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Macroeconomia • Contabilidade nacional, componentes do consumo

Contabilidade nacional

O estudo da macroeconomia apoia-se no registro estatístico dos principais fluxos de produção


e de renda. Este registro recebe o nome de Contabilidade Nacional, com normas e princípios,
que seguem um padrão cada vez mais uniformizante no plano internacional. Os países
desenvolvidos iniciaram a sistematização de tais registros a partir do impulso dado pela teoria
keynesiana, na metade do século XX, a partir da necessidade destes mesmos entes de
quantificar a atividade econômica do modo mais rigoroso possível e traçar sua evolução ao
longo do tempo.

- renda - remuneração dada às famílias pela venda de seus fatores de produção às empresas;

 -produto - toda produção de bens e serviços finais de uma determinada economia;

- despesas - compra da produção de bens e serviços da economia nacional por meio dos
agentes econômicos.

Estas três grandezas são consideradas como possuidoras de uma identidade macroeconômica
entre si. É com elas que o Estado trabalhará, fazendo uso da contabilidade nacional para
conhecer melhor sua própria economia em uma maior dimensão.

Keynesianismo, Liberalismo e Neoliberalismo

O Keynesianismo econômico é oposto aos ideais do liberalismo econômico e do


neoliberalismo, que prezam pela iniciativa individual e a não intervenção do Estado no
mercado.

O liberalismo, baseado nas ideias de Adam Smith, defendia que o mercado era capaz de se
autorregular, pois é regido pela lei da oferta e da procura. Quanto mais um produto ou serviço
é ofertado, mais barato ele será. Por outro lado, quanto mais pessoas procuram um produto ou
serviço, mais caro ele será.

Na década de 90, o keynesianismo foi esquecido diante do avanço do neoliberalismo no


contexto da globalização e da abertura do mercado internacional.

Isto ocorreu porque o neoliberalismo é uma atualização do liberalismo e defende a privatização


de empresas estatais, a abertura econômica dos mercados nacionais e a livre circulação de
capitais internacionais.

Teoria de Keynesiana

O Keynesianismo, também chamado de Escola ou Teoria Keynesiana, é uma teoria político-


econômica que defende a intervenção do Estado na organização econômica de um país.

O pensamento keynesiano afirma que o Estado deve oferecer benefícios sociais aos
trabalhadores, como seguro de saúde, seguro-desemprego, salário-mínimo, férias
remuneradas, dentre outros.
Nesse sentido, o Estado tem deveres a cumprir para com seus cidadãos, lhes proporcionando
uma vida digna. Essa teoria levou ao surgimento do conceito de Bem-Estar social.

Desta maneira, o Keynesianismo é oposto ao liberalismo econômico, que sustenta que a


economia deve ser regulada pelo mercado.

Origem do Keynesianismo

O Keynesianismo surgiu na década de 30 do séc. XX e recebe esse nome por ter sido elaborado
pelo economista britânico John Maynard Keynes (1883-1946). Sua teoria econômica foi exposta
na obra “Teoria geral do emprego, do juro e da moeda”, publicada em 1936.

A teoria Keynesiana aparece num momento em que o sistema capitalista e liberal passava por
crises de produção e desemprego. Assim, Keynes propôs algo que os governos não haviam
tentado até o momento: a regulação da economia pelo Estado.

Keynes argumenta que o mercado não é capaz de se regular por si mesmo e que o Estado
deveria participar na economia através de investimentos, empresas e regulando o comércio.

Como exemplo, citamos o “New Deal” (Novo Acordo), implantado de 1933 a 1937, pelo
governo do presidente estadunidense Franklin Roosevelt.

Este plano fez com que o Estado fosse o grande impulsor da economia promovendo
investimentos e construções de infraestruturas para gerar emprego. O objetivo do “New Deal”
era acabar com a Crise de 1929, que mergulhou o país na grande depressão.

Após a Segunda Guerra Mundial, o modelo econômico keynesiano foi utilizado em alguns
países para sua reconstrução. O resultado foi o estabelecimento de empresas estatais,
regulamentação do mercado e direitos trabalhistas.

No entanto, na década de 60, o aumento das desigualdades sociais, da inflação e do


desemprego fizeram o pensamento keynesiano sofrer diversas críticas por parte dos liberais.

Resumo das características do Keynesianismo

As principais características do Keynesianismo são:

 Oposição aos ideais liberais e neoliberais

 Protecionismo de mercado e equilíbrio econômico

 Investimento de capital por parte do governo

 Redução da taxa de juros

 Equilíbrio entre a demanda e a produção

 Intervenção estatal na economia

 Garantia de pleno emprego

 Benefícios sociais

Questões:

1. Quando os países começaram a utilizar a teoria de Keynesiana?


O Keynesianismo surgiu na década de 30 do séc. XX
2. Quem desenvolveu e quando foi desenvolvida essa teoria?
pelo economista britânico John Maynard Keynes (1883-1946)
3. Qual a diferença entre a Keynesiana e a Neoliberalismo?
O neoliberalismo acredito que o estado possa se autogerenciar, já o keynesianismo
defende a ideia de que é necessário se garantir condições básicas para a população

4. Quais características do keynesianismo é na sua opinião a mais importante? Justifique

1. Para que o Estado usa a contabilidade nacional?

2. Onde se apoia o estudo de macroeconomia?

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