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Gabriel Nascimento Carvalho - Simone Helen Drumond Ischkanian - Ana Luzia Amaro
Dilani MC Comb - Marlon Seabra - Ricardo Fonseca
As teorias keynesianas e clássicas são duas das principais correntes da economia e apresentam
diferenças significativas em suas abordagens para entender e lidar com a economia.
A teoria clássica, também conhecida como liberal, tem suas raízes no trabalho de Adam Smith e se
concentra na ideia de que a economia é autorregulável e que as forças do mercado são capazes de equilibrar a
oferta e a demanda, mantendo a economia estável e eficiente. Para os clássicos, a intervenção do governo na
economia deve ser mínima, limitando-se a garantir a segurança jurídica, a estabilidade monetária e a proteção
da propriedade privada.
Por outro lado, a teoria keynesiana, desenvolvida por John Maynard Keynes, defende que a economia
não é autorregulável e pode entrar em depressão ou recessão, especialmente em momentos de crise, como a
Grande Depressão dos anos 1930. Para os keynesianos, a demanda agregada é um fator crucial para a
estabilidade da economia, e a intervenção do governo é necessária para estimular a demanda e evitar o
desemprego e a estagnação econômica. Segundo Keynes, o governo deve intervir na economia através de
políticas fiscais e monetárias, como investimentos públicos, redução de impostos e aumento da oferta de
dinheiro.
Uma das principais diferenças entre as duas teorias é a visão sobre o papel do mercado e do Estado
na economia. Enquanto os clássicos defendem que o mercado deve ser livre para determinar preços e
quantidades, os keynesianos acreditam que o Estado deve intervir para corrigir as falhas do mercado,
especialmente em momentos de crise.
Outra diferença importante é a visão sobre o desemprego. Para os clássicos, o desemprego é resultado
de fatores estruturais, como falta de qualificação ou rigidez no mercado de trabalho. Já para os keynesianos, o
desemprego é resultado da falta de demanda agregada, e pode ser corrigido com a intervenção do governo
para estimular a economia.
As teorias keynesianas e clássicas apresentam diferenças significativas em relação à visão sobre o
papel do mercado e do Estado na economia, a intervenção governamental, o desemprego e a estabilidade
econômica. Ambas as teorias são importantes para a compreensão da economia e têm influenciado as políticas
econômicas adotadas em diferentes momentos da história.