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IDENTIDADE,
CULTURA E
HISTÓRIA
Apresentação da Sequência Didática
Língua Portuguesa
História
Geografia
Matemática
Geografia
Matemática
Realizar pesquisa em universo de até 30 elementos, envolvendo até três variáveis categóricas de
interesse coletivo;
Organizar dados coletados de pesquisas em listas, tabelas e/ou gráficos de colunas simples ou
barras;
Resolver situações-problema, apresentadas em tabelas e/ou gráficos de colunas simples ou barras;
Realizar composição e decomposição de números;
Resolver e elaborar, com ajuda do professor, situações-problema, envolvendo diferentes significados
de adição (juntar e acrescentar) e subtração (separar e retirar), utilizando materiais manipuláveis e
estratégias pessoais.
HABILIDADES - 3º ANO
Língua Portuguesa
História
Geografia
Matemática
História
Geografia
Língua Portuguesa
Matemática
Resolver e elaborar situações-problema envolvendo adição, subtração, multiplicação e divisão de
números naturais, utilizando estratégias diversas;
Ler, escrever e ordenar números racionais na forma decimal, com compreensão das principais
características do sistema de numeração decimal;
Realizar composição e decomposição de números racionais, com suporte da reta numérica;
Analisar dados em tabelas simples ou de dupla entrada e em gráficos de colunas ou pictóricos, com
base em informações das diferentes áreas do conhecimento;
Produzir, com a ajuda do professor, texto com a síntese da análise de dados apresentados em
tabelas simples ou de dupla entrada e em gráficos de colunas ou pictóricos.
HABILIDADES - 5º ANO
Língua Portuguesa
Geografia
Matemática
Aproximação com o tema - Em local definido pelos (as) professores (as), como o pátio, a
quadra ou outro, em que os estudantes possam sair da formatação de fileiras, propor um
diálogo sobre pessoas que são consideradas "líderes sociais", utilizando como estratégia didática
a Roda de Conversa ou Assembleia. A conversa pode ser iniciada por meio de
questionamentos que promovam a reflexão e a argumentação coerente ao tema, e ainda
possibilite aos estudantes condições para que possam inferir o sentido de palavras ou
expressões por meio do levantamento de hipóteses.
Contextualização do tema - Retomar a conversa inicial sobre líderes sociais e propor uma Leitura
Compartilhada/Leitura Mediada.
Livros sugeridos:
Madiba, o menino africano, de Rogério Andrade Barbosa (2011);
Nelson Mandela, o prisioneiro mais famoso do mundo, de Seong Eun Gang (2011);
Mandela, o africano de todas as cores, de Alain Serres e Zaü ( 2013);
Vovô Mandela, de Zazi Mandela, Ziwelene Mandela e Zindzi Mandela. Trad. de Dandara Palankof (2018).
Uma vez que o objetivo da Leitura Compartilhada ou Leitura Mediada é estudar o texto,
clique aqui para conhecer o texto "NELSON MANDELA: o personagem negro em narrativas
biográficas para as crianças", de Vívian Stefanne Soares Silva (2020), que traz reflexões que podem
auxiliar os (as) professores (as) na construção de perguntas para serem feitas aos estudantes
durante as pausas programadas ao longo da leitura/ estudo do texto.
O que define a prática de Leitura Compartilhada?
"A mediação da leitura orienta o encontro da criança com o texto, com o livro, ora
visando especificamente o desenvolvimento sistemático de estratégias de
compreensão e interpretação, ora visando, sobretudo, promover uma interação
prazerosa da criança com a leitura. [...] A leitura mediada como prática literária exige
uma preparação específica: o objetivo é a interpretação literária de livros e textos"
(SOARES, 2021, p. 231-232).
Como a Leitura Compartilhada/Leitura mediada A organização dessa situação didática pode
pode acontecer a partir da perspectiva da se dar em três momentos: primeiro, uma
Docência Compartilhada? prática compartilhada, com pausas
programadas para apreensão de sentidos e
Ao considerar que o objetivo da proposta tem como
significados; depois, uma prática contínua,
foco "estudar o texto" para possibilitar o
para percepção da fluidez e recuperação da
desenvolvimento de habilidades relacionadas ao
ideia central; e, por fim, uma prática
desenvolvimento da proficiência leitora e,
individual e silenciosa pelo próprio
consequentemente, as condições para localizar
estudante.
informações implícitas e explícitas, bem como inferir
sentido de palavras ou expressões desconhecidas,
Se os (as) professores (as) optarem por
ao propor essa atividade, os (as) professores (as)
organizar os estudantes em dois grupos
precisam planejar pausas para questionamentos
para a realização de intervenções
estratégicos que possibilitem aos estudantes a
separadamente, é interessante programar
compreensão dos sentidos apresentados ao longo
da leitura. um momento para a socialização das
hipóteses levantadas por cada grupo.
A leitura em voz alta do texto a ser estudado, pode
ser realizada por ambos (as) professores (as), assim
como as pausas programadas para intervenção
(perguntas ou comentários). Se os estudantes
possuírem condições, podem fazer a leitura em voz
alta parando nos momentos programados pelo (a)
professor (a).
Considerar o ANTES, o DURANTE e o DEPOIS
da leitura. Para ver, rever, aprender ou
retomar!
Antes de se iniciar a leitura - deve-se
tematizar a ativação de repertório acerca do
tema, gênero, autor e da obra; o que poderá ser
dito no texto e de que maneira será dito.
1°, 2° e 3° ano:
Após a seleção das imagens, propor uma Roda de Conversa ou Assembleia para que os estudantes
possam explicar suas interpretações acerca dos materiais selecionados. Esse é um importante
momento para que os (as) professores (as) façam novas intervenções questionando sobre como
chegaram a tais interpretações/conclusões.
A partir de uma dinâmica, leitura, música ou vídeo "disparador", propor uma conversa sobre as
diferenças entre as pessoas no que se refere aos costumes familiares e às características físicas e
pessoais, com intuito de estimular reflexões acerca de temas como preconceito, intolerância e
racismo.
1°, 2° e 3° ano:
Levar para sala de aula uma caixa fechada com um espelho dentro, e, aos
alunos, dizer que nela há um presente muito especial. Perguntar se
gostariam de ver o que há na caixa.
Depois da curiosidade instigada, é hora de chamá-los individualmente
para que vejam o presente especial, ou seja, a imagem de cada um refletida no espelho.
Leitura compartilhada de texto jornalístico para inferir o significado literal e social da palavra "apartheid",
considerando sua utilização no contexto social.
Em duplas, elaborar uma explicação (escrita ou oral) que expresse a compreensão sobre a palavra e sua
relação com as discussões e leituras realizadas até o momento.
SUGESTÕES
Se o (a) professor (a) desejar, pode incluir a dinâmica, a leitura, a música ou vídeo "disparador",
para promover novo diálogo acerca das diferenças entre as pessoas no que se refere aos costumes
familiares e às características físicas e pessoais, com objetivo de proporcionar subsídios para refletirem
sobre temas como preconceito, intolerância e racismo que, por sua vez, se relacionam ao significado
social da palavra "apartheid".
Para leitura compartilhada de texto jornalístico, indicamos a notícia "Nelson Mandela: a história
do líder que combateu o apartheid".
Uma vez que os estudantes estão organizados em grupos ou duplas, os (as) professores (as)
podem circular alternando-se e utilizando a estratégia da rotação em grupos.
É provável que algumas turmas necessitem de mais apoio, por isso, antever possíveis problemas,
pode ser uma boa tática para estimular a autonomia e a autoconfiança.
Para
um
em g trab
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e v ia m e pr rupo
pr d o s. ecisa saib
c io n a ser f a
sele eito.
Aula 6 e 7
1º, 2º e 3º ano
Consultar mapas físicos e/ou on-line e globos terrestres para visualização da localização do continente
africano, do país África do Sul e da vila Mvezo.
Contextualizar os estudos, jogos e brincadeiras, sempre relembrando a diversidade da África com seus 54
países. Sugere-se, também, a ampliação do tema feita pelo (a) professor (a) com o estudo do mapa étnico.
Para apropriação dos costumes característicos desse continente, país e/ou vila, sugerimos a apresentação
de brincadeiras infantis. Nesse sentido, inicialmente, o professor pode apresentá-las apenas pelos nomes e
a partir do interesse da turma, selecionar aquelas que gostaram de conheçam melhor.
Realizar a leitura compartilhada ou mediada das regras de cada brincadeira selecionada com objetivo de
possibilitar a compreensão sobre como brincar e, após, propor momentos para que brinquem.
1º, 2º e 3º ano
Para conhecer algumas brincadeiras africanas, clique aqui para realizar a leitura do texto "Brincadeiras
africanas para a educação cultural", de Débora Alfaia Cunha (2016);
Link: https://youtu.be/S1cIXncGozc
Aula 6 e 7
4º e 5° ano
Pesquisar sobre Mvezo e outras localidades do continente africano para identificar costumes e tradições,
utilizando diferentes recursos, como mapas físicos e on-line, globos terrestres, imagens, sites de busca,
livros, revistas, jornais, entre outros, selecionando e anotando informações relevantes.
As informações selecionadas podem fazer referência ao idioma, à moeda, à área territorial (km²), entre outros.
Utilizando a estratégia de rotação em grupos os (as) professores (as) podem se alternar para
realizar intervenções pontuais sobre a pesquisa e/ou resolver pequenos conflitos.
A estratégia de organização da sala em estações, promove maior circulação de informações
entre os estudantes, pois nesse caso, são eles os que circulam entre as estações estruturadas
por gênero, tipo de informação ou portador textual, entre outros.
Já a estratégia de equipe, prevê que os professores alternem seus papéis em diferentes
momentos da aula (apoiando os estudantes, complementando explicações ou observando o
trabalho dos grupos ou duplas).
A estratégia de organizar a
Produzir uma lista com os nomes das brincadeiras africanas selecionadas anteriormente
pelos estudantes para exposição;
Relacionar a letra inicial de uma ou mais brincadeiras à letra inicial dos nomes dos alunos ou
de palavras do cotidiano;
Desenhar a brincadeira africana preferida e realizar a escrita espontânea de suas regras;
Elaborar e escrever legendas para imagens selecionadas ao longo das pesquisas - se
necessário, os (as) professores (as) podem fazer papel de escriba;
Organizar uma apresentação das brincadeiras africanas para outras turmas.
Aula 8, 9 e 10
a sa la
Su r
fic a
pode !
ass i m
Aula 11, 12, 13 e 14
Interação com o tema - Ler, interpretar e expressar informações por meio da linguagem
matemática.
HORA DE FAZER - ORGANIZAR DADOS, INTERPRETAR E CALCULAR
1°, 2° e 3° ano
Após a apresentação das brincadeiras africanas para outra (s) turma (s), propor a realização de uma enquete
com a intenção de verificar qual das brincadeiras é considerada a preferida pelos demais estudantes.
Realizar uma Roda de Conversa ou Assembleia com intuito de conversar acerca das diferentes
possibilidades sobre como organizar esses dados - se necessário, o (a) professor (a) pode apresentar
modelos de gráficos e/ou tabelas.
Após a organização dos dados (em gráficos ou tabelas), promover situações de interpretação de
informações a partir de questionamentos e momentos para análises:
Interação com o tema - Ler, interpretar e expressar informações por meio da linguagem
matemática.
HORA DE FAZER - ORGANIZAR DADOS, INTERPRETAR E CALCULAR
1°, 2° e 3° ano
As situações organizadas para a análise das informações, principalmente para as turmas de 1° ano, podem ser
contar com a utilização de materiais manipuláveis e utilização de estratégias pessoais. Já para as turmas de 2°
e 3° ano, esses recursos e estratégias continuam importantíssimos para que os estudantes possam
compreender as ideias matemáticas presentes em cada situação-problema, no entanto, nesse momento, se faz
necessária a organização de situações que possibilitem a reflexão acerca dos cálculos convencionais.
Com os dados levantados pela enquete, os (as) professores (as) podem propor atividades de ordenação em
reta numérica, composição e decomposição.
Interação com o tema - Ler, interpretar e expressar informações por meio da linguagem
matemática.
HORA DE FAZER - ORGANIZAR DADOS, INTERPRETAR E CALCULAR
4° e 5° ano
Retomar as informações pesquisadas nas aulas 6 e 7 (área, PIB, população). No primeiro momento,
em Roda de Conversa ou Assembleia, discutir com os estudantes quais das informações
consideram mais relevantes. No segundo momento, discutir a maneira mais eficaz para organizá-la
e apresentá-la. Se necessário, os (as) professores (as) podem apresentar modelos de gráficos e/ou
tabelas para auxiliar os estudantes nessa decisão.
Após a organização dos dados (em gráficos ou tabelas), promover situações de interpretação de
informações a partir de questionamentos e análises.
Interação com o tema - Ler, interpretar e expressar informações por meio da linguagem
matemática.
HORA DE FAZER - ORGANIZAR DADOS, INTERPRETAR E CALCULAR
4° e 5° ano
As situações organizadas para a análise das informações, podem ser resolvidas pelos estudantes por meio
de estratégias pessoais. No entanto, as habilidades esperadas para esses anos preveem como algo
necessário a utilização do algoritmo convencional das operações matemáticas:
Adição;
Subtração;
Multiplicação;
Divisão.
Com outros dados levantados por meio da pesquisa, os (as) professores (as) podem propor atividades de
ordenação em reta numérica, composição e decomposição.
A estratégia de equipe, ao possibilitar a alteração dos papéis pelos professores nos diferentes
momentos da aula, pode contribuir para o auxílio mais direcionado no que se refere à
compreensão das situações-problema, bem como na escolha das estratégias de resolução pois,
ao passo que um professor passa orientações e explicações gerais, o outro circula entre os
estudantes complementando tais explicações ou, ainda, observando e intervindo pontualmente
no trabalho dos estudantes.
Durante o planejamento
para o desenvolvimento
dessas atividades, os
professores de cada turma
são os mais indicados para
decidir qual ou quais
estratégias referentes à
Docência Compartilhada
irão utilizar.
Aula 15 e 16
Adequada para todos
os anos
Interação com o tema - Entrevistar para ampliar os conhecimentos acerca de sua própria cultura e
história.
Propor aos estudantes a realização de uma entrevista com seus familiares no intuito de resgatar
origens. As perguntas que serão feitas aos familiares podem ser definidas em conjunto com os
estudantes em nova Roda de Conversa/Assembleia.
Sugestões de perguntas para mediar esse momento:
Após essas etapas, é importante a socialização das respostas e, nesse sentido, as formas de
apresentação podem envolver a produção de desenhos, elaboração e escrita de pequenos textos,
gravação de vídeos, organização de murais e até mesmo, apresentações orais.
A estratégia de equipe, ao possibilitar a alteração dos papéis pelos professores nos diferentes
momentos da aula, pode contribuir para o auxílio mais direcionado no que se refere à compreensão
das situações-problema, bem como na escolha das estratégias de resolução pois, ao passo que um
professor passa orientações e explicações gerais, o outro circula entre os estudantes
complementando tais explicações ou, ainda, observando e intervindo pontualmente no trabalho dos
estudantes.
Essa sequência didática dialoga com o plano de ação elaborado para o desenvolvimento das
habilidades em defasagem levantadas por meio da avaliação diagnóstica realizada pela VUNESP em
2022 e a aplicada por você no início do ano letivo?
As estratégias indicadas como possibilidades para atuação compartilhada, de fato, são ideais para a
sua sala de aula? Você gostaria de sugerir outras?
Sobre a Leitura Compartilhada/Leitura Mediada como você considera que essa prática pode
contribuir para o desenvolvimento das estratégias leitoras? Em quais outras situações didáticas,
esse recurso pode ser utilizado?
Se desejar, utilize esse material como "start" para o planejamento de outras sequências
didáticas!
Bom trabalho!!!
Referências
MRECH, Leny Magalhães; RAHME, Monica. A roda de conversa e a assembléia de crianças: a palavra
líquida e a escola de educação infantil. Educação em Revista, v. 25, p. 293-310, 2009.
BRAKLING, Kátia Lomba. A leitura da palavra: aprofundando compreensões para aprimorar as ações.
Concepções e prática educativa. São Paulo (SP): SEE de SP/CEFAI, 2012.
SOARES, M. Alfaletrar: toda criança pode aprender a ler e a escrever. São Paulo: Contexto, 2020.
SILVA, Vívian Stefanne Soares. NELSON MANDELA: o personagem negro em narrativas biográficas para
as crianças.
RIGON, Algacir José; ASBAHR, Flávia da Silva Ferreira; MORETTI, Vanessa Dias. Sobre o processo de
humanização. A atividade pedagógica na teoria histórico-cultural, v. 2, p. 15-50, 2010.