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Rigor
anatómic
Aperfeiço o Expressão
amento fisionómic
técnico; a;
Racionali Espontanei
dade; dade;
Equilíbrio Ondulaç
ão das
; linhas;
Arquitetura:
A arquitetura procedeu a uma simplificação e racionalização da estrutura dos
edifícios.
Simetria absoluta, nas fachadas a simetria é visível no rigoroso enquadramento
que preside às portas e janelas; as portas têm dimensões próximas umas das outras,
o mesmo nas janelas. Defende-se a planta circular, pois o circulo era a figura
geométrica mais perfeita e natural.
Matematização rigorosa do espaço arquitetónico, a partir de múltiplos de uma
unidade-padrão.
Relações proporcionais, estabelecidas entre as várias partes do edifício.
Cubos e paralelepípedos, eram, as formas ideais para a integração das
estruturas arquitetónicas.
Perspetiva linear, semelhança a uma pirâmide visual, na base encontra-se o
observador e o vértice é o ponto para onde se deve olhar. O espaço surge concebido
em função do observador, que ocupa um lugar central na perceção da obra.
Linhas e ângulos retos, oposição à verticalidade do estilo gótico.
Abóbadas de berço e de arestas, que substituem as de cruzaria ogival, o que
facilitou a construção.
Cúpula, era um elemento dominante em quase todas as igrejas renascentistas.
Arco de volta perfeita, pelas suas fáceis ligações ao resto da construção.
Gramática decorativa greco-romana
Além das estruturas, tal como na Antiguidade
adotaram a gramática decorativa greco-romana.
a) Incluíram as colunas (base, fuste, capitel) e os entablamentos (arquitrave, friso,
cornija) das ordens clássicas, essencialmente a coríntia e compósita.
b) Recuperaram-se os frontões triangulares.
c) Utilizaram-se os grotescos, serviam
para ornamentar.
Arquitetura civil e urbanismo
O Renascimento construiu palácios e villae e habitações destinadas ao bem-
estar de nobres ou burgueses.
Os palácios tinham um grande pátio central, e as fachadas podiam ser
revestidas por almofadados ou mesmo apresentar colunas e entablamentos clássicos.
A villae era, uma cas de campo, que era simétrica nas fachadas e tinham um
toque de classicismo. Tinham como decoração enormes jardins, que por sua vez
continham, fontes e jogos de água e estátuas decorativas
A racionalidade no urbanismo
Por via do seu gosto pela perfeição, harmonia e proporção, os intelectuais e
artistas renascentistas conceberam projetos de mundos e cidades ideais e
racionalizados.
As utopias, imaginação de lugares, onde o bem, a virtude, a beleza e a justiça
estavam constantemente presentes, eram um exemplo desses projetos.
Assim, brotou um urbanismo regular e racionalizado. Projetaram, também,
planos urbanísticos retilíneos, submetidos a regras de higiene, funcionalidade e
beleza.
Estes projetos, quase nunca foram realizados.
A arte em Portugal: o gótico manuelino e a afirmação das novas
tendências renascentistas
Em Portugal, entre a última década do século XV e o primeiro quartel do século
XVI, a arquitetura gótica renovou-se, dando origem a um novo estilo artístico, o
Manuelino.
O gótico-manuelino
Este estilo artístico português, o manuelino, tem fortes ligações às Descobertas
marítimas.
É uma arte heterogénea, que se manifestou na arquitetura e na decoração
arquitetónica.
Características e complementos:
gótico final, o plateresco e o mudéjar (estilo mourisco com ornatos de linhas
retas e entrelaçadas) hispânicos;
o naturalismo (troncos, ramagens, flores, conchas, algas, corais, boias,
cordas);
o exotismo das colunas e colunelos torsos ou espiralados;
a heráldica régia de D. Manuel (escudo real, esfera armilar e cruz da Ordem
de Cristo);
a simbólica cristã (instrumentos da Paixão de Cristo e até as próprias
conchas).
Estruturalmente, o estilo gótico foi mantido:
Os arcos quebrados (em ogiva), associam-se a uma profusão de arcos;
As abóbadas apresentam redes complexas de nervuras, algumas curvas;
A abóbada rebaixada, surge como um avanço técnico.
Relativamente, à decoração, o Manuelino, destaca-se essencialmente pela
exuberância das suas formas naturalistas: as bases marinhas unem-se com a
vegetação terrestre; os arcos, os pilares, as janelas, as arquivoltas de portais e
rosáceas, são preenchidos concentrada e exaustivamente, o que leva ao anúncio do
futuro “horror ao vazio” do estilo barroco.
Houveram, de igual forma, progressos na arquitetura civil, nomeadamente nos
paços régios, nos solares nobres e nas fortalezas, defensivas ou ofensivas.
A arquitetura renascentista
Este estilo artístico enalteceu-se em Portugal, essencialmente, a partir do
reinado de D. João III.
Manifestações do Classicismo na arquitetura portuguesa:
simplificação das nervuras das abóbadas de cruzaria;
utilização das abóbadas de berço redondo e das coberturas planas de
madeira;
substituição de contrafortes por pilastras laterais;
delimitação das naves, por arcadas redondas, assentes em colunas toscanas;
multiplicação dos frontões, das colunas, dos capitéis clássicos e dos
entablamentos;
expansão do modelo de igreja-salão;
aparecimento da planta centrada.
A respeito, da arquitetura civil, destaca-se a Casa dos Bicos, Lisboa e o Palácio
da Quinta da Bacalhoa, Azeitão.
A escultura
A escultura portuguesa do Renascimento permaneceu ligada ao
enquadramento arquitetónico.
Entre finais do século XV e a primeira metade do século XVI, brotou um surto
escultórico, quer fosse na decoração de pupilos, como de pias batismais ou na
estatuária de túmulos, portais e altares.
Cria-se uma obra multifacetada, com grande capacidade técnica, onde o Gótico
se funde com o Manuelino e o Classicismo, levando a uma intensa harmonia.
A pintura
Renova-se a pintura portuguesa, aproximando-a do Renascimento europeu.
Destacam-se escolas ou oficinas, nomeadamente:
Em Coimbra, a oficina do Mestre do Sardoal;
Em Lisboa, a oficina do Mestre da Lourinhã;
Em Évora, a oficina de Francisco Henriques;
Em Viseu, a oficina de Vasco Fernandes.
Artista importantes renascentistas portugueses:
Tal como no resto da Europa, existiram artistas que se destacaram em Portugal,
na época do Renascimento, tal como:
Mateus Fernandes;
Diogo Boutaca;
Diogo e Francisco Arruda;
Arquitetos
João de Castillo.
Filipe Terzio;
Jerónimo de Ruão
Diogo Pires;
Nicolau Chanterenne;
João de Ruão; Escultores
Filipe Hodarte;
Francisco de Holanda;
Nuno Gonçalves;
Álvaro Pires de Évora;
Frei Carlos;
Pintores
Vicente Gil;
Garcia Fernandes;
Francisco Henriques;