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Sessão 4

História de Portugal II
O Marquês de Pombal

Prof. Doutora Cristina Osswald


mcosswald@ipm.edu.mo
25.01.2021
1. Dados biográficos mais relevantes

2. O Despotismo Esclarecido

3. Aspetos da sua política económica

4. O Terramoto de 1755 e a reconstrução de Lisboa

5. Biografia principal

1. 最相關的傳記數據

2. 開明的專制

3. 經濟政策方面

4. 1755 年地震與里斯本的重建

5. 主要傳記
Quem foi o MARQUÊS DE POMBAL?

O Marquês de Pombal é o título ou cognome, pelo qual


ficou conhecido o político português

SEBASTIÃO JOSÉ DE CARVALHO E MELO

Qual a razão para este título?


Este título foi o título que lhe foi dado em 1769
pelo Rei D. José, como reconhecimento pela
sua atividade política e diplomática a favor de Portugal e do
seu império.
1. Principais dados biográficos:
Local e data de nascimento: Lisboa, 13 de maio de 1699

Local e data da morte: Pombal, 8 de maio de 1782

O pai: Manuel de Carvalho e Ataíde

A mãe: Teresa Luísa de Mendonça e Mello

Dois casamentos: com D. Teresa de Noronha (1722-1739)


com D. Leonor Ernestina, Condessa de Daun (1749-1782)

Formação académica reduzida e auto-didatismo:


frequência do curso de Direito em Coimbra
passagem pela Academia Militar
estudos por iniciativa própria nas áreas da história,
da política e das leis
ASCENSÃO POLÍTICA:

Atividade Diplomática:

1738 – 1743: embaixador de Portugal na corte de Londres, tendo colaborado na elaboração duma aliança
luso- britânica.
1744 – 1750: embaixador de Portugal na corte do Imperador da Áustria, Fernando I, tendo colaborado na
reconciliação de Fernando I com o Papa Bento XIV.
Destaca-se sobretudo o seu contacto com o assim chamado DESPOTISMO ILUMINADO

Atividade governativa:

1750 – 1755 Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros


1755 – “Enterre-se os vivos e cuide-se dos mortos!”
ASPETOS FUNDAMENTAIS DA ATIVIDADE GOVERNATIVA
DO MARQUÊS DE POMBAL:
Política: O Despotismo Iluminado –poder concentrado no rei
exercício eficaz do poder
o ideal do progresso

Economia:
recuperação do mercantilismo do Conde Ericeira
objetivo económico: o equilíbrio importações/ exportações
criação das companhias de comércio – MONOPÓLIOS RÉGIOS –

Sociedade:
perseguição dos jesuítas que terminará com a expulsão destes
do Império Português em 1759
perseguição do nobres que terá o seu auge na
EXECUÇÃO DOS TÁVORA EM 1759:
https://ensina.rtp.pt/artigo/a-execucao-dos--tavoras/
crescente poder da burguesia

O Terramoto de 1755:
reconstrução de Lisboa
https://ensina.rtp.pt/artigo/o-terramoto-de-lisboa-de-1755/
Monopólio régio do
comercio com a índia e a
China
A Companhia Geral do
Grão-Pará
Bibliografia principal:

https://www.ebiografia.com/marques_de_pombal/
https://www.todamateria.com.br/marques-de-pombal/
http://mapa.arquivonacional.gov.br/index.php/publicacoes/70- assuntos/producao/publicacoes-2/
biografias/386-sebastiao-jose-de-carvalho-e-melo-marques-de-pombal
https://www.sohistoria.com.br/biografias/pombal/
https://ensina.rtp.pt/artigo/a-execucao-dos-tavoras/
A 13 de janeiro de 1759, teve lugar num descampado perto da torre de Belém, a execução pública de vários elementos da alta nobreza portuguesa, nomeadamente o duque de Aveiro e
o marquês de Távora, entre outros elementos desta família.
Foram sujeitos a tortura, suplício e humilhação pública antes de serem decapitados e os seus corpos reduzidos a cinzas. O rei D. José e a corte assistiram às execuções, que causaram viva
impressão na época. Foi o desfecho de um processo atribulado que envolveu a poderosa família dos Távoras, alegadamente envolvida numa conspiração e tentativa de assassinato do
monarca.
Uma vez que estava em causa o crime de lesa-majestade e que as acusações foram dadas como provadas, a sentença foi particularmente severa e cruel. Todos os bens foram confiscados,
o palácio do Conde de Aveiro foi demolido e nome e brasão dos Távoras foram apagados e riscados em todo o reino.
 
Houve verdadeiramente uma conspiração contra o rei?
O Processo dos Távoras é, talvez, o caso judicial mais famoso da História de Portugal e continua a suscitar polémica e debate entre os historiadores. Sabe-se que o rei sofreu efetivamente
um atentado do qual saiu ferido, numa noite em que regressava aos seus aposentos numa carruagem, depois de um encontro amoroso.
A questão é saber se se tratou de um simples assalto ou se houve intenção de o matar, uma vez que viajava incógnito. Os autores foram presos e confessaram sob tortura estar a mando
da família Távora.
Não houve contraditório e foram imediatamente executados, no decorrer das investigações secretas levadas a cabo pelo marquês de Pombal. Os alegados mandantes da conspiração
foram presos e considerados culpados, apesar de alegarem inocência.
Subsistem muitas dúvidas sobre o processo e boa parte dos historiadores concorda na tese de que tudo não passou de uma manobra do marquês de Pombal.
 
Que efeitos teve?
O Processo dos Távoras impôs a submissão da nobreza aos projetos de centralização do poder do marquês de Pombal e é considerada como um passo essencial na sua trajetória de
consolidação do poder absoluto, conjuntamente com a expulsão da Companhia de Jesus.
Na prática, os seus efeitos perduraram enquanto reinou D. José. Assim que morreu, em 1777, todo o ressentimento acumulado contra Pombal emergiu e o ministro caiu em desgraça.
A rainha D. Maria I, que se tinha manifestado contra o processo antes de subir ao trono, reabilitou o nome da família dos Távoras e libertou outros elementos da família que estavam em
cativeiro.
O processo nunca foi, contudo, reaberto e reavaliado de forma integral, persistindo assim como um dos temas que continua a suscitar grande interesse e controvérsia entre os
historiadores.

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