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CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO

ECONOMIA POLÍTICA

RESUMO

Grandes Vozes da Economia

Nome Completo do Aluno(a)


Pablo Enzo Felix Rodrigues

Itapipoca-ce
25 de abril de 2023
Episódio 1: John M. Keynes
John Maynard Keynes nasceu em Cambridge, Inglaterra, no dia 5 de junho de 1883.
Filho do economista John Neville Keynes, foi educado em um colégio em Elton e no King 's
College da Universidade de Cambridge. Em 1905 graduou-se em Matemática recebendo
orientação do professor e economista Alfred Marshall que o aproximou cada vez mais dos
temas ligados à economia.
Nesse episódio começa com o professor e economista da Universidade de Columbia,
Joseph Stiglitz, falando sobre o que Keynes pronunciava, que era possível para o governo
entrar e fazer os mercados funcionarem melhor, e assim, Keynes salvou o capitalismo dos
capitalistas. Logo após, Philip Booth do instituto de assuntos econômicos, explica sobre
Keynes não ter feito uma declaração convincente de que, quando uma economia é tirada do
equilíbrio a ação do governo poderia fazer melhor do que permitir que a economia se
recuperasse sozinha. Em uma cena de fala de Keynes no episódio ele explica que foi
levantado um grande peso por eles que não há perigo de o câmbio cair e nem do custo de vida
aumentar. Então, logo alguns minutos a mais do episódio e comentários de economistas,
percebe-se que o vídeo é um documentário sobre a teoria Keynesianismo. Nesta teoria, o
Estado deveria intervir na economia sempre que fosse necessário, a fim de evitar a retração
econômica e garantir o pleno emprego.
De acordo com Keynes, a teoria liberal-capitalista não disponibiliza mecanismos e
ferramentas capazes de garantir a estabilidade empregatícia de um país. Segundo Keynes, o
poder público deveria investir em áreas em que as empresas privadas negligenciaram. Além
da intervenção estatal, o plano estabelecia o controle na emissão de valores monetários, o
investimento em setores básicos da indústria e, claro, políticas de criação de emprego. Com a
implementação de uma série de ações que conciliaram as questões econômicas e sociais,
foram criadas as bases do chamado welfare state (Estado de Bem-Estar Social).
Muitos autores criticavam a doutrina keynesiana alegando que se tratava de uma teria
“socialista”. Apesar de ser contra o sistema liberal, cabe ressaltar que John Keynes nunca
defendeu a estatização da economia, mas, sim, a participação do estado para suprir
necessidades que o sistema privado não atendia. Para muitos, as críticas feitas por nomes
como o de W. H. Hutt, que procurou identificar falhas no sistema keynesiano, foram
importantes para que alguns teóricos atuais também conseguissem determinar que há de fato
algumas falhas nele.
Episódio 2: Friedrich Hayek
Friedrich Hayek, economista austríaco, venceu o Prêmio Nobel de Economia em 1974.
Nascido praticamente no início do século XX, foi veterano de guerra na Primeira Guerra
Mundial. Tendo vivenciado os impactos nefastos de um conflito dessas proporções, estudou
economia acreditando que assim poderia contribuir para evitar erros semelhantes no futuro.
No início de sua carreira, chegou a abraçar o socialismo até ser convencido do contrário.
Friedrich Hayek foi um defensor do mercado, ele inspirou muita gente que construiu o
mundo em que vivemos.
Neste episódio fala sobre o pensamento de Hayek, que aconselhava aos governos se
afastarem e não fazer nada, pois interferir na economia só pioraria as coisas. Percebe-se um
pensamento oposto de Keynes, falado no episódio anterior. Logo, Para Hayek, as crises
seriam consequências de ações anteriores do Estado, tomadas em função do pensamento
dominante de quem ocupava o poder, e que muitas vezes geravam externalidades não
previstas. Como consequência, esse tipo de interferência diminuía o dinamismo econômico.
Na tentativa de reverter os seus efeitos, o governo causava ineficiências na economia
visto que os recursos eram alocados erroneamente, impactando diretamente nas condições de
oferta e demanda. Fundador do neoliberalismo, suas ideias foram amplamente adotadas por
Margaret Thatcher e Ronald Reagan, o que fez com que Hayek fosse condecorado tanto pela
Rainha Elizabeth II (1984) como pelo Presidente George Bush (1991).
Chegando ao fim, o episódio comenta sobre o neoliberalismo que é uma doutrina
socioeconômica que retoma os antigos ideais do liberalismo clássico ao preconizar a mínima
intervenção do Estado na economia, através de sua retirada do mercado, que, em tese,
autorregular-se-ia e regularia também a ordem econômica. Sendo assim, a doutrina neoliberal
prega a menor participação possível do Estado na economia, dando preferência aos setores
privados.

Episódio 3: Karl Marx


Karl Marx (1818–1883) foi um filósofo e revolucionário socialista alemão. Criou as bases
da doutrina comunista, na qual criticou o capitalismo. Com suas obras filosóficas, Marx deu
origem a um conjunto de ideias que foram chamadas de Marxismo e se tornou doutrina
oficial dos países de regime comunista. Por incrível que pareça, Marx é o mais perigoso dos
pensadores, pois ele pode oferecer a chave para entender o caos que estamos hoje.
Neste último episódio, constata-se sobre o Marxismo, que é um sistema ideológico que
critica radicalmente o capitalismo e proclama a emancipação da humanidade numa sociedade
sem classes e igualitária. na sua forma pura, defende que deve haver uma revolução pela qual
a classe operária toma para si os meios de produção e o governo, suprimindo a burguesia e os
seus meios de hegemonia e manutenção do poder, que constituem os conjuntos chamados
infraestrutura e superestrutura.
No setor da política, o objetivo principal das teorias marxistas é promover a queda total
do capitalismo por meio de um Estado socialista forte e opressor contra a burguesia, pois para
Karl os burgueses tomavam conta do Estado. Marx defendia que toda riqueza era produzida
pelo trabalho humano e que os donos do capital se limitavam a apropriar-se da riqueza
produzida pelos trabalhadores. Os argumentos de Karl Marx não convenceram os defensores
da economia de mercado já que foram criticados por Böhm-Bawerk e outros economistas
mais tarde.
Nesse cenário, Marx atingiu a plenitude de seu ideal sobre o que era efetivamente o
Estado Moderno. Para ele, o Estado era manipulado pelo poder das classes dominantes, que
satisfaziam seus desejos de acumulação por meio da repressão aos insatisfeitos por meio das
próprias instituições do poder público, como a polícia e o exército.

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