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PROPÓSITO
Fomentar o conhecimento da história da arte barroca e das variações do Rococó, estilos
presentes e influentes no Brasil, compreendendo seu vínculo com o contexto.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
MÓDULO 2
MÓDULO 3
INTRODUÇÃO
Quando pensamos em arte no Brasil, em pleno século XXI, falamos do Barroco, estilo
artístico originado na Itália que, no país, assumiu a identidade de arte do ouro. Mas, a
palavra
que o designa vem de Portugal, onde barroco significa uma pérola irregular, de
valor inferior às esféricas, negociadas pelos portugueses nos séculos XVI e XVII na
cidade de Barokia,
Índia (SILVA, 1979, p. 362-363).
Fonte:Shutterstock
A beleza
barroca está na sua imperfeição.
MÓDULO 1
Wikimedia.org
Luís XVI e Sua Família,
Jean-Pierre Houël, 1711.
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Carlos II da Inglaterra,
John Michael Wright, 1661-1662.
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O Príncipe-Eleitor da Prússia
Frederick William e sua esposa, Luise Henriette de Nassau,
Pieter Nason, 1666.
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A entrevista de Luís XIV e
Filipe IV na ilha dos Faisões, Jacques Laumosnier, 1660.
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Giulio De' Medici e Papa
Clemente VII, Sebastiano del Piombo e Raffaello Sanzio,
1478-1534.
O Rococó, francês, foi o estilo cultivado pela corte de Luís XV, com
início na regência (1715-1723) até a sua morte em 1774, chegando ao início do reinado de
Luís XVI. A casa
francesa vinculada aos Bourbon passava por um momento
de suas maiores dominações, que se estendiam ao reino espanhol e austríaco. Ainda por
casamento estavam presentes
no século XVIII na Inglaterra, em Portugal, e em uma série
de reinos menores.
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Fachada da
Igreja de São Paulo (única parte da igreja que se encontra de pé), em Macau
(China). A UNESCO a classificou como Patrimônio Mundial da Humanidade.
SAIBA MAIS
A Paz de Vestfália foi composta por três tratados – Münster, hispano-neerlandês e Vestfália ‒, que definiram boa parte das fronteiras modernas da Europa e o
direito à soberania
dentro dessas divisas. Muitos autores consideram que a ideia
de Nação e suas relações estabelecidas na modernidade nascem da Paz de
Vestfália.
Os marcos eram mais nítidos nesses centros irradiadores, mas os dois estilos tiveram
sobrevidas em diversos lugares, principalmente na América Latina. Alguns historiadores
falam
em uma cultura barroca que resistiu ao tempo e se manifesta na contemporaneidade,
a exemplo de Omar Calabrese, em A idade
neobarroca, e Umberto Eco, em Obra aberta, com
a extensão do conceito de obra aberta do Barroco à contemporaneidade.
Fonte:Wikimedia.org
Paço
imperial, Rio de Janeiro.
OMAR CALABRESE
Omar Calabrese (1949-2012) foi um semiólogo italiano, premiado por seus trabalhos de
semiologia da arte. Doutor, atuou em universidades diversas da Europa e foi um dos
autores que explicaram a permanência do Barroco como arte ocidental.
UMBERTO ECO
RECONSTRUÇÃO DE LISBOA
Lisboa viveu um terremoto e um maremoto seguido por um incêndio que destruiu boa parte da
cidade e foi emblemático para o momento. Existe na internet uma simulação do
terremoto.
Vale lembrar que na época vivíamos o auge das Minas Gerais no Brasil e podemos afirmar
que o ouro brasileiro é o grande responsável pela reconstrução de Lisboa.
O conceito de Barroco, assim como o de Rococó, esteve por muito tempo associado ao mau
gosto, ao exagero e à irregularidade porque era entendido, erradamente, como uma
exacerbação.
(CONTI, 1987, p. 3)
Não seria contraditório uma igreja de uma ordem como a franciscana, que faz voto de
pobreza, possuir um templo inteiramente de ouro, com móveis e objetos das melhores
madeiras e de metais e pedras preciosas?
Por que o altar central é maior, mais elaborado e cercado de peças ricamente
trabalhadas?
Para darmos respostas, é necessário recuarmos ao século XVI europeu e aos muitos
acontecimentos ocorridos que abalaram o antropocentrismo renascentista:
SAIBA MAIS
GEOCENTRISMO X HELIOCENTRISMO
A ciência antiga e medieval defendia a ideia de que a Terra era o centro do universo,
assim, Sol, Lua e estrelas giravam em torno dela. Essa imagem era interessante para a
Igreja como justificativa do homem e da Terra como a grande obra de Deus.
A Terra, morada dos seres humanos, não era mais o centro do universo, mas apenas um dos
muitos planetas que giram em torno do Sol. Para se ter uma ideia do impacto científico
da proposição de Copérnico, basta investigar sobre os desdobramentos dela na obra de
Galileu Galilei (1564-1642) e Isaac Newton
(1643-1727).
Contudo, o choque mais significativo para o surgimento da cultura barroca foi a cisão do
Cristianismo empreendida por Martinho Lutero (1483-1546), quando publicou em 1517, na
porta da Igreja de Wittenberg, Alemanha, em que era pároco, 95 teses.
Dentre elas, teses, como a de número 6, afetavam diretamente o poder que o papa tinha de
perdoar os pecados, resultando na venda de indulgências desenfreada na Alemanha
quinhentista para arrecadar mais dinheiro e suportar os gastos do Papa Leão X
(1475-1521) com as obras de arquitetura, urbanismo e artísticas que contribuíram para a
magnificência de Roma.
Convencionou-se, ao longo da história do Cristianismo, que o papado detinha “um tesouro de boas ações edificado pelos
apóstolos e pelos santos, juntamente com a vida pura de
Cristo” (COLLINS e PRICE, 1999.
p. 132).
Lutero propôs, também, uma única fé e uma única escritura, desencadeando um debate
teológico e um partidarismo popular, que finalizaram em sua excomunhão.
A cisão da cristandade estava decretada. Lutero protestou no lugar certo e na hora certa,
atraindo para o seu lado o monarca, os camponeses e a burguesia, todos ávidos pela
dissolução do regime feudal, em que a Igreja Católica era a principal suserana.
Diante da perda de fiéis para o Protestantismo, que logo teve lideranças em outros
países, como Inglaterra e França, conquistando reis e rainhas, o Papa Paulo III
(1468-1549)
convocou o Concílio de Trento, o qual ocorreu em
várias sessões entre 1545 e 1563. Uma Reforma Católica mais conhecida como Contrarreforma.
HUMANISTAS
95 TESES
INDULGÊNCIAS
As indulgências eram documentos com selos papais que perdoavam total (indulgência
plenária) ou parcialmente os pecados daquele que as comprasse, podendo uma pessoa
comprar indulgência para um parente ou amigo já falecido. A propaganda da venda dizia
que, ao tilintar da moeda no cofre, a alma já se livrava do purgatório e alcançava a
salvação.
Esse tesouro dava aos papas o poder de absolver os pecados e, com isso, salvar as almas
do purgatório, estágio intermediário entre o Céu e a Terra, que servia para purificar
as
almas dos pecados, podendo a alma não os purificar e serem precipitadas para o inferno.
Essa ideia do purgatório alimentava a venda de indulgências, atividade que
manteve o
mercado aquecido na Alemanha do século XVI.
IMPRENSA DE GUTEMBERG
CONCÍLIO DE TRENTO
Concílio é uma reunião eclesiástica de clérigos da Igreja Católica. Era ecumênico e dali
saíam as decisões que deveriam nortear toda a Igreja Católica.
CONTRARREFORMA
Historicamente, a Contrarreforma é uma das muitas reformas da Igreja. Tem como princípios
o conservadorismo, e a busca de um retorno à Igreja verdadeira, mais rígida,
afastada dos modismos da
contemporaneidade.
Luís XIV morreu em 1715, e seu sucessor, o bisneto Luís XV (1710-1774), era menor de
idade e não pôde assumir o trono de imediato, ficando a regência a cargo de seu tio-avô
Filipe II (1527-1598). Ainda no período da regência, os nobres concentrados em Versalhes
foram dispersos. Não quiseram mais retornar aos gélidos castelos medievais nas suas
propriedades rurais. Preferiram construir palácios menores em Paris conhecidos como
“hotels”, mas exigiram dos arquitetos que esses palácios reproduzissem o luxo de
Versalhes.
Fonte: Wikimedia.org
Desenho
de uma concha, de Antoine Watteau.
O termo Rococó define o estilo artístico que surgiu na França, e tem sua origem em
determinada concha de formato assimétrico e filamentoso denominada rocaille, que
serviu de
inspiração para os ornamentistas criarem objetos e adornos. É
interessante apontar que os dois estilos provêm de elementos da
natureza.
ETIQUETA
Conjunto de regras que distinguia os cortesãos dos demais mortais e girava em torno da
ovação do monarca supremo.
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“Rocaille” ornamento
Rococó, de Riester Clerget.
Wikimedia.org
Interior Rococó da Igreja da
Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé - Centro - Rio de Janeiro -
Brasil.
Wikimedia.org
O olhar para ambos acaba por gerar um entendimento melhor do que chamamos desdobramento.
O Barroco é popular, exposto, público. Está nas festas, nas ruas, nas pessoas e
influencia a revalorização da nobreza francesa em seu auge. Na sua identidade de
diferenciação, existe a apropriação dessa obra, dessa forma de sucesso, para que fosse
adequada
às elites, valorizando força e beleza e, ao mesmo tempo, adequando ao
refinamento e ao “bom gosto” que normalmente são apontados e valorizados.
Vamos à pintura.
Fonte: Wikimedia.org
Mulher
velha e menino com velas, Peter Paul Rubens, 1616-1617.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
2. O CONTEXTO DE FORMULAÇÃO DO BARROCO E DO ROCOCÓ DEVE SER RELACIONADO A DOIS FENÔMENOS HISTÓRICOS. QUAIS
SÃO ELES?
GABARITO
A arte e a história se relacionam. Uma não vive sem a outra. Arte é uma manifestação humana e homens vivem no tempo, sempre que notamos uma manifestação artística é também
de um grupo diante de dada sociedade. O Barroco é uma reação ao Renascimento, dialoga com a filosofia humanista, mas se vê de forma contraditória entre seus preceitos e suas
negações, ainda que valorize o homem não expressa sua indiscutível centralidade.
2. O contexto de formulação do Barroco e do Rococó deve ser relacionado a dois fenômenos históricos. Quais são eles?
O Barroco expressa as contradições de uma sociedade, mesmo criticadas as cortes acabam sendo admiradas e repetidas como modelo. A religião entra em debate por conta de
Lutero e o desenvolvimento do Protestantismo de um lado e a reestruturação da Igreja Católica por outro.
MÓDULO 2
Fonte: Wikimedia.org
Igreja de
Jesus, Roma, 1568-1580, sede da Companhia de Jesus. / Igreja do Colégio da
Companhia de Jesus, 1672, Salvador, Bahia (atual Catedral da Sé Primacial).
No plano exterior, o modelo dos jesuítas inaugurou um uso mais livre dos
elementos da arquitetura clássica (colunas, pilastras, frontões, cornijas etc.), que
passaram a ser usados
não apenas para cumprir as utilidades, como a sustentação (colunas
e pilastras) e a prevenção de derrame de água das chuvas sobre a parede (função das
cornijas); mas também
passaram a contribuir para a dinâmica e beleza, funcionando como
ornamento e como jogos de volumes que imprimiam dramaticidade à fachada.
Fonte: Wikimedia.org
Planta
baixa da Igreja de Jesus, Roma.
GIACOMO VIGNOLA
FRANCESCO BORROMINI
Gian Lorenzo Bernini (1598-1680) foi o arquiteto oficial do Papa, assim, dotou a sede
papal de edifícios repletos de esculturas e de elementos urbanísticos, como a colunata
de
São Pedro, adensou a decoração dos templos e palácios com uma ornamentação expressiva
baseada em concheados e volutas acânticas, sem desprezar o repertório clássico.
Como
também era escultor, Bernini criou peças para pontes e logradouros de Roma com força
expressiva, dinâmica e dramaticidade. Nessa arquitetura barroca, usou-se, com
frequência, a ordem colossal, em que as colunas têm altura de dois ou mais pavimentos.
Fonte: Wikimedia.org
A Praça de
São Pedro vista do alto da Basílica, no Vaticano, arquitetada por Gian
Lorenzo Bernini.
A ESCULTURA BARROCA
Os escultores do Barroco criaram uma movimentação das figuras sem precedentes na
história da arte: a abordagem renascentista privilegiava o olhar frontal, a
peça podia ser
vista nas suas três dimensões, frente, lado e costas; mas as posturas,
mesmo que indicassem movimento, eram estáticas.
Fonte:Shutterstock
David, Michelangelo, 1501-1504.
Fonte:Shutterstock
David, Gian Lorenzo Bernini,
1623-1624.
MIGUEL ÂNGELO
É uma arte que inclui o observador e não mais delimita seu espaço como
se fazia no Renascimento; o espectador é testemunha ocular do acontecimento. A
movimentação da
figura que se fazia tendo por base a linha serpentinada, helicoidal,
criava uma tensão entre claro e escuro, zonas mais iluminadas, outras menos ou
totalmente escurecidas. É a base
do conceito de obra aberta aprofundado na produção de
Umberto Eco.
Fonte:Shutterstock
O
Êxtase de Santa Teresa, Gian Lorenzo Bernini, 1647-1652.
Fonte:Wikimedia.org
As estátuas antigas de Atlantes, no museu Hermitage, em São Petersburgo, Rússia.
AS NARRATIVAS DA PINTURA
O historiador da arte suíço Heinrich Wölfflin foi um dos pioneiros na
valorização do Barroco e difusor do método formalista. Criou cinco pares de oposição
entre a pintura
renascentista e a barroca:
HEINRICH WÖLFFLIN
Heinrich Wölfflin (1864-1945) foi autor de história da arte e considerado um dos que
ajudam a delimitar as classificações adotadas e misturas em regiões diversas.
RENASCENTISTA
Linear
Unidade
Plano
Forma aberta
Iluminação aberta
BARROCA
Pictórico
Pluralidade
Profundidade
Forma fechada
Iluminação pontual
Fonte: Wikimedia.org
A
Assunção da Virgem Maria, Peter Paul Rubens, 1625, na Catedral de
Antuérpia.
GRAVURA EM METAL
Fonte: Unsplash.com
Relógio de
bolso antigo com detalhes barrocos no metal.
Essas gravuras eram em preto e branco, não havia informações das cores, e os pintores
contribuíam com sua paleta, também definida pelo gosto barroco.
As figuras eram pintadas com uma movimentação em linhas diagonais e espiraladas, que
remetiam ao infinito;
A luz iluminava com intensidade o motivo principal e esmaecia nas adjacências até a
escuridão profunda do fundo, revelando parcialmente as figuras.
Fonte: Wikimedia.org
The
procuress, Gerard Van Honthorst, 1625.
Os limites do suporte (tela, madeira etc.) eram desfeitos, de maneira que partes das
figuras ou de outros elementos da composição apareciam interrompidos, induzindo a
pensarmos
que havia uma continuidade no espaço ocupado pelo observador, aumentando a
sensação de participação do acontecimento pintado. Pintores como Rubens levaram essa
técnica ao
nível da excelência, como podemos perceber na obra O rapto das filhas de
Leucipo.
Fonte: Wikimedia.org
O rapto
das filhas de Leucipo, Peter Paul Rubens e Jan Wildens, 1617-1618.
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A
Apoteose de Santo Inácio, Andrea Pozzo, 1688-1694.
Fonte: Wikimedia.org
Mezzetin, Jean-Antoine Watteau,
1718-1720.
SAIBA MAIS
Fonte: Wikimedia.org
Na Holanda do século XVII, o gosto de uma classe média endinheirada com o sucesso das
companhias marítimas comerciais, como a Companhia das Índias, fez surgir, pela primeira
vez, um mercado de arte no qual os pintores ofereciam suas obras de temáticas variadas
ao público, que passou a adquiri-las para suas casas.
A preferência desse público ditou a produção dos artistas e fez com que eles se
especializassem em determinados temas, aqueles que mais vendiam. Desenvolveu-se, assim,
a
pintura de paisagens, de naturezas-mortas, os retratos, as cenas do interior das casas
com os personagens nos seus afazeres diários, cenas campestres e marinhas.
Nesse cenário, as demandas artísticas não estavam concentradas nas hostes eclesiásticas
ou na realeza, mas em uma classe média de cultura variada e de organizações, como
grêmios e corporações de ofícios, que encomendavam e se eternizavam nos retratos de
grupos. O gosto burguês se projetou na produção pictórica holandesa, onde se destacaram
muitos pintores, como:
A ratificação do Tratado de
Münster, Gerard ter Borch, 1648.
REMBRANDT (1606-1669)
Fonte: Unsplash.com
Palácio de
Versalhes.
Na França, o rei Luís XIV projetou o seu modo de governar, conhecido como Absolutismo, na
grandiosidade e no luxo do Palácio de Versalhes. A escolha da localidade, nos arredores
de Paris, onde havia um pavilhão de caça gracioso, mas modesto, norteou-se pelo desejo
de estabelecer uma vida que mesclasse o requinte urbano aliado a uma natureza
domesticada pelos jardins.
Fonte: Shuterstock
Interior do
Palácio de Versalhes.
Era um lugar em que nada faltava para a nobreza francesa, que, em torno do Rei Sol e
vivendo no palácio, passou a ser controlada, evitando-se, com isso, as costumeiras
intrigas e
sublevações contra o rei.
Versalhes foi, ao longo dos anos, ganhando grandiosidade e beleza nunca vistas em uma
morada real, passou a ser referência de palácio e impressionava as delegações
diplomáticas dos vários países. Luís XIV empregou os melhores engenheiros, arquitetos,
pintores, escultores, paisagistas, jardineiros e a indústria artesanal para dotar o
palácio do
melhor que havia na França. A arte foi posta a serviço de um projeto
de poder e da propaganda de sua grandiosa nobreza.
Fonte: Shuterstock
Iluminação
noturna do Palácio de Versalhes.
DICA
O rei
Frederico II (centro), em Sanssouci, com Voltaire (esquerda) e os principais
cientistas da Academia de Ciências de Berlim, Adolph Menzel, 1850.
O Barroco, vinculado à Igreja e ao Absolutismo, deu lugar ao Rococó, símbolo dos palácios
dos déspotas esclarecidos, governantes que se guiavam pela razão tão intensamente
defendida pelos iluministas. Esses reis filósofos construíram seus palácios buscando
arquitetura e ornamentação que remetessem à elegância e à riqueza dos grandes salões de
baile, sem o excesso que caracterizava o Barroco, o qual passou a ser visto como símbolo
de atraso e obscuridade, “arte de igreja”.
Interior do
Salão de Victória, na Alemanha.
A pintura que representa o palácio rococó do Rei Frederico II da Prússia traz duas
questões importantes: uma se refere ao fato de todos estarem reunidos em um ambiente
rococó.
Outra por mostrar que são reis e filósofos debatendo em uma clara rejeição a uma
ideia obscurantista ou religiosa que predominava na linguagem estética barroca.
Fonte: Shutterstock
Palácio
Eszterháza.
Dois outros grandes exemplos de palácios rococó fogem dessa perspectiva ocidental
clássica. Além da Prússia, vemos exemplares significativos na Hungria e na Rússia. Na
Hungria,
o maior monumento rococó é exatamente o do Palácio Eszterháza e, na Rússia,
destaca-se o Palácio de Verão de Catarina, a Grande.
Fonte: Shutterstock
Palácio de
Verão de Catarina, a Grande.
Veja o vídeo:
A ÓPERA BARROCA
O fenômeno Barroco pressupõe a manifestação integrada de todas as artes e, não por acaso,
na sua vigência foi desenvolvido um novo gênero artístico: a ópera.
A ópera foi inspirada nos rituais religiosos ocorridos nas igrejas Católicas barrocas em
qualquer lugar em que o catolicismo tridentino esteve presente. A arquitetura oferecia
aos fiéis
interiores exuberantes, em que escultura, pintura, mobiliário e obras de
serralheria ordenavam o espaço em um frenesi ornamental identificado na expressão, em
latim, horror vacui
(horror aos espaços vazios).
Essa ornamentação envolvente movimentava o espírito do fiel desde que penetrava nos templos
e ainda hoje maravilha a todos que neles adentram. Os rituais religiosos que se
processavam na liturgia tridentina eram repletos de solenidade, teatralidade e
performance ao som da música do órgão, do canto coral polifônico e dos odores
característicos, em que
o cheiro do incenso purificava, evocando o cheiro da casa
celestial.
Fonte: Shutterstock
Ópera de
Paris.
Os sacerdotes, trajando seus paramentos bordados a ouro ou prata, com motivos semelhantes
ao da talha, e também reproduzidos na pintura, imprimiam teatralidade a seus gestos
para
que os fiéis se convencessem da verdade de seus atos e dizeres; a literatura estava
presente nos sermões recitados a partir dos púlpitos, e entraram para a história de
muitos
países.
Essas eram óperas regulares, ocorridas com maior ou menor pompa, segundo requeria o
evento, expressando-se na rua pelas procissões religiosas. Delas, ficaram partituras de
missas cantadas ainda reproduzidas pelas orquestras e corais; peças literárias que ainda
deleitam seus leitores, mas muito se perdeu da arte efêmera concebida em papel, madeira,
entre outros, que compunham as alegorias, os andores e a decoração de ruas e do próprio
templo.
ÓPERA
AS FESTAS BARROCAS
O caráter espetacular do Barroco se manifestava nas festas, entendidas aqui como
comemorações de datas cívicas, religiosas, acontecimentos reais e exéquias.
Essas festas eram elaboradas com antecedência, e os artistas eram ocupados em planejar
cenários, alegorias, adereços, indumentária e acontecimentos que surpreendessem pela
pompa e pelo inusitado.
As principais festas sacras estavam relacionadas aos dias dos padroeiro(a)s, comemorados
com procissões esplendorosas. As comemorações reais também causavam grande
impacto,
começando pela riqueza gastronômica da mesa e dos objetos de ouro, prata e porcelana,
até a música especialmente composta para a ocasião pelos grandes mestres da
música
ocidental, cujas características se assemelhavam aos das artes visuais, com o uso
abundante de ornamentos, polifonia e interpretações com variações emocionais.
Preferência às narrativas religiosas, mitológicas, históricas e Privilegiava temas relacionados com os prazeres da vida, festas campestres,
jogos
Narrativa dramáticas,
abordadas no momento crucial da ação, ou seja, e brincadeiras, narrativas mitológicas, personagens da Comédia de Arte
e a
aquele mais tenso e
animicamente movimentado. vaidade feminina, abordados de maneira elegante e suave.
Cores O cromatismo barroco fixava-se na tensão, no contraste forte de Tonalidades alegres e baixas, os famosos tons pastéis de azul, amarelo,
cor-de-
tons e na
busca da representação para além do realismo, ou seja, rosa, acentuando a leveza e elegância dos temas em pinceladas
cuidadosas que
a realidade era exacerbada para
convencer o fruidor e envolvê-lo revelavam as texturas dos materiais, o brilho das sedas, o
frescor da pele.
emocionalmente.
O décor barroco explorava os recursos das pinturas e de suas O plano ornamental rococó diminuiu a importância da pintura parietal em
função
reproduções na tapeçaria. Não havia no plano Barroco um cuidado de outros elementos decorativos, como os espelhos e suas caprichosas
molduras,
Composição especial,
como no Rococó, com a integração pelo ornamento das o mobiliário constante de móveis de encosto e o uso de uma pintura
decorativa
paredes com os tetos e
com os demais elementos, por menores com motivos orientais integrados aos estuques, às talhas e demais
pinturas de
que fossem. ornatos.
Uso do
Douramento pleno Uso do branco com ornamento dourado
dourado
ELEGANTE E SUAVE
Afinal, era um estilo feminino que refletia a vida da corte preenchida de divertimentos,
caçadas e galanteios.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. SOBRE A CARACTERIZAÇÃO DO BARROCO, É NECESSÁRIO COMPREENDER A SUA RELAÇÃO COM AS CORTES CATÓLICAS.
ASSINALE A CARACTERÍSTICA QUE MELHOR ESTABELECE ESSA RELAÇÃO:
B) Ser uma arte que apontava a contradição das cortes escravistas, suntuosas e exageradas nas capitais com os centros pobres na periferia.
C) Ser uma arte religiosa, grupo que legitimava os reis, expressando o sentimento religioso que marcava as cortes.
GABARITO
1. Sobre a caracterização do Barroco, é necessário compreender a sua relação com as cortes católicas. Assinale a característica que melhor estabelece essa relação:
Poder é símbolo. O crescimento dos centros de poder solidificou a necessidade de que esse poder precisava ser reconhecido, fosse pela Igreja, fosse pelas monarquias – aqui nosso
objeto. A suntuosidade e o poderio da arte barroca e mesmo de seu desdobramento no Rococó marcam a iconografia de poder.
O Barroco não rompeu com funções medievais da arte, pois, ainda que começassem a sair das igrejas, lá era o espaço esperado. Nos tetos e na arquitetura, percebia-se o valor da
construção imagética; o peso de sua vivência e suas histórias buscavam mostrar e – principalmente – legitimar o valor da imagem como ícone católico em contraposição à crítica
protestante nas representações.
MÓDULO 3
O
contexto do Barroco no Brasil
No século XVII, no Brasil a mais importante das colônias portuguesas na América – foram
descobertas as primeiras jazidas de ouro e diamantes nas regiões das Minas Gerais. O
resultado foi a consolidação do enriquecimento português; problemas de desvios e redução
das remessas faziam Portugal intensificar as cobranças de impostos.
O fluxo intenso de ouro transformou a economia de Portugal e, por conta das trocas
mercantis entre os reinos, de toda a Europa. Contribuíram para isso o afluxo de
mercadorias, o
intenso tráfico de africanos escravizados, o crescimento de cidades
distantes dos portos como Vila Rica – atual Ouro Preto. Histórias fantásticas, como a do
Rei Africano – Chico Rei
– que se tornou Francisco e um grande explorador de ouro ou,
ainda, de Chica da Silva, marcaram a rápida e intensa transformação da colônia, onde o
ouro se tornaria o centro da
economia.
SAIBA MAIS
Fonte: Shutterstock
Fachada da
Igreja da Ordem Terceira de São Francisco, Ouro Preto – MG, 1765-1774.
Aqui, não havia o receio do exagero, da procura por mais formas; era uma busca constante
para reafirmar poder. O momento de crise do ouro não diminuiu em nada essa busca, pelo
contrário, na tentativa de afirmar normalidade, foi o momento de crescimento da
arquitetura, em especial a eclesiástica. Se, no mundo, o Rococó foi tido como um
exagero, um ato
final da monarquia francesa, no Brasil ele se tornou a prática, afinal,
era um jeito de nos aproximarmos da França.
VAMOS
EXEMPLIFICAR ALGUMAS MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS
DO BARROCO E DO ROCOCÓ NO
BRASIL.
O modelo jesuítico foi predominante na maioria das igrejas construídas no Brasil até
princípios do século XX. A estrutura permanecia a mesma, mas os ornatos de portas e
janelas, do
frontão e dos arremates de torres foram ganhando as marcas das várias fases
do Barroco, do Rococó e do Neoclássico.
Fonte: Wikimedia.org
Igreja do
Colégio da Companhia de Jesus, 1672, Salvador, Bahia (atual Catedral da Sé
Primacial).
Destacando as igrejas nos terrenos mais altos, com suas torres vistas a grande
distância e capazes de comunicar todo tipo de acontecimento por meio das badaladas
de seus
sinos.
Fonte: Wikimedia.org
Igreja da
Ordem Terceira de São Francisco e Igreja da Irmandade de Nossa Senhora do
Rosário dos Pretos, Ouro Preto, MG.
Fonte: Wikimedia.org
Escultura
de Aleijadinho
ALEIJADINHO
A produção de Aleijadinho incluiu obras tão variadas e vivas que não pode ser vinculada a
uma linha de formação artística: ele produziu de acordo com o contexto em que
estava
inserido. Sua obra já foi classificada como Barroco Tardio, Barroco Mineiro ou como
ícone do Rococó, uma vez que suas rocalhas são mais arredondadas e há
aproximação com o
arabesco. Independentemente de qualquer rótulo, Aleijadinho é icônico para
compreendermos que a arte não é tão domável ou classificável como querem
muitos
historiadores da arte.
Fonte: Shutterstock.
Teto da
catedral de
Lamego, em Portugal, pintado por Nicolau Nasoni.
Na composição, é pintado um quadro central com a figura frontal do santo, como se fosse
feito
para um painel de parede, desfazendo a sensação de infinito da solução de Pozzo. No
mais, são
usadas a perspectiva aérea e as correções óticas. Essa tentativa de reprodução com
formas
variadas foi marcante nas igrejas do Barroco e do Rococó.
Fonte: Shutterstock.
Teto da
Igreja da
Nossa Senhora da Corrente, em Alagoas.
Entre a segunda metade do século XVIII e o século XIX, essas casas, conhecidas como
solares,
ganharam elementos estilísticos filiados ao Barroco, ao Rococó e ao ecletismo de fim
dos
anos
1800. Os móveis não eram abundantes, mas herdeiros da excelente tradição da movelaria
ibérica
que caracteriza o nosso Barroco brasileiro.
Por exemplo, mesas de jacarandá com expressivos torneados em que formas de bolas, discos,
peras e torcidos conferem um movimento típico da estética barroca.
Fonte:Shutterstock
Mesa de madeira antiga.
Fora dos grandes centros, o Barroco se manifestou não só nas fachadas, mas, sobretudo,
nas ornamentações internas. Vamos acompanhar:
Um dos mais notáveis historiadores da arte do mundo, o francês Germain Bazin (1901-1990),
afirma que:
BRASIL E ROCOCÓ
O mais notável na concepção decorativa dos espaços é a harmonia entre todos os
elementos; podemos falar em um design integrado pelo ornamento e pela
estrutura, de modo
que a rocaille estilizada escorregava por paredes, móveis,
fechaduras e maçanetas das portas.
A arquitetura tornou-se mais vertical com linhas sinuosas delgadas, nada voluptuosas, com
os elementos escultóricos seguindo as mesmas linhas e traduzindo uma alegria de viver,
uma festa permanente. As aberturas envidraçadas também se elevaram, e o uso abundante de
espelhos ajudava a ampliar os espaços.
Fonte: Wikimedia.org
Um verão
pastoril, François Boucher, 1749.
DE VOLTA AO COMEÇO
A sociedade brasileira dos primeiros séculos foi constituída de colonos portugueses,
indígenas, evangelizados ou não, e africanos escravizados. De modo sintético, essa
sociedade
era dividida em uma camada de pessoas livres e outra de pessoas cativas e foi
estruturada a partir das ordens conventuais religiosas (Franciscanos, Beneditinos,
Carmelitas etc.) da
Companhia de Jesus, e das irmandades e ordens terceiras de leigos.
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Franciscanos em oração.
Cada irmandade ou ordem terceira reunia homens da mesma classe social e a entrada era
regulada pelo valor cobrado para ingresso e anuidade, refletindo a hierarquia social.
Essas
organizações religiosas se espalharam por todo o país e acompanharam o crescimento
dos centros urbanos e da economia. Por isso, há um número muito grande de igrejas em
cidades mais antigas como Salvador, Rio de Janeiro e Ouro Preto.
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Exemplo da
talha dourada aplicada na Igreja e Torre dos Clérigos, de Porto (Portugal).
TALHA DOURADA
SAIBA MAIS
PARECE CONTRADIÇÃO?
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Vitral
representando cinco santos beneditinos, localizado no Mosteiro de São Bento.
Mas, não é, pois a ornamentação dos templos era regida pelo conceito de ordem e decoro; o
espaço sagrado deveria ser ordenado para o culto divino, tudo deveria ser feito para
glorificar o Senhor, portanto, a sua casa deveria refletir as maravilhas do Reino de
Deus. Note que, fora a igreja, nenhum outro espaço recebeu tratamento artístico
semelhante; na
área onde os frades dormiam, simplicidade e pobreza dominavam em quartos
pequenos, com uma cama, uma mesa e uma cadeira.
A ornamentação das igrejas entre o século XVII e o XIX evoluiu a partir dos retábulos dos altares, nos quais os
santos, representados por imagens pintadas ou esculpidas, eram
venerados nas paróquias,
irmandades e ordens religiosas.
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Retábulo
da Catedral de Saint Stephen, em Toulouse (França).
A história de cada santo católico presente nos retábulos dos altares era testemunho da
fé, resiliência, resistência, devoção, firmeza de caráter, bravura, fidelidade e cultivo
das
virtudes cristãs. Essas histórias deveriam servir de exemplo e inspirar os demais
fiéis na fé e no cultivo das virtudes. Tanto as imagens dos santos quanto as narrativas
pintadas nos
painéis e nos azulejos oferecem lições e testemunhos da fé, dos milagres,
da esperança, da caridade e principalmente da ressurreição para a vida eterna, maior
promessa do
Cristianismo.
RETÁBULOS
Os retábulos eram feitos em peças de mobiliário com elaboração complexa e regida pelo
sistema da arquitetura clássica, com toda a fantasia que o Barroco e o Rococó
permitiram.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
B) O exagero nas formas e no uso do ouro visavam demonstrar poder e fizeram o Barroco dominar o Brasil.
D) As principais peças do Barroco brasileiro são todas de ouro, e as obras de arte circulavam na elite.
2. O ROCOCÓ EM TERRAS BRASILEIRAS FOI UM FENÔMENO SINGULAR. LONGE DAS CORTES EUROPEIAS, ELE SE MANIFESTOU NA
ARQUITETURA DE PRÉDIOS PÚBLICOS, TENTANDO IMPRIMIR UMA MÉTRICA DE BOM GOSTO. NO ENTANTO, ASSUMIU CONTORNOS
ORIGINAIS, TÍPICOS DA HIBRIDIZAÇÃO, QUANDO:
A) Apresenta traços comuns em Brasil e Portugal ao existir na forma de ornamento, mais recorrente nas fachadas, nos prédios públicos, ainda que o Barroco se misturasse no
interior.
C) Manifesta sua proximidade com os movimentos da América Latina, ao Rococó andino, por meio de uma forte mistura com o Barroco.
D) Identifica o que acontece em Minas Gerais, na região de Ouro Preto, em que o chamado de Barroco mineiro é uma grande expressão do Rococó, mas que mantém alguns traços
do Barroco, principalmente a valorização do dourado ao invés do branco.
GABARITO
O Barroco brasileiro assume características singulares em uma sociedade sectária, buscava demonstrar poder e não media esforços na técnica, mantendo movimento. Localmente
ele se multiplica em formas, mas algumas características se destacam, como, por exemplo, a presença primordial da tradição eclesiástica.
2. O Rococó em terras brasileiras foi um fenômeno singular. Longe das cortes europeias, ele se manifestou na arquitetura de prédios públicos, tentando imprimir uma
métrica de bom gosto. No entanto, assumiu contornos originais, típicos da hibridização, quando:
O Rococó no Brasil tem como face primordial a mistura de elementos. É difícil distingui-lo sem fazer algum pormenor, algum senão. Nas questões temos algumas provocações
interessantes, como sua proximidade com os movimentos latino-americanos, que não chega a ser uma força, ou, ainda, um estilo menor e concorrente do Barroco; isso não ocorre.
A maior fonte de dúvida poderia ser entre as questões C e D, pois a resposta certa marca como ele tem elementos mais recorrentes na fachada como sinônimo de bom gosto e como
Brasil e Portugal demonstraram essa forma; ainda que internamente, os prédios eram barrocos, ou outro estilo.
Em Minas, temos formas muito híbridas, muito singulares; entram aspectos de gosto, da forma, da tensão, mas sem uma distinção clara, sem a mistura de uma forma única.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste tema, você teve a oportunidade de reconhecer o Barroco e o Rococó, buscando sua
relação na história da arte. Percebemos seu papel na Europa, como ele representa uma
crise de negação por um lado, e pelo outro é uma exaltação da suntuosidade e do poder.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
COLLIS, M.; PRICE, M. A. História do Cristianismo: 2000 anos de fé. São
Paulo: Livraria Civilização Editora, 2000. 240 p. il.
EXPLORE+
Assista ao filme Moça com brinco de pérola (2003), baseado no quadro de mesmo
nome de Vermeer e dirigido por Peter Webber, que reproduz, com muita precisão, o
contexto do
século XVII, a posição do artista nessa sociedade e suas relações com os
clientes.
CONTEUDISTA
Luiz Alberto Ribeiro Freire
CURRÍCULO LATTES