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1
ISCHKANIAN, Simone Helen Drumond - Doutoranda em Educação. Mestrado em Ciências da
Educação com ênfase em Inclusão e Autismo. Professora SEMED. Professora Tutora UEA e IFAM –
Autora do Método de Portfólios Educacionais (Inclusão – Autismo e Educação). SHDI é autora de artigos
e livros, é epigrafe citação, referencia de TCCs, artigos, pesquisas e livros.
2
AMORIM, J. S. Autor de artigos pela Editora Schreibe. Bacharel em Ciências Biológicas, mestre em
Ciência e Tecnologia Ambiental, Especialista em microbiologia e Doutorando em Engenharia Ambiental
(UEPB). Atualmente fazendo o curso de complementação pedagógica no curso de licenciatura em
Ciências Biológicas. E-mail: bio_jefferson20@hotmail.com
3
CARNEIRO, Rafael Jacson da Silva. Autor de artigos pela Editora Schreibe. Licenciado em Pedagogia -
Faculdade São Marcos –Fasamar, Licenciado em Educação Especial pela Etep Centro Universitário Etep.
Pós - graduado em Educação, Gêneros e Sexualidade pela Faculdade de Minas Facuminas. Mestre em
Teologia pelo Instituto de Teologia Logos - ITL Coordenador da Zao Atendimento
Neuropsicopedagógico. E-mail. rafaeljacsonsc@gmail.com
4
ISCHKANIAN, Sandro Garabed. Autor de artigos pela Editora Schreibe. Especialista em Comunicação
(COMAER) e Matemático (UFAM). E-mail: sandrogi2005@hotmail.
5
DIAS, Dinaide Pereira Corrêa. Graduada em Letras - Inglês Universidade Federal do Pará – UFPA.
Graduada em Letras-Português Universidade Federal Rural da Amazônia UFRA. Pós -Graduada em
Educação de Jovens e Adultos - Universidade Federal do Pará – UFPA. Professora da SEDUC do Pará.
E-mail: dinaidedias@yahoo.com.br
6
PIMENTA, Sebastião Júnior Lavanhole. Graduando em Geografia pelo Instituto Federal do Espírito
Santo IFES. Secretário Escolar pela Semed de Nova Venécia – ES. E-mail: lavanholenv@gmail.com
7
VIDAL, Nairo Barroso Vidal. Graduação em pedagogia pela Universidade Vale do Jaguaribe.
Graduação em Letras/Inglês pela Universidade federal do Pará – UFPA. Especialização em Educação
Inclusiva pela Faculdade União Cultural do Estado de São Paulo. Professor da SEDUC do Pará. E-mail:
nairovidal@gmail.com
8
LIMA, Terezinha Almeida. Autora de artigos pela Editora Schreibe. Graduada em Engenharia Civil
(UTAM – Instituto de Tecnologia da Amazônia, Atual UEA), Especialista em Docência Superior
(Faculdade UNYLEYA), pós-graduada em Tecnologias Educacionais para Docência em Educação
Profissional e Tecnológica. Engenheira e instrutora de cursos técnicos. E-mail: tal.edificacao@gmail.com
9
ARAÚJO, Antonio Edson de. Professor e coordenador Pedagógico. Escola Estadual Terezinha Bezerra
Siqueira. Secretaria de Estado de Educação - SEDUC-PA. Graduação em pedagogia e pós graduação em
metodologia do ensino superior -Faculdade de Patrocínio. Pós graduação em Educação Especial e
Inclusiva – Uniasselvi. E-mail: tonyedyaraujo@yahoo.com.br
10
TAVARES, Mirtes de Melo - Graduada em Designer de Moda, pós graduada em Tecnologia
Educacionais para Docência em Educação Profissional e Tecnológica - Escola de Tecnologia (EST) da
Universidade do Estado do Amazonas, Professora de Moda. E-mail: mirtestavaresa@hotmail.com
seu desprestígio via discursos denegridores e sua desqualificação por meio de
programas ou sistemas formativos engessados e pragmáticos.
A demanda oficial é irrealizável, posto que os problemas nacionais não se
originam na esfera de atuação do professor, muito menos sua solução está unicamente
na educação, em meio aos diversos programas e provas como: Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Básica (SAEB), Prova Brasil (têm o objetivo de avaliar a qualidade do ensino
oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e
questionários socioeconômicos).
Avaliação... avaliação... avaliação e avaliação, coesamente manobrar as letras
nas posições do antes e depois parece fazer a diferença nos índices de avaliação do país,
neste sentido
[...] os lugares-comuns, as frases feitas, os bordões, os narizes-de-cera, as
sentenças de almanaque, os rifões e provérbios, tudo pode aparecer como
novidade; a questão está só em saber manejar adequadamente as palavras que
estejam antes e depois [...]. (SARAMAGO, 2003)
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 O professor é tech, professor é pop e professor é tudo na Educação – o
professor é a riqueza do Brasil.
O professor está presente hoje no instagram, no facebook, no whatsapp, no
youtube, no meet, no zoom, no AVA, no classroom, no hangouts, no kahoot, no
jamboard e em diversas plataformas de ensino do país. Uma frase bordão que evidencia
que o professor tem enfrentado ao longo dos anos uma desvalorização enorme em sua
profissão. Nos últimos anos, os diversos profissionais da educação ficaram ainda mais
distantes de salários justos e boas condições de trabalho.
A enorme discrepância apresenta uma realidade triste e que é confirmada por
dados do relatório da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico), que mostra que a média do salário inicial dos professores dos anos finais
do ensino fundamental no Brasil é a menor entre 40 países analisados pela pesquisa.
Para se ter ideia, os rendimentos dos professores brasileiros são menores do que os
de países como México, Colômbia e Chile. Já os dados do relatório Education at a
Glance 2021, mostram que na Alemanha, os docentes recebem cerca de US$ 70 mil
anuais, valor muito maior que os US$ 13,9 mil anuais dos profissionais brasileiros.
O especialista em comunicações e educador Sandro Garabed Ischkanian
evidencia que é “preciso usar a formação e o trabalho docente para colaborar com a
permanência das relações de evolução educacional”, afinal se o professor é tech, se o
professor é pop e se o professor é tudo na Educação, tal contexto deve evidenciar em
seu salário mensal e em políticas de valorização profissional.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O trabalho docente e as várias nuances da educação, evidenciam neste artigo
que o professor é tech, professor é pop e professor é tudo na Educação – o professor é a
riqueza do Brasil, e o profissional bem remunerado releva otimismo crescente para
evidenciar um processo pelo qual alunos percorrem os anos educacionais em progressão
crescente, desenvolvendo aprendizagens significativas relativas a conhecimentos
selecionados historicamente como relevantes para a vida na sociedade contemporânea;
resultado positivo relativo à aquisição de aprendizagens.
Todas as pessoas que conhecemos sonham, em algum nível, com o sucesso:
querem ter sucesso na vida, querem que seu time tenha sucesso, que seus filhos sejam
pessoas de sucesso. Existem até revistas especializadas em mostrar a vida de
personalidades de sucesso. Mas no cotidiano de suas ações os professores pop e os
professores top, refletem possibilidade para (re)significar essa palavra tão abstrata.
As Estratégias e Trajetórias de Sucesso Escolar (ETSE) envolvem quatro
etapas:
ETSE e Diagnóstico: identificação dos dados sobre anacronismo escolar, da
legislação, dos recursos da escola e dos equipamentos, ações e recursos da comunidade;
ETSE e Planejamento: elaboração de plano de ação e de proposta pedagógica
participativa, flexível e adaptada aos estudantes, principalmente os que apresentam
distorção idade-série;
ETSE e Desenvolvimento: execução, acompanhamento e avaliação da
proposta; e
ETSE e Adesão educacional: engajamento das escolas e universidades, dos
parceiros, dos estudantes, das famílias e da comunidade escolar.
As nuances metodológicas positivas estimulam e orientam a educação para a
construção de currículos específicos, com caráter de terminalidade e que envolvam a
participação de professores e estudantes na sua elaboração.
Enquanto cada sociedade moderna fornece uma definição formal do sucesso
escolar, concretizado no currículo e nas normas de excelência, nada existe de
equivalente para o "sucesso educativo global". O professor é tech, professores é pop
projeta em suas ações para alavancar os índices educacionais e direcionar os alunos para
o sucesso. Tentar medir o que é realmente um bom professor e um professor que por
algum motivo tem desistido de inovar em seu cotidiano profissional, colocaria em
evidência a diversidade de concepções de vida e, portanto, de educação, que coexiste
numa sociedade pluralista.
A questão política maior é continuar a democratizar o ensino. O problema
teórico maior continua o de explicar as desigualdades de sucesso escolar, ou melhor, de
compreender porque alguns obtêm êxito na escola e outros fracassam, em particular
quando as condições de escolarização parecem as mesmas.
Contudo, não se pode ignorar que o sucesso é um julgamento feito pela
instituição, para distinguir rigorosamente o que sabem ou o que sabem fazer os alunos
na realidade. Portanto, a explicação das desigualdades não pode ignorar essa construção
social do sucesso e do fracasso. Se cada um é livre para definir o sucesso escolar "ideal"
segundo seu interesse, a definição institucional tem força de lei e exerce, queiramos ou
não, uma forte influência sobre o destino dos alunos (progressão, orientação,
certificação etc.).
O sucesso, as formas e normas de excelência educacional variam segundo os
sistemas educacionais e, no interior de cada um, segundo as épocas. Ela não é imutável,
ao contrário, varia, conforme os parâmetros de ensino, os níveis e as disciplinas. Cada
julgamento feito sobre o sucesso de um aluno se baseia em formas e normas de
excelência institucionalmente definidas, mas resulta também de uma transação – com
armas desiguais entre os atores envolvidos, na qual intervém a representação que estes
têm do sucesso e do fracasso.
As nuances de definição institucional não são somente moduladas na sua
interpretação e na sua aplicação, mas aberta ou veladamente contestada por uma parte
dos atores. São aqueles que recusam, sejam as finalidades da escola, o currículo
correspondente, sua tradução em formas ou normas de excelência, as exigências que
fixam o limite entre o sucesso e o fracasso, os procedimentos de avaliação, ou ainda as
conseqüências de um fracasso (repetência, exclusão, seleção, orientação, não
certificação ou estigmatização). Cada reforma do currículo, cada debate sobre as
estruturas ou sobre a democratização aviva, os confrontos sobre o que deveria ser a
definição institucional do sucesso escolar.
REFERÊNCIAS
ARIAS, Juan. Jose Saramago: o amor possível. Tradução para o português: GOLDONI, Rubia
Prates. Editora Manati. 1ªED.(2003).
______. Constituição: República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Senado Federal,
1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/constituicao/ Acesso em: 03 de fevereiro de
2023
GALVÃO, A. M.; Di Pierro, M. C. Preconceito contra o Analfabeto, 2ª ed. São Paulo: Cortez,
2013 (Coleção Preconceitos, vol. 2).
HADDAD, Sérgio (coord.). Novos Caminhos em Educação de Jovens e Adultos: Um Estudo
de Ações do Poder Público em Cidades de Regiões Metropolitanas Brasileiras. São Paulo,
Global, Ação Educativa, Fapesp, 2007.