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Unificação da Itália
Carbonários - Queriam unificar a Itália e implantar uma república com os ideais liberais e
anticlericais.
Jovem Itália - Organização paramilitar que pretendia libertar as regiões italianas do domínio
austríaco e unificar o país, por meio da educação do povo e da fundação de uma república
democrática.
Vitor Emanuel II, da Casa de Saboia
Vitor Emanuel II, monta um exercito objetivando unificar a Itália, solicitando auxilio de
personalidades como Giuseppe Garibaldi e solicita o apoio de Napoleão III pela
unificação do Norte contra a Áustria. (Em contrapartida cederia os territórios de Nice e
Savoia para a França)
Desenrolar da Guerra
A guerra tem as suas origens nas ambições da casa de Saboia; esta pretendia estender a sua
influência na Itália, no desejo de os radicais italianos anularem os Estados Papais e na aceitação, por
parte de Napoleão III, das "nacionalidades europeias", o seu desejo de obter Nice e a Saboia para a
França, deixando a esta casa italiana a possibilidade de tomar a Lombardia.
Ao mesmo tempo, no norte da Lombardia, os Caçadores dos Alpes, unidade paramilitar de voluntários
italianos criada por Giuseppe Garibaldi, derrotaram os austríacos em Varese e Como.
O armistício de Villa-franca
Napoleão III, amedrontado pela violenta campanha dos católicos franceses protestando contra o
ataque aos Estados Papais) e pela possibilidade de o Reino da Prússia entrar no conflito, a Prússia
concentrou poderoso exército nas fronteiras com a França.
Napoleão III estipulou em Villafranca e em grande segredo, o armistício com o imperador da Áustria.
Com o armistício de Villafranca, a Áustria cedia a Lombardia para a França, para que fosse devolvida
ao Reino da Sardenha e estabelecia-se a volta dos soberanos desentronizados nos estados da Itália
central.
A desilusão foi tamanha que Cavour, depois de ter protestados violentamente com o soberano
francês, demitiu-se do cargo de primeiro-ministro, sendo substituído por Rattazzi-La Marmora. Vítor
Emanuel II ratificou em Zurique as decisões de Villafranca.
Tratado de Zurique
De um lado a volta dos velhos soberanos era contrastadas pelas populações da Itália
central que queriam a anexação ao Reino da Sardenha, e do outro lado Napoleão III
também encontrava-se em dificuldades pois, causa a interrupção da guerra, não podia
exigir a anexação de Nice e da Saboia e assim e não podia também justificar, frente a
opinião publica francesa, sua participação ao conflito na Itália pois a França não obteve
vantagem nenhuma.
Com Garibaldi saindo da disputa, restava tomar a capital italiana, Roma, e Vitor
Emanuel tenta marchar para Roma, contudo o papa Pio solicita apoio francês baseado
em um tratado feito com a França IX.
Confederação Germânica 1806
Zollverein
A Guerra Austro-Prussiana – também conhecida como Guerra das Sete Semanas – ocorreu em
1866 e opôs o fortalecido reino prussiano contra o império austríaco pela disputa dos
territórios dos ducados de Schleswig e Hosltein, que ambos os países haviam conquistado da
Dinamarca, em 1864, durante a Guerra dos Ducados
Essa guerra foi mais um dos conflitos na escalada militar comandada pelo primeiro-ministro
prussiano Otto von Bismarck, cujo objetivo era realizar a unificação da Alemanha, que
chegaria ao triunfo final com a Guerra Franco-Prussiana.
O conflito surgiu como resultado de uma manobra de Bismarck para que os franceses se
colocassem contra o fortalecimento econômico e militar do Reino da Prússia, que vinha se
verificando desde a década de 1850
O motivo usado para a eclosão da Guerra Franco-Prussiana foi a disputa pela sucessão do
trono espanhol, ocorrida após a Revolução Espanhola de 1868. Havia o interesse de
Leopoldo Hohenzollern, primo de Guilherme I, em candidatar-se à vaga de soberano
espanhol, com o apoio de Bismarck. Com a preocupação do avanço prussiano sobre o
território espanhol, Napoleão III se opôs à ocupação do trono por Leopoldo, ameaçando
uma guerra caso isso ocorresse.
Otto von Bismarck e despacho de Ems
Para estimular a guerra entre os dois países, Bismarck fraudou uma carta do kaiser
ao embaixador francês, no documento conhecido como despacho de Ems.
Neste documento ficava estabelecido que, por direito de guerra e pela população da a
Alsácia-Lorena ser de maioria germânica, a província francesa da Alsácia e parte da
Lorena passariam para o domínio do Império Alemão.
Devido aos grandes danos causados à Prússia, a França foi obrigada a pagar uma
indenização de guerra de cinco bilhões de francos de ouro e a financiar os custos da
ocupação das províncias do norte pelas tropas alemãs, até o pagamento da
indenização.
Com o início da guerra Franco-Prussiana, Napoleão III tira suas tropas de Roma,
possibilitando a unificação da Itália e domínio de Roma, gerando um problema com
relação aos territórios pontífices, que só se revolveu em 1929 com a assinatura do
tratado de Latrão e a criação do Vaticano.