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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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Índice
Introdução ....................................................................................................................................... 4
Conclusão...................................................................................................................................... 15
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Introdução
Esta trabalho pretende discutir, o direito na era contemporânea, mas para um melhor
debate científico nessa era muito se discute a questão dos sistemas jurídicos, no presente trabalho
apresentaremos todos os sistemas jurídicos mas iremos desenvolver apenas dois o common law e
o civil law, o primeiro pelo facto do nosso pais estar rodeado de países que seguem este sistema
o segundo, porque é o sistema seguido por Moçambique.
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HISTÓRIA DO DIREITO NA IDADE CONTEMPORANEA
Sob a influência das ideias políticas e jurídicas dos pensadores dos séculos XVIl e
XVII, os sistemas jurídicos existentes sofrem transformações capitais. As Revoluções Americana
(1776) e Francesa (1789) concretizam as ideias novas nos textos de constituições e de leis. Os
últimos vestígios de feudalismo desaparecem, com algumas excepções apenas, as liberdades
públicas garantem os direitos subjectivos dos cidadãos, livres e iguais perante o direito; a
soberania passa das mãos dos reis e dos príncipes para a Nação; a unificação do direito prossegue
no quadro estatal.
Cada Estado soberano tem o seu próprio direito, fixado por órgãos legislativos; a lei
torna-se, quase por toda a parte, a fonte principal do direito.
A Inglaterra mantém todavia o seu próprio sistema jurídico, o common law, ela exporta-o, de
resto, para as suas numerosas colónias, os Estados Unidos, embora tenham rompido os seus laços
de dependência em relação a Inglaterra, conservam o common Law.
Nos outros Estados europeus, os direitos continuam romanistas, ainda que a influência
directa do direito Romano tenha cessado em França a partir dos finais do século XVII; na
Alemanha, ela persiste até 1900. Os direitos de certos Estados europeus (Espanha, França,
Portugal, Países Baixos, Bélgica, etc. ) são exportados para as suas colónias.
O nacionalismo dos sistermas juridicos tem tendéncia a recuar a partir dos meados do
século XX; um direito europeu está em vias de elaboração, pelo menos no quadro limitado dos
países do Mercado Comum. Um novo sistema jurídico nasceu no Leste da Europa, na sequência
da Revolução Russa em 1917. Sob a égide da doutrina marxista-leninista, a Rússia e, depois de
1945, outros países, procuram transformar a sociedade capitalista em sociedade comunista, sem
Estado e sem direito, segundo esta doutrina, uma fase intermédia é necessária no quadro dos
Estados socialistas.1
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Cf. John Gilissen, ―Introdução Histórica do Direito” Fundação Calouste Gulbenkian – Lisboa,1986, p131. Idem
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Assim, os três grandes sistemas jurídicos da Europa são:
O common law:
Os direitos romanistas;
No quadro da evolução complexa dos sistemas jurídicos na Europa a partir dos fins da
Antiguidade, examinaremos brevemente:
O direito canónico;
Os direitos célticos;
Os direitos germânicos;
Os direitos romanistas;
O common law;
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Cf. John Gilissen, ―Introdução Histórica do Direito” Fundação Calouste Gulbenkian – Lisboa,1986, p132. Idem
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Tal medida tinha por objectivo diminuir o poder da igreja Católica sobre a sociedade. Com a
expansão do império Napoleónico sobre a Europa, o código foi introduzido nos países
conquistados e acabou influenciando decisivamente os códigos de vários países no mundo,
mesmo após a derrota de Napoleão.
Em 1868, teve início a era Meiji japonesa, período no qual o país passou por um
rápido processo de modernização. Dentro desse processo, o tradicional direito japonês, de
influência confucionista e baseado nos costumes, passou a adoptar códigos legais nos moldes
ocidentais.3
Em 1872, o professor alemão de direito Rudolf von Ihering proferiu uma palestra na
Sociedade Jurídica de Viena intitulada A luta pelo direito (Der Kampf ums Recht). Tal palestra
foi, posteriormente, transformada em um livro homónimo que se tornou um dos clássicos da
literatura jurídica. No livro, Ihering defende que o direito é fruto da luta dos homens pelos seus
direitos. Ou seja, dentro da história do direito, o ser humano não ocuparia um papel passivo, mas
seria, em vez disso, o principal agente transformador das leis e do direito.
Em 1948, três anos após a sua criação, a ONU promulgou a declaração Universal
dos Direitos Humanos, inspirada na declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão francesa de
1789. Tal documento, embora sem eficácia jurídica obrigatória, tornou-se uma importante
referência ética mundial. A declaração foi influenciada pelas atrocidades cometidas na Segunda
Guerra Mundial recém-finalizada.
Em 1949, o jurista estadunidense Lon Fuller escreveu uma pequena obra intitulada O
caso dos exploradores de cavernas (The case of the speluncean explorers). A obra, que discute o
conflito entre a interpretação literal das leis e sua adequação ao caso concreto, tornou-se leitura
usual nas matérias introdutórias dos cursos de direito no mundo inteiro.4
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http://www.migalhas.com.br/mostra_noticia.aspx?cod=63209
4
http://www.fmp.com.br/blog/index.php/dica-de -leitura-%E2%809Co-caso-dos-exploradores-de-
cavernas%E2%80%9D/
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Em 1998, os genocídios na Iugoslávia (1991-1995) e em Ruanda (1994) motivaram a
criação de um tribunal internacional de crimes de guerra: a Corte Criminal Internacional, sediada
em Haia, nos Países Baixos.
5
http://jus.uol.com.br/revista/texto/2245/o-direito-da-internet-o- nascimento-de-um-novo-ramo-juridico
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Manual de Curso de licenciatura em Direito 1º ano, HISTORIA DE DIREITO MOÇAMBICANO
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Sistemas mistos com o Common Law;
Sistema Consuetudinário;
Sistemas mistos com o sistema consuetudinário;
Sistema Muçulmano etc.
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Manual de Curso de licenciatura em Direito 1º Ano, HISTÓRIA DE DIREITO MOÇAMBICANO, Código: ISCED11 –
HISC001
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b) Sistema Anglo-Saxônico, Common Law ou Sistema Anglo-Americano. O Common
Law é o sistema jurídico elaborado na Inglaterra a partir do Século XII, em que o Direito
se desenvolveu por meio das decisões dos tribunais, e não mediante actos legislativos ou
executivos como no Sistema Romano-Germânico. O Common Law é o Direito criado ou
aperfeiçoado pelos juízes: uma decisão a ser tomada num caso depende das decisões
adoptadas para casos anteriores e afecta o direito a ser aplicado a casos futuros.8
O direito inglês moderno é por consequência muito mais histórico que os direitos dos
países da Europa Continental; não houve ruptura entre o passado e o presente, como a que a
Revolução de 1789 provocou em França e noutros países. Os juristas ingleses do século XX
invocam ainda leis e decisões judiciárias dos séculos XIII e XIV.
Nesse sistema, quando não existe um precedente, os juízes possuem a autoridade para
criar o direito, estabelecendo um precedente. O conjunto de precedentes é chamado de common
law e vincula todas as decisões futuras.
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Manual de Curso de licenciatura em Direito 1º Ano, HISTÓRIA DE DIREITO MOÇAMBICANO, Código: ISCED11 –
HISC001
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Cf. John Gilissen, ―Introdução Histórica do Direito” Fundação Calouste Gulbenkian – Lisboa,1986, p208. Idem
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O precedente judicial (sentença-padrão), fundado no princípio de dever haver julgamento
similar quando análogos forem os casos (ride of precedeni), é a fonte principal do Direito em que
a lei (statute law) desempenha papel secundário. Um precedente e vinculará os tribunais futuros
com base no princípio do stare decisis.
Esse é o cerne de todos os sistemas de common law. O sistema de common law foi
adotado por diversos países do mundo, especialmente aqueles que herdaram da Inglaterra o seu
sistema jurídico, como o Reino Unido, a maior parte dos Estados Unidos e do Canadá e as ex-
colónias do Império Britânico.
A própria Revolução Francesa ainda está de certo modo em aberto, pois prossegue a
tendência, actualmente, para certa identificação com os lados em luta. Tal fenómeno não é
estranho nem mesmo a uma área como a nossa, por vezes vista de fora como um gélido
monastério de monges operosos e distantes do mundo. Quantas teses sérias sobre a codificação
não recrutam, para ampliar seu já considerável poder de convencimento, uma vanguarda de
altissonantes termos ligados ao imaginário daquele evento e seu entorno? Empregadas, no fundo,
como metáforas, palavras como “absolutismo” e “jacobino” ainda servem para mobilizar
entranhadas antipatias, prestando-se, por vezes, para um habilíssimo uso estratégico.
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DOSSE, François. A história à prova do tempo. São Paulo: UNESP, 1999.
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SINGULARIDADES E PROBLEMAS ESPECÍFICOS DA HISTÓRIA DO DIREITO
CONTEMPORÂNEO
É bem verdade que a história contemporânea se distingue por um paradoxo: sofre não de
falta, mas sim de excesso de fontes. Estão disponíveis, provavelmente, mais imagens de sessões
maçantes nos TRTs do que capitulares de Carlos, O Calvo. Isso, porém, não altera as etapas e
tarefas essenciais de toda análise crítica de fontes – como a localização, organização, verificação
de autenticidade, leitura crítica e interpretação.
Ainda que mutáveis, as regras da guilda têm uma pretensão de validade em relação a
todos os seus membros – mesmo para aqueles que sofrem, pesquisando o contemporâneo, com
leis restritivas do acesso a documentos ou, pelo contrário, com a vastidão quase incontrolável das
informações disponíveis.11
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DOSSE, François. A história à prova do tempo. São Paulo: UNESP, 1999.
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Mas escrever a história do direito contemporâneo também tem suas vantagens. Fontes
em material pouco durável podem ainda ser achadas, testemunhas vivas entrevistadas inclusive
se ouvindo segmentos sociais sub-representados nas fontes herdadas de outras eras. E nada
iguala o delicioso perigo de ver toda uma cuidadosa tese destruída pelo simples resmungo de um
velhinho, que do público proclama: “Não foi nada disso. Eu estava lá e foi tudo diferente”.
No entanto, não se pode negar que, desde então, o direito continuou a evoluir. Aos
sistemas políticos do liberalismo sucedeu, sob diversas formas, a democracia social:
Igualitarismo, socialismo, comunismo, proteccionismo dominam, em graus diversos, a evolução
jurídica dos países europeus do séc. XX.
Mas, desde os fins do séc. XIX, a liberdade individual Conhece restrições cada vez
maiores, impostas pelo Estado para realizar, num grau mais Ou menos avançado, segundo os
países, a igualdade económica e social entre os indivíduos.12
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Cf. John Gilissen, ―Introdução Histórica do Direito” Fundação Calouste Gulbenkian – Lisboa,1986. Idem
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A evolução jurídica da Europa ocidental é ainda marcada pelo aparecimento de normas
jurídicas novas, devidas ao aparecimento das técnicas modernas. O direito aéreo é um exemplo
deste facto.
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Cf. John Gilissen, ―Introdução Histórica do Direito” Fundação Calouste Gulbenkian – Lisboa,1986.
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Conclusão
Tendo chegado ao final deste trabalho conclui que, a era contemporânea é claramente
marcada pelo desenvolvimento e consolidação dos sistemas jurídicos, entendido como Sistema
jurídico é o conjunto de normas jurídicas interdependentes, reunidas segundo um princípio
unificador, ou seja, a unidade lógica das regras, conceitos princípios jurídicos que regem a
aplicação do Ordenamento Jurídico de um país. Actualmente vigoram os seguintes sistemas
jurídicos: Romano Germânico ou Continental (Civil Law); Sistemas mistos com o Civil Law;
Sistema anglo-saxónico ou Common Law; Sistemas mistos com o Common Law; Sistema
Consuetudinário; os temas mistos com o sistema consuetudinário; Sistema Mulçumano etc.
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Referência bibliográfica
Doutrina:
Internet:
http://jus.uol.com.br/revista/texto/2245/o-direito-da-internet-o- nascimento-de-um-novo-
ramo-juridico;
http://www.migalhas.com.br/mostra_noticia.aspx?cod=63209;
http://www.fmp.com.br/blog/index.php/dica-de-leitura-%E2%809Co-caso-dos-
exploradores-de-cavernas%E2%80%9D/.
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