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FACULDADE CDL

CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTABÉIS

MARIA WANESSA SOUZA DE CASTRO – 2024012932


FERNANDO MATIAS PINTO MESQUITA – 2024012790

AP1 – ECONOMIA E MERCADOS

FORTALEZA-CE
2024.1
Mercantilismo

 Princípios e ideias centrais


Baseava-se na forte intervenção do Estado na economia, buscando
acumular o máximo de riquezas por meio do comércio com o mercado exterior
e pelo acúmulo de metais preciosos.

 Principais autores e pensadores


Os principais nomes desta política são: Jean-Baptiste Colbert (1619 - 83),
ministro das Finanças do rei Luís XIV (1638 - 1715), Thomas Mun (1571 -
1641), diretor da Companhia das Índias Orientais, e Antonio Serra (c. 1550 – c.
1600), economista e filósofo italiano.

 Período histórico
É uma prática econômica dos séculos XV e XVIII ocorrida na Europa e que
influenciou as colonizações espanhola e portuguesa

 Principais ações práticas e aplicadas


O mercantilismo apresentou algumas características em comum nos
diferentes países em que se desenvolveu. São elas:

 Controle estatal da economia


 Balança comercial favorável
 Monopólio
 Protecionismo
 Metalismo
Economia Clássica e Liberalismo Econômico

 Princípios e ideias centrais


O liberalismo econômico defende a não intervenção do Estado nas
atividades econômicas, a autorregulação do mercado e a livre concorrência.
Predominante durante todo o século XIX, o liberalismo econômico entrou em
declínio com a Grande Depressão, como ficou conhecida a Crise de 1929.

 Principais autores e pensadores


Adam Smith (1723-1970), economista e filósofo escocês, é considerado o
principal expoente do liberalismo econômico clássico. Sua principal obra, A
riqueza das nações, foi publicada no ano de 1776 e representou um marco
para a teoria econômica, o que faz com que muitos intitulem Smith como o pai
da economia moderna. Smith teceu inúmeras críticas ao mercantilismo e ao
sistema de governo absolutista, defendendo a liberdade individual e o livre
mercado, sendo dele a teoria da mão invisível.
David Ricardo (1772-1823) foi um economista inglês que também se tornou
um dos principais nomes da economia clássica, ao lado de Adam Smith.
Ricardo forneceu importantes contribuições para a doutrina do liberalismo
econômico, principalmente contribuições no que diz respeito ao comércio e
produção internacional, como é o caso da teoria das vantagens comparativas,
que avalia as condições para a produção de determinada mercadoria em um
país e pondera sobre a especialização e o processo de exportação e
importação.

 Período histórico
Liberalismo econômico é uma doutrina que surgiu na Europa no século
XVIII, em um contexto de fim do mercantilismo e nascimento do sistema
capitalista.

 Principais ações práticas e aplicadas


O liberalismo econômico parte do princípio do livre mercado e da não
interferência do Estado nas atividades do setor econômico. Levando esses
fatores em consideração, elencamos a seguir algumas das principais
características dessa doutrina
Autorregulação da economia, que é feita pelos mecanismos e regras
internas ao mercado, o que ficou conhecido como a atuação da mão invisível
do mercado.
A competição entre as empresas deve acontecer livremente, ao mesmo
tempo em que lógica de funcionamento dos preços é pautada pela lei da oferta
e da procura. Nesse sentido, o liberalismo é marcado também pelo câmbio
livre.

Economia Neo-Clássica

 Princípios e ideias centrais


Economia neoclássica é uma expressão genérica utilizada para designar
diversas correntes do pensamento econômico que estudam a formação
dos preços, a produção e a distribuição da renda através do mecanismo
de oferta e demanda dos mercados.

 Principais autores e pensadores


O austríaco Carl Menger (1840-1921), o inglês William Stanley
Jevons (1835-1882), o suíço Léon Walras (1834-1910) dentre outros autores
menos importantes. Posteriormente, destacaram-se o inglês Alfred
Marshall (1842-1924), o sueco Knut Wicksell (1851-1926), o italiano Vilfredo
Pareto (1848-1923) e o estadunidense Irving Fisher (1867-1947).

 Período histórico
Essas correntes surgem no fim do século XIX e século XX

 Principais ações e práticas aplicadas


Os neoclássicos podem ser divididos em diferentes grupos, como a escola
Walrasiana, a escola de Chicago e a escola austríaca. Os
modelos macroeconômicos são influenciados pelo pensamento keynesiano,
através da adoção de postulados sobre rigidez de curto prazo.
Comumente são adotadas as hipóteses de maximização de funções
utilidade em função da renda ou dos custos de indivíduos ou firmas, dados
os fatores de produção e as informações disponíveis sobre o mercado.
A influência clássica, por sua vez, dá-se através da presença
de microfundamentos. O estado da arte da macroeconomia neoclássica,
entretanto, baseia-se no desenvolvimento
de modelos dinâmicos estocásticos de equilíbrio geral (DSGE).
Das várias críticas em relação à economia neoclássica, muitas são
absorvidas pela própria teoria, de acordo com o evoluir da percepção sobre o
problema econômico. Essa evolução levará os economistas austríacos a se
afastarem cada vez mais da escola neoclássica, aprofundando suas diferenças
em relação às outras correntes marginalistas.

Economia Planificada (Socialismo/Marxismo)

 Princípios e ideias centrais


É um sistema econômico cuja produção é controlada pelo Estado, que
define o planejamento e as metas da economia do país. Também chamada de
Economia Centralizada ou Economia Centralmente Planejada, é o modelo
proposto pelo Socialismo. O seu objetivo é suprir o mercado e garantir as
necessidades sociais da população, o que é feito através da prosperidade
econômica do Estado

 Período histórico

A origem da economia planificada está ligada aos estudos econômicos que


visavam a uma conciliação entre crescimento econômico e desenvolvimento
social e que evoluíram ao longo do século XX. Desse modo, a economia
planificada está diretamente vinculada ao objetivo de garantir as necessidades
básicas da população, por meio da ação do Estado, que se coloca como
principal agente econômico de um país, satisfazendo assim as necessidades
locais em termos de produção e consumo.

 Principais ações práticas e aplicadas

A economia planificada perdeu espaço para o liberalismo ou vertentes desta


corrente ideológica nas últimas décadas. Especialmente após o final da União
Soviética. As principais críticas giraram ao redor do fato de a burocracia que
um sistema desses gera favorecer a corrupção.
Atualmente, ela é lembrada por ter sido um modelo adotado em regimes
comunistas, e foi utilizada por muitos países. Porém, fracassou em todas as
tentativas. Por isso, hoje em dia, nem mesmo os regimes totalitaristas utilizam
esse modelo econômico em sua forma estrita, tendo muitos deles adotado um
sistema misto.
Keynesianismo

 Princípios e ideias centrais


O keynesianismo, também chamado de escola keynesiana, é uma teoria
econômica que defende que o Estado deve intervir na economia sempre que
for necessário. A intervenção tem por objetivos evitar crises, desemprego em
massa e aumento descontrolado da inflação, bem como garantir o crescimento
econômico.

 Principais autores e pensadores


John Maynard Keynes foi um dos principais desenvolvedores e difusores
da teoria, por isso ela recebeu seu nome. Opõe-se ao liberalismo clássico de
Adam Smith, que acredita no livre mercado, sem a intervenção estatal na
economia.

 Período histórico.

Na década de 1920, o Estado norte-americano adotou práticas


consideradas liberais na economia, não interferindo nela para combater o
desemprego que começou a crescer nos últimos anos da década de 1920. Em
1929 ocorreu a quebra da Bolsa de Nova Iorque, dando início a uma das piores
crises do capitalismo. Os anos que se seguiram à quebra da bolsa ficaram
conhecidos como Grande Depressão. O desemprego chegou a quase 30% da
população dos Estados Unidos, muitas pessoas perderam suas casas e
passaram a viver nas chamadas hoovervilles, áreas próximas de centros
urbanos com barracos feitos de materiais de pouca durabilidade. O nome era
uma referência a Herbert Clark Hoover, presidente do país na época.

Keynesianismo foi uma resposta direta à Crise de 1929. Na imagem,


uma hooverville construída por sem-tetos após a crise.

 Principais ações práticas e aplicadas.

As principais características do Keynesianismo são:

 Oposição aos ideais liberais e neoliberais


 Protecionismo de mercado e equilíbrio econômico
 Investimento de capital por parte do governo
 Redução da taxa de juros
 Equilíbrio entre a demanda e a produção
 Intervenção estatal na economia
 Garantia de pleno emprego
 Benefícios sociais

Escola Econômica Austríaca

 Princípios e ideias centrais


A Escola Austríaca de Economia surgiu a partir do pensamento
econômico da Escolástica tardia, especialmente baseados na Escola de
Salamanca. Seus principais autores fundamentaram seus tratados com base
nos antigos filósofos católicos. A Escola Austríaca de Economia é
caracterizada por sua defesa da liberdade econômica e suas várias previsões
acertadas.

 Principais autores e pensadores

Seu primeiro intelectual foi Carl Menger, cuja principal obra, Princípios da
Economia Política, é considerada o estopim da Escola Austríaca. Eugen von
Böehm-Bawerk pode ser considerado o 2º membro da Escola Austríaca de
Economia. Contemporâneo de Menger, Bawerk foi nomeado ministro da
economia austríaca 3 vezes, obtendo grande sucesso no cargo. Os principais
economistas posteriores dessa escola foram Mises e Hayek, já no século XX.
Mises foi professor universitário em vários países. Ele precisou fugir de sua
terra natal, a Áustria, por causa da ascensão do regime nazista.

 Período histórico

Surgiu em Viena, na Áustria, no século XIX. É caracterizada por defender a


liberdade econômica do cidadão em contrapartida a economias concentradas
na mão do Estado.

 Principais ações práticas e aplicadas


A Escola Austríaca de Economia defende o livre comércio. De acordo com
seus principais intelectuais, o mercado e a moeda devem ser livres de
intervenções que não correspondem ao verdadeiro desejo de troca da
população. A liberdade do mercado permite que as pessoas consumam o que
realmente querem, caso seja algo lícito, e trabalhem de acordo com o que
realmente querem.
Neo liberalismo e Globalização

 Princípios e ideias centrais


O neoliberalismo vai criar as condições políticas para o atual estágio de
globalização. Sem dúvidas, a globalização não seria como é hoje, sem esses
modelos de discursos neoliberais. Esse neoliberalismo teve como objetivo as
aberturas dos mercados, a redução do protecionismo. Outra característica do
neoliberalismo é a não intervenção do Estado, resgatando as ideias clássicas
do liberalismo. A globalização que vivemos atualmente é o resultado do avanço
desse discurso político econômico que é o neoliberalismo.

 Principais autores e pensadores

Duas personalidades políticas de países desenvolvidos foram essenciais


para a expansão do neoliberalismo: Ronald Reagan (EUA) e Margaret Thatcher
(Inglaterra). Após um primeiro momento de prática neoliberalista nestes países,
seus fundamentos começam a ser transferidos para a América Latina e a
região oriental da Europa. Um órgão importante neste processo foi o FMI
(Fundo Monetário Internacional), levando o neoliberalismo a um nível
de hegemonia em escala global com suas pressões econômicas.

 Período histórico

O neoliberalismo surgiu a partir da Segunda Guerra Mundial, tentando


recuperar as visões de uma sociedade livre, uma sociedade de mercado
aberto. O neoliberalismo é uma tentativa de romper com esse Estado
interventor alegando que o Estado ao intervir demais tira a liberdade das ações
econômicas principalmente no que diz respeito a livre iniciativa privada. Dentro
desse prisma, as ideias neoliberais ganham forças também, a partir do colapso
do bloco socialista onde tínhamos um Estado altamente interventor, a chamada
“Economia Planificada”, onde o Estado determinava o que, como e quando
produzir.

 Principais ações práticas e aplicadas

Entre as principais características do neoliberalismo da época, destacam-se


a retração do Estado de Bem-Estar Social, readaptação de direitos trabalhistas
aos interesses empresariais, privatização de inúmeras empresas geridas pelo
Estado e desregulamentação de mercados. Até mesmo governos
historicamente reconhecidos por características de esquerda e trabalhista,
acabaram optando por receitas de cunho neoliberal. Apesar da redução
da inflação e dos gastos sociais, o desemprego e a desigualdade
social continuaram a crescer.

Referências Bibliográficas

https://brasilescola.uol.com.br/historiag/mercantilismo.htm, acesso em
01/04/2024
https://brasilescola.uol.com.br/economia/liberalismo-economico.htm,
acesso em 02/04/2024
https://brasilescola.uol.com.br/economia/liberalismo-economico.htm,
acesso em 10/04/2024
https://brasilescola.uol.com.br/economia/liberalismo-economico.htm,
acesso em 04/04/2024

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