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ABSOLUTISMO JOANINO

Beatriz Pereira
Nº 6698
10ºB2
Disciplina: História
Professor: José Moura
ABSOLUTISMO JOANINO

• O reinado de D. João V iniciou-se em 1707, numa Europa marcada pelo absolutismo, daí D. Luís XIV lhe ter
servido de exemplo ao absolutismo joanino.
• Apesar das dificuldades económicas e de alguns conflitos políticos, o ouro do Brasil permitiu a D. João V usar a
opulência (riqueza) para afirmar Portugal como um grande reino.
• Ao mesmo tempo procurava, uma solução de equilíbrio e de neutralidade perante os antagonismos que se
manifestavam no panorama internacional.
• O absolutismo joanino, por um lado, inspirou-se no modelo francês, por outro, assumiu particularidades próprias.
• O fausto, o cerimonial da corte, a figura do monarca paternalista são, de influência francesa.
• O carácter paternalista do poder foi uma das características que atravessaram o reinado de D. João V.
ABSOLUTISMO JOANINO

• O monarca tinha a função de cumprir e fazer cumprir as leis fundamentais do reino, fazer justiça, de acordo com os
princípios morais e católicos.
• Estes princípios todos mostravam que o rei tinha um poder absoluto, mas não ilimitado.
• O governo de D. João V ficou também marcado pelo facto de o rei controlar todos os assuntos de Estado.
Observou-se ao final do governo apoiado por conselhos, e os secretários de Estado viram, os seus poderes serem
diminuídos.
• Durante os seus 43 anos de reinado não foram, nunca, convocadas cortes, revelando a concentração de poderes nas
mãos do rei.
• O rei tudo queria saber e tudo decidir (Silva, 2009, p.85)
ABSOLUTISMO JOANINO

• É neste sentido absolutista que se cria o Gabinete da Abertura, destinado a abrir correspondência, para o rei ter
conhecimento de todos os assuntos do reino, inclusive os negócios do império.
• Mesmo que convocasse um grupo reduzido de conselheiros e convocasse as “juntas”, a decisão suprema cabia
somente a si.
• As nomeações e a atribuição de mercês cabiam exclusivamente ao monarca.
• Assim, os conselheiros e os secretários, com funções consultivas e burocráticas, faziam parte de uma estrutura
politica e administrativa.
• Durante o reinado joanino procedeu-se a uma reforma administrativa, responsável pela renovação da nobreza
de corte, no desempenho dos cargos político-administrativos, isto, através, da criação de um corpo de altos
funcionários (diplomatas, magistrados e técnicos).
ABSOLUTISMO JOANINO

• Estava a consolidar-se a associação de uma elite nobre e eclesiástica, ligada à corte, numa estrutura administrativa
em que o rei era o elemento que superentendia, sem ser contestado, o exercício do poder legislativo, executivo e
judicial.
• O reinado de D. João V significou definitivamente a substituição das cortes pela corte. A corte, as artes e as
letras foram instrumentos de dominação e de grandeza associados ao poder real.
• A pompa, o fausto e o cerimonial monárquico, na corte e em público, construíram a imagem do rei, do reino e do seu
poder.
• A corte de D. João V assumiu-se como o centro do poder absoluto e as relações que nela se desenvolviam
constituíram um elemento fundamental da ação politica, dominada pela figura do monarca.
• A vida na corte era determinada por um cerimonial rígido e hierárquico, em que cada um ocupava um lugar bem
definido. Estes cerimoniais obedeciam, a regras de protocolo e a formas de tratamento estabelecidas na forma de lei,
ao estatuto e à função social.
ABSOLUTISMO JOANINO

• Para o cortesão, a sua presença na corte era uma forma de participar na vida social, cultural e politica do reino, e uma
maneira de aceder aos privilégios e mercês régias.
• Entre as primeiras manifestações da imagem de grandeza da corte de D. João V, destacaram-se as entradas públicas dos
seus embaixadores, nas principais capitais europeias: em Viena em 1708 e em Roma em 1716.
• No reinado do Magnânimo as entradas solenes do monarca e da sua família, em ocasiões festivas, assumiram destaque.
Nomeadamente no caso dos casamentos da realeza, que serviam de associação simbólica entre o poder monárquico e
religioso.
• O patrocínio das letras e das artes, foi outra forma de simbolizar a sua magnificência e o seu poder.
• Exemplos deste temos, por exemplo:
• a Academia Real de História, construída em 1720 – esta academia tinha como objetivo a investigação e a produção de obras
da História de Portugal, quer do ponto de vista politico, quer eclesiástico;
• a Biblioteca da Universidade de Coimbra, ou Biblioteca Joanina, inaugurada em 1717;
• a Biblioteca da Ajuda, em Lisboa;
Academia Real de História

Biblioteca da universidade
de Coimbra
Biblioteca da Ajuda
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• No que diz respeito á ciência, promoveu a instalação de um gabinete e observatório astronómico (1720-1750).
• No domínio das obras públicas, procedeu a reformas no Paço da Ribeira, residência real, e deu inicio à
construção do Aqueduto das Águas Livres, com o intuito de solucionar o problema de abastecimento de águas à
população de Lisboa.
• Por todo o reino se encontravam igrejas decoradas com talhas douradas, palácios e mansões.
• O grande símbolo do seu reinado e do estilo artístico barroco, foi, sem dúvida nenhuma o palácio-convento de
Mafra.
Convento/palácio de Mafra
CONCLUSÃO

• Como pudemos constatar, D. João V foi um monarca absolutista português, que


ao usar D. luís XIV de França como exemplo governou imponentemente
Portugal.
• Ele também nos deixou um vasto legado, desde ligações às literaturas às
ligações de estruturas monumentais.

Igreja e Torre dos clérigos

Aqueduto das Águas Livres


WIKIPÉDIA

• https://www.google.com/search?safe=strict&rlz=1C1JZAP_pt-PTPT919PT919&sxsrf=ALeKk01St27EroaU6b1dluA7x5gA5__
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• https://www.google.com/search?q=biblioteca+da+ajuda&rlz=1C1JZAP_pt-PTPT919PT919&oq=biblioteca+da+ajuda&aqs=chr
ome..69i57j0j0i22i30l4.16590j0j9&sourceid=chrome&ie=UTF-8
• https://pt.wikipedia.org/wiki/Biblioteca_Nacional_da_Ajuda
• https://www.apontamentosnanet.com/historia-11o-ano-absolutismo-joanino-torre-dos-clerigos-nicolau-nassoni-porto/
• https://pt.slideshare.net/patriciafrocha/absolutismo-joanino
• https://www.infopedia.pt/$absolutismo-joanino
• Livro 11º ano de História A – Linhas Da História P1

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