reconquista da França (ocupada pelos alemães desde 1940).
No Dia D, foram mobilizados cerca de 150 mil soldados, que desembarcaram em cinco praias da
Normandia: os codinomes das praias eram Utah, Juno, Sword, Gold e Omaha."

"No mapa, podemos identificar as cinco praias designadas para o desembarque das tropas dos Aliados."

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Segunda Guerra Mundial na Ásia
O conflito na Ásia ficou marcado pela luta travada entre japoneses e americanos no que também ficou
conhecido como Guerra do Pacífico. Ao longo da década de 1930, o Japão também manifestou intenções
expansionistas baseado em um forte militarismo. O resultado direto disso foi a Segunda Guerra Sino-
Japonesa, conflito iniciado em 1937 que se fundiu com a Segunda Guerra Mundial e, portanto, só teve fim
em 1945.
Antes mesmo do início da Segunda Guerra Mundial, os japoneses haviam participado de uma batalha contra
os soviéticos entre junho e agosto de 1939. A Batalha de Khalkhin Gol, como ficou conhecida, foi travada
basicamente por disputas territoriais existentes entre japoneses e mongóis (apoiados pelos soviéticos).
Os japoneses foram derrotados nessa batalha, o que foi fundamental para o caminho que os japoneses
tomaram em seguida. Com a derrota nessa batalha, os japoneses passaram a priorizar levar a guerra para o
sul da Ásia, ou seja, para as colônias europeias que ficavam no sudeste asiático, e contra os Estados Unidos.
Em 1937, foi iniciada a guerra do Japão contra a China. Em 1940, os japoneses invadiram a Indochina
Francesa e, em 1941, além de atacarem os americanos em Pearl Harbor, invadiram uma série de colônias
britânicas e a colônia holandesa.

O ataque a Pearl Harbor é entendido como marco da Guerra no Pacífico e aconteceu em dezembro de 1941.
Por causa desse ataque, os americanos declararam guerra contra o Japão e iniciaram a sua luta contra o
exército e marinha japoneses. Alguns momentos marcantes da luta travada no Pacífico foram as batalhas de
Midway (vista como a virada dos americanos na luta contra os japoneses), Guadalcanal e Tarawa, que
aconteceram entre 1942 e 1943.

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De 1944 em diante a situação do Japão era similar à da Alemanha: o país estava em ruínas, mas seguia
resistindo. No ano final da guerra, batalhas cruciais foram travadas em Iwo Jima, Okinawa e nas Filipinas,
sendo as duas primeiras ilhas pertencentes ao território japonês. Nessas batalhas ficou evidente que a
resistência promovida pelos japoneses seria realizada até a morte.
Os soldados japoneses, de fato, lutaram até a morte – pouquíssimos renderam-se aos americanos. Além da
doutrinação imposta aos soldados, a rendição na cultura japonesa era vista de forma vergonhosa; sendo
assim, os soldados lutavam até ser mortos ou, em casos extremos, cometiam o seppuku – um ritual de
suicídio no qual uma adaga é enfiada nas entranhas.
Após a rendição dos nazistas, os Aliados exigiram, na Declaração de Potsdam, em julho de 1945, a
rendição incondicional dos japoneses; caso contrário, eles enfrentariam a sua própria destruição. Os
japoneses não aceitaram se render e, em represália a isso, os americanos organizaram os ataques a
Hiroshima e Nagasaki.
"Existe um debate intenso entre os historiadores a respeito da questão ética por trás do lançamento dessas
bombas sobre o Japão. Existem aqueles que defendem a hipótese de que o lançamento foi apenas uma
demonstração de força dos americanos e totalmente desnecessário, tendo em vista a situação em que o Japão
estava naquele momento. Por outro lado, existem aqueles que afirmam que o lançamento foi justificado
dentro daquele cenário porque o Japão negava-se a se render, e a invasão da ilha principal do Japão custaria
a vida de milhares de soldados americanos.
Além disso, dentro do cenário de resistência dos japoneses até a morte, os americanos não sabiam até
quando o conflito se estenderia. Assim, o lançamento seria justificado como ferramenta para forçar o fim da
guerra.
Argumentos à parte, o lançamento das bombas atômicas foi um dos capítulos mais tristes da história
mundial. Os relatos narram toda a destruição e o horror que se espalharam em 6 e 9 de agosto de 1945. Após
o lançamento da segunda bomba, os japoneses renderam-se incondicionalmente aos americanos.
A batalha final no cenário de guerra europeu foi travada em Berlim, capital alemã, onde foi organizada a
resistência final dos nazistas em uma situação tão desesperadora que havia tropas compostas por velhos e
crianças. O ataque a Berlim foi realizado apenas pelos soviéticos e, logo após as tropas do Exército
Vermelho entrarem no Reichstag (Parlamento alemão), Hitler e sua esposa (Eva Braun) cometeram suicídio.
O comando da Alemanha foi transmitido para Karl Dönitz, e os alemães renderam-se oficialmente no dia 8
de maio de 1945.
No cenário asiático, a guerra teve fim oficialmente no dia 2 de setembro de 1945, quando os japoneses
assinaram sua rendição incondicional aos americanos.
Esta guerra mobilizou mais de 100 milhões de militares, e acarretou a morte de,aproximadamente, setenta
milhões de pessoas (aproximadamente 2% dapopulação mundial da época), a maior parte foram civis. É
considerado o maiore mais sangrento conflito de toda a história da humanidade.As principais nações que
lutaram pelo Eixo foram: Itália, Japão e Alemanha.
As que lutaram pelos Aliados foram especialmente: França, Grã-Bretanha, Estados
Unidos e União Soviética.A guerra terminou com a rendição das nações do Eixo, seguindo-se a criação da
ONU (Organização das Nações Unidas), o início da Guerra Fria entre Estados Unidos e União Soviética
(que saíram do conflito como superpotências mundiais)e a aceleração do processo de descolonização da
Ásia e da África.

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Importância dos africanos nas guerras
mundiais e a Descolonização de África
Durante a 1º Guerra Mundial as batalhas que decorriam na Europa não permitiam o funcionamento de
atividades económicas que sustentavam o conflito. Por essa razão, os países colonizadores viram em África
e nas suas colónias a alternativa para a prática da agricultura e para a exploração mineira.
Destacaram-se empresas mineiras e agrícolas como a Katanga, no Congo, que explorava cobre, o cobalto e o
diamante; a Diamang que explorava os diamantes e a Cotonang, que explorava o algodão e o amendoim,
ambas em Angola; a Companhia Mineira de Lobito, entre outras.
Além do mais muitos negros africanos combateram pela potências colónias contra a Alemanha. Após a
Guerra e muitas perdas humanas, os soldados africanos não viram o seu esforço de guerra reconhecido,
tendo sofrido igualmente pelas baixas , não receberam qualquer indeminização pela participação num
conflito que nem era seu, nem viram as condições de vida melhoradas como prometido pelo colono.
Por isso começaram a se verificar revoltas no Malawi e no Quénia contra a situação de exploração dos
Africanos. O movimento anticolonial começava a ganhar expressão e surgiram algumas organizações
políticas que lutavam contra a colonização.
O fim da 1º Guerra Mundial e a assinatura do Tratado de Versalhes tornaram mais claras as ideias de
autodeterminação, de auto governo, de democracia e de independência dos povos africanos..
Os processos de independência na África se iniciaram no início do século XX, com a independência do
Egito. No entanto, somente após Segunda Guerra Mundial, com as potências europeias enfraquecidas, os
países africanos alcançaram a independência.
O primeiro país africano a ser independente foi a Libéria, em 1847; e o último, a Eritreia, em 1993.
As populações dos países africanos foram convocadas para participar do esforço de guerra e muitos lutaram
no conflito. Ao terminar, imaginaram que teriam mais autonomia, porém não foi isso que aconteceu. O
colonialismo continuou como antes da guerra.
Depois do fim da Segunda Guerra Mundial, a ONU passa a pressionar as potências imperialistas para que
ponham fim à colonização.
Igualmente, o mundo vivia a Guerra Fria, a disputa pela hegemonia mundial entre Estados Unidos
(capitalismo) e URSS (socialismo).
Ambos os países apoiavam o lado rebelde que mais se aproximava às suas ideias a fim de cooptá-los para
sua esfera de influência.
Do mesmo modo, as ideias pan-africanistas conquistavam o continente africano com seu pensamento pela
unidade africana.
No período entre guerras, começou a se gestar a ideia que os africanos tinham mais semelhanças entre si do
que diferenças.

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Praticamente todo o continente havia sofrido com a colonização europeia e o tráfico de escravos. Desta
forma, foi criado o pan-africanismo que pensava uma identidade comum aos africanos a fim de uni-los
contra o invasor europeu.
Um dos líderes mais proeminentes do pan-africanismo foi o americano W.E.B Du Bois (1868-1963), que se
destacou escrevendo sobre as questões raciais do seu tempo e apoiando os movimentos de independência do
continente africano.
Du Bois foi um ativo participante e organizador do Congresso Pan-Africanos que se realizava
periodicamente para discutir temáticas relevantes ao povo negro.

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