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Índice
CAPITULO I: INTRODUÇÃO E OBJECTIVOS ..................................................................... 3
CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 11
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CAPITULO I: INTRODUÇÃO E OBJECTIVOS
1.1 Introdução
A história do direito é de suma importância para o estudo da ciência jurídica, pois, visa
compreender o processo de evolução e constante transformação das civilizações humanas no
decorrer da história dos diversos povos e consequentemente das diversas culturas, do ponto de
vista jurídico, sendo assim o direito é a ciência do conviver. Segundo o ponto de vista do
autor deste artigo: “as leis nascem através das necessidades de uma sociedade e o direito
nasce através das expectativas e anseios do convívio social, tendo em vista a paz e a harmonia
dentre os homens”.
O presente trabalho tem como tema: história do direito na idade contemporânea, e tem os
seguintes objectivos:
1.2 Objectivos
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1.3 Organização do trabalho
Capitulo I: Introdução;
Capitulo II: Desenvolvimento;
Capitulo III: Metodologia
Conclusão; e;
Referencial teórico.
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CAPITULO II: DESENVOLVIMENTO
Afirma Souki (2008) que o direito também pode ser considerado como, um conjunto de que
se derivam todas as normas e obrigações que devem ser cumpridas pelo homem, ou seja, um
conjunto de regras ou de leis que cada estado ou sociedade formula as suas próprias regras,
que são definidas de acordo com suas culturas, tradições. Descartes viu que os "costumes", a
história de um povo, sua tradição "cultural" influenciam a forma como as pessoas vêem e
pensam naquilo em que acreditam.
Afirma Castro (2007, p. 02) que direito é definido como sendo o conjunto de normas para a
aplicação da justiça e a minimização de conflitos de uma dada sociedade. Estas normas,
estas regras, esta sociedade não são possíveis sem o Homem, porque é o Ser Humano quem
faz o Direito e é para ele que o Direito é feito.”
De acordo com Alves (2017) O direito nasceu junto com a civilização, aliado à história da
sociedade, sob a forma de costumes, no momento em que os povos entram na história, a
maior parte das instituições jurídicas já existem, mesmo que ainda misturadas com a moral e
com a religião, como o casamento, a propriedade, a sucessão, o banimento, dentre outros, que
foram se tornando obrigatórios e isso ocorreu em razão da necessidade de um mínimo de
ordem e direcção, de regras de conduta, com o objectivo de regular o convívio entre os
homens e proporcionar harmonia nas relações humanas. Ao se fazer uma análise de óptica dos
grandes pensadores, dentre eles, Rousseau, Platão, Max Weber, Karl Marx e Montesquieu, o
homem poderiam carregar em seu âmago, um instinto egoístico, que obrigaria a sociedade, a
estabelecer critérios de convivência, em detrimento dos direitos colectivos.
“O direito surge para colocar direcção, ordem, regras de conduta para regular o convívio na
sociedade, a fim de conseguir que os homens vivam em harmonia, no que foi conseguido ao
logo do surgimento da humanidade. Isso pode ser dito quando falamos dos povos ágrafos,
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aqueles que não tinham escritas e que viviam em prol de toda uma colectividade.” Alves
(2017)
Não há que se falar em história do Direito, sem adoptar uma perspectiva sócia antropológica e
historiográfica, que são tradições culturais particulares, que informam e práticas rituais de
resolução de conflitos - sejam estas formais ou informais, codificadas ou não, escritas ou não.
(Alves, 2017)
Afirma o mesmo autor que com os ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade, a burguesia
francesa e outros sectores populares da sociedade conseguiram derrubar o poder político da
aristocracia proprietária de terras, que havia consolidado seu poder durante a Idade Média. A
conquista do poder político era a coroação de um fortalecimento económico da burguesia que
havia sido iniciado a partir de finais da Idade Média, com novas formas de produção nas
cidades e no campo, além da abertura comercial no Mediterrâneo e das novas rotas marítimas
no Atlântico e Pacífico.
O regime político burguês, baseado na separação dos poderes entre o Executivo, o Legislativo
e o Judiciário, expandiu-se a partir da França durante a Idade Contemporânea, alcançando
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quase todos os locais do planeta. A acção de Napoleão Bonaparte foi importante para essa
expansão, como foi também para mostrar a força de reacção que detinha ainda a aristocracia,
que conseguiu deter seu poderio.
Mas o desenvolvimento do capitalismo não foi detido pela aristocracia. Os séculos XIX e XX
foram o período áureo do capitalismo com os imensos avanços tecnológicos. Imensas cidades
foram construídas, a população cresceu exponencialmente, distâncias foram encurtadas, a
ponto de o ser humano poder chegar ao espaço sideral e a pisar na lua.
Segundo Ovilo (1990, p. 19) A idade Contemporânea se iniciou com a revolução Francesa,
em 1789. Consistiu na ascensão dos revolucionários franceses ao poder, nesse epoca, se
materializou na aprovação da declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que
enumerava os direitos inerentes a todo homem, independente de seu país, religião, classe
social, género, bem como os direitos à liberdade, à propriedade, à expressão de pensamentos,
a não ser preso sem justificativa legal.
1804;
1868;
1872;
1948;
1949;
1998;
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2.3.1.1 Acontecimentos
Refere o mesmo autor que tal medida tinha por objectivo diminuir o poder da igreja
Católica sobre a sociedade. Com a expansão do império Napoleónico sobre a Europa,
o código foi introduzido nos países conquistados e acabou influenciando
decisivamente os códigos de vários países no mundo, mesmo após a derrota de
Napoleão.
1868: Neste ano, teve início a era Meiji japonesa, período no qual o país passou por
um rápido processo de modernização.
1872: Neste ano, o professor alemão de direito Rudolf Von Ihering proferiu uma
palestra na Sociedade Jurídica de Viena intitulada A luta pelo direito. Esta palestra
foi, posteriormente, transformada em um livro homónimo que se tornou um dos
clássicos da literatura jurídica.
No livro, o professor Rundolf Von Ihering defende que o direito é fruto da luta dos
homens pelos seus direitos. Ou seja, dentro da história do direito, o ser humano não
ocuparia um papel passivo, mas seria, em vez disso, o principal agente transformador
das leis e do direito. Ovilo (1990, p. 20).
1948: Neste ano, três anos após a sua criação, a ONU promulgou a declaração
Universal dos Direitos Humanos, inspirada na declaração dos Direitos do Homem e
do Cidadão francesa de 1789. Tal documento, embora sem eficácia jurídica
obrigatória, tornou-se uma importante referência ética mundial. A declaração foi
influenciada pelas atrocidades cometidas na Segunda Guerra Mundial recém-
finalizada.
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1949: Nesta ano o jurista estadunidense Lon Fuller escreveu uma pequena obra
intitulada O caso dos exploradores de cavernas (The case of the speluncean
explorers). A obra, que discute o conflito entre a interpretação literal das leis e sua
adequação ao caso concreto, tornou-se leitura usual nas matérias introdutórias dos
cursos de direito no mundo inteiro.
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CAPÍTULO III – METODOLOGIA
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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