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SUSTENTABILIDADE NO MEIO AMBIENTE CULTURAL – O EXERCÍCIO DA LIBERDADE DE

EXPRESSÃO NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO

Simone Helen Drumond Ischkanian


Gabriel Nascimento de Carvalho

As novas tecnologias podem reforçar a contribuição dos trabalhos pedagógicos e didáticos


contemporâneos, pois permitem que sejam criadas situações de aprendizagem ricas, complexas,
diversificadas, por meio de uma divisão de trabalho que não faz mais com que todo o investimento
repouse sobre o professor, uma vez que tanto a informação quanto a dimensão interativa são
assumidas pelos produtores dos instrumentos.
O meio ambiente, nos dias atuais, contempla um conceito jurídico indeterminado, tendo em
vista que é regido por inúmeros princípios, diretrizes e objetivos que compõem a Política Nacional do
Meio Ambiente. Portanto, a definição de meio ambiente consagrada no artigo 225 da Constituição da
República Federativa do Brasil de 1988 - também chamada de Constituição Federal de 1988 - CF/88 -
, é ampla.
Não só o solo, a água, o ar, a flora, as belezas naturais, o espaço urbano construído, o local
onde as pessoas desempenham suas atividades laborais, mas também o patrimônio histórico, artístico,
turístico, paisagístico e arqueológico são objetos de tutela ambiental.
TICs é a sigla para Tecnologias da Informação e da Comunicação e diz respeito às máquinas
e programas que geram o acesso ao conhecimento. Elas consistem no tratamento da informação,
articulado com os processos de transmissão e de comunicação.
A divisão do Direito Ambiental serve apenas para identificar o aspecto do meio ambiente em
que valores maiores foram aviltados, já que o Direito Ambiental tem como objeto maior tutelar a
sadia qualidade de vida. Nesse contexto, tem-se a proteção ao meio ambiente natural, artificial, do
trabalho, e o enfoque de nosso estudo - o cultural, aqui compreendidas as diversas formas de
expressão e as novas tecnologias, segundo o conceito previsto no artigo 216 da CF/88.
Quando o aluno usa o computador para construir o seu conhecimento, o computador passa a
ser uma máquina para ser ensinada, propiciando condições para o aluno descrever a resolução de
problemas, usando linguagens de programação, refletir sobre os resultados obtidos e depurar suas
idéias por intermédio da busca de novos conteúdos e novas estratégias.
O software utilizado pode ser os softwares abertos de uso geral, como as linguagens de
programação, sistemas de autoria de multimídia, ou aplicativos como processadores de texto,
software para criação e manutenção de banco de dados. Em todos esses casos, o aluno usa o
computador para resolver problemas ou realizar tarefas como desenhar, escrever, calcular, etc..
A construção do conhecimento advém do fato de o aluno ter que buscar novos conteúdos e
estratégias para incrementar o nível de conhecimento que já dispõe sobre o assunto que está sendo
tratado via computador.
As novas tecnologias podem reforçar a contribuição dos trabalhos pedagógicos e didáticos
contemporâneos, pois permitem que sejam criadas situações de aprendizagem ricas, complexas,
diversificadas, por meio de uma divisão de trabalho que não faz mais com que todo o investimento
repouse sobre o professor, uma vez que tanto a informação quanto a dimensão interativa são
assumidas pelos produtores dos instrumentos.
Todavia, o exercício da liberdade de expressão do pensamento não é absoluto. Aliás, as
restrições ao seu exercício estão expressas no próprio texto constitucional, em dispositivos que
estabelecem a vedação ao anonimato, à proibição de violação da honra, da imagem, da vida privada e
da intimidade do indivíduo. Está expressa também a obrigação de indenização por danos materiais ou
morais no caso do exercício da liberdade de expressão de forma abusiva.
Portanto, apesar de permitir o pleno desenvolvimento da personalidade por meio da
irradiação da comunicação - e na situação em estudo, por meio das redes sociais -, a CF/88 impõe
limites à expressão da mensagem emitida, condicionando-a à razoabilidade, ou seja, é pressuposto
que o emissor tenha o discernimento necessário para aferir o alcance positivo e até mesmo negativo
de seu discurso.
Sem dúvida, tratar do tema inclusão digital implica, primeiramente, considerar a questão de
políticas educacionais que garantam o direito de acesso às tecnologias e a experiências pedagógicas
que promovam a capacidade de interlocução crítica e qualificada pelas vias da comunicação e
informação.
O desafio educacional mais importante, talvez seja o de recuperar humano existente dentro de
cada num mundo que tem se tornado densamente técnico, extremamente povoado por coisas e
processos desumanizantes, em que as pessoas e a vida são rapidamente transformadas em
mercadorias.
Em suma, os avanços das tecnologias suscitam políticas de investimento na atualização de
equipamentos para que os estudantes possam usufruir de recursos iguais aos disponibilizados em
países que se comprometem com uma educação de qualidade. Sem avanços nessas condições, as
escolas poderão ser consideradas cada vez mais desatualizadas, já que muitos dos próprios estudantes
têm acesso às tecnologias inexistentes no contexto educacional globalizante.

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