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Índice

1. Introdução...........................................................................................................2

1.1. Problematização..................................................................................................3

1.2. Delimitação.........................................................................................................3

1.3. Orientação teórica e hipóteses da pesquisa.........................................................3

2. Objectivos...........................................................................................................4

2.1. Objectivo geral....................................................................................................4

2.2. Objectivos específicos........................................................................................4

3. Metodologia de trabalho.....................................................................................4

4. Breves conceitos do fenómeno finaceiro............................................................5

4.1. Economia Privada ou contratual.........................................................................5

4.2. Economia Pública...............................................................................................6

5. Economia Social.................................................................................................6

6. Perspectivas do fenómeno financeiro.................................................................7

6.1. Perspectiva Política do Fenómeno Financeiro....................................................7

6.2. Organizações religiosas......................................................................................7

6.3. Organizações Internacionais...............................................................................7

6.4. Comunidades infra-estaduais..............................................................................8

6.5. Perspectiva jurídica do fenómeno financeiro......................................................8

6.6. Perspectiva económica do fenómeno financeiro................................................8

7. Anexos................................................................................................................9

7.1. Fenómeno financeiro do estado Moçambicano..................................................9

8. Conclusão..........................................................................................................10

8.1. Referências bibliográficas.................................................................................11


1. Introdução
Este presente trabalho de pesquisa tem como objectivo principal o estudo do fenómeno
financeiro, este estudo foi feito tendo em consideração as finanças públicas, desta
maneira abrangendo vários aspectos que estão intimamente ligados as finanças e ao
próprio Estado. Finanças públicas são as aquisições e utlização de meios financeiros
pelas entidades públicas que incluem o Estado, as autarquias e entidades para estaduais.

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1.1. Problematização
O problema de pesquisa, indicando os seus principais questionamentos, os caminhos
metodológicos que tomamos para os responder, bem como as suas principais hipóteses.
Antes disso, porém, dado ao fato de estarmos trabalhando com um tema já discutido por
outros pesquisadores, e tratando-se de um trabalho situado no contexto geral.

Perspectivando uma melhor compreensão deste fenómeno para possíveis respostas,


levanta-se a seguinte questão, como ponto de partida: O que é fenómeno financeiro e
quias são as suas perspectivas?

1.2. Delimitação
O presente estudo dedica-se ao estudo do fenómeno financeiro e suas perspectivas.

1.3. Orientação teórica e hipóteses da pesquisa


Conforme a discussão precedente nos sugere, o estudo dos fenómenos financeiro tem
sido feito de diferentes maneiras. Para os limites desta pesquisa, notamos que estes
podem ser compreendidos analisando as relações estaduais que os fenómenos financeiro
se viam envolvidos no contacto com o Estado.

Para ilustrar este pressuposto teórico, que fundamenta a hipótese desta pesquisa, basta
observarmos as funções que desempenham os fenómenos financeiro, não se deve
procurar o significado desse processo como se estivesse de forma inerente na ideologia
que o Estado procurava difundir.

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2. Objectivos

2.1. Objectivo geral


 Abordar assuntos inerente ao fenómeno financeiro;

2.2. Objectivos específicos


 Descrever as perspectivas do fenómeno financeiro;
 Explicar as perspectivas do fenómeno financeiro;
 Fazer uma análise da economia privada e da economia pública.

3. Metodologia de trabalho

O presente trabalho de campo, envolveu inicialmente a obtenção de informações


teóricas através de manuais, seguido do estudo formal descritivo, calcado numa
pesquisa bibliográfica junto a autores consagrados na abordagem do tema tratado, além
da leitura de artigos específicos sobre o assunto abordado através da internet.

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4. Breves conceitos do fenómeno finaceiro

Fenómeno Financeiro é o conjunto das modalidades, instituições, processos,


instrumentos e técnicas que tornam inteligível a apropriação e utilização de bens ou
meios económicos por parte de entidades públicas, com o objectivo de satisfazer
determinadas necessidades sociais, desenvolvendo uma actividade de natureza
económica, (Baleeiro, 2004).

O fenómeno financeiro é um termómetro das relações existentes entre o poder e a


sociedade onde ele se exerce, (Waty, 2004, p.31).

A actividade tendente a satisfazer necessidades públicas dá lugar a diversos


fenómenos, designados por fenómenos financeiros, que apresentam uma tripla
dimensão: económica – que respeita à obtenção ou emprego de bens económicos;
jurídica – é regida por normas de Direito; política – depende das opções políticas,
desde os meios financeiros a que se deve recorrer (impostos, empréstimos, taxas, etc)
até aos critérios ou prioridades a seguir na aplicação dos meios financeiros, (Teixeira,
1992, p.10)

O fenómeno financeiro é a realidade e o objecto científico das Finanças


Públicas, o modo como se estabelecem as relações entre pessoas e as instituições
sociais, de um lado, e o Estado ou outros entes públicos, (Waty, 2004, p.30).

Segundo (Franco, 2004, p.3), o fenómeno financeiro constitui o objecto da


realidade e objecto científico das Finanças. Ela representa o modo mais significativo e
expressivo, o estado das relações económicas entre pessoas e instituições sociais, por
um lado, e o Estado, do outro, como o seu estudo contém a visão mais concreta e clara
das funções que, com prioridade, o poder público desenvolve numa sociedade.

Segundo (Franco, 2008, p.5), a economia do Fenómeno Financeiro subdivide-se


em: Economia privada e Economia pública.

4.1. Economia Privada ou contratual


A Economia Privada é caracterizada pela livre atracção dos agentes económicos;
numa economia de mercado fixam-se os preços de acordo com a oferta e a procura
existentes; a base fundamental para o contrato. A economia privada baseia-se no livre
comportamento dos agentes económicos e em equilíbrios, parciais e gerais, por eles
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livremente estabelecidos, de acordo com os seus interesses próprios confrontados com
transparência e medidos por referenciais comuns - os preços formados em mercado.
Outras vezes podemos encontrar organizações que visam satisfazer necessidade
segundo uma lógica corporativa ou colectiva, recorrendo a disciplina institucional
interna do grupo, mas sem recorrer a mecanismos de coacção externa. O exemplo são as
novas modalidades de unidades cooperativas ou autogestionárias; as instituições sociais
não contratualistas são exemplo da economia comunitária, colectiva ou cooperativa.

Deste modo, compreende-se que a economia privada caracteriza – se pela livre


actuação dos agentes económicos que numa economia de mercado fixam preços de
acordo com a oferta e a procura existente, donde deduz-se que a base fundamental desta
economia é o contrato e a base de apropriação dos bens de produção e consumo vigora a
propriedade privada (Franco, 2008, p.5).

4.2. Economia Pública


Na Economia pública temos uma solidariedade organizada e dotada de poder
político, ela assenta na coacção social máxima, à escala da colectividade ou de
subsistemas do sistema social, numa lógica de direcção económica mais ou menos
planificada, com formas de apropriação dos bens pela sociedade através dos seus
órgãos políticos e juízos colectivos de utilidade. Estes impõem-se nos órgãos de
decisão política para os membros da sociedade, seja qual for a forma de designação e
o critério de funcionamento interno da entidade pública considerada (Franco, 2008,
p.5).

5. Economia Social

Na economia social ou colectiva a base é a solidariedade caracterizada em grupos


de diversas dimensões a nível económico e na liberdade de comportamento dos
intervenientes tem como base a combinação da propriedade privada com a propriedade
social ou comunitária e na cooperação organizada. Ela pode integrar instrumentos de
racionalidade e solidariedade orgânica diversificados, que combinam o individualismo
com o solidarismo, nos seus diveros matrizes.

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6. Perspectivas do fenómeno financeiro
Como fenómeno social, pode ser encarado sob três perspectivas, nomeadamente:
Política, económica e jurídica, (Waty, 2004, p.32).

6.1. Perspectiva Política do Fenómeno Financeiro


O fenómeno financeiro demonstra que a satisfação das necessidades colectivas
depende de certas medidas e opções políticas, desde a determinação dos meios
financeiros a que se deve recorrer (ex. de impostos, de empréstimos) até os critérios e
prioridades a seguir na aplicação desses meios financeiros. Dai que o fenomeno
financeiro prossupõe um processo organizado e coativo de determinação, hierarquização
e satisfação das necessidades públicas.

Por isso, em nenhum caso o fenómeno financeiro pode assumir uma posição de
completa neutralidade politica e deixar de reflectir as concepções politicas dominantes
no meio social em que se verifica.

A actividade financeira implica a existência de necessidades sociais, sentidas


pelos indivíduos e pela sociedade. A actividade financeira pode ser exercida em
qualquer organização, seja, ela estadual, religiosa, internacional, infra-estaduais, etc,
(Waty, 2004, p.33).

6.2. Organizações religiosas


Em relação às comunidades religiosas, as necessidades colectivas são financiadas
através de doações espontâneas, do pagamento de taxas para certos serviços, mexendo-
se num domínio de actividade própria, não recorrendo à coacção pública (Waty, 2004,
p.41).

6.3. Organizações Internacionais


Fora o reconhecimento da existência de regras internacionais com repercussão na
actividade financeira dos Estados (tratados, convenções, etc.), as organizações
internacionais têm forma de financiamento e processos internos que se aproximam dos
que são próprios dos Estados. Esta actividade financeira cria as chamadas finanças
supranacionais (Waty, 2004, p.41).

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6.4. Comunidades infra-estaduais
São entidades com autonomia financeira pela qual têm o direito de organizarem
orçamento privativo, de possuírem receitas próprias e de não carecerem, por isso, de
autorização para a realização das suas despesas (Waty, 2004, p.42).

6.5. Perspectiva jurídica do fenómeno financeiro


À volta do fenómeno financeiro, criou-se e desenvolveu-se um conjunto de
normas jurídicas que configuram, regimes próprios, diferentes de direito comum e de
outros ramos do direito público, estas, normas que regulam a actividade do Estado nos
seguintes planos:

 Plano de organização e funcionamento do aparelho financeiro;


 Plano das relações entre o Estado e os particulares;

É no segundo plano que reside a preocupação de dar garantias aos particulares,


aspecto essencial para a defesa dos seus direitos e interesses contra eventuais abusos
do Estado.
Esta actividade financeira do Estado envolve, como afirma Franco, «complexas
arbitragens de interesses» e portanto, defende, tem de ser objecto de uma regulação
jurídica e de uma disciplina da ciência jurídica, Direito Financeiro. Assim, podemos
destacar o fenómeno financeiro em sentido jurídico.

6.6. Perspectiva económica do fenómeno financeiro


A actuação económica do Estado pode, porém, desenvolver ele próprio - como
«forma» política da sociedade - uma actividade de sujeito económico colectivo ou
social. Sabemos de sistemas sociais em que todas as necessidades económicas, em
sociedades primitivas ou integralmente socialistas, são satisfeitas pela própria
sociedade política (que terá, para uns, necessidades próprias, como organismo que e;
que apenas «interpreta» necessidades individuais; ou que actua num e noutro plano).

Em todos os tempos, contudo, zonas da actividade económica, conexas com os


fins e as funções do Estado, foram por este exercidas pois, a prossecução de fins de
segurança, justiça e bem-estar implica a administração de diversos bens raros, a qual,
de per si, é actividade económica. Em tais casos - de actuação económica do Estado.

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7. Anexos

7.1. Fenómeno financeiro do estado Moçambicano


“O Estado ao prosseguir os seus fins tem, naturalmente, necessidades económicas
cuja satisfação implica despesas. Não importa o regime político prosseguido, o que
importa é que qualquer Estado, quer ele siga formas de desenvolvimento do tipo
capitalista, quer siga as do tipo socialista, necessita de realizar despesas com as
diversas necessidades colectivas que prossegue, como sejam de saúde, educação,
defesa da soberania, entre outras” (Ibraimo, 2000, p.10).

Fenómeno financeiro do estado Moçambicano corresponde a utilização de meios


económicos (meios objectivamente raros susceptíveis de aplicações alternativas) por
entidades públicas ou pela própria comunidade, a fim de satisfazer necessidades
comuns.

Como em qualquer outra actividade e pelo facto desta actividade envolver


complexas arbitragens de interesses e uma estrutura institucional articulada em razão
de fins públicos e do exercício do poder político de autoridade pública esta é regida
por princípios e mecanismos jurídicos próprios.

Consequência disto, é a situação do actual sistema de gestão financeira do


Estado em Moçambique que se tem revelado inadequado e ultrapassado para as
realidades e desafios do século XXI.

Vários são os motivos de inadequação da administração financeira do Estado:

 Métodos rudimentares de trabalho;


 Incapacidade de cobrir e tratar contabilística e financeiramente mais de um terço
de todos os recursos públicos aplicados em órgãos e instituições do Estado;
 Sistema manual, lento, trabalhoso e sujeito a erros.

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8. Conclusão

Findo o presente trabalho podemos concluir que, o fenómeno finaceiro constitui o


objecto da realidade e objecto cientifico das Finanças. Ela representa o modo mais
significativo e expressivo, o estado das relações económicas entre pessoas e
instituições sociais, por um lado, e o Estado, do outro, como o seu estudo contém a
visão mais clara das funções que, com prioridade, o poder público desenvolve numa
sociedade.

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8.1. Referências bibliográficas
 António Sousa Franco,Finanças Públicas e Direito Financeiro, Volume I e II, 4ª
Edição - 13ª Reimpressão, Editora Almedina, Coimbra, 2010;
 Teodoro Andrade Waty, Direito Financeiro e Finanças Publicas, W&W Editora,
Maputo, 2011;
 José Joaquim Teixeira Ribeiro, Lições de Finanças Públicas, 5ª Edição, Coimbra
Editora, 2011;
 Baleeiro, Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5ª Edição, Editora Atlas, São
Paulo, 2004;
 Ibraimo, Introdução ao Direito público, edição Revista forense, Rio de 2000, p.10.

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