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1. A Expansão Portuguesa teve diversas consequências.

O que resultou do encontro de


povos e culturas?

No século XVI, Lisboa era uma das mais importantes cidades da Europa.
Gerava um importante movimento de pessoas e mercadorias das mais diversas partes do
mundo.
As principais rotas do comércio do séc. XVI tinham Lisboa como ponto de partida e de chegada,
devido à sua posição geográfica. O estuário do Tejo era um verdadeiro porto internacional.
O dinamismo vivido em Lisboa enriqueceu o rei, a nobreza e a burguesia. A riqueza de cada um
era exibida no uso e abuso de novos produtos e dos seus luxos, desde animais exóticos até aos
escravos.
A expansão marítima transformou o mundo num enorme palco de encontro de povos e de
produtos. Conheceram-se novas línguas, novas culturas, novos animais, novas plantas.
A religião Cristã e a língua portuguesa foram divulgadas em diversos territórios. Hoje são duas
das principais heranças portuguesas divulgadas na época dos Descobrimentos. A colonização e
movimento de escravos deram origem à mistura de povos, surgindo assim comunidades
mestiças.

2. Que influências provocou nas ciências e na literatura?

Os novos conhecimentos, fruto dos Descobrimentos, permitiram desenhar os mapas com


maior exatidão, conhecer a fauna e flora de várias partes do mundo, estudar os efeitos
medicinais de plantas até então desconhecidas. Assem, destacaram-se avanços em áreas como
a Geografia, a Astronomia, a Cartografia, a Zoologia, a Medicina, a Mineralogia e a Botânica.

A influencia da expansão marítima também se fez sentir na literatura, a destacar:

 Luís de Camões – que na obra “Os Lusíadas”, relatou feitos heroicos da História de
Portugal.
 Fernão Mendes Pinto – que na sua obra “Peregrinação” contou uma série de aventuras
vividas nas suas viagens.
 Álvaro Velho – que redigiu um relato da viagem de Vasco da Gama.
 Pêro Vaz de Caminha – que numa carta ao rei D. Manuel I, fez uma descrição realista
dos índios do Brasil.

3. O que é o estilo manuelino?

O gótico final português encontrou uma expressão muito própria e autêntica, apelidada de
“Manuelino” ou estilo manuelino, que se desenvolveu entre os finais do século XV até à
primeira metade do século XVI, associando o gótico tardio ao renascimento. Esta decoração
expandiu-se em Portugal no reinado de D. João II (r. 1481-95), e sobretudo, durante o de D.
Manuel I, O Venturoso (r. 1495-1521), que lhe atribuiu o nome, passando também por D. João
III (r. 1521-1557), fruto do seu segundo casamento. O estilo manuelino expandiu-se num
período próspero de expansão marítima e comercial, dos Descobrimentos Portugueses pela
África, China e América do Sul.
O estilo Manuelino manifestou-se na ourivesaria, no mobiliário, na tapeçaria e na arquitetura.
A decoração manuelina é caracterizada pelo uso de motivos marítimos (redes, conchas, algas,
etc.) e pelo uso de símbolos nacionais (escudo real, esfera armilar e a Cruz de Cristo).

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