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FACULDADE DE DIREITO
AZIZA ABIBO
BELARDINA MORAIS
DULCE MADAL
LÚCIA LUZIO
NAIRA DE FÁTIMA
ONÉSIA MOTERRA
CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO
NAMPULA
2022
1
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
FACULDADE DE DIREITO
AZIZA ABIBO
BELARDINA MORAIS
DULCE MADAL
LÚCIA LUZIO
NAIRA DE FÁTIMA
ONÉSIA MOTERRA
CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO
NAMPULA
2022
2
Lista de Abreviaturas
3
Índice
Introdução...............................................................................................................................5
4. Declaração de Estocolmo...............................................................................................14
Conclusão..............................................................................................................................18
Referências Bibliográficas....................................................................................................19
4
Introdução
Assim, em 1968, a ONU tomou a decisão de convocar, para quatro anos mais tarde,
uma conferência internacional sobre o Homem e seu Ambiente. E em 1972, na cidade de
Estocolmo, capital da Suécia, as Nações Unidas realizam a conferência sobre o Meio
Ambiente Humano, conhecida como Conferência de Estocolmo, subordinada ao tema “O
homem e o seu meio: as bases para uma vida melhor. Refira-se que a Conferência das Nações
Unidas sobre o Desenvolvimento e Meio Ambiente Humano ocorreu entre os dias 5 a 16 de
Junho de 1972, sediada por Estocolmo e reuniu 113 países. Portanto, foi um marco histórico
por ser tratar do primeiro grande encontro internacional com representantes de diversas
nações para discutir os problemas ambientais.
5
CAPITULO I: A CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO
1. Antecedentes da Conferência de Estocolmo
1
MARTINS, Francisco Sales da Silva, A evolução do direito ambiental internacional e sua íntima relação com
os fatos históricos de sua formação, Brasil. p.5
2
Esse que é o fenómeno onde a poluição do ar contamina rios e lagos por meio das gotas de água formadas nas
chuvas.
3
MARTINS, Francisco Sales da Silva, A evolução do direito… ob. cit. p.5
4
Idem. p.5
6
de sua região, por terem percebido que a caça ou o uso descomedido acarretava escassez dos
mesmos. Entretanto, foi no entre guerras, já no século XX, que os países se movimentaram de
forma mais unida rumo à preservação, principalmente em questões que envolvessem
fronteiras, onde rios que passam por mais de um país, deveriam ser protegidos por tratados
bilaterais, para evitar a poluição, o que introduziu o direito internacional na questão de
preservação.5
5
GURSKI, Bruno, et. al. conferência de Estocolmo: um marco na questão ambiental, s/d, s/l. p.69 disponível
em:https://www.terrabrasilis.org.br/ecotecadigital/pdf/conferencia-de-estocolmo-um-marco-na-questao-
ambiental.pdf acesso: 03/04/2022
6
GURSKI, Bruno, et. al. conferência de Estocolmo: um marco… ob. cit. p.69
7
MARTINS, Francisco Sales da Silva, A evolução do direito ambiental internacional e sua íntima relação com
os fatos históricos de sua formação, Brasil. p.6
7
A década de 1970 foi marcada pela criação de diversas organizações internacionais, as
quais tinham o objectivo de discutir a problemática ambiental que se instaurou mundialmente,
como também foi à época do surgimento dos primeiros movimentos ambientalistas
organizados, tais como o Greenpeace que nasceu em 1971, 10 anos após a fundação do WWF
(Wold Wildlife Fun). Nesta mesma década, foi registada, pela primeira vez, a preocupação de
partidos políticos para com a degradação ambiental. Nesse contexto, diversas leis e
regulamentos surgiram com o intuito de preservar o meio ambiente.8
8
PEREIRA, Suellen Silva, e CURI, Rosires Catão, Meio Ambiente, Impacto Ambiental e Desenvolvimento
Sustentável: Conceituações Teóricas sobre o Despertar da Consciência Ambiental, Campina Grande, 2012.
p.47
9
GURSKI, Bruno, et. al. conferência de Estocolmo: um marco na questão ambiental, s/d, s/l. pp.69-70
disponível em: https://www.terrabrasilis.org.br/ecotecadigital/pdf/conferencia-de-estocolmo-um-marco-na-
questao-ambiental.pdf acesso: 03/04/2022
8
problemas as chuvas ácidas, a poluição do Mar Báltico, a acumulação de metais
pesados e de pesticidas que impregnavam peixes e aves.
Foi por todos estes motivos, que o governo sueco apresentou à Organização das
Nações Unidas uma proposta para a realização de uma Conferência Mundial sobre o Meio
Ambiente Humano. O que de facto aconteceu em Junho de 1972, em Estocolmo. Essa
conferência, convocada pela ONU. Foi a primeira na história da humanidade em que
políticos, especialistas e autoridades de governo, representando 113 nações, 250 Organizações
não-governamentais e diversas unidades da própria ONU, se reuniram para discutir as
questões ambientais.10
Ou seja, foi neste contexto, que em 1968, a ONU tomou a decisão de convocar, para
quatro anos mais tarde, uma conferência internacional sobre o Homem e seu Ambiente.
Assim, em 1972, na cidade de Estocolmo, capital da Suécia, as Nações Unidas realizam a
conferência sobre o Meio Ambiente Humano, conhecida como Conferencia de Estocolmo,
subordinada ao tema “O homem e o seu meio: as bases para uma vida melhor. Refira-se que a
Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento e Meio Ambiente Humano ocorreu
entre os dias 5 a 16 de Junho de 1972, sediada por Estocolmo e reuniu 113 países. Foi um
marco histórico por ser tratar do primeiro grande encontro internacional com representantes
de diversas nações para discutir os problemas ambientais.11
Sabe-se que essa conferência contou com a presença de 113 países e 250 organizações
não-governamentais, no entanto, apesar desses números, países relacionados com a União
Soviética (URSS) não estavam entre membros da conferência. A Conferência de Estocolmo
não conseguiu alcançar uma solução que conciliasse os interesses dos Estados
“desenvolvidos” e “em desenvolvimento”, mas ainda sim foi um grande marco no
desenvolvimento do direito internacional ambiental.12
10
RAMOS, Elisabeth Christmann, Educação ambiental: evolução histórica, implicações teóricas e sociais.
uma avaliação critica. CURITIBA, 1996. p.10
11
SERRA, Carlos Manuel, CUNHA, Fernando. Manual de Direito do Ambiente, 2ª ed, revista e actualizada,
Maputo, Ministério da justiça-Centro de Investigação Jurídica e Judiciaria, 2008, p.23
12
MARTINS, Francisco Sales da Silva, A evolução do direito ambiental internacional e sua íntima relação
com os fatos históricos de sua formação, Brasil. p.6
9
No entanto, nesta conferência foram aprovados dois documentos chaves, uma
Declaração de princípios e o plano de acção para o ambiente, composto por 109
recomendações, dirigidas aos Estados e as organizações internacionais. 13 O documento final
da Conferência de Estocolmo contém também vários princípios que revelam a sua visão
antropocêntrica, tanto na expressão ”meio ambiente humano’’ utilizada para exprimir a noção
de ambiente, como na importância concedida às questões de investigação, de formação e de
educação na área ambiental.14
13
SERRA, Carlos, e CUNHA, Fernando, Manual de Direito do Ambiente, Centro de Formação Jurídica e
Judiciaria, Maputo, 2004. p.23
14
RAMOS, Elisabeth Christmann, Educação ambiental: evolução histórica, implicações teóricas e sociais.
uma avaliação critica. CURITIBA, 1996. p.10
15
PEREIRA, Suellen Silva, e CURI, Rosires Catão, Meio Ambiente, Impacto Ambiental e Desenvolvimento
Sustentável: Conceituações Teóricas sobre o Despertar da Consciência Ambiental, Campina Grande, 2012.
pp.47-48
10
Nessa conferência, foram produzidos 26 princípios e um plano de acção com 109
recomendações aos Estados em relação ao modo influenciador sobre o meio ambiente. 16 A
conferência de Estocolmo estabeleceu a ideia geral de que as pessoas tem direito de viver em
um ambiente saudável que permita o desenvolvimento da geração presente e das futuras. Essa
conferência também influenciou na formação de diversas legislações, inclusive na
Moçambicana com a carta magna de 1990 e de 2004. Procurou-se com essa reunião a
protecção à saúde humana e o ao meio ambiente dos efeitos danosos dos poluentes orgânicos
persistentes, promovendo, também, a utilização, a comercialização, o manejo e o descarte de
poluentes orgânicos persistente de maneira sustentável e ambientalmente correcta. 17
20
GURSKI, Bruno, et. al. conferência de Estocolmo: um marco… ob. cit. pp.69-70
21
PEREIRA, Suellen Silva, e CURI, Rosires Catão, Meio Ambiente… ob. cit. p.47
22
MARTINS, Francisco Sales da Silva, A evolução do direito… ob. cit. pp.6-8
23
GURSKI, Bruno, et. al. conferência de Estocolmo: um marco na questão ambiental, s/d, s/l. p.70 disponível
em: https://www.terrabrasilis.org.br/ecotecadigital/pdf/conferencia-de-estocolmo-um-marco-na-questao-
ambiental.pdf acesso: 03/04/2022
12
O desenvolvimento de atitudes novas: os Estados reconheceram a existência de um
problema e a necessidade de agir;
Ao ampliar o conceito de meio ambiente – definido como procedente simultâneo da
industrialização e da pobreza -, a Conferência de Estocolmo desempenhou um papel
decisivo na sensibilização dos PEDs (países em desenvolvimento) para suas
responsabilidades na questão;24
A aprovação da Declaração de Estocolmo sobre o Meio Ambiente, agrupando 26
princípios que orientarão a comunidade internacional na fundamentação de suas
acções futuras neste âmbito;
A adopção de um plano de acção de 109 recomendações agrupadas em turno de três
tipos de actividade: a avaliação do meio ambiente pesquisa, vigilância, informação e
avaliação, o que constitui o Plano de Vigilância, coordenado pelo Pnuma; a gestão do
meio ambiente, definição e planificação de objectivos e acordos internacionais; e
medidas de apoio às actividades económicas, formação, organização, informação do
publico, financiamento e cooperação técnica.25
4. Declaração de Estocolmo
24
GURSKI, Bruno, et. al. conferência de Estocolmo: um marco… ob. cit. p.70
25
GURSKI, Bruno, et. al. conferência de Estocolmo: um marco…ob. cit.70-71
13
A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, reunida em
Estocolmo capital da Suíça em 1972, atenta à necessidade de um critério e de princípios
comuns que ofereçam aos povos do mundo inspiração e guia para preservar e melhorar o meio
ambiente humano.26 Na Declaração adoptada, que comporta um total de vinte e seis
princípios, proclamou-se que, a protecção e melhoria do ambiente são questões de grande
importância que afectam o bem-estar dos povos e desenvolvimento económico do globo,
correspondem aos votos ardentes dos povos do mundo inteiro e constituem o dever de todos
os Governos.27
26
Declaração de Estocolmo de 5 a 16 de Junho de 1972.
27
SERRA, Carlos Manuel, CUNHA, Fernando. Ob.Cit. p.23
28
SERRA, Carlos Manuel, e CUNHA Fernando, Manual de Direito… ob. cit. p.23
29
Declaração de Estocolmo de 5 a 16 de Junho de 1972.
30
SERRA, Carlos Manuel, e CUNHA Fernando, Manual de Direito… ob. cit. p.74
14
poluição marinha, política de preços, planeamento económico, planeamento físico, políticas
demográficas, investigação científica, educação e sensibilização ambientais,
responsabilidades civil por danos no ambiente e cooperação internacional, nos termos dos
princípios 5, 6, 7, 13, 16 a 20, e 22 e 24.31 32
31
SERRA, Carlos Manuel, CUNHA, Fernando, Manual de Direito… ob. cit. p.24
32
Declaração de Estocolmo de 5 a 16 de Junho de 1972.
33
SERRA, Carlos Manuel, CUNHA, Fernando, Manual de Direito… ob. cit. p.24
34
Declaração de Estocolmo de 5 a 16 de Junho de 1972.
35
Declaração de Estocolmo de 5 a 16 de Junho de 1972.
36
SERRA, Carlos Manuel, CUNHA, Fernando, Manual de Direito do Ambiente, Centro de Formação Jurídica e
Judiciária, Maputo, 2004. p.24
15
efeito, dentro da jurisdição ou sob seu controle, não prejudiquem o meio ambiente de outros
Estados ou de zonas situadas fora de toda a jurisdição nacional.37
Mesmo conquistando espaço no cenário mundial, esse tema era sufocado pelo período
conturbado da Guerra Fria. A Conferência de Estocolmo não teve carácter universal uma vez
que a União Soviética e os países sobre sua influência do Leste Europeu, não participaram da
Conferência, bem como, pelos seus infindáveis problemas ambientais 38, pelo fato de a
Alemanha Oriental não haver sido convidada por não fazer parte da ONU. Os Estados Unidos
não tiveram grande expressão pelo receio de serem condenados pelo uso de desfolhantes no
Vietnã. Mesmo assim, a Conferência teve representantes de 113 Estados, e demonstrou que a
preocupação com o meio ambiente era mais importante que a bipolaridade, de forma que as
decisões fossem posteriormente aceitas pela URSS. A teoria realista predominava nesse
momento de Guerra Fria, onde Estados soberanos concentravam em si a maioria dos poderes
de decisão e assim as ONG`s (Organizações Não Governamentais) tiveram que realizar seu
próprio fórum por não possuírem grande influência no período, não participando da
conferência oficial.39
Outro embate que se deu, foi entre os países do hemisfério Sul contra os do Norte. Os
países do Sul chamados de desenvolvimentistas alegavam estar passando por sua
industrialização e se desenvolvendo, passando por estágios já ultrapassados pelos do Norte, e
que a desaceleração de seu crescimento seria algo injusto, pois acarretaria mais custos para
um crescimento visando à protecção ambiental. O contraponto do norte era, baseado no
relatório Limites para o Crescimento, alegavam que a poluição tinha que cessar à todo e
qualquer custo.
37
Declaração de Estocolmo de 5 a 16 de Junho de 1972.
38
SERRA, Carlos Manuel, e CUNHA Fernando, Manual de Direito do Ambiente, 2ª Edição, Centro de
formação Jurídica e Judiciaria, Maputo, 2008. p.75
39
GURSKI, Bruno, et. al. conferência de Estocolmo: um marco… ob. cit. pp.70-71
16
desleal com os países que agora buscavam se desenvolver, surgindo desse cenário, teorias
como a da Dependência, defendendo uma prolongação do estado de desenvolvimento dos
países do Sul, e perpetuando sua dependência ao Norte. 40 Apesar de todos os problemas
verificados, a Conferência de Estocolmo representou um marco inicial em uma nova forma de
pensamento mundial fundada na preservação ambiental e no desenvolvimento sustentável
juntamente com o desenvolvimento económico.41
Entretanto, após esta conferência ocorreram vários eventos com impacto ambiental,
como a catástrofe ecológica ocorrida no dia 16 de Março de 1978 originada por um navio
cisterna que encalhou no norte da França. Em 1982 foi realizada uma avaliação do período de
dez anos pôs conferência de Estocolmo, sob a égide do PNUMA, em Nairobi, dando origem á
comissão Mundial do meio ambiente, e no mesmo ano, foi adoptada a Convenção das Nações
Unidas sobre o Mar. Em Dezembro de 1984, ocorreu uma explosão dum reservatório de uma
fábrica de pesticidas de uma Empresa Americana em Bophhal, e em 26 de Abril de 1986, dá-
se uma explosão nuclear de Chernobyl, localizada na Ucrânia, parte da então extinta URSS,
cujo efeitos se repercutiram rapidamente em vários países da Europa. Assim, todos estes
eventos fizeram com que se pensasse na realização de uma outra conferência, que é a
conferencia do Rio, voltada a questões ambientais, o que se intensificou com a publicação do
relatório de Brundlant em 1987 com o titulo de, o Futuro de Todos Nós, e foi neste relatório
que o conceito de desenvolvimento sustentável se oficializou.43
Conclusão
40
GURSKI, Bruno, et. al. conferência de Estocolmo: um marco… ob. cit. p.71.
41
GURSKI, Bruno, et. al. conferência de Estocolmo: um marco… ob. cit. p.72
42
SERRA, Carlos Manuel, e CUNHA Fernando, Manual… Ob. cit. p.77
43
SERRA, Carlos Manuel, CUNHA, Fernando, Manual de Direito do Ambiente, 2ª Edição, Centro de formação
Jurídica e Judiciaria, Maputo, 2008. pp.26-29
17
Após a elaboração deste trabalho que teve como tema principal, a Conferencia de
Estocolmo, pode se perceber que a organização das Nações Unidas convocou a realização de
uma Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente Humano. O que de facto aconteceu em
Junho de 1972, em Estocolmo. Essa conferência, convocada pela ONU. Foi a primeira na
história da humanidade em que políticos, especialistas e autoridades de governo,
representando 113 nações, 250 Organizações não-governamentais e diversas unidades da
própria ONU, se reuniram para discutir as questões ambientais. Percebe se também, que esta
conferência foi convocada e realizada, porque os níveis de poluição eram crescentes nesse
período, casos de poluição transfronteiriça eram recorrentes no cenário internacional,
juntamente com os de marés negras e entre outros problemas ambientais. Cujas tragédias
ambientes estavam se tornando algo habitual e recorrente que precisava da atenção humana.
18
Referências Bibliográficas
Legislação:
ESTOCOLMO, Declaração da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio
Ambiente Humano, de 5 a 16 de Junho de 1972.
Doutrina:
Artigos da Internet:
MARTINS, Francisco Sales da Silva, A evolução do direito ambiental internacional
e sua íntima relação com os fatos históricos de sua formação, Brasil. p.5
GURSKI, Bruno, et. al. conferência de Estocolmo: um marco na questão ambiental,
s/d, s/l. Disponível em:https://www.terrabrasilis.org.br/ecotecadigital/pdf/conferencia-
de-estocolmo-um-marco-na-questao-ambiental.pdf acesso: 03/04/2022
RAMOS, Elisabeth Christmann, Educação ambiental: evolução histórica,
implicações teóricas e sociais. Uma avaliação critica. CURITIBA, 1996. p.10
BEZERRA, Juliana, Conferência de Estocolmo, Espanha, TodaMatéria, 2020.
Disponível em: https://www.todamateria.com.br/conferencia-de-estocolmo/ acesso em
30/03/2022.
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