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RESUMOS
SEMINÁRIO “ASSISTÊNCIA
ESTUDANTIL: CONTRIBUIÇÕES
DO SERVIÇO SOCIAL”
COMISSÃO ORGANIZADORA
CADERNO DE
RESUMOS
SEMINÁRIO “ASSISTÊNCIA
ESTUDANTIL: CONTRIBUIÇÕES DO
SERVIÇO SOCIAL”
RIO DE JANEIRO
OUTUBRO DE 2023
ISBN: 978-65-00-93786-2
©2023
Direitos de publicação reservados a: Comissão Organizadora do
Seminário “Assistência Estudantil: contribuições do Serviço Social”
DIAGRAMAÇÃO E VISUAL:
JÉSSICA OLIVEIRA MONTEIRO
BIBLIOTECÁRIA:
THAIS DA SILVA ALVES
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .................................................................................................................. 6
6
Rio de Janeiro), Débora Spotorno (Instituto Federal Fluminense), Gleyce
Figueiredo (Instituto Federal do Rio de Janeiro e Universidade Federal
Fluminense) e mediação de Jéssica Monteiro (Universidade Federal do Estado
do Rio de Janeiro).
Boa leitura!
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EIXO 1 - O EXERCÍCIO
PROFISSIONAL DE ASSISTENTES
SOCIAIS NA ASSISTÊNCIA
ESTUDANTIL EM DEBATE
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RESUMO 1
O presente resumo visa refletir criticamente sobre a prática profissional de assistentes sociais na
Política de Educação na atualidade, a partir da experiência profissional da autora no Colégio Pedro
II, na cidade do Rio de Janeiro-RJ. O resumo contribui para as discussões acerca da inserção de
assistentes sociais na Política de Educação e para as discussões sobre os processos de trabalho
do Serviço Social. Compreende que a teoria social marxista é a mais apropriada para nortear
essas reflexões e está baseada pelos documentos que norteiam o fazer profissional do Serviço
Social no Brasil. As motivações que nos fizeram refletir sobre o exercício profissional de
assistentes sociais na Política de Educação, diz respeito à nossa experiência profissional na área,
buscando traçar elos entre as dimensões que comportam a singularidade, particularidade e
universalidade desse fazer profissional. Além disso, consideramos de suma importância o
“compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população e com o aprimoramento
intelectual, na perspectiva da competência profissional” (BRASIL, 2012, p. 24), conforme versa o
Código de Ética Profissional, nos seus princípios fundamentais. A Pandemia de Covid-19
aprofundou as desigualdades sociais e, pressupondo que do ponto de vista político, principalmente
no período do desgoverno Bolsonaro, privilegiou-se a economia ao invés da vida das pessoas,
promoveu-se uma devastação das políticas sociais, dentre elas, a de Educação, e uma total
desvalorização dos trabalhadores e trabalhadoras. No ambiente escolar, as principais demandas
reconhecidas pelos demais profissionais como demandas para o Serviço Social, têm sido àquelas
ligadas aos auxílios estudantis financeiros. Temos feito o esforço de atuar em outras frentes, em
diálogo com esses profissionais para que sejam capazes de compreender outras possibilidades de
alcance da nossa atuação. Reconhecemos que os auxílios estudantis são importante estratégia,
no entanto, como vem podendo ser implementada, de forma fragmentada e focalizada em
determinados segmentos, temos uma política extremamente fragilizada. Ela, por si só, não garante
a permanência das/os estudantes de fato. Dialogamos com as famílias das/os estudantes sobre a
importância de compreender essa Política como um direito social amplo, universal, e como tal,
entender que não deveria se tratar de alcançar aos mais pobres dentre os pobres.
REFERÊNCIAS:
ABEPSS. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL.
Diretrizes Curriculares da ABEPSS.
BRASIL. Código de ética do/a assistente social. Lei 8.662/93 de regulamentação da
profissão. 10ª ed. Ver. E atual. Brasília: Conselho Federal de Serviço Social, 2012.
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RESUMO 2
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RESUMO 3
O debate acerca do estágio supervisionado em Serviço Social é algo que vem ganhando vulto já
há alguns anos, fato este que se materializa nas inúmeras produções teóricas sobre o tema. Há
de se considerar, no entanto, que, embora o assunto venha sendo continuadamente explorado no
meio acadêmico e profissional faz-se necessário problematizar o fato de que o estágio em Serviço
Social já possui certa tradição em alguns espaços ocupacionais do assistente social, como a
Saúde e a Assistência Social, mas ainda é pouco explorado em áreas como a Educação e,
consequentemente, a Assistência Estudantil.
Deste modo, para fins deste debate, propomos uma reflexão sobre a importância do estágio
supervisionado em Serviço Social no âmbito da Educação, tomando como referência nossa
experiência e vivência no Setor de Assistência Estudantil do Colégio Pedro II Campus Realengo II.
Tal experiência com estágio é bastante recente, tendo seu início em 2023.1, mas já demonstra
significativo potencial, trazendo importantes resultados a partir da relação estagiária x supervisora
de campo x supervisora acadêmica, e a partir do trabalho técnico realizado cotidianamente.
Torna-se imperativo pontuar que o trabalho do Serviço Social neste espaço se depara
frequentemente com múltiplas expressões da Questão Social – seja por demanda espontânea ou
busca ativa – proporcionando, e ao mesmo tempo requerendo do assistente social possibilidades
de intervenções intersetoriais a partir do trabalho articulado com outras políticas sociais.
Entendendo e vislumbrando o nosso público alvo, qual seja – estudantes e suas famílias –
enquanto sujeitos de direitos, e identificando suas demandas para além dos muros da escola,
espraiamos as possibilidades de atendimento e consequentemente de reflexão e estudos de
casos permitindo ao/à estagiário/a visualizar quão amplo pode ser o trabalho do assistente
social.É preciso ter clareza, no entanto, que a presença do/a estagiário/a para o Setor ou para o/a
profissional assistente social não pode e não deve representar – de maneira stricto sensu - um
aumento de mão-de-obra, mas sim como uma valiosa colaboração em via de mão dupla para o
crescimento do Setor, para a ampliação e oxigenação do trabalho do/a assistente social e para o
enriquecimento da formação do/a estagiário/a. De igual modo, é imprescindível que o/a
estagiário/a realize uma análise institucional bem estruturada para um melhor aproveitamento de
sua experiência, a fim de identificar dentro da política na qual está inserido/a, os entraves e
potencialidades da atuação profissional.
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RESUMO 4
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RESUMO 5
Este trabalho apresenta dados qualitativos sobre as condições de trabalho das equipes de
Assistência Estudantil do Instituto Federal sul-rio-grandense (IFSul), referentes ao ano de 2021,
com objetivo de apresentar à Gestão do referido Instituto as condições de trabalho nas quais se
encontram os profissionais que operacionalizam a Política de Assistência Estudantil, bem como
apontar caminhos para a melhoria das condições de trabalho dos/as servidores/as que,
consequentemente, implicará na melhoria dos serviços prestados aos estudantes, no âmbito
dessa política. Os dados foram coletados por meio de formulário on-line enviado aos/às
servidores/as, bem como por meio de registros sistematizados em diário de campo do Serviço
Social, durante a realização de visitas on line, por meio do GoogleMeet, realizadas aos campi.
Foram identificadas três principais questões relativas às condições de trabalho dos/as
servidores/as da AE: a ausência de equipes básicas em alguns campi, a “intensificação do
trabalho” e os riscos à qualidade da saúde mental dos/as servidores/as. Por meio do
monitoramento, avaliação e o assessoramento às equipes dos campi na gestão e execução das
ações, realizada no período Pandêmico através do Projeto Visitas on-line, constatou a importância
do monitoramento das ações da PAE por meio de visitas ao campus, por meio de um projeto com
objetivos, metodologia e instrumentos claros na condução dos trabalhos, permitindo escutar os
trabalhadores/as em AE dos campi de maneira ético-política-profissional, racional e objetiva
resultando na sistematização de dados e informações importantes que irão subsidiar as decisões
de gestão para a melhoria dos serviços prestados e para a melhoria da qualidade de vida e das
condições de trabalho dos/as servidores/as que atuam nessa política. Nesse sentido, este trabalho
explana à comunidade acadêmica e à gestão do IFSUL, sugestões sobre as estratégias e
medidas que necessitam ser tomadas pelos gestores para que se atinjam melhores condições de
trabalho para as equipes, resultando na melhoria da qualidade de vida dos/as servidores/as e na
melhoria dos serviços prestados da Política de AE tais como: realização de concursos públicos
para as áreas de Serviço Social, Psicologia e Pedagogia para estruturar e sedimentar equipes
mínimas de Assistência Estudantil em cada campus.
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RESUMO 6
Este estudo se propõe analisar o trabalho da equipe de Serviço Social da Coordenação de Bolsas
e Auxílios da PUC-Rio, dando ênfase ao o Programa Institucional de Permanência Estudantil -
Fundo Emergencial de Solidariedade da PUC-Rio (FESP). O Programa de Bolsas da PUC-Rio foi
criado em 1970, no início com bolsa reembolsável ao término do curso e, em 1994 sofreu
alterações em seu formato, pois iniciou-se às concessões de bolsas de Ação Social, fruto de uma
parceria da Vice-reitoria para Assuntos Comunitários - VRC com o Pré-Vestibular para Negros e
Carentes – PVNC. A partir desse momento inicia-se a inserção de estudantes negros e pobres na
PUC-Rio, trazendo diversas demandas, como falta de recursos para deslocamento até a
universidade, consumo de refeições e materiais didáticos, que incidiam diretamente sobre o
aproveitamento das disciplinas e permanência na universidade. Com a demanda crescente por
auxílios com vista à permanência dos bolsistas de Ação Social, foi criado em 1997 o FESP. No
início era um projeto pequeno e sua intervenção atingia um quantitativo inexpressivo de alunos,
pois não havia como contemplar a todos que demandavam os auxílios. Atualmente, após 26 anos
de existência, o FESP atende em torno de 1.400 bolsistas filantrópicos e PROUNI com os auxílios
transporte, alimentação e computador, a depender da demanda de cada um. O objetivo do
Programa é viabilizar a permanência de estudantes pobres em seus cursos de graduação,
entendendo que os desafios da permanência estão para além da concessão da bolsa de estudos.
Vale destacar que, o Programa de Bolsas e Auxílios da PUC-Rio é anterior as políticas públicas
importantes de acesso e permanência no ensino superior, tais como: o Programa Nacional de
Assistência Estudantil – PNAES, instituído por meio do Decreto Nº 7.234/2010; Programa
Universidade para Todos – ProUni, instituído em 13 de janeiro 2005 por meio da Lei 11.096 e
Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais –
REUNI, instituído pelo Decreto nº 6.096, de 24 de abril de 2007. Esse estudo entende as políticas
públicas como um resultado dos processos de luta, que englobam os conflitos de interesses e tem
sempre uma intencionalidade. De acordo com Carloto (2006, p. 151), “Políticas públicas
compreendem linhas e estratégias de ação coletiva que concretiza direito e cidadania formuladas
e executadas visando atender demanda e necessidades sociais, bem como promover mudanças
estruturais”.
Referência:
CARLOTO, Cássia Maria. Gênero, políticas públicas e centralidade na família. Serviço Social e
Sociedade nº 86. São Paulo: Cortez, 2006.
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RESUMO 7
Este trabalho visa trazer ao centro do debate a realização das análises socioeconômicas para o
acesso às Instituições Federais de ensino (IFES) como parte ou não das atribuições das
assistentes sociais vinculadas à permanência.
Com a publicação da Portaria do MEC nº 18 de 11 de outubro de 2012 implementou-se as cotas
nas IFES. A partir desta, deverão ser reservadas 50% de suas vagas para estudantes oriundos de
instituições públicas, onde destes 50% deverão ter renda familiar bruta igual ou inferior a 1,5
salário mínimo per capita. A partir de tais condições de ingresso, uma demanda nova se impôs às
instituições: a necessidade de apurar e comprovar a renda dos ingressantes. No entanto, segundo
o Art 8, “a apuração e a comprovação tomarão por base as informações prestadas e a
documentação apresentada pelos estudantes de forma organizada por edital de cada instituição”.
Para tal, realizamos levantamento das informações e condições de realização da aferição de
renda de acesso pelas IFES a partir de contatos com as profissionais envolvidas e informações
obtidas em páginas oficiais dessas instituições (UFF, UFRRJ, IFF, CEFET, IFRJ E UFRJ).
A sistematização das informações nos levam às seguintes observações: 1) não há parâmetro que
unifique a sua realização pelas instituições; 2) Há uma indefinição se deverá ser aferida a renda
per capita em uma análise de renda com critérios apenas econômicos ou se está deverá englobar
demais aspectos, que corresponda a uma análise socioeconômica, nos moldes daqueles já
realizados pelas IFES; 3) consequentemente, a escolha por um tipo de análise ou outra, irá definir
a presença ou não de assistentes sociais na equipe bem como se estas serão remuneradas; 4)
quando há a presença de assistentes sociais priorizam-se aquelas ligadas à análise dos
processos de auxílios de permanência por entender que esta é uma atribuição exclusiva dessas
profissionais e 5) a presença de assistentes sociais da permanência leva ao debate se as
metodologias e modelos de análise das assistentes sociais deverá ser considerada.Entendemos
que este é um debate atual e que demanda um posicionamento articulado e unificado das
assistentes sociais em sentido de garantir o debate sobre os processos de trabalho onde estamos
inseridas sem perder de vista o direito ao acesso dos ingressantes com o perfil das cotas de
renda.
Referências:
BRASIL. Portaria Normativa nº 18, de 11 de outubro de 2012.Brasília, 15 out. 2012.
http://portal.mec.gov.br/cotas/docs/portaria_18.pdf.>
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RESUMO 8
Não são raras as vezes que ao socializar minha experiência na assistência estudantil tanto no
IFSUDESTEMG onde ingressei no campus de Rio Pomba/MG em 2010, quanto no IFFluminense,
o qual ainda tenho vínculo e trabalho desde 2014; me deparo com expressões de espanto e
admiração pelas atividades que consigo realizar para além daquelas de análise de benefícios.
Atividades como orientação e acompanhamento de movimentos estudantis, projetos de extensão,
rodas de conversa, organização de eventos para comunidade estudantil e do município em
parcerias com Ministério Público, Prefeitura e outros; atendimentos individuais, encaminhamentos
para a rede, oferta de cursos para docentes, participação em reuniões pedagógicas, de
planejamento escolar e conselhos de classe, representação em conselho de campus e
composição em câmaras orçamentárias institucionais e outras tantas atividades que têm
caracterizado o trabalho do Serviço Social na instituição.
O trabalho do Serviço Social na política de assistência estudantil não pode limitar-se a análise de
benefícios ou quando muito a acompanhar desempenho e frequência estudantil. Do mesmo modo
não pode ser entendido como aquele que vai atender demandas de docentes e a "apagar
incêndios" com "soluções" milagrosas para questões cotidianas da escola tais como dependência
química, uso e abuso de álcool e outras drogas, tentativas de suicídios ou práticas de
automutilação, e/ou tentativas de controlar os estudantes tidos como "rebeldes".
É preciso que seja o assistente social a definir seu trabalho, organizar seus espaços de atuação,
se fazer presente, reivindicar seu espaço de legitimação para opinar e definir políticas e
atendimentos, construir formas de repensar a escola, as práticas pedagógicas e o atendimento
aos estudantes.
Para que isso aconteça não basta um esforço individual do profissional isolado em sua unidade
escolar, é preciso um trabalho coletivo da categoria que deve se unir organizando-se
coletivamente e assim possam se posicionar perante a instituição enquanto categoria. No caso do
IFFluminense esse trabalho existe pelo FASIFF - Fórum de Assistentes Sociais do IFF e a
existência desse Fórum tem sido de importância ímpar na garantia de encontrar esses espaços de
atuação e reconhecimento na instituição.
Por isso é importante frisar que a saída é coletiva, mas cabe aos profissionais construírem esse
caminho e apresentarem suas contribuições cavando espaços antes não disponíveis e se fazendo
presente mesmo que inicialmente sem que sejam demandados.
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RESUMO 9
Este resumo aborda a assistência estudantil na educação profissional e tecnológica, tendo como
base a experiência do Instituto Federal Fluminense (IFF) campus Campos Centro. Nosso objetivo
é contribuir para o debate acerca dos processos seletivos de caráter socioeconômico utilizados
para inclusão de estudantes no Programa de Assistência Estudantil, de acordo com a Resolução
CONSUP N.º 39/2016 e o Decreto N.º 7.234/2010 da Presidência da República. De forma geral,
as análises socioeconômicas são desafiadoras aos assistentes sociais, uma vez que se busca
transformar em indicadores objetivos questões extremamente subjetivas que perpassam a
realidade dos usuários da política de assistência estudantil. Recentemente, os desafios se
intensificaram devido ao início da informatização de todo o processo seletivo com o uso do módulo
de Assistência Estudantil do Sistema Único de Administração Pública (SUAP). Acrescenta-se a
esse contexto a especificidade do Campus Campos Centro, que dentre os 12 (doze) campi que
formam o IFF é o campus com o maior número de estudantes e, consequentemente, tem o maior
número de inscrições no processo seletivo da assistência estudantil – 2.423 inscrições em
benefícios, distribuídas entre 1.227 estudantes a serem analisados por apenas duas assistentes
sociais na maior parte do período da análise, em 2023. Demandando, inclusive, que a análise
socioeconômica seja realizada em duas etapas: 1) análise inicial das informações fornecidas pelo
estudante no questionário socioeconômico, gerando uma classificação geral que indicará uma
linha de corte para a segunda etapa; 2) estudo socioeconômico realizado pela assistente social,
composto por análise do questionário socioeconômico e análise documental. Em relação ao
desafio da introdução das tecnologias da informação e comunicação em todo o processo seletivo,
o ano de 2023 marcou uma mudança considerável em nosso exercício profissional no que diz
respeito à utilização dessas tecnologias nas análises socioeconômicas. Estamos utilizando, pela
primeira vez, exclusivamente, o módulo de assistência estudantil do SUAP para realizar todas as
etapas do edital da assistência estudantil: inscrição e envio da documentação, análise
socioeconômica, classificação e convocação para os benefícios e envio do termo de
compromisso. Diversos desafios têm surgido neste percurso – enquanto escrevemos este resumo,
estamos finalizando as análises socioeconômicas para divulgação do resultado preliminar.
Consideramos, diante do desafio de democratizar o acesso aos benefícios da assistência
estudantil, fundamental debatermos nosso exercício profissional, especificamente no que diz
respeito às avaliações socioeconômicas, para que possamos alinhá-las às transformações sociais
ocorridas constantemente, no sentido de contribuirmos para a permanência e êxito dos
estudantes.
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RESUMO 10
Este resumo traz o relato da experiência da equipe da Coordenadoria de Serviço Social da Pró-
Reitoria de Políticas e Assistência Estudantis da Universidade do Estado do Rio de Janeiro –
PR4/UERJ, com a mudança do formato de avaliação socioeconômica através de documentação
física, para o formato online, através de um sistema denominado Sistema ASE. Pioneira na
implementação do Sistema de Reserva de Vagas, a UERJ conta desde 2003, com uma equipe de
assistentes sociais no processo de avaliação socioeconômica para o ingresso e permanência dos
estudantes cotistas. Até então todos os processos de avaliação socioeconômica sempre foram
planejados e executados pela equipe de serviço social, onde trabalhava com a documentação
física entregue pelos estudantes. Com a criação da PR4, em março de 2020, o trabalho do
Serviço Social sofre algumas alterações, dentre as quais temos o objeto de trabalho da seção,
que deixa de atuar com a política de acesso por cotas, alterando o público alvo do setor que passa
abranger todo o corpo discente da UERJ: educação básica, graduação e pós graduação Stricto
Sensu, incluindo os ingressantes por cotas.
Neste contexto, temos a implementação do Sistema de Avaliação Socioeconômica – Sistema
ASE, construído especificamente para abarcar os processos de avaliação socioeconômica
realizados pelo Serviço Social, que tem por finalidade viabilizar o acesso dos auxílios concedidos
por esta Pró-Reitoria, e também para manutenção da Bolsa Permanência dos estudantes cotistas.
A experiência vivida neste processo tem nos apontados pontos importantes, mas também muitos
desafios. O fato de a equipe ter participado desde o início da construção do ASE junto ao
programador foi fundamental para que o Sistema pudesse abarcar as diversas particularidades de
lidar com a análise de contextos sociofamiliares tão diversos. Vale destacar que a documentação
física que era entregue pelos estudantes produzia um imenso arquivo físico, de difícil manuseio e
demandava muito espaço físico, sem não nos esquecer da questão ambiental. A mudança para
um processo digital gerou impacto significativo também para o estudante, principalmente no que
se refere ao acesso, por outro lado observamos a dificuldade na interface de muitos estudantes
com o sistema. Apontamos ainda, questões referentes ao sigilo das informações - LGPD, a
pluralidade de contextos familiares e socioeconômicos que um sistema não dá conta de abarcar e
as mudanças no provocadas no processo de trabalho da equipe que põem na pauta a discussão
da relativa autonomia profissional frente aos novos desafios do mundo digital.
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EIXO 2 - REFLEXÕES SOBRE
POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA
ESTUDANTIL E TEMAS
TRANSVERSAIS
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RESUMO 11
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RESUMO 12
As unidades escolares, da rede pública municipal de Campos dos Goytacazes/RJ, acabam sendo
um local privilegiado para fomentar e vincular informações e orientações sobre prevenção a
violência contra meninos e meninas. Sendo este um espaço indispensável para implementação de
políticas públicas. Com relação ao Projeto Eu Digo Não: Prevenção ao Abuso e Exploração
Sexual de Crianças e Adolescentes, vinculado ao Programa Saúde na Escola (PSE), sua criação
e desenvolvimento no ano de 2019, ocorreu por iniciativa do profissional de Serviço Social do
PSE, enquanto demanda profissional, associado a inserção em um movimento estadual,
denominado Associação de Conselheiros e Ex Conselheiros do Estado do Rio de Janeiro
(ACTERJ). Este Projeto, de cunho informativo e reflexivo é realizado por meio de roda de
conversa entre Serviço Social e famílias dos alunos, no ambiente escolar (creches e escolas) na
perspectiva da prevenção das violências contra a população infanto juvenil, promoção a cultura de
paz, cidadania, direitos humanos e mobilização social. O Projeto em apreço, oportuniza reflexões
sobre a importância em eliminar todas as formas de violência contra o referido segmento etário,
além de favorecer a divulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente, bem como a
interlocução do citado Estatuto com as demais legislações e normativas legais.
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RESUMO 13
Este artigo objetiva subsidiar as discussões sobre a temática da Política de Assistência Estudantil
na Rede Federal de Educação Profissional Científica e Tecnológica - EPCT. Buscamos apresentar
uma breve síntese de como ocorreu o processo de implementação do Programa Nacional de
Assistência Estudantil (PNAES) na Rede, bem como, dos princípios e diretrizes para essa política.
Ao longo do texto indicamos alguns dos principais desafios e demandas para a execução desta
Política. A sistematização aqui apresentada se fundamenta em referências bibliográficas, análise
documental de relatórios dos eventos da Rede EPCT e a partir de apontamentos realizados pelas
servidoras por meio de suas trajetórias profissionais no cotidiano de trabalho na Assistência
Estudantil e, inclusive, na participação nesses eventos e em outros espaços colegiados de
discussões dos quais fazem parte, nos Institutos Federais (IFs) aos quais estão vinculadas. A
Política de Assistência Estudantil é um dos mecanismos para garantir a universalização do direito
à educação e deve ter compromisso com ações que garantam cidadania; por isso é de suma
importância o protagonismo dos/as estudantes e de seus trabalhadores nas definições desse
Programa. É preciso construir mecanismos de gestão democrática e de controle social nessa
Política. A gestão da Política de AE nos IFs carece de ampla divulgação das informações entre
gestores e trabalhadores de AE, principalmente no que se refere aos recursos orçamentários e
aos critérios e metodologias quanto à divisão de recursos entre os campi. Os trabalhadores
precisam ter conhecimento sobre como ocorre a construção da matriz orçamentária da AE na sua
instituição, bem como receberem atualizações constantes sobre a execução orçamentária para
que possam propor melhores formas de uso dos recursos públicos.
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RESUMO 14
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RESUMO 15
O presente trabalho apresenta uma experiência empreendida por assistentes sociais que atuam
na área da educação, especialmente na assistência estudantil, junto a estudantes do ensino
médio. O trabalho, iniciado em 2017, representa uma compilação e divulgação de ações
existentes nas universidades para aqueles (as) cursando o ensino médio ou técnico. De modo
geral, jovens oriundos dos espaços periféricos da região metropolitana do Estado do Rio de
Janeiro.
No ano de 2022 este trabalho se tornou uma publicação digital cujo objetivo é divulgar
amplamente a existência de um conjunto de ações reconhecidas legalmente, por exemplo, no
Programa Nacional de Assistência Estudantil (BRASIL, 2010), e que buscam impulsionar,
“prioritariamente estudantes oriundos/as da rede pública de educação básica ou com renda
familiar per capita de até um salário mínimo e meio” (Idem)
Nosso ponto de partida metodológico foi analisar em que áreas são encontradas ações de
assistência estudantil no Estado do Rio, em consonância com aquelas definidas pelo PNAES, ou
seja, moradia estudantil, alimentação, transporte, atenção à saúde, inclusão digital, esporte,
dentre outros.Na fase de compilação e análise das informações coletadas, observou-se que além
das IFES do Estado deveriam ser coletadas informações acerca das instituições estaduais,
confessionais, além das ações desenvolvidas pelo governo do Estado e municípios da região
metropolitana.Na fase de apresentação dos resultados coletados, foram criados espaços coletivos
de divulgação junto aos (às) estudantes das escolas públicas da região metropolitana do Estado.
Nestes momentos de troca, observamos que apesar das informações compiladas estarem, de
modo geral, divulgadas nos sites das instituições pesquisadas, em sua maioria, os/as estudantes
demonstraram desconhecimento e até mesmo desconfiança com relação às informações
apresentadas. Muitos questionavam a temporalidade das ações, se seria possível que estas ainda
estivessem disponíveis no momento de seu ingresso no ensino superior.Em resposta, era
importante marcar para este grupo a importância de sua participação, de sua mobilização,
partindo da compreensão de que as ações de assistência estudantil representam um direito
atrelado ao direito à educação, mas que pode ser ameaçado por projetos societários que não as
incluam como tal, a exemplo do que fora enfrentado pelas instituições públicas na última década,
e cujas consequências estão presentes nos dias atuais.
Referência:
BRASIL. Decreto n. 7.234, de 19 de julho de 2010. Dispõe sobre o Programa Nacional de
Assistência Estudantil - PNAES. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-
2010/2010/Decreto/D7234.htm>. Acesso em: 13 set 2023.
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RESUMO 16
SAMANTHA RODRIGUES
CAMILA NOGUEIRA CHAVES MESQUITA
No presente resumo, apresentamos uma análise preliminar de perfil dos estudantes trans na
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A partir desse perfil, objetivamos a construção de
uma política e/ou ações voltadas ao atendimento da população LGBTQIA+ no interior da política
de Assistência Estudantil da instituição.
O interesse pela construção do perfil desse segmento deriva do rotineiro quadro de violações de
direitos e pelas dificuldades impostas às pessoas transexuais, que por apresentarem uma
aparência física destoante de seus nomes de registros, eram impedidas de acessarem os direitos
mais elementares que estão disponíveis a qualquer cidadão. Durante o acompanhamento dos
estudantes que recorreram a assistência estudantil era comum a recorrência de situações que
extrapolam os eixos do Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES).
Nesse sentido, observamos que na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) o recurso ao
“nome social” não resolvia a situação de impedimentos e violações pelas quais essas pessoas
passam posto que as relações formais no âmbito acadêmico e estágio, por exemplo, não são
alcançadas pelos decretos e normatizações relativas ao uso do nome social. Acreditamos que a
relevância desse levantamento se justifica pela contribuição que o mesmo vem a oferecer no
sentido de conhecer a realidade vivida por esses estudantes, visando ampliar as ações da
assistência estudantil para além dos critérios de renda per capita.
Sobre o perfil dos estudantes, solicitamos ao setor de matrículas a listagem de alunes que
solicitaram o uso do nome social na UFRJ. Esse levantamento também foi realizado em 2018, por
isso, realizaremos comparações com os dados daquele ano e os de 2023. No entanto, cabe uma
ressalva: tais dados não revelam a totalidade, uma vez que temos a informação de há um relativo
número de estudantes que já possuem nome retificado. Nesse sentido, a listagem apresenta uma
limitação, pois só contempla estudantes que, em algum momento, solicitaram o recurso do nome
social. Além disso, não há nenhum campo de preenchimento sobre a identidade de gênero dos
estudantes no sistema de gestão acadêmica (SIGA), apenas de sexo biológico. Portanto, a partir
de uma atualização no sistema, na qual se reconheça as diferentes identidades de gênero, essa
realidade possa ser visibilizada.
Apesar dos dados iniciais, salientamos que a construção de um perfil desse segmento revela-se
como uma oportunidade de dar visibilidade às demandas, antes ignorada no ambiente
universitário.
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RESUMO 17
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RESUMO 18
LAYS CHRISTYNE
Este trabalho tem por objetivo realizar uma breve discussão a respeito do que são as ações
afirmativas, para quem elas se destinam e sua real importância na sociedade, uma vez que esta
produz e reproduz desigualdades desde sua formação histórica. No segundo momento, é
apresentada parte da experiência de estágio e extensão universitária da autora no Projeto
Educação e Serviço Social Cultura e Cidadania com Adolescentes, Jovens e a Comunidade
Escolar (PESSCCAJ-Educação), e seu respectivo projeto de intervenção, que aborda a relevância
das cotas para as minorias e a trajetória da Universidade do Estado do Rio de Janeiro com as
ações afirmativas, bem como a política de acolhimento e assistência estudantil adotada pela
UERJ nos últimos anos, muito importante na democratização do espaço da Universidade Pública,
sobretudo, para a classe trabalhadora, no acesso e permanência de estudantes cotistas. A UERJ
foi a primeira Universidade a aderir ao sistema de cotas em 2002, por força dos movimentos
sociais e da lei, sendo considerada pioneira na política. Todavia, é importante salientar que as
instituições de educação sempre se configuraram como um espaço de disputas políticas na
história e, desta forma, foi e continua sendo fundamental a articulação e mobilização dos
movimentos estudantis, assim como do movimento negro e indígena, de pessoas com deficiência,
das categorias profissionais comprometidas com a causa, e da sociedade, para a plena efetivação
e ampliação dos direitos adquiridos por meio de muita resistência e luta.
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RESUMO 19
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RESUMO 20
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LISTA DE AUTORAS/ES COM E-MAILs
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Considerações Finais
Esperamos que esse Caderno possa possibilitar, para além da publicação dos
trabalhos aprovados, a continuidade de possíveis trocas e articulações entre
autoras(es) e respectivas instituições, visando o fortalecimento do exercício
profissional de assistentes sociais na educação e na assistência estudantil.
Ademais, buscamos contribuir com a melhoria da qualidade dessas políticas
e programas tão fundamentais para as classes trabalhadores deste país.
Estamos afirmando nesse sentido, uma educação que ultrapasse os limites
das leituras das palavras e códigos, mas aquela implicada necessariamente à
leituras de mundo voltadas para sua transformação, como bem nos ensina o
grande educador brasileiro, Paulo Freire.
As fotos do Seminário
podem ser acessadas em:
@seso.assistencia.estudantil
Participantes do Seminário no momento de
lançamento do FASTAERJ 31
Anexo
Manifesto de fundação do FASTAERJ
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a um conjunto de direitos previstos em legislações federais que precedem a
própria existência do Decreto Pnaes (Constituição Federal de 1988, o
Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei no 8.069/1990, a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação - Lei no 9.394/1996, a Lei Federal no
11.947/2009, dentre outros). No entanto, neste último não há a previsão de
como serão contempladas as necessidades dos estudantes com perfis
distintos.
Não podemos esquecer que, em 2013, o então governo federal criou o
Programa Bolsa Permanência (PBP/MEC), direcionado a estudantes de
graduação indígenas, quilombolas e com renda per capita de até um salário
mínimo e meio. No entanto, além de não ter sido criado com respaldo legal
para sua continuidade, para a maior parte do público (aqueles com renda
per capita de até um salário mínimo e meio, exceto indígenas e
quilombolas), havia uma restrição em relação aos cursos alcançados, sendo
somente aqueles com carga horária superior ou igual a cinco horas diárias.
Mesmo assim, em 2016 o Programa foi desmantelado, sendo suas inscrições
interrompidas e até hoje, o Programa só abriu algumas poucas vezes para
inscrições de estudantes de graduação indígenas e quilombolas.
No ano de 2019, temos uma legislação que volta a atenção aos estudantes
da educação básica. A lei 13.935/2019 prevê a oferta de serviços de
psicologia e de serviço social para atender às necessidades e prioridades
definidas pelas políticas de educação, por meio de equipes
multiprofissionais na rede pública de educação básica.
No que diz respeito às universidades estaduais do Rio de Janeiro, desde os
anos 2000 começam a ser implementadas algumas medidas amparadas por
legislações específicas também direcionadas à democratização do ensino,
expressas nas reservas de vagas. Nesse sentido, cabe destacar o pioneirismo
dessas instituições, pois foram as primeiras experiências de implementação
de cotas no ensino superior no país (para egressos da escola pública,
negros, pardos e indígenas e pessoas com deficiência). Especificamente, a
partir do ano de 2008, além da ampliação do tempo de existência do
sistema de reserva de vagas por mais dez anos, alguns novos direitos
passaram a ser previstos nessa legislação. Destacamos a bolsa-auxílio para
todos os estudantes cotistas durante todo o seu percurso universitário,
trazendo uma importante inovação na rede estadual: todo cotista será
bolsista. Além disso, a partir da pandemia, bolsas para estudantes
empobrecidos passam a ser praticadas na rede estadual.
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Quem somos?
No sentido de fortalecer as lutas sociais em defesa de uma educação pública
universal e de qualidade, o Fórum de Assistentes Sociais Trabalhadora(e)s
da Assistência Estudantil do Estado do Rio de Janeiro - FASTAERJ é um
espaço coletivo de organização política, autônomo a partidos, governos e
reitorias, dos/as assistentes sociais que atuam na política de assistência
estudantil. Constitui um movimento composto por profissionais com
inserção em instituições públicas, privadas e confessionais, nos diversos
níveis e modalidades de ensino. São trabalhadoras/es que defendem a
assistência estudantil como direito e caminho para a construção de uma
educação emancipatória.
A Assistência Estudantil é uma das formas de inserção dos/as assistentes
sociais na política de Educação e inclui um conjunto de ações desenvolvidas
no âmbito da permanência estudantil atendendo os parâmetros do Pnaes e
das demais legislações de cada esfera. Desse modo, o Fórum tem por
finalidade fomentar a mobilização política e a construção de estratégias que
fortaleçam a intervenção do Serviço Social nesta política pública,
sintonizada com a defesa do projeto ético-político da profissão e a luta pela
educação como direito social.
Nossos princípios:
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➢ Fortalecimento das políticas de acesso à educação, principalmente para
negros, pobres e demais grupos excluídos dos espaços de formação formal;
➢ Fortalecimento das Políticas de Assistência Estudantil;
➢ Valorização das ações que promovam a indissociabilidade entre Ensino,
Pesquisa e Extensão;
➢ Enfrentamento a todas as formas de opressão: racismo, machismo,
sexismo, LGBTfobia, capacitismo, xenofobia, entre outros.
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➢ Fortalecimento das políticas de acesso à educação, principalmente para
negros, pobres e demais grupos excluídos dos espaços de formação formal;
➢ Fortalecimento das Políticas de Assistência Estudantil;
➢ Valorização das ações que promovam a indissociabilidade entre Ensino,
Pesquisa e Extensão;
➢ Enfrentamento a todas as formas de opressão: racismo, machismo,
sexismo, LGBTfobia, capacitismo, xenofobia, entre outros.
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8. Articular em conjunto a outros sujeitos políticos a definição de diretrizes
orçamentárias para a assistência estudantil.
9. Articular e dialogar com assistentes sociais atuantes nas demais políticas
sociais, na perspectiva de construção de redes de atuação.
10. Articular com entidades da categoria profissional: conjunto
CFESS/CRESS, ABEPSS, sindicatos e Programas de Graduação e Pós-
Graduação em Serviço Social.
11. Fortalecer o coletivo de profissionais por meio de emissão de pareceres
e manifestações conjuntas a respeito da atuação profissional na política de
assistência estudantil
12. Contribuir com a formação de um coletivo que estabeleça e fortaleça a
autonomia técnico profissional e se posicione em defesa de uma atuação
profissional com as garantias legais para que aconteça (defesa de condições
de trabalho, de respeito às atribuições e competências, de observância dos
preceitos éticos profissionais etc).
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