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RESUMO ECONOMIA POLÍTICA: KEYNESIANAS X CLÁSSICA (LIBERAL)

Gabriel Nascimento Carvalho - Simone Helen Drumond Ischkanian - Ana Luzia Amaro
Dilani MC Comb - Marlon Seabra - Ricardo Fonseca

As teorias keynesianas e clássicas são duas das principais correntes da economia e apresentam
diferenças significativas em suas abordagens para entender e lidar com a economia.
A teoria clássica, também conhecida como liberal, tem suas raízes no trabalho de Adam Smith e se
concentra na ideia de que a economia é autorregulável e que as forças do mercado são capazes de equilibrar a
oferta e a demanda, mantendo a economia estável e eficiente. Para os clássicos, a intervenção do governo na
economia deve ser mínima, limitando-se a garantir a segurança jurídica, a estabilidade monetária e a proteção
da propriedade privada.

Qual a diferença básica entre a teoria de Keynes é a teoria clássica? Champernowne


afirma que a diferença entre a Teoria Geral de Keynes e a teoria clássica (representada
por A. C. Pigou) reside nos pressupostos sobre a variável que é determinada no mercado
de trabalho: para Keynes, o mercado de trabalho determina o nível nominal de salários e
para a teoria clássica este mercado.
Como o keynesianismo se difere do liberalismo em relação aos períodos de crise?
Essencialmente, a Teoria Keynesiana foi criada com a intenção de ser uma teoria oposta
ao liberalismo, que defende que o Estado não deve intervir em nenhum processo, ou
deve intervir o mínimo possível. Além disso, o keynesianismo também foi criado como
uma resposta à Crise de 29.
O que a teoria keynesiana defende? O que é o Keynesianismo? A doutrina Keynesiana
ficou conhecida como uma “revisão da teoria liberal”. Nesta teoria, o Estado deveria
intervir na economia sempre que fosse necessário, afim de evitar a retração econômica e
garantir o pleno emprego.
Quando o keynesianismo substituiu o liberalismo? O keynesianismo, de certa forma,
passou a substituir o liberalismo após a Segunda Guerra Mundial, uma vez que vários
países, especialmente os europeus, se encontravam abalados economicamente. Esse tipo
de organização política e econômica ficou denominado como Welfare State (Estado de
bem-estar social).
Por que Keynes não acreditava no liberalismo econômico? Uma característica
marcante da crítica de Keynes ao liberalismo é seu apelo à razão prática. O liberalismo
está errado porque "não funciona". Poderia até ter sido útil no passado; no mundo do
século XX, e principalmente com a perda da hegemonia britânica, deixara de sê-lo.
O que foi o keynesianismo e em que sentido essa teoria rompeu com o liberalismo?
O keynesianismo, pode ser entendido como uma intervenção direta na economia do
estado, estimulando em alta escala o emprego e controlando a inflação, com o objetivo
de manter o país economicamente forte e protegido.
Quais as vantagens do keynesianismo? Benefícios sociais; redução da taxa de juros;
garantia de pleno emprego; equilíbrio entre demanda e produção.
Qual é a visão keynesiana do Estado? Keynes propôs que o Estado interviesse na
economia com o objetivo de estimular a demanda agregada. Políticas fiscais e
monetárias expansionistas teriam por finalidade promover o pleno emprego, a
estabilidade de preços e o crescimento econômico.
Qual o problema do keynesianismo? Com mais empréstimos indo para o governo, os
juros subirão e inviabilizarão investimentos produtivos. Igualmente, pessoas e empresas
que também emprestarem dinheiro para o governo terão agora menos dinheiro para
consumir e investir.
Fonte: GN de Carvalho, (2023)

Por outro lado, a teoria keynesiana, desenvolvida por John Maynard Keynes, defende que a economia
não é autorregulável e pode entrar em depressão ou recessão, especialmente em momentos de crise, como a
Grande Depressão dos anos 1930. Para os keynesianos, a demanda agregada é um fator crucial para a
estabilidade da economia, e a intervenção do governo é necessária para estimular a demanda e evitar o
desemprego e a estagnação econômica. Segundo Keynes, o governo deve intervir na economia através de
políticas fiscais e monetárias, como investimentos públicos, redução de impostos e aumento da oferta de
dinheiro.
Uma das principais diferenças entre as duas teorias é a visão sobre o papel do mercado e do Estado
na economia. Enquanto os clássicos defendem que o mercado deve ser livre para determinar preços e
quantidades, os keynesianos acreditam que o Estado deve intervir para corrigir as falhas do mercado,
especialmente em momentos de crise.
Outra diferença importante é a visão sobre o desemprego. Para os clássicos, o desemprego é resultado
de fatores estruturais, como falta de qualificação ou rigidez no mercado de trabalho. Já para os keynesianos, o
desemprego é resultado da falta de demanda agregada, e pode ser corrigido com a intervenção do governo
para estimular a economia.
As teorias keynesianas e clássicas apresentam diferenças significativas em relação à visão sobre o
papel do mercado e do Estado na economia, a intervenção governamental, o desemprego e a estabilidade
econômica. Ambas as teorias são importantes para a compreensão da economia e têm influenciado as políticas
econômicas adotadas em diferentes momentos da história.

Resumão: O Keynesianismo econômico é oposto aos ideais do liberalismo econômico e do


neoliberalismo, que prezam pela iniciativa individual e a não intervenção do Estado no
mercado. O liberalismo, baseado nas ideias de Adam Smith, defendia que o mercado era
capaz de se autorregular, pois é regido pela lei da oferta e da procura.

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