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1. Introdução............................................................................................................................3
1.1. Contextualização..............................................................................................................4
1.2. Justificativa...........................................................................................................................5
1.3. Delimitação...........................................................................................................................5
1.4. Problematização....................................................................................................................5
1.5. Hipótese................................................................................................................................6
1.6. Objectivos.............................................................................................................................6
1.6.1. Objectivo geral...................................................................................................................6
2. Metodologias da pesquisa.....................................................................................................7
2.1. Pesquisa bibliográfica.......................................................................................................7
2.2. Estudo de campo..............................................................................................................7
2.3. Universo e amostra...........................................................................................................7
2.4. Tamanho de amostra........................................................................................................7
3. Revisão literária...................................................................................................................8
3.1. Liberdade de expressão....................................................................................................8
3.2. Democracia......................................................................................................................8
3.3. Tipos de democracia.........................................................................................................8
3.4. Democracia directa...........................................................................................................8
3.5. Democracia representativa...............................................................................................9
4. Resultados esperados..........................................................................................................10
5. Cronograma de actividade..................................................................................................10
6. Orçamento..........................................................................................................................10
7. Referência bibliográfica.....................................................................................................12
1. Introdução
Em 1975, Moçambique tornou-se independente de Portugal e aprovou a sua primeira
Constituição. Na altura, o sonho de todo o cidadão moçambicano era participar
livremente na vida política do país, conforme as opções e ideais políticos de cada um. A
liberdade de expressão é um direito complexo. Ela traz em seu âmago as liberdades de
manifestação do pensamento, imprensa, reunião e até mesmo a liberdade religiosa. A
liberdade de expressão permeia e sustenta a sociedade democrática em todas as suas
esferas. Portando, um Estado de direito democrático apoia-se na soberania do povo e
aplica-se a garantir o respeito pelos direitos humanos e pelas garantias fundamentais
através do estabelecimento de uma protecção jurídica. E ainda, o Estado de direito
democrático implica o reconhecimento dos direitos fundamentais constitucionalmente
consagrados e, consequentemente, a subordinação do Estado e de todos os organismos
que o compõem, à Constituição e à legalidade democrática. Os direitos fundamentais
constituem o fundamento de qualquer Estado de direito democrático e Moçambique não
deve ser excepção. Moçambique é uma República e um Estado de direito organizado
democraticamente e respeitador dos direitos, liberdades e garantias fundamentais de
todos os cidadãos.
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1.1. Contextualização
A luta histórica por um Estado de Direito, que teve como percursores os filósofos
gregos, é considerada por alguns autores ter tido início em Roma com a instituição da
Lei de Doze Tábuas (Lex Duodecim Tabularum) de 450 a.C. e que preconizava a
eliminação das diferenças de classe. Este instrumento é reconhecido como uma das mais
antigas legislações, que deu origem ao direito romano, visto que contribuiu para a
consolidação do princípio da legalidade, com vista a impedir o autoritarismo. No
entanto muitos autores são unânimes em afirmar que é na Inglaterra, onde os primeiros
sinais de Estado de Direito foram positivados, através da Carta Magna de 1215,
promovida pelos barões ingleses contra os monarcas e que culminou na limitação de
alguns dos seus poderes, pela instituição de alguns direitos e liberdades, a introdução e
modificação do habeas corpus que, permitiu o devido processo legal, positivou o direito
e todas as gerações de direitos de que se fala hoje. Segundo vários analistas, os
movimentos revolucionários ingleses, que incluem a Carta Magna de 1215, a Petition of
Rights de 1628, a Bill of Rights de 1689, a Revolução Puritana de 1649 e Gloriosa de
1688 catapultaram outros povos da Europa e América na luta pelos seus direitos.
A Revolução Americana de 1776 que três anos mais tarde possibilitou a United States
Bill of Rights “Declaração dos Direitos dos Estados Unidos (1789-1791) proibindo,
assim, o Congresso de fazer leis que violem entre outros: o direito à vida, à livre
consciência, à liberdade, à propriedade; a Revolução Francesa de 1789, não só limitou
os poderes dos Estados, como também proclamou direitos e liberdades do homem, que
deixa a partir de então, de ser um simples individuo passando a ser considerado cidadão,
com direitos e liberdades. Estes movimentos revolucionários trouxeram uma nova era
no campo dos direitos, pois criaram a base angular para a instituição do Estado de
direito, uma vez que de acordo com a análise de deferentes autores, foi a partir deles que
o Estado passa a ser visto como uma entidade que serve ao povo, com base na
observância da lei sendo esta a expressão da vontade geral. O órgão da vontade geral
passa a ser a assembleia dos representantes da nação. A base da organização assenta-se
no individualismo não havendo, para o liberalismo, limite para a riqueza, nem a
interferência do governo no campo do trabalho. Desaparecem desta forma as classes,
corporações, privilégios. ficando assim o homem considerado cidadão, sujeito aos
direitos e deveres na sociedade a que está inserido. Nestes movimentos o surgimento do
Estado liberal é marcado pelo reflorescimento do ideal constitucionalista e é
caracterizado pela necessidade de constituições escritas. Embora os direitos
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reivindicados nas revoluções liberais fossem para uma minoria, não deixa de ser o
indício da liberdade do homem de que, mais tarde, todos vieram beneficiar.
1.2. Justificativa
Quanto às motivações pessoal e académicas, a escolha do tema nasce do interesse
pessoal em tentar perceber a essência da Liberdade de Expressão como um Instrumento
de Construção da Democracia a nivel da cidade da Beira uma vez que esta cidade esta
sub gestao da oposicao, não só uma vez que actualmente a liberdade de expressão
constitui uma importante ferramenta construção de cidadania. Outro motivo que levou a
realização do trabalho em questão foi por constatar que o citadinos da cidade de Tete
tem vindo a temer pela liberdade de expressão. Diante disso surge a grande necessidade
de estudo profundo para criar soluções objectivas com vista a mostrar a importância da
Liberdade de Expressão como um Instrumento de Construção da Democracia.
1.3. Delimitação
A pesquisa focalizará da Liberdade de Expressão como um Instrumento de Construção
da Democracia a nível da cidade da Beira, sendo que a mesma será desenvolvida nos
períodos entre Abril á Agosto de 2022.
1.4. Problematização
A república de Moçambique é um estado de direito democrático que regida pela
Constituição (2004), garante, nos seus princípios fundamentais, que o Estado respeite os
direitos e liberdades fundamentais do Homem. Porém, apesar da Constituição
estabelecer esses princípios orientadores do Estado de Direito, várias questões têm posto
em causa os Direitos Humanos, a Segurança Pública e a própria afirmação do Estado de
Direito Democrático. Dentre essas questões, destacam-se uma justiça deficitária,
violação de Direitos Humanos e o uso excessivo e desproporcional da força por agentes
policiais contra cidadãos que se manifestam em prol de seus direitos. Isto impõe a
necessidade de promover mudanças na vida diária da instituição policial e nas atitudes
do seu pessoal em prol do respeito e salvaguarda dos Direitos Humanos. Isto significa
que os Direitos Humanos devam ser sempre observados no processo da actividade de
comando e liderança, na captura de pessoas, no tratamento de detidos, no uso da força,
em suma, em toda a actividade policial colectiva e individual. Visando a observar as
causas que concorrem para a violação dos Direitos de liberdade de expressão por parte
da Polícia, analisar o nível de conhecimento dos Direitos Humanos por parte da Polícia
da República de Moçambique (PRM) e expor situações de violação dos Direitos
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Humanos por parte da Polícia da República de Moçambique (PRM), desenvolvemos
nosso estudo, inicialmente, sob o aporte teórico do conceito de Estado Democrático de
Direito, liberdades de expressão, reunião e manifestação, Direitos Humanos, Segurança
Pública, Polícia e sua função. Posto isso levanta-se a seguinte pergunta de partida:
1.5. Hipótese
H1: A liberdade de expressão é um instrumento de Construção da Democracia a nível da
cidade de Tete.
H0: A liberdade de expressão não é e nunca será um instrumento de Construção da
Democracia a nível da cidade de Tete.
1.6. Objectivos
1.6.1. Objectivo geral
Analisar a Liberdade de Expressão como um Instrumento de Construção da
Democracia na Cidade de Tete.
1.6.2. Objectivos específicos
Caracterizar a liberdade de expressão dos munícipes da cidade de Tete.
Descrever a liberdade de expressão dos munícipes na cidade de Tete.
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2. Metodologias da pesquisa
Sendo as metodologias, os caminhos pela qual se percorre na realização de um trabalho
de natureza científico. Portanto, para o projecto de pesquisa, a metodologia proposta é
de pesquisa bibliográfica e estudo de campo.
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3. Revisão literária
3.2. Democracia
Democracia é o regime político em que a soberania é exercida pelo povo. Os cidadãos
são os detentores do poder e confiam parte desse poder ao Estado para que possa
organizar a sociedade.
A palavra democracia tem origem no grego demokratía que é composta por demos (que
significa "povo") e kratos (que significa "poder" ou "forma de governo"). Neste sistema
político, fica resguardado aos cidadãos o direito à participação política.
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Os cidadãos atenienses tinham muito apreço por sua política e reconheciam-se como
privilegiados por poderem participar daquele corpo tão importante para a cidade, por
isso eles levavam a sério a política. Os cidadãos preparavam-se, mediante o estudo da
Retórica, do Direito e da Política, para as assembleias. Eram considerados cidadãos
apenas homens, em sua maioridade, nativos de Atenas ou filhos de atenienses e livres.
As decisões, então, eram tomadas por todos, o que era viável devido ao número
reduzido de cidadãos.
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membros do Executivo e do Legislativo, mas as decisões somente são tomadas por meio
da participação e autorização popular.
Essa participação acontece nas assembleias locais, em que os cidadãos participam, ou
pela observação de líderes populares, nas assembleias restritas, que podem ou não ter
direito a voto. Também acontecem plebiscitos para ser feita uma consulta popular antes
de tomar-se uma decisão política. Esse tipo de democracia permite uma maior
participação cidadã, mesmo com a ampliação do conceito de cidadania e pode ser
chamada democracia semidireta.
4. Resultados esperados
Com este projecto de pesquisa de extrema importância espera-se em clarificar a
liberdade de expressão como instrumento de construção da Democracia a nível da
cidade da Beira.
5. Cronograma de actividade
Ano 2022
Actividade Abril Maio Junho Julho/Agosto
Levantamento X
bibliográfico
Recolha de X
informações/dados
Análise e interpretação de 0 X X
dados
Fundamentação Teórica X
Redacção X
Entrega do projecto X
Fonte: autor
6. Orçamento
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4 Deslocações 5 50mts 250mts
5 Alimentação 10 200mt 2000mtn
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7. Referência bibliográfica
1. COSTA Fernando Nogueira Da. Revolução Francesa: Liberdade, Igualdade,
Fraternidade, como Metas Coletivas. Disponível
em: www.fernandonogueiracosta.wordpress.com.
2. DALLARI, Dalmo de Abreu (2000). Elementos de Teoria Geral do Estado. (21ª
ed). São Paulo: Saraiva Editora.
3. FRANCO, Afonso Arinos de Mello (1958). Curso de Direito
Constitucional Brasileiro. Rio de Janeiro. Editora Forense.
4. FUHRER, Maximilianus C.A. MILARÉ, Edis (1993). Manual de Direito
Público e Privado( 7ª edição). São Paulo. Revista dos Tribunais Editora.
5. GOUVEIA, Jorge Bacelar. (2015). Direito Constitucional de Moçambique.
Lisboa. IDILP Editora.
6. MONTESQUIEU, Charles de Secondat Baron de (1993) O Espírito das
Leis. Editora. Livraria Martins Fontes, Lda. São Paulo.
7. PEIXOTO, Matos. (1945) Curso de Direito Romano (Tomo I.). Rio de Janeiro.
8. PINHO, Ruy Rebello. NASCIMENTO Amauri Mascaro (1991). Instituições de
Direito Publico e Privado. (17ª edição). São Paulo. Editora Atlas.
9. KELSEN, Hans. (2006). Teoria Pura do Direito. 7ª. edição, Editora Martins
Fontes
10. REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE. Constituição da República Popular de
Moçambique. 1975. Disponível em. www.portaldogoverno.gov.mz . Acesso em
24/11/2019.
11. _______________________. Constituição da República de Moçambique. 1990.
Maputo. Boletim da República. 1ª série. nº 44, de 02 de Novembro.
12. _______________________. Constituição da República de Moçambique 2018.
Editora Escolar. Maputo.
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