Você está na página 1de 14

Escola secundaria Paulo Samuel kankhomba

Trabalho de historia

Tema: As teoria politicas do antigo regime

Discentes
Amòs José
António
Kenesse Eduardo
Docente

9ªclasse,curso diurno

lichinga, aos 22 outobro de 2021

1
Escola secundaria Paulo Samuel kankhomba

Trabalho de historia

Tema: As teoria politicas do antigo regime

Discentes

Amòs José

António

Kenesse Eduardo

Trabalho de caracter avaliativo da


cadeira de histosia a ser entregue no dia
22 outubro.

9ªclasse,curso diurno

Lichinga, aos 22 Outubro de 2021

2
Índice
Introdução..........................................................................................................................4

Objectivo geral..................................................................................................................4

Objectivos específicos.......................................................................................................4

Política do antigo regime Mercantilismo..........................................................................5

Histórico do surgimento.................................................................................................6

Características do mercantilismo...................................................................................7

Tipos de mercantilismo.....................................................................................................8

Política do antigo regime fisiocratismo.............................................................................8

do século XVIII.............................................................................................................8

Efeitos do Fisiocratismo na Europa...............................................................................9

Fisiocratismo francês.........................................................................................................9

Política do antigo regime absolutismo............................................................................10

Contexto histórico........................................................................................................10

Os principais reis dessa época foram:..........................................................................11

Características do absolutismo.....................................................................................11

Conclusão........................................................................................................................13

Referencias Bibliografica:...............................................................................................14

3
Introdução

Com o presente trabalho da disciplina de historia remete-nos falar sobre as teorias


económicas do antigo regime. Com isso no levar falar que antigo regime foi um termo
adotado para se referir ao sistema político e social da sociedade francesa no período
compreendido por idade moderna.

No antigo regime, o rei era considerado um ser sagrado que possuía dons divinos. Ele
ocupava o topo de uma sociedade que era composta por diferentes estados: clero,
nobreza e burguesia. Como mais detalhe sobre o tópico em causa encontrasse no actual
trabalho.

Objectivo geral

 Falar sobre as teorias económicas do antigo regime.

Objectivos específicos

 Definir cada teorias económicas do antigo regime;


 Caracterizar as teorias económicas do antigo regime.

4
Entende-se que a teoria econômica procura respostas para os eventos econômicos do
mundo real, buscando as causas de certos efeitos, a fim de estabelecer relações entre as
variáveis.

O antigo regime foi uma estrutura que permaneceu atuante até a revolução francesa.
Nessa época, o governo era aristocrático, com o controle centralizado nas mãos de um
monarca. No antigo regime, ficou estabelecido o princípio monárquico. O rei ou
imperador, era uma figura sagrada.

O Antigo Regime (em francês, Ancien Régime) refere-se originalmente ao sistema


social e político aristocrático que foi estabelecido na França. Trata-se principalmente de
um regime centralizado e absolutista, em que o poder era concentrado nas mãos do rei.

Também se atribui o termo ao modo de viver característico das populações europeias


durante os séculos XV, XVI, XVII, e XVIII, isto é, desde as descobertas marítimas até
às revoluções liberais. Coincidiu politicamente com as monarquias absolutas,
economicamente com o capitalismo social, e socialmente com a sociedade de ordens.
As estruturas sociais e administrativas do Antigo Regime foram resultado de anos de
"construção" estatal, actos legislativos, conflitos e guerras internas, mas, tais
circunstâncias permaneceram como uma mistura confusa de privilégios locais e
disparidades históricas, até que a Revolução Francesa põe fim ao regime.

1. Política do antigo regime Mercantilismo

Mercantilismo é o nome dado a um conjunto de práticas económicas desenvolvidas na


europa na idade moderna, entre o século xv e o final do século xviii. O mercantilismo
originou um conjunto de medidas económicas diversas de acordo com os estados.
Caracterizou-se por uma forte ingerência do estado na economia. Consistiu numa
série de medidas tendentes a unificar o mercado interno e teve como finalidade a
formação de fortes estados nacionais. Foi adoptado pelas nações europeias durante o
período das grandes navegações e da montagem do sistema colonial no continente
americano. É importante considerar que o mercantilismo adoptou características
distintas de acordo com a realidade e a necessidade de cada país europeu.

Conceito de Mercantilismo é conhecido como um conjunto de ideias e práticas


econômicas executadas pelos estados absolutistas europeus durante a idade moderna,

5
posterior ao período do feudalismo. Quem saía ganhando com este sistema econômico
era exclusivamente a burguesia e a nobreza.

Mercantilismo foi uma política económica que vigorou pela europa entre os séculos xvi
e xviii e defendia o enriquecimento dos países europeus com base nos metais preciosos
(ouro e prata) com objectivo de assegurar o crescimento da riqueza nacional e ao
mesmo tempo, promover o desenvolvimento da indústria.

As políticas mercantilistas partilhavam a crença de que a riqueza de uma nação residia


na acumulação de metais preciosos (ouro e prata), advogando que estes se atrairiam
através do incremento das exportações e da restrição das importações (procura de uma
balança comercial favorável). Essa crença é conhecida como bulionismo ou metalismo.

Histórico do surgimento

O surgimento do mercantilismo, enquanto conjunto de práticas económicas, está


directamente ligado ao fim do feudalismo e à formação dos estados nacionais modernos.
Alguns exemplos clássicos de estados nacionais modernos foram inglaterra, frança,
Espanha e Portugal, que surgiram com o poder centralizado na figura do rei. Junto do
rei, surgiu todo um aparato burocrático responsável pela administração, em questões
políticas, sociais, económicas, da nação. O surgimento dos estados modernos apoiou-se
directamente no poder da burguesia na luta para pôr fim aos privilégios de parte da
nobreza feudal.

O apoio à burguesia permitiu que essa classe investisse no desenvolvimento comercial e


manufactureiro. Esse processo de desenvolvimento do comércio e
da manufatura (embrião da indústria) apoiou-se também na intensa exploração colonial
que aconteceu no continente americano. Por fim, o estado moderno que surgiu nesse
período com o poder centralizado no rei assumiu o controlo de questões relativas à
economia como forma de garantir seus interesses e resolver entraves que impediam o
fortalecimento do poder real.

Foi nesse contexto de forte intervenção do estado na economia, de expansão do


comércio mediante a exploração colonial e de crescimento das manufacturas que se
consolidou uma série de práticas económicas que recebeu o nome de mercantilismo.

6
Como essas práticas económicas são consideradas embrionárias ao capitalismo, alguns
historiadores chamam o mercantilismo de capitalismo comercial.

O mercantilismo se moldava de acordo com as necessidades das nações europeias. No


entanto, de um modo geral, ele apresentou alguns elementos comuns entre as mesmas.
Foram eles:

 Intervenção estatal na economia: o estado tinha o pleno controle dos


assuntos econômicos de suas nações. O controle estatal da economia se
tornou a base do mercantilismo;
 Monopólio: as colônias só poderiam consumir os produtos fabricados pela
metrópole. Do mesmo modo, os colonos só podiam vender seus produtos à
metrópole;
 Balança comercial favorável: vender mais produtos do que comprar;
 Metalismo: a riqueza de um país era medida de acordo com a quantidade de
metais preciosos que ele possuísse;
 Protecionismo: proteção do mercado interno, taxando em altos valores os
produtos importados.

Características do mercantilismo
O mercantilismo foi um conjunto de práticas aplicadas pelas nações europeias de
diferentes maneiras. Essa variação nas formas de se praticar o mercantilismo ocorreu de
acordo com os interesses e com a realidade de cada país. De toda forma, as principais
características que definiram o mercantilismo foram:

 Defendiam que a riqueza de um estado consistia na acumulação dos metais


preciosos (ouro e prata);

 Promoveram o trabalho manufactureiro, a prática comercial e a aventura


colonial;

 Defendiam a produção nacional, fomentando as exportações, restringindo e


proibindo as importações, aplicando elevadas taxas alfandegárias;

 Defendiam o dinheiro como sangue da república;

 Aplicavam taxas reduzidas às companhias de navegação, uma vez que eram elas
que traziam os metais preciosos das colónias.

7
Tipos de mercantilismo

A. Bulionisto ou metalismo – esta designação foi usada na espanha e defendia a


limitação das exportações dos metais.
B. Colbertismo – este nome foi usado na frança e o seu mercantilismo defendia a
legislação naval, isto é, todos navios que usassem portos franceses tinham que
pagar em metais.
C. Comercialismo ou industrialismo  – estimulava mais o comércio através da
balança comercial (mais exportações e menos importações).
2. Política do antigo regime fisiocratismo

Fisiocratismo foi uma política económica que surgiu na Europa, na 2ª metade


do século XVIII.
Enquanto para o mercantilismo a riqueza das nações devia ser assegurada Pela indústria
e comércio; para o fisiocratismo era a agricultura que devia Servir de base da economia
de qualquer país. Isto é, para os fisiocratas, o Comércio e a indústria eram actividades
secundárias em relação à agricultura.
Fronçois quesnay foi o principal defensor do fisiocratismo. Ele foi o Primeiro que
percebeu que no sistema económico das sociedades, existe um Mercado onde circula
mercadorias, pessoas e serviços. François quesnay partiu do pressuposto de que a terra é
a única fonte de Riqueza, daí a importância maior da agricultura dentro da economia.
Afirmava Ainda que a actividade económica, como todos os fenómenos que ocorrem
No universo, é dotada de leis naturais, cabendo ao estado garantir o livre curso
Da natureza.

Como se pode ver, esta teoria opõe-se ao Mercantilismo, uma teoria económica que
colocava a agricultura num plano secundário no contexto economia dos Estados.

Características do Fisiocratismo
As principais medidas defendidas pelos fisiocratas são:
 As nações devem promover o desenvolvimento da agricultura,colocando outros
ramos económicos (comércio e indústria) no segundo plano;
 Os estados devem valorizar e estimular o trabalho da terra, a agricultura, porque
cria riqueza e garante liberdade de concorrência, laisser passer, ou seja, deixa
fazer, deixa passar

8
 Os governos devem suprimir todas as barreiras das exportações dos produtos
agrícolas

Efeitos do Fisiocratismo na Europa

A aplicação do Fisiocratismo, ou seja, de medidas económicas que privilegiavam a


agricultura, teve como consequência o aumento considerável da produção agrícola. Este
facto levou ao desencadeamento da:
 Revolução demográfica – pois o aumento da produção agrícola permitiu uma
certa melhoria na diversificação da dieta alimentar; o que significou
mehoramento das condições de vida das populações, sendo o efeito disso o
aumento do efectivo da própria população. Sendo isto que provocou a chamada
Revolução demográfica;
 Divulgação de novas culturas agrícolas - o novo interesse pela agricultura,
ligado à expansão europeia, reflectiu-se numa constante busca de novas culturas,
sobretudo nos territórios coloniais, com vista a estimular esta actividade
económica considerada vital para a economia;
 Aumento da esperança de vida da população – o desenvolvimento da
agricultura e a consequente melhoria da dieta alimentar, permitiram que as
pessoas passassem a ter mais esperança de vida, pois passavam a se alimentar
melhor.
Fisiocratismo francês

Foi a última teoria económica do antigo regime e defendia a terra como a única fonte de
riqueza de um país.

Para os fisiocratas, o comércio era uma actividade estéril, isto é, não produz nada
apenas consome o produzido na terra.

O fisiocratismo surgiu na frança com o francês françois quesnay que afirmava que a
sociedade estava dividida em três classes:

 Classe produtiva – aquele que trabalhava a terra


 Classe dos proprietários – os donos da terra

9
 Classe estéril – aqueles que se ocupavam em outras actividades diferentes da
agricultura.
3. Política do antigo regime absolutismo 

A política adotada pelo antigo regime foi o absolutismo que considerava que o rei devia
ter todo o poder político, social e econômico concentrados em suas mãos. A sua ação
deveria ser independente de outro órgão.

Além da centralização do poder nas mãos do monarca, suas ações eram apoiadas de
acordo com a teoria do direito divino, criada pelo filósofo jean bodin.

Essa doutrina política e religiosa defendia que o poder do soberano era concedido por
deus. Com isso, todas as suas ações estavam pautadas por dons divinos e por isso,
deviam ser respeitadas.

Acreditavam que o rei possuía, também, dons curativos. Bastaria um toque do monarca
na enfermidade, que a pessoa estaria curada.

O último rei a comandar a sociedade francesa durante o período do antigo regime foi
luís xvi (1754 – 1793), da dinastia bourbon.

Ele foi o rei da frança no período compreendido entre 1774 a 1792, ano em que foi
deposto. Foi executado na guilhotina em 1793, durante a revolução francesa

Contexto histórico

No fim da idade média, a europa sofria muitas mudanças. Entre elas, estava a


centralização do poder político nas mãos dos reis em várias regiões, ajudados pelos
burgueses (que forneciam apoio político e financeiro, em troca de melhorias como:
unificação de moedas e impostos e a melhoria da segurança dentro de seus reinos). Os
monarcas buscavam um sistema de governo onde poderiam exercer o máximo de seu
poder, sem nenhuma interferência da igreja ou de senhores locais. Foi desta busca que
nasceu o absolutismo, esse sistema político e administrativo permitia que o rei exercesse
seu poder com apenas uma mínima interferência de outros setores daquela sociedade.
Esse sistema prevaleceu nos países da europa durante todo o antigo regime (séculos xvi
ao xviii).

10
Os principais reis dessa época foram:

 Henrique viii, que governou a inglaterra no século xvii. Era da dinastia


tudor.
 Elizabeth i, era rainha da inglaterra durante o século xvii, pertencia à dinastia
stuart.
 Luís xiv, também conhecido como rei sol, governou a frança entre 1643 a
1715. Era da dinastia dos bourbons.
 Fernando e isabel, governaram a espanha no século xvi.

Características do absolutismo

 O rei concentrava todos os poderes e poderia até criar leis sem aprovação da
sociedade. Também poderia criar novos impostos e outros tributos de acordo
com a situação ou novo projeto de guerra.
 O monarca também podia interferir nos assuntos religiosos (o contrário do que
ocorria na idade média), conseguindo controlar o clero de seu país em alguns
casos.
 As camadas mais pobres bancavam – por meio de taxas e impostos – os luxos e
gastos do rei e sua corte. E se alguém fosse contrário aos interesses ou leis
definidas pelos monarcas, eram tratados com violência – podiam ser presos,
mortos ou apenas reprimidos – pelo exército do rei.
 O sistema económico do absolutismo era o mercantilismo, marcado pela
interferência do estado na economia. Predominava a ideia de que o acúmulo de
riquezas iria acabar proporcionando um desenvolvimento maior para o país,
assim como prestígio e reconhecimento internacional. Esse sistema taxava os
produtos estrangeiros nas alfândegas – era a chamada protecção alfandegária –,
acumulava metais preciosos, realizava os pactos coloniais e estimulava a
industrialização dos países.
 A transmissão hereditária era normal, assim o poder se concentrava em poucas
famílias e dinastias.
 Os nobres eram “parasitas” do estado, pois o rei os sustentava, evitando conflitos
com essa classe social. Durante o governo de luis xiv, da frança, foi construído o
palácio de versalhes, que servia de moradia para a nobreza.

11
 Na frança e inglaterra, o absolutismo sofre um atraso por consequência da guerra
dos cem anos e também guerras civis e religiosas que aconteceram após essa
(religiosas na frança e civis na inglaterra).
 Os teóricos da época defendiam o absolutismo por meio de argumentos que iam
desde “o poder dos monarcas era dado por deus” até “os fins justificam os
meios”. Os principais teóricos foram: thomas hobbes, jacques bossuet e nicolau
maquiavel.
 O absolutismo pode ser definido na famosa frase de luis xiv, rei sol: “o estado
sou eu”.

12
Conclusão

Falar sobre as teorias do antigo regime foi o termo adotado para se referir ao sistema
político e social da sociedade francesa no período compreendido por idade moderna.

E também no antigo regime, o rei era considerado um ser sagrado que possuía dons
divinos. Ele ocupava o topo de uma sociedade que era composta por diferentes estados:
clero, nobreza e burguesia.e ela caracteriza-se por regime fisiocratismo, mercantilismo e
absolutismo.

13
Referencias Bibliografica:

1. Ladurie, emmanuel le roy. “introdução – a monarquia clássica”. In: o estado


monárquico – frança 1460-1610. São paulo: companhia das letras, 1994. Pp. 9-
14.
2. Rotelli, ettore. “ancien régime”. In: bobbio, norberto; matteucci, nicola;
pasquino, gianfrancesco (orgs.) Dicionário de política, volume 1. Brasília:
editora unb, 1998. Pp. 29-30.
3. Seriacopi, gislane campos azevedo; seriacopi, reinaldo. “a revolução francesa”.
In: história: volume único. São paulo: ática, 2005. Pp. 252-257

14

Você também pode gostar