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Introdução:
No início da evolução social, mormente antes de surgir a escrita, residia nos
costumes a principal fonte. A tradição oral desempenha papel importante no
estabelecimento de condutas, como ainda ocorre hoje com as sociedades
primitivas. Posteriormente, a lei ganha foros de fonte principal. Sob esses dois
aspectos, Common Law e o sistema Romano-Germânico, que é o nosso. É certo
que o sistema Common Law atualmente já não é um direito essencialmente
costumeiro, mas de precedentes jurisprudenciais, embora os costumes tenham sido
sua base no início.
É importante fixar de plano que no universo jurídico atual, coexistem duas grandes
famílias jurídicas ou sistemas. O sistema denominado Romano-Germânico, em que
tem cabal proeminência a lei escrita, e o sistema do Common Law, dos países de
língua inglesa ou de colonização inglesa, em geral, que é um sistema, basicamente,
de direito não escrito, vazado em normas costumeiras e precedentes.
VANTAGENS:
Facilita a tarefa do jurista que encontra as normas em um corpo legislativo
unificado.
No século XVIII, a codificação permitiu também, pela intervenção do
legislador, acabar com os arcaísmos que impediam o progresso do direito
positivo na época, bem como com a situação fragmentária do direito, preso à
multiplicidade de costumes.
Foram fator de tremenda difusão universal do sistema românico, tanto dentro
como fora da Europa.
DESVANTAGENS:
Há argumento desfavorável que se refere à imobilidade do direito;
Se o código não é modificado, perde toda o contato com a realidade, fica
ultrapassado e impede o desenvolvimento social;
Mas, se os componentes do código são constantemente modificados para
adaptar-se às novas situações, o todo perde sua unidade lógica e começa a
apresentar divergências crescentes e até mesmo contradições.
Na época da promulgação dos códigos, nos novos Institutos, o Direito passou
a ser aplicado de forma mais racionalista, esquecendo-se do sentido de
Direito “justo” das universidades. Passou-se a entender o código como a
palavra definitiva do Direito, com apego muito grande à letra da lei. Logo que
surgiram os primeiros códigos, a ciência hermenêutica viu-se restrita, pois se
entendia que bastava tão-só, para aplicar o Direito, valer-se da exege-se dos
novos textos.
CODIFICAÇÃO TEM FUTURO NO BRASIL? COMO FICARÁ?