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História de Portugal II
O Barroco Joanino
ECONOMIA
• O seu reinado foi o reinado mais rico da história de Portugal, sobretudo devido à
descoberta e à exploração do ouro, e também das pedras preciosas, como os diamantes do
Brasil em meados da década de 1690, iniciando-se o chamado Ciclo do Ouro
O Ciclo do Ouro foi mais intenso na primeira metade do seu reinado, estabilizando
na última década (chegaram a entrar 20 toneladas de ouro por ano em Portugal. O valor
médio anual era 8 toneladas)
Na década de 1720 foram encontrados muitos diamantes
Quintos do Brasil – Quintalada: um quinto do lucro do ouro e dos
diamantes e outras pedras preciosas do Brasil iam para a Coroa Portuguesa
D. JOÃO V, O MAGNÂNIMO
protegeu e fomentou a actividade cultural, científica (história, música, arte,
ciência, literatura)
longo reinado de D. João V (1689-1750),
Subiu ao trono com 17 anos e o seu reinado estendeu –se por 44
anos (1706-1750)
O MAGNÂNIMO –
O BARROCO JOANINO
• Os seus projetos de modernização eram essencialmente de ordem técnica, económica e
pedagógica, trazendo inovações nas área da cartografia, da medicina, da engenharia
(Aqueduto das Águas Livres)
• esplendor da corte e da sua vida social e intelectual (fomentou o estudo da história,
sobretudo, através da fundação da Academia Real da História Portuguesa, e da língua
portuguesa)
• A sua corte era conhecida pelos rituais faustosos (luxuosos), pela pompa dos autos de fé
(condenações públicas de não cristãos), pelas touradas, enfim, pela magnificência da sua
arquitetura, de interiores profusamente (muito) decorados em talha dourada, mármores e
azulejos, cujo expoente máximo é o Convento de Mafra.
• Faustosas embaixadas a Leopoldo I do Sacro Império Romano – Germânico em 1708, a
Luís XIV da França em 1714, ao Papa Clemente XI em 1716, ao Imperador da China em
1725
Foi um notável mecenas ou edificador:
Dotou sobretudo Lisboa de numerosos edifícios
Gastou a maior parte da riqueza do Brasil na construção e
na decoração destes numerosos edifícios
A maior parte destes edifícios foi destruída pelo Terramoto de
1755
Os edifícios mais importantes que ainda existem são:
O Palácio – Convento Nacional de Mafra
A Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra
O Aqueduto das Águas Livres em Lisboa A maior
parte da coleção do Museu Nacional dos Coches
Obras de arte de grande dimensão (monumentalidade, materiais muito ricos e variados
= opulência de materiais e na dimensão)
abertura aos contactos com a Europa – influência de tratados (escritos sobre a arte
e a arquitectura), obras de arte e artistas estrangeiros
O Barroco Português Nacional (o Barroco Português) ganha um carácter
internacional ou estrangeirado
https://m.youtube.com/watch?v=RWjooWourII