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AULA INTRODUTÓRIA
A CRISE DE 1929
A única forma de superar a crise seria como uma injeção de demanda por
um ente externo ao mercado: o Estado, por meio dos seus gastos, geraria demanda
diretamente para reativar a economia.
O MODELO IS-LM
John Hicks publica em 1937 um artigo intitulado “Mr. Keynes and the
classics”, onde cria o modelo IS-LM.
- Novos Clássicos
- Surgimento da Macroeconomia
- usam a renda dos seus fatores de produção para comprar bens e serviços.
Valor da produção das empresas deve ser igual ao valor das despesas das
famílias para adquirir esta produção.
Produto = dispêndio.
Valor do dispêndio das famílias deve ser igual à renda que as famílias
auferem da propriedade dos seus fatores de produção.
DISPÊNDIO = RENDA.
Exportações Líquidas:
Exportações Líquidas: X – M.
Y = C+ I + G + EL.
Y = produto da economia.
Identidade anterior tbm pode ser vista como o equilíbrio entre oferta
agregada (Y) e demanda agregada (C+I+G+EL).
Resposta: não!
Nada garante que tudo o que foi produzido encontrará demanda. Pode
haver excesso de oferta (hipótese de Keynes). Nesse caso, empresas acumulam
estoques, e estes são lançados como INVESTIMENTO, garantido a identidade
contábil.
A “garantia” do equilíbrio entre Oferta Agregada e Demanda Agregada é
meramente contábil, pois claro que se as empresas estiverem acumulando elevados
estoques, o investimento estará inchando mas devido ao investimento não
planejado (estoques), o que significa que a economia não vai bem (crise, recessão).
POUPANÇA NACIONAL
Parcela = S.
S=Y–C–G
S = Poupança nacional.
S=Y–C–G
S=Y–T–C+T–G
(T = arrecadação do governo).
- Resultado Fiscal do Governo e Poupança.
Y = C+ I + G.
Y–C–G=I
S = I.
Como o IPC se baseia em uma cesta fixa de bens e serviços, ele não reflete
o aumento do valor da moeda que ocorre com a introdução de novos bens.
O deflator do PIB tem itens que não são consumidos pelas famílias,
como itens militares, aviões.
AULA 2
- Mercado de títulos
Características de um título:
- Mercado de Ações
- Intermediários Financeiros
Pagam aos depositantes taxas de juros menores que as que cobram dos
tomadores de empréstimos (spread bancário).
Y = C + I + G + EL
Em economia fechada:
Y = C+ I + G
I = Y – C- G
S=I
S=Y–C–G
S = Y – T – C + T -G
Como vimos, para uma economia fechada, a poupança deve ser igual ao
investimento.
Demanda por fundos emprestáveis vem dos agentes cujos gastos são
superiores aos seus rendimentos, e necessitam de fundos para realizar
investimentos.
Isso desloca a curva de oferta para a esquerda, levando a juros mais altos e
redução dos investimentos. Essa redução é conhecida como “crowding out”, ou
efeito deslocamento.
Quando o governo aumenta seu déficit, aumenta a taxa de juros e diminui
o investimento (crowding out).
Unidade de conta: utilizada para medir os preços dos bens e serviços e para
registrar dívidas.
TIPOS DE MOEDA
Ativos mais líquidos são aqueles que podem ser convertidos mais
facilmente em moeda.
Exemplo: CDBs são muito líquidos, ao passo que imóveis e bens de capital
têm baixa liquidez.
- Agregados Monetários
d) Poupança Financeira:
c) Banco dos bancos: recebe o nome de Central pois tem a função de ser o
depositário das reservas do Sitema bancário. Funciona como colchão de
liquidez diante de crises (função de regulador) e também para
administrar liquidez na economia.
d) Emprestador de última instância: função de socorrer instituições
financeiras em dificuldades para evitar ou mitigar efeitos de uma crise
financeira, especialmente aquelas instituições “too big to fail”.
- BC e o CMN
- Copom
Razão de reservas: é a fração dos depósitos à vista (D) que os bancos retêm
como reservas.
- O multiplicador monetário
M = 1/0.1 = 10.
B = PMPP + R
M = m + 1/m + r
3) Operações de redesconto
BC atua como emprestador de última instância do sistema bancário,
fazendo empréstimos de liquidez aos bancos que estão com reservas
abaixo do exigido.
Para isso, o BC compra títulos dos bancos 9que recebem dinheiro)
aplicando uma taxa de deságio por estes títulos, que é a taxa de
redesconto.
BC aumenta a taxa de redesconto: os bancos tomam menos
empréstimos do BC e reduz a oferta de moeda.
BC reduz a taxa de redesconto: bancos tomam mais empréstimos do
BC e aumenta a oferta de moeda.
M1 = M.B
M1 – Oferta de moeda
M – Multiplicador bancário - esta é afetada pelo RECOLHIMENTO
COMPULSÓRIO e OPERAÇÕES DE REDESCONTO
B – Base Monetária – influenciada pelas operações de mercado aberto
do BC
Limites do BC
M.V = P.Y
M = Oferta de Moeda
P = Nível de Preços
Y = Produto Real (PIB real)
V = velocidade de circulação da moeda.
V = (P.Y)/M
ZY = F (ZK, ZN).
M.V = P.Y
Y = MV/P
Quanto maior a quantidade moeda em circulação, maior a demanda
agregada (Yd).
Se houver aumento na quantidade ofertada de moeda, a curva se desloca
(supõe-se constante a velocidade de circulação da moeda).
Assim:
a) Poupança
Mas e se nem toda a renda for gasta em consumo (poupança) o que
garante que a demanda será igual à oferta e não vai haver produção em
excesso?
Como vimos em aula anterior, basta que a parcela da renda que não foi
consumida (poupança) seja utilizada para comprar bens de capital
(investimento), que é o outro componente da demanda agregada.
Y = C+ I
Y–C=I
S=I
O que garante que a poupança toda vai se converter em investimento,
que não vai haver entesouramento?
b) Investimento
Investimento é dada pela variação do estoque da capital.
No modelo clássico, a decisão do investimento segue a lógica da
maximização de lucro pelas empresas.
O retorno decorrente de uma unidade a mais de capital corresponde ao
valor da “produtividade marginal do capital”, isto é, da quantidade
adicional de produto gerado por uma unidade a mais de capital vezes o
preço do produto.
O custo do investimento é a taxa de juros que se paga para obter o
empréstimo para a aquisição do bem de capital, ou o custo de
oportunidade (taxa de juros) em que o detentor de recursos incorre por
não aplicar sua poupança em títulos e imobilizar seus recursos na
produção.
Y = DA
DA = C+ I
Y = C +I
S=I
S (r) = I (r)
A taxa de juros tem a função de equilibrar mercado de produtos, ao mesmo
tempo em que determina o crescimento do estoque de capital (K) e a taxa de
crescimento de longo prazo.
LEMBRAR QUE
- Quando governo eleva déficit, retrai a poupança agregada, com elevação
da taxa de juros e redução do investimento privado (efeito ‘crowding out’ ou
deslocamento).
- Portanto, a política fiscal não afeta em nada o produto, apenas muda a
composição do produto, deslocando o setor privado e elevando a participação do
governo.
- Além disso, o déficit fiscal reduz a taxa de crescimento de longo
prazo, uma vez que eleva a taxa de juros e reduz o investimento.
CONCLUSÕES
- Hipóteses do Modelo
zY = F (zL, zL).
PMgL = ΔY/ ΔL
Y = f (K, L)
y = f (k,1) = f (k)
y = f (k).
A função de produção “per capita” se dá em função do capital “per capita”,
e tem o formato recôncavo porque a produtividade marginal do capital é
decrescente.
r = PMgK
w = PMgL
PMgK.K + PMgL.L = Y
Vale lembrar que, na condição de equilíbrio, PMgK = k, e PMgL = w.
r.K + w.L = Y
L(.)/L = n
S = s.Y
Onde s é a propensão marginal a poupar.
Vale lembrar s = 1 – c, sendo “c” a propensão marginal a consumir.
Y = C+ I, e S = I.
y=c+i
K* = s.Y – d.K
Onde:
d = depreciação do estoque de capital
K* = taxa de variação do estoque de capital ao longo do tempo
Lembrando que s.Y = poupança = investimento BRUTO da economia.
d.K = depreciação da economia
k* = s.y – (n+d).k
- SOLUÇÃO DO MODELO
k* = 0
sy – (n+d).k = 0
sy = (n+d).k
No ponto em que (n+d).k = s.y, é o ponto em que k* = 0. Este será o ponto
em que o crescimento da economia se estabiliza.
- RESULTADOS DO MODELO
CONVERGÊNCIAS
Y = f(AL, K).
Y = f(K, AL)
Y/AL = f(K/AL, AL/AL).
Y = f(k).
Note que y e k são agora definidos não em termos “per capita”, mas em
termos de unidade de trabalho efetivo.
As demais hipóteses seguem as mesmas do modelo de Solow sem
progresso tecnológico.
A equação da acumulação de capital será parecida com a do modelo sem
progresso tecnológico, mas agora acrescentando a taxa de crescimento “g”, pois
agora o “k” também cai pelo crescimento de A, e não apenas pelo crescimento de
L.
k* = s.y – (n + d + g)k
RESULTADOS
1. Resíduo de Solow
A parcelo do crescimento não explicada por capital e trabalho, seria
progresso tecnológico.
Chegou-se à conclusão de que 30% do crescimento não era explicado
pelo crescimento dos fatores de produção, sendo atribuídos ao progresso
tecnológico, ou à chamada Produtividade Total dos Fatores.
Assim, o modelo de Solow não explica boa parte do crescimento
econômico.
Para os neoclássicos, o “resíduo de Solow” seria uma medida do ritmo
de progresso tecnológico da economia.
Edward Dennison chama esse resíduo de “medida de nossa ignorância”.
- Harrod-Domar
- Endógenos
- Schumpeter
1. Modelo Harrod-Domar
- Lado da Oferta
Y = Σ.k
Logo,
ΔY = Σ.Δ.k
ΔY = Σ.I
- Lado da Demanda
Y = C+ I
C = c.Y
Y = c.Y + I
Y – c.Y = I
Y.(1-c) = I
Y = I/s
Isto porque c + s = I.
ΔY = ΔI/s
(É contrário ao modelo neoclássico, que diz que a poupança aumento o produto).
ΔY/ Σ = s.Y
ΔY/Y = Σ.s – d (d = depreciação)
- Modelo de Romer
Malthus lançou a ideia, no século XIX, de que seria possível haver uma
escassez de demanda.
De acordo com Malthus, eles deveriam consumir toda sua renda recebida
do aluguel das terras, para gerar demanda pela crescente produção da indústria. Se
eles poupassem e investissem mais na produção, como defendia Ricardo, em vez
de gastar, acabariam contribuindo para elevar a oferta.
Outro autor que entrou em embate com os Ricardianos no século XIX foi
Simonde de Sismondi, que apontava como uma das causas de uma possível
escassez de demanda a pauperização dos trabalhadores que estavam perdendo seus
empregos ao serem substituídos por máquinas.
Por não apresentar argumentos sólidos, diante das crítica de Ricardo, para
sustentar a possibilidade da escassez de demanda, Malthus perdeu o debate.
Onde:
Ca = consumo autônomo
c = propensão marginal a consumir, é a inclinação da função consumo
keynesiana.
“c” está entre 0 e 1, vez que c + s = 1.
Aumento de gastos do governo pode levar o produto efetivo mais perto do
seu produto potencial.
Porém, investimento e consumo não têm motivo para serem elevados:
diante da incerteza, são reduzidos.
Além disso, o investimento é demanda no curto prazo, porém no longo
prazo é oferta (eleva o produto potencial), empurrando o problema mais para
frente.
Assim, Keynes defendia a elevação do gasto público como solução para a
escassez de demanda efetiva.
AULA 10 - O modelo IS – LM ou modelo keynesiano generalizado.
Foi criado pelo economista John Hicks num artigo intitulado “Mr. Keynes
and the Classics” de 1937.
Construiu um modelo matemático no qual procurou sintetizar as ideias da
Teoria Geral de Keynes e expor suas diferenças com relação à teoria clássica.
A teoria keynesiana e a clássica são tratadas a partir do mesmo modelo,
mudando apenas as hipóteses.
Modelo é conhecido como “síntese neoclássica”.
Também conhecido como “modelo Hicks-Hansen”.
Também chamado “modelo keynesiano generalizado”.
- Derivação da curva de IS
M = $YL(i)
M = estoque nominal de moeda
L (i) = demanda por moeda
$Y = renda nominal
I = taxa nominal de juros.
A taxa de juros é determinada pela igualdade entre oferta de moeda e
demanda por moeda.
M/P = YL(i)
C = Ca + c.Y
Mas o consumo também é um determinante da renda, já que faz parte da
demanda agregada, como exposto anteriormente.
Desta forma, o impacto total da renda de uma elevação do gasto do
governo vai ser maior que o gasto em si, pois o gasto gera renda, que por sua vez
gera mais consumo, que novamente gera mais renda e assim por diante.
Assim, se o governo aumenta seu gasto, isto desloca a curva IS para a
direita no gráfico, no montante dado pelo produto do aumento do gasto pelo
multiplicador.
C = Ca +c.Y
Y=C+I+G
Y = Ca + c.Y + I + G
Y – c.Y = Ca + I + G
Y.(1 – c) = Ca + I + G
Y = (Ca + I + G).1/(1-C)
ΔY = 1/(1-c).(ΔCa + ΔI + ΔG)
Como vemos, o efeito multiplicador expande a renda, mas parte dessa expansão
“se perde” com o efeito “crowding out”, porque o aumento da taxa de juros vai diminuir
os investimentos na economia.
Ainda assim, ao fim, o saldo para o produto é positivo (efeito multiplicador
supera o efeito “crowding out”).
2. Mercado de Bens
Função consumo e multiplicador keynesiano: a renda é determinada
pelo consumo e vice-versa, havendo um mecanismo de
retroalimentação: elevação do componente autônomo da demanda,
como o gasto do governo, leva a um aumento mais do que proporcional
no produto.
No modelo IS – LM esse efeito aparece no deslocamento da curva IS
diante de um aumento de G.
Quanto mais alta a taxa de juros, menor o preço dos títulos (mais
vantajoso fica comprá-los!)
Ativos reais (bens de capital, por exemplo) não têm liquidez (l= 0) e
têm retorno dado por a + q – c.
Não-convencionais:
- Fluxo de Bens
- Igualdade de EL e IEL
IEL = EL
- Poupança e Investimento
Poupança nacional: renda da nação que resta após terem sido pagos o
consumo corrente e as compras do governo.
S=Y–C–G
Y – C – G = I + EL
S = I + EL
S = I +IEL
Taxa de câmbio real: taxa pela qual uma pessoa pode negociar os bens
de um país pelos bens de outro país.
“e” = (E x P*)/P
- Implicações da PPC
A taxa de câmbio nominal entre as moedas dos dois países deve refletir os
diferentes níveis de preços desses dois países.
E.P* = P
Portanto
“e” = (E.P*)/P
“e” = 1.
II) E = P/P*
E = P*/P
a) No longo prazo, a taxa nominal de câmbio se ajusta até que a taxa real
de câmbio seja 1.
b) Países com inflação mais alta tendem a ter depreciação de suas moedas,
proporcionalmente à diferença entre a inflação interna e a externa.
Limitações:
‘i’ = i* + Ê+ PR
Onde:
REGIMES CAMBIAIS
Ou ainda:
Bandas: há zonas alvos, um nível mínimo e máximo.
Y – C + I + G + EL.
EL = X - M
Onde
X = f (Y*, E)
M = f (Y, E).
- A Curva BP
- Inclinação da Curva BP
- Paridade de juros
Com perfeita mobilidade de capital, a taxa de juros interna deve ser igual à
taxa internacional (paridade de juros) para haver equilíbrio do BP.
No ponto a, como qualquer outro ponto acima da curva BP, significa
entrada de capitais no país (superávit). Neste caso, ocorre superávit de capitais.
No ponto b, como nos pontos abaixo da curva, ocorre significa saída de
capitais (déficit). Nesse caso, ocorre déficit de capitais.
Eis o cenário sem mobilidade de capital:
- Deslocamentos da curva BP
Para uma dada taxa de juros, variações da renda externa (Y*) ou da taxa de
câmbio vão levar a variação do saldo da balança comercial, deslocando a curva BP.
Aumento na renda externa Y* e aumento em E
(desvalorização/depreciação cambial) levam a deslocamento da curva BP para
direita).
Redução na renda externa Y*, redução em E (valorização/apreciação
cambial) deslocam BP para esquerda.
Também ocorreria deslocamento da curva BP caso houvesse variações no
IDE ou dos empréstimos externos, bem como da RLRE, que não colocamos no
modelo, mas poderiam ser adicionadas como variáveis exógenas.
1. Identificar qual das curvas se desloca com a política e para qual lado.
2. No novo ponto de equilíbrio, verificar se há déficit ou superávit
comercial.
Superávit comercial: tendência de apreciação da moeda doméstica
Déficit comercial: tendência de depreciação da moeda doméstica.
A realidade das flutuações no curto prazo: maioria dos economistas acredita que a
teoria clássica descreve o mundo no longo prazo, e não no curto prazo.
Efeito taxa de juros: um menor nível de preços reduz a taxa de juros que
incentiva os fastos de investimento.
Efeito taxa de câmbio: um nível menor de preços faz a taxa de câmbio real
se deprecie, o que incentiva os gastos em exportações líquidas.
a) Salários Rígidos. Nível de preços mais baixo eleva o salário real, o que
leva as empresas a empregar menos trabalhadores e produzir uma
quantidade menor de bens e serviços;
b) Preços Rígidos. Um nível de preços mais baixos, inesperado, deixa
algumas empresas com preços acima do desejado, deprimindo suas
vendas, o que as leva a reduzir a produção. Parte do pressuposto de que
existe uma demora pra ajustar os preços.
c) Percepções Equivocadas. Empresário diminui seus preços porque vê a
queda geral dos preços, então diminui sua produção.
- Efeito multiplicador.
Multiplicador = 1/(1-c+m)
- O efeito deslocamento
Governo também pode fazer política fiscal com alterações nos impostos.
Por causa desses atrasos, os críticos da política ativa argumentam que elas
podem desestabilizar a economia, em vez de ajudá-la.
Quando as políticas afetarem a demanda agregada, as condições da
economia podem ter mudado.
- Estabilizadores automáticos
C = Ca + c.(Y-T)
Y=C+I+G
Substituindo:
Y = c.(Y-T) + I + G
- Curva de Laffer
A curva de Laffer mostra que aumentos da carga tributária levam a
aumentos de arrecadação até um limite máximo.
- LEI DE OKUN
Este custo é dado por quanto deve crescer a taxa de desemprego para cada
percentual de redução da inflação.
Ela mede o quanto as pessoas esperam que o nível geral de preços varie.
Expectativas adaptativas
Por que Keynes chama a sua Teoria de “Geral” Porque, segundo ele, a
economia clássica trabalhou com hipótese específica de pleno emprego, que quase
nunca ocorre.
Hipótese da taxa natural é a afirmação de que o desemprego, no longo
prazo, tende a oscilar ao redor da sua taxa normal, ou natural, independentemente
da txa de inflação.
Foi proposta inicialmente por John Muth em 1961, mas popularizada cerca
de 10 anos depois a partir de um artigo de Robert Lucas.
A teoria das expectativas racionais indica que a taxa de sacrifício pode ser
muito menor do que o sugerido pelas estimativas anteriores. No caso mais extremo,
poderia ser zero.
A inflação caiu de 10% para 4%, mas com o custo de um alto desemprego.
Desinflação de Volcker:
A ERA GREENSPAN
Resultados:
a. PIB.
b. Geração, distribuição e uso da renda nacional (alocação da renda entre
consumo e poupança).
c. A acumulação de capital.
d. A capacidade ou necessidade de financiamento.
e. As transações correntes com o resto do mundo.
O diagrama mostra que o valor da produção das empresas deve ser igual ao
valor das despesas das famílias.
PRODUTO = DISPÊNDIO.
O valor do dispêndio das famílias tem que ser igual à renda que as famílias
auferem.
RENDA = DISPÊNDIO.
O PIB pode ser calculado pela ótica do produto, ótica da renda ou ótica do
dispêndio.
- Dispêndio ou demanda agregada
- Poupança Nacional.
Poupança, S, é a parcela da renda que não foi consumida.
Então, a poupança agregada ou poupança nacional pode ser descrita como
a diferença entre o produto e consumo das famílias e do governo.
S=Y–C–G
Y–C–G=I
S=I
- A Economia Aberta
Economia aberta é aquela que interage livremente com outras economias
do mundo.
Interação pode ser pelo mercado de bens e serviços (balança comercial),
pelas transferências de rendas (balança de rendas) e via transações financeiras
(conta capital e financeira).
Estas transações são registradas no Balanço de Pagamentos, BP.
Y = C + I + G + EL
Y- C – G = I + EL
S = I + EL
S = I + IEL
Assim
S + S* = I
Ou seja, a poupança nacional + poupança externa é igual ao investimento
interno.
- CONTA DE PRODUÇÃO
Ainda, S = RDB – C – G
Na teoria, seria PIB menos os gastos das famílias e do governo. Mas nas
contas nacionais, usa-se a renda disponível bruta menos os gastos.
- Conta de Acumulação
S - I = TC
S + CC – I = Capacidade ou Necessidade de Financiamento.
TC = BC + BR + TUC
Balança Comercial, Balança de Serviços, Balança de Rendas,
Transferências Unilaterais.
- UM REPARO IMPORTANTE
INTRODUÇÃO
Lógica de “ativos”.
- As contas que compõem o grupo III são contas de ativos e passivos. As operações
podem ser lançadas com sinais positivos (quando elevam o valor dos ativos ou
passivos) e com sinais negativos (quando reduzem o valor dos ativos ou passivos).
A conta dos ativos de reserva obedece também a este princípio.
O outro método, não utilizado aqui, é o “CIF”, “Cost, insurance and freight”, qie
inclui custos de seguros e fretes.
Mas também pode ser ruim: sinal de que a taxa de câmbio está induzindo os
residentes a contraírem despesas em moeda estrangeira e os não residentes a não
gastarem com produtos, serviços e fatores com preços cotados em moeda nacional,
ou seja, produzidos dentro do país.
Por muito tempo, essa situação pode acarretar crises derivadas do desequilíbrio do
Balanço de Pagamentos. Seja como for, o déficit em conta corrente só se torna um
problema quando ele e sistemático e sem perspectiva de reversão no curto prazo.
b. Transferências de capital.
Outros investimentos:
a. empréstimos de curto ou longo prazo, e financiamentos. Empréstimos de
regularização, junto ao FMI, são contabilizados em “outros
investimentos”. Quando essas operações são feitas por residentes junto a
credores não residentes, elas elevam o passivo. Quando são
liquidadas(amortizadas), elas reduzem o passivo. Quando são feitas por
não residentes junto a credores residentes do país ao qual se refere o BP,
elas elevam o ativo. Quando o estrangeiro amortiza, diminui o ativo.
c. Moeda e Depósitos.
CF – CK – TC = O
CF – CK – TC – EO = O
Sd – I = TC.