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Índice

1. Introdução..................................................................................................................2

2. Objectivos..................................................................................................................3

2.1. Geral....................................................................................................................3

2.2. Específicos..........................................................................................................3

3. Metodologia de trabalho............................................................................................3

4. O conceito de Historiografia......................................................................................4

4.1. Historicista..........................................................................................................4

4.2. A Historiografia Marxista...................................................................................5

4.3. Critica ao marxismo............................................................................................7

4.4. Críticas gerais.....................................................................................................7

5. Conclusão...................................................................................................................9

6. Referências bibliográfica.........................................................................................10
1. Introdução
O presente trabalho ira abordar assuntos inerentes a historiografia historicista, critica ao
historicismo e materialismo ou marxismo histórico, visto que o marxismo e do
materialismo, uma crítica à concepção idealista de História, para agregar a esta o caráter
científico que pode traçar os caminhos da revolução e da melhor compreensão do homem.
A égide marxista pretende retirar de toda a concepção idealista da História seu caráter
ideológico ou abstrato-metafísico, e sua descrição, análise e exemplificação se darão nas
próximas páginas.

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2. Objectivos
2.1. Geral:
 Falar acerca de historiografia historicista.

2.2. Específicos:
 Analisar sobre crítica ao historicista e materialismo;
 Descrever critica do materialismo histórico.

3. Metodologia de trabalho
A metodologia da pesquisa foi essencialmente qualitativa com base no enfoque
participativo, tendo em conta as seguintes abordagens e métodos: a pesquisa
bibliográfica e documental.

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4. O conceito de Historiografia
O termo historiografia é composto a partir dos termos “história” (que vem do grego e
significa pesquisa) e “grafia” (que também vem do grego e significa escrita). Sendo
assim, o próprio nome já contém o sentido mais claro da expressão, isto é, “escrita de
uma pesquisa” ou “pesquisa que precisa de uma forma escrita, de uma narrativa”. De
forma sucinta: uma escrita da história.

4.1. Historicista

Historicismo ou historismo é uma forma de abordar os fenômenos e as culturas


humanas. A partir dela, abre-se uma nova percepção, que rechaça a existência
de leis para a compreensão dos fenômenos políticos, sociais ou culturais e afirma que
tudo deve ser entendido levando em consideração sua história. Ao longo dos séculos, os
termos historicismo e historismo foram empregados com múltiplos significados, muitas
vezes discordantes. O historicismo constitui a base de uma visão de
mundo (Weltanschauung) tipicamente moderna e ocidental. Esta fundamenta-se na
noção de que as configurações do mundo humano, num dado momento, sempre são
resultado de processos históricos de formação passíveis de serem mentalmente
reconstruídos e, portanto, compreendidos.

Possui cinco diferentes características. O historicismo genético afirma a totalidade de


sentido da história e compreende que os diversos fenômenos podem ser conhecidos
através da investigação de sua história no tempo. O historicismo metafísico, de forma
semelhante, procura compreender a ordem e a racionalidade dos processos históricos,
porém, detém um olhar providencialista de viés protestante. O historicismo
tradicionalista possui um posicionamento exaltador do passado e crítico a tudo que é
novo, projetando seu tradicionalismo na apologia às tradições locais. O historicismo
metódico desenvolveu-se enquanto prática científica e deu seguimento
à racionalidade metódica do Iluminismo ao elencar a especialização disciplinar como
fundamental ao pensamento histórico. Por fim, o historicismo ético relativiza os valores
humanos a fim de enfatizar a importância do tempo histórico para a análise dos
fenômenos.

A perspectiva historicista surgiu na Europa ocidental na segunda metade do século


XVIII, sendo decisiva para a configuração da ciência
histórica (Geschichtswissenschaft). Ao longo do século XIX e até as primeiras décadas

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do século XX, o historicismo teve forte impacto social, sobretudo na Alemanha, cujos
pensadores iluministas são suas principais influências, embora também se valha das
ideias de pensadores britânicos e franceses. Sua origem relaciona-se à formação
dos Estados Nacionais, podendo ser entendida como uma reação à crise das sociedades
europeias frente aos impactos da Revolução Francesa. A partir do século XX, diferentes
contestações sobre a visão de mundo historicista se destacaram e compuseram aquilo
que foi denominado como crise do historicismo. As principais críticas opunham-se ao
historicismo enquanto um viés relativista e à atribuição do historicismo como alicerce
do surgimento da História enquanto disciplina acadêmica. Além disso, o historicismo
também foi acusado de acreditar na objetividade do conhecimento histórico livre de
interferências de valor ou preconceitos. Para alguns historiadores, a crise do
historicismo esteve ligada à impossibilidade de achar significado e progresso na história
após o desastre humano da Primeira Guerra Mundial.

Diversos autores advogam que o historicismo clássico ganhou uma nova onda de
adeptos na passagem do século XIX para o XX, caracterizados como neo-historicistas.
Esses pensadores, como Benedetto Croce e Robin George Collingwood, reafirmaram a
importância e centralidade do conhecimento histórico historicamente relacionado e,
como o filósofo Wilhelm Dilthey, colocam em relevo o primado da razão histórica em
oposição à razão científica. Com poucas referências às discussões do historicismo
europeu, o novo historicismo estadunidense enfatiza a importância dos contextos sociais
na leitura de obras literárias.

4.2. A Historiografia Marxista

A Historiografia Marxista é baseada em proposições apontadas pelo pensador


alemão Karl Marx.

A forma de interpretar as sociedades é um ponto muito importante para vários


pensadores das chamadas Ciências Sociais. Busca-se alguma explicação para o
desenvolvimento da sociedade e como a história de forma geral é construída. Este tipo
de preocupação é antiga para os intelectuais, mas foi a partir do século XVIII e
do Iluminismo que tais proposições ganharam grande destaque e passaram a guiar
muitos dos trabalhos que buscam explicar as ações e relações humanas.

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A Historiografia Marxista tem uma relação direta com o Hegelianismo, que é uma
corrente filosófica baseada nos pensamentos do filósofo alemão George Wilhelm Hegel.
Este foi responsável por influenciar vários outros pensadores a partir de suas
concepções e suas ideias. Entre os influenciados estava o alemão Karl Marx, que
absorveu aspectos do pensamento de Hegel e gerou uma nova linha de pensamento que
marcou profundamente a história da humanidade com grande impacto, especialmente,
no século XX.

Karl Marx herdou a ideia da dialética de Hegel e completou seu pensamento dando ao
homem o papel de sujeito na história. Com suas novas formulações, a Historiografia
Marxista apresentou uma nova perspectiva de compreensão do passado. Marx foi
contundente para colocar o homem como sujeito da história e as massas ganharam
grande importância nos feitos históricos

A observação da Historiografia Marxista é muito marcada por uma abordagem mais


economicista da história da humanidade. A corrente de Historiadores e pensadores em
geral que segue o modelo de interpretação de Marx encara a vida social a partir da luta
de classes e considera as mudanças em função das alterações no sistema produtivo das
sociedades.

Por apresentar os antagonismos do sistema capitalista, como o embate entre burguesia e


proletariado, a corrente que se baseia em Marx é ligada ao socialismo. A Historiografia
Marxista ganhou força como uma corrente político-teórica de muita influência para
militantes em todo o mundo.

Mas a Historiografia Marxista também recebeu várias releituras de acordo com o


desenvolvimento das Ciências Humanas no século XX. Os diversos movimentos
intelectuais desse período apresentaram novas situações para abordagem dos
pensamentos de Marx. A Escola dos Annales, que, na França, inovou na História como
ciência, apresentou uma maneira mais indireta e difusa do marxismo, em alguns
momentos. Por sua vez, a Historiografia Marxista Soviética foi mais direta,
concentrada e dogmática. O que se explica naturalmente pela adoção do Socialismo. Já
a releitura dos Historiadores Marxistas Ingleses foi concentrada, porém flexível.

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Por outro lado, a Historiografia Marxista demonstrou ter seus limites também. Por
causa do grande enfoque dado nas relações econômicas, os historiadores perceberam
que não seria possível explicar todos os aspectos da vida social. Muitas facetas
importantes para as relações do cotidiano na humanidade não eram abordadas. Hoje se
entende que a História é feita em diversas circunstâncias da vida humana e está muito
em foco as proposições feitas pela quarta geração da Escola dos Annales que enfatiza as
implicações da cultura na explicação das sociedades.

4.3. Critica ao marxismo

Críticas ao marxismo vieram de várias ideologias políticas e disciplinas acadêmicas.


Estas incluem críticas gerais sobre a falta de consistência interna, críticas relacionadas
ao materialismo histórico, a necessidade de supressão dos direitos individuais, questões
com a implementação do comunismo e questões econômicas como a distorção ou a
ausência de sinais de preços e incentivos reduzidos. Além disso, problemas empíricos
são freqüentemente identificados.

A principal crítica feita ao marxismo na atualidade alega que este possui


caráter simplista, seja na organização da sociedade em classes
(capitalista e proletariado),[4] seja nas diversas interpretações que Marx faz da
interrelação direta entre os fatores sociais de consciência
(como cultura, religião e política) e os da economia.[5]

Segundo alguns destes críticos, as razões de caráter econômico também são


insuficientes para explicar fenômenos modernos como a busca do homem
pelo status, ainda que este não venha a representar qualquer vantagem econômica, ou o
crescimento da cultura das celebridades. Também depõem contra as ideias de Karl
Marx o resultado histórico dos diversos regimes que foram influenciados pelo ideário
político-ideológico do Marxismo, como a União Soviética, o regime castrista de Cuba e
as chamadas "repúblicas vermelhas" do Sudeste Asiático

4.4. Críticas gerais

De acordo com Leszek Kołakowski, as leis da dialética na base do marxismo são


fundamentalmente imperfeitas: algumas são "truísmos sem conteúdo marxista
específico", outras "dogmas filosóficos que não podem ser provados por meios
científicos", outras são apenas "absurdos". Algumas "leis" marxistas são vagas e podem

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ser interpretadas de maneira diferente, mas essas interpretações geralmente também se
enquadram em uma das categorias de falhas mencionadas anteriormente.

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5. Conclusão
Findo o trabalho concluímos que muitos são os conceitos elaborados por Marx que
estão presentes na Historiografia Marxista. Entre eles estão: o Materialismo Histórico,
que argumenta serem as relações de produção responsáveis pelas relações concretas dos
homens na sociedade; o Modo de Produção, que seria capaz de retratar a totalidade de
uma sociedade através de estrutura e superestrutura; e a Classe Social, que alcançaria
níveis de conflitos por causa da luta de classes.

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6. Referências bibliográfica

 FONTANA LÁZARO, Josep. La historia después del fin de la historia. Barcelona:


Crítica, 1996. ISBN 84-7423-561-8
 GALLEGO, José Andrés (ed.). História de la historiografía española. Madrid:
Encuentro, 2003. ISBN 84-7490-709-8
 MORALES MOYA, Antonio. Historia de la historiografía española,
in: Enciclopedia de Historia de España, vol. 7. Madrid: Alianza Editorial,
1993. ISBN 8420652437
 TUÑÓN DE LARA, Manuel. Por qué la Historia. Barcelona: Aula Abierta Salvat,
1985. ISBN 84-345-7814-X

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