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Professora Beth Cursino

INTENSIVO
Concurso Rede Estadual
São Paulo

Parceria: APEOESP
Pinda e Taubaté
22 de julho de 2023
8h-13h
Conteúdo
Bibliografia
LIVROS E ARTIGOS= 15 PUBLICAÇÕES= 11 LEGISLAÇÃO=12
1. ALMEIDA, M. E. B.; VALENTE, J. A. Integração currículo e 1. -MEC. Conselhos 1. Lei nº 7.398/1985- organização de
tecnologias e a produção de narrativas digitais escolares: Caderno entidades representativas dos estudantes
2. ALMEIDA, Silvio. Racismo Estrutural. 2.INDICADORES da qualidade de 1º e 2º graus
3. ARAÚJO, Ulisses F.; ARANTES, Valéria; PINHEIRO,. na educação. Ação Educativa. 2. Lei nº 8.069/ 1990. –ECA-(Artigos 1º a 6º;
Projetos de vida: fundamentos psicológicos, éticos e práticas 3-BNCC: introdução. 15 a 18-B; 60 a 69).
educacionais. 4. Matrizes de Referência para 3. Lei nº 9.394/96- LDB
4. BACICH, Lilian; Ensino híbrido: personalização e tecnologia avaliação: documento básico 4. Resolução nº 1/ 2012 Diretrizes
na educação. - SARESP. p. 7-20. Nacionais para a Educação em DH
5. BOTÃO. U. Dos S.; SILVA, S. Narrativas Quilombolas. 5. Lei nº 15.667/2015 - a 5. Resolução nº 1/ 2020. Diretrizes
6. CANDAU, Vera Maria. Direitos humanos, educação e criação, organização e Curriculares Nacionais para a Formação
interculturalidade: pp. 45-56. atuação dos grêmios Continuada de Professores
7. CASTRO, Maria Helena Guimarães de. Sistemas nacionais estudantis 6. Lei 15.667/ 2015. Criação, organização e
de avaliação e de informações educacionais. p. 121-128, 6. Diretriz Curricular de atuação dos grêmios estudantis
8. GUARANI, Jerá. Tornar-se selvagem. pp. 12 – 19. Tecnologia e Inovação. 7. Art. 95 da Lei 444/1985. Estatuto do
9. LEMOV, D. A Aula Nota 10. 7. Diretrizes do Programa Magistério Paulista
10. ______, Doug. Aula Nota 10 - Técnicas para Melhorar a Ensino Integral. São Paulo. 8. Lei nº 1.374/2022. Institui Planos de
Gestão da Sala de Aula. 8. Currículo Paulista - Ensino Carreira e Remuneração
11. ROJO, R.H.R. Pedagogia dos Multiletramentos. Fundamental 9. Lei nº 16.279 Aprova o Plano Estadual de
12. TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. 9. Currículo Paulista - Ensino Educação de São Paulo.
13. SENNA, Celia Metodologias ativas de aprendizagem: Médio. 10. Decreto nº 55.588/2010. Tratamento
elaboração de roteiros de estudos em “salas sem paredes”. 10. Política de Educação nominal das pessoas transexuais e
14. ZABALA, Antoni; ARNAU, Laia. Métodos para Ensinar Especial do Estado de SP travestis
Competências. Cap. 1 e 2. 11. Centro de Educação de 11. Decreto nº 57.571/2011. Programa
15. REIS, Pedro. Observação de Aula e Avaliação do Jovens e Adultos Educação - Compromisso de São Paulo.
Desempenho Docente. Cadernos CCAP-2 - Lisboa. 12. Decreto nº 59.354/2013. Programa
Ensino Integral
Livros e
artigos
LIVROS E ARTIGOS= 15
1. ALMEIDA, M. E. B.; VALENTE, J. A. Integração currículo e tecnologias e a produção de narrativas digitais
2. ALMEIDA, Silvio. Racismo Estrutural.
3. ARAÚJO, Ulisses F.; ARANTES, Valéria; PINHEIRO,. Projetos de vida: fundamentos psicológicos, éticos e práticas
educacionais.
4. BACICH, Lilian; Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação.
5. BOTÃO. U. Dos S.; SILVA, S. Narrativas Quilombolas.
6. CANDAU, Vera Maria. Direitos humanos, educação e interculturalidade: pp. 45-56.
7. CASTRO, Maria Helena Guimarães de. Sistemas nacionais de avaliação e de informações educacionais. p. 121-128,
8. GUARANI, Jerá. Tornar-se selvagem. pp. 12 – 19.
9. LEMOV, D. A Aula Nota 10.
10. ______, Doug. Aula Nota 10 - Técnicas para Melhorar a Gestão da Sala de Aula.
11. ROJO, R.H.R. Pedagogia dos Multiletramentos.
12. TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional.
13. SENNA, Celia Metodologias ativas de aprendizagem: elaboração de roteiros de estudos em “salas sem paredes”.
14. ZABALA, Antoni; ARNAU, Laia. Métodos para Ensinar Competências. Cap. 1 e 2.
15. REIS, Pedro. Observação de Aula e Avaliação do Desempenho Docente. Cadernos CCAP-2 - Lisboa.
Tema 1
ENFOQUE NA AULA
Dog Lemov (2)
Pedro Reis
• LEMOV, D. A Aula Nota 10.

• LEMOV, Doug - Daros,


Thuinie. Aula Nota 10 – 3.0
Técnicas para Melhorar a
Gestão da Sala de Aula.
O objetivo fundamental da escola é uno e universal: promover a construção de
conhecimentos, mesmo com todas as adversidades que possam estar presentes nas salas de
aulas e com a existência de alunos com dificuldades, especialmente as de cunho social.

49 técnicas para que os


professores possam obter
sucesso – p.49 **As Técnicas
*dinâmica professor-aluno PUXE MAIS
Entender a estrutura cognitiva CERTO É CERTO
PRINCIPIOS SEM ESCAPATÓRIA
*Hábitos aceleram a COMECE PELO FIM
aprendizagem DEIXE CLARO
*Aquilo que os alunos prestam
*Atenção é o que irão aprender
*Motivação é social
*Ensinar bem é construir
relações 3 partes principais:

"Expectativas“

Nuvem de palavras "Gerenciamento do Tempo”


“Comportamento" e "Engajamento“
PEDRO REIS
Observação de Aula e Avaliação do
Desempenho Docente.
*melhor forma de avaliação de
desempenho
*abordagens para observar a
sala
*avaliação justa
*modelos de fichas e
relatórios
Observador= capacidade de
ouvir, questionar e ler a
linguagem corporal
Observador= mentor ou supervisor= competências
Qual aspecto observar
Informar professor
Visita sala de aula
Nuvem de palavras Análise visita
Reflexão professor p.66-68
Tema 2
DIDÁTICA
Roxane Rojo
Tardif
Zabala
ROXANE ROJO
Pedagogia dos Multiletramentos.
Multiletramentos” surge no final da
década de 1990= pesquisadores dos
Estados Unidos, Grã-Bretanha e Austrália
, reunidos em Nova Londres, denominado
Grupo de Nova Londres (GNL)
2 temáticas
1) a multiplicidade de canais e meios de
comunicação e
2) a crescente relevância da diversidade
cultural e linguística.

1-Diversidade de linguagens na escola


2-Nova ética e novas estéticas
3-Multiplicidade de linguagens
Nuvem de palavras 4-Embates quanto à “pedagogia” dos
multiletramentos
TARDIF, M. Saberes docentes e
formação profissional. Cap. 2,3 e7.
pesquisas educacionais a partir de 90:

SABERES
*Da formação profissional
*Disciplinares
*Curriculares
*experienciais

CONSIDERAR
*historia profissional
*identidade professor
*relação com alunos
*relação com outros atores

Nuvem de palavras
ZABALA, Antoni; ARNAU, Laia. Métodos para
Ensinar Competências. Cap. 1 e 2.
• Motivados pela formal inclusão
do ensino das competências nos
currículos escolares na maioria
dos países, essa obra apresenta
uma seleção dos métodos mais
relevantes para essa nova
abordagem educacional.
COMPETÊNCIA= RESPOTA LIMITAÇÃO ENSINO
TRADICIONAL
Capacidade efetiva para realizar com êxito uma
atividade laboral plenamente identificada = 2004
OIT- Organização Internacional do Trabalho

Finalidade das competências= realização de


tarefas eficazes ou excelentes
Implicam realização prática de um conjunto de
conhecimentos, habilidades e atitudes.

Nuvem de palavras
Tema 3
PROJETOS E PROCESSOS
EDUCACIONAIS
Ulisses Araújo
Vera Candau
Maria Helena Castro
ARAÚJO, Ulisses F.; ARANTES, Valéria; PINHEIRO,
Viviane. Projetos de vida: fundamentos psicológicos,
éticos e práticas educacionais.
A proposta é discutir a Educação
para além do senso comum, para
além do que é propagado pela grande
mídia.
Inspirado, por um lado, no psiquiatra
austríaco, Vitor Frankl, e, por outro, no
psicólogo William Damon, os pesquisadores
brasileiros resgatam a história, trajetória e os
principais conceitos que envolvem o
constructo Projeto de vida.
*12 anos de pesquisa desenvolvida
no Núcleo de Pesquisas em Novas
Arquiteturas Pedagógicas (NAP)

* um bom projeto de vida deve


incorporar as dimensões pessoal,
social, política, psíquica e cultural.

*projeto de vida pode ser definido como “uma


intenção estável e generalizada de alcançar algo
que ao mesmo tempo é significativo para o eu e
Nuvem de palavras gera consequências no mundo além do eu”
CANDAU, Vera Maria. Direitos humanos,
educação e interculturalidade: pp. 45-56.

• Analisa diferentes abordagens


do multiculturalismo. Assume a
perspectiva intercultural,
justificando sua relevância.
Assinala alguns desafios que
considera de especial importância
para trabalhar as relações entre
educação intercultural e direitos
humanos.
três perspectivas -fundamentais e que estão na
base das diversas propostas:
*o multiculturalismo assimilacionista,
*o multiculturalismo diferencialista ou
monoculturalismo plural e o
*multiculturalismo interativo, também
denominado interculturalidade.

*Interculturalidade e educação em DH:


desafios 1-promoção deliberada da inter-relação entre diferentes
grupos culturais presentes em uma determinada
sociedade.
2-concebe as culturas em contínuo processo de
elaboração, de construção e reconstrução.
3-afirmação de que nas sociedades em que vivemos os
processos de hibridização cultural são intensos e
mobilizadores da construção de identidades abertas
4-não desvincular as questões da diferença e da
Nuvem de palavras desigualdade presentes hoje de modo particularmente
conflitivo, tanto no plano mundial quanto em cada
sociedade
Maria Helena Guimarães Castro

• Sistemas
nacionais de
avaliação e de
informações
educacionais. p.
121-128
Avaliação externa # avaliação
interna
Principais avaliações:
SAEB
PROVA BRASIL
ENEM
ENADE
PISA...
Objetivo das avaliações
institucionais
*POLÍTICAS PÚBLICAS
EDUCACIONAIS

Nuvem de palavras
MARIA HELENA G. DE CASTRO-SISTEMAS NACIONAIS DE AVAlIAÇÃO E DE INFORMAÇÕES
EDUCACIONAIS
INTRODUÇÃO SISTEMAS DE SISTEMA AVALIAÇÕES SAEB DISSEMINAÇÃO DE
INFORMAÇÕES INTEGRADO-ENSINO EDUCACIONAIS INFORMAÇÕES
EDUCACIONAIS SUPERIOR
-as reformas -para avaliar é -está em fase de MEC cumpre -criado em 1990 CIBEC=Centro de
educacionais exigem necessária a produção implantação o exigência da LDB e -objetivos: Informações e
monitoramento e de dados e informações SIED-Sup=sistema cria=SAEB/ENEM/E *monitorar a biblioteca em
avaliação das ações- de forma ágil e Integrado de NC (Provão) hoje qualidade,equidade e educação permite a
surgem as fidedigna= Informações da ENADE afetividade do sistema de disseminação de
avaliações *censo escolar=gera educação superior -ENEM=mais educação básica informações (forma
- um cadastramento dos -objetivo=criar uma recente e aplicado *oferecer às virtual e local)
avaliação=instrument alunos e orienta ações base de dados e ao final da administrações públicas de -PMBE=Perfil
o de gestão que deve ex FUNDEF/FUNDEB indicadores da escolaridade básica educação técnicas e Municipal da educação
assegurar a *censo do ensino educação superior -ENC=exame gerenciais que lhes Básica=aplicativo que
transparência e superior=levantamento -simplificar o nacional de permitam formular e avaliar disponibiliza
fidedignidade anual do INEP- sistema de coleta cursos=implantado programas da melhoria da informações sobre a
-precisamos de uma concluintes de informações em 1996 qualidade de ensino situação
base de dados *censos -trabalho integrado SAEB=iniciado em *proporcionar aos agentes socioeconômica
atualizados especiais=censo do com outros 1990 –desempenho educacionais e à sociedade -ProLEI =programa de
-este artigo discute professor,da educação sistemas da educação básica uma visão clara e concreta legislação educacional
os avanços e limites profissional,da dos resultados dos integrada – reúne toda
dos sistemas de educação indígena e processos e ensino e das legislação federal
avaliação no Brasil especial condições em que são
-levantamento sobre desenvolvidos e obtidos
financiamento e gasto
em educação
PISA
O ranking foi elaborado com base em dados divulgados pela Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE), que aplica o PISA
No topo da lista aparecem Finlândia e Coreia de Sul. Na 39º posição, o Brasil fica na frente apenas da Indonésia.
Os 40 países foram divididos em cinco grandes grupos de acordo com os resultados. Ao lado do Brasil, mais seis
nações foram incluídas na lista dos piores sistemas de educação do mundo: Turquia, Argentina, Colômbia,
Tailândia, México e Indonésia
Confira o ranking completo:

1. Finlândia 21. Suécia


2. Coreia do Sul 22. República Tcheca
3. Hong Kong 23. Áustria
4. Japão 24. Itália
5. Cingapura 25. França
6. Grã-Bretanha 26. Noruega
7. Holanda 27. Portugal
8. Nova Zelândia 28. Espanha
9. Suíça 29. Israel
10. Canadá 30. Bulgária
11. Irlanda 31. Grécia
12. Dinamarca 32. Romênia
13. Austrália 33. Chile
14. Polônia 34. Turquia
15. Alemanha 35. Argentina
16. Bélgica 36. Colômbia
17. Estados Unidos 37. Tailândia
18. Hungria 38. México
19. Eslováquia 39. Brasil
20. Rússia 40. Indonésia
Tema 4
TECNOLOGIAS
Almeida e Valente
Lilian Bacich
Célia Senna
ALMEIDA, M. E. B.; VALENTE, J. A. Integração currículo e
tecnologias e a produção de narrativas digitais. P 57-82
Tecnologias Digitais de Informação e
Comunicação (TDIC) integradas ao
currículo= potencializar o
desenvolvimento de web currículos, e
sobre as novas formas de construir
conhecimento por intermédio da
produção de narrativas digitais= janela
na mente do aluno.

*boas produções de alunos e


professores (formação)
JANELA= internet
aluno= abertura
*Sacristàn
Nuvem de palavras *Paulo Freire
*Bruner
BACICH, Lilian; TANZI NETO, Adolfo; TREVISANI, Fernando de
Mello (Org.). Ensino híbrido: personalização e tecnologia na
educação.
*ensino hibrido
*metodologias ativas
*modelos de aula
*PERSONALIZAÇÃO 1-
Propósito
*PROPÓSITO

4-
ALUNO 2-
Conceito Ação
centro
3-

Nuvem de palavras Reflexão


• 2-Rotação por estações
LABORATÓRIO ROTACIONAL- O que é e
como funciona?

• O Laboratório Rotacional é uma metodologia ativa de ensino que fica embaixo


do guarda-chuva do Ensino Híbrido. Ele consiste em dividir os alunos em
apenas dois espaços de trabalho, sendo um deles online.
Modelo virtual enriquecido ou aprimorado
• o aluno vem para a escola 1 x
por semana e é acompanhado
por um professor/tutor. Não tem
um professor de cada
componente curricular e se
trabalha com um roteiro.
• SENNA, Celia Metodologias
ativas de aprendizagem:
elaboração de roteiros de
estudos em “salas sem
paredes”.
= proposta pedagógica da Escola Municipal de
Ensino Fundamental (EMEF) Presidente
Campos Salles, localizada no bairro de
Heliópolis, em São Paulo (SP).
Para trabalhar com metodologias ativas precisa :
*articular diversos saberes e práticas
metodológicas de ensino
*garantir a aprendizagem de seus estudantes

proposta metodológica dos roteiros de estudo

Nuvem de palavras
O desafio é tornar claro o que estes já sabem sobre um tema
(conhecimentos prévios e senso comum) e desenvolver
mediações/interações pedagógicas
OS TIPOS DE ROTEIROS DE ESTUDO
As sequências didáticas são um conjunto de atividades ligadas entre si,
planejadas para ensinar um determinado conteúdo, etapa por etapa.
Na verdade, os roteiros de estudo seriam um aprimoramento pedagógico das
sequências didáticas.
4 etapas que compõem os roteiros e como elas estão
relacionadas
Tema 5
RELAÇÕES ÉTNICO-
RACIAIS
Silvio Almeida
Jerá Guarani
Givânia Maria Silva
SILVIO ALMEIDA. Racismo Estrutural.
Na definição de Silvio de
Almeida: o racismo é sempre
estrutural, ou seja, ele é um
elemento que integra a
organização econômica e
política da sociedade. (...) o
racismo é a manifestação
normal de uma sociedade, e não
um fenômeno patológico ou que
expressa algum tipo de
anormalidade. (...)
RACISMO
*Individualista= indivíduos
racistas, que agem
isoladamente ou em grupo.
*institucional=atrelado ao
funcionamento das instituições,
*estrutural= processo político e
histórico

Nuvem de palavras
GUARANI, Jerá. Tornar-se selvagem. pp. 12 – 19.

• Se a perigosa situação do planeta


Povo Guarani Mbya Terra hoje vem em decorrência de
pessoas consideradas civilizadas,
é preciso aprender, dentre tantas
outras coisas, sobre a autonomia
e a soberania alimentar com os
Guarani Mbya.
• PARALELO
• Povo Garani Mbya
• Povo Juruá
*Povo Garani Mbya
Povo Juruá
*alimentação
*costumes
*cultura
*escola
*Pedagogia

Relatos= p.22

Nuvem de palavras
https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Guarani_Mbya#:~:text=Os%20Guarani%20Mbya%20mant%
C3%A9m%20a,o%20mar%20seu%20limite%20terreno.
INFORMAÇÕES
*Os mbiás, também chamados Mbyá, M'byá, Guarani Mbya, Mbyá-Guarani ou embiás, são um
subgrupo do povo guarani que habita a região meridional da América do Sul, em um amplo território, no
qual se sobrepõem os Estados nacionais paraguaio, brasileiro, argentino e uruguaio.
Argentina: 4 083 (2005)
Brasil: 7 000 (2008)
Paraguai: 20 546 (2012)

O nome Mbyá significa “muita gente num só lugar”, e esse povo traça sua história recriando e
recuperando sua tradição a cada dia. Os indígenas mantém sua língua viva e plena, transmitindo-a
oralmente, de geração em geração, divulgando conhecimentos e, assim, fortalecendo a identidade da
etnia.

Como vivem os Guarani Mbya?


Os Guarani Mbya mantém a configuração de seu “território tradicional” através de suas inúmeras
aldeias distribuídas em vasta região abrangendo regiões no Paraguai, na Argentina, no Uruguai e no
Brasil, constituindo-se o mar seu limite terreno.
BOTÃO. U. Dos S.; SILVA, S. Narrativas
Quilombolas. p. 38 – 55.

A obra apresenta uma


coletânea de narrativas que
retratam a vida e a cultura das
comunidades quilombolas do
Brasil.
*objetivo =trazer visibilidade
para essas comunidades e
mostrar sua importância na
história e na cultura brasileira.
História das comunidades
quilombolas
Relação com a terra e a
natureza
Tradições e crenças
Desafios e lutas pela *Os quilombos são detentores de uma
história que os leva, hoje, por um
preservação da cultura e momento, a se reagruparem, seja por
identidade razões de autodefesa, seja pelas
oportunidades econômicas.
*O quilombo é uma família extensa.
*As crianças crescem, tornam-se
homens ou mulheres e ali também
poderão se instalar. Todos deverão ter

Nuvem de palavras acesso à terra para poder, assim,


produzir.
Publicações
institucionais
PUBLICAÇÕES= 11

1. -MEC. Conselhos escolares: Caderno


2.INDICADORES da qualidade na educação. Ação Educativa.
3-BNCC: introdução.
4. Matrizes de Referência para avaliação: documento básico - SARESP. p. 7-20.
5. Lei nº 15.667/2015 - a criação, organização e atuação dos grêmios estudantis
6. Diretriz Curricular de Tecnologia e Inovação.
7. Diretrizes do Programa Ensino Integral. São Paulo.
8. Currículo Paulista - Ensino Fundamental
9. Currículo Paulista - Ensino Médio.
10. Política de Educação Especial do Estado de SP
11. Centro de Educação de Jovens e Adultos
Conselhos escolares

• “Tudo o que acontece


no mundo, seja no meu
país, na minha cidade
ou no meu bairro,
acontece comigo.
Então, eu preciso
participar das decisões
que interferem na
minha vida.” Herbert de
Souza (Betinho)
FUNÇÕES
Deliberativa
Fiscalizadora
Consultiva
Mobilizadora Deliberar sobre:
Pedagógica  Diretrizes e indicadores da escola;
 A priorização de aplicação de recursos;
 Alternativas para questões de natureza
administrativa e pedagógicas;
 Projetos de atendimento ao estudante;
 Programas especiais com integração escola família
-comunidade;
 Criação das associações e entidades
representativas da escola;
Nuvem de palavras  Designação ou dispensa do vice-diretor da escola;
Penalidades disciplinares sempre respeitando as
legislações vigentes.
O que é o Conselho de Escola?
É um órgão consultivo, deliberativo para o processo de gestão
democrática na escola. Sua função é acompanhar o
desenvolvimento do processo de ensino e de aprendizagem.

Quem pode participar dos Conselhos Escolares?


Pais, representantes de alunos, professores, funcionários, membros da
comunidade e diretores da escola.

A participação das famílias na educação formal dos estudantes pode ir


muito além do acompanhamento de boletins e de conversas com
professores. O envolvimento direto dos pais no dia a dia da escola,
acompanhando questões ligadas à administração e ao ensino, pode ser
vital para a melhoria da educação - e os conselhos escolares são
ótimas formas de fazer isso acontecer.
Composição do Conselho de
Escola no Apoio a Gestão
Respeitando a composição paritária conforme o
artigo 95 da Lei Complementar444/85:

 40% de docentes
 5% de especialistas
 5% de funcionários
 25% de responsáveis de alunos
 25% de alunos
INDICADORES da qualidade na educação.
Ação Educativa.
Nuvem de palavras
Implementação do
Currículo Paulista
LINHA DO TEMPO - DOCUMENTOS CURRICULARES

As Diretrizes Curriculares Nacionais reforçam, em


seu artigo 14, uma Base Nacional Comum Curricular
para toda a Educação Básica e a define como Abril - Sai a terceira versão
O artigo 210 da Constituição "conhecimentos, saberes e valores produzidos Junho a Setembro - Audiências do CNE,
prevê a criação de uma Base culturalmente, expressos nas políticas públicas Junho - Primeiros redatores consulta pública
Nacional Comum Curricular (...)". A partir das Diretrizes, foram elaboradas os Julho - Construção em foco Agosto - Preparação das redes com o Guia
para o Ensino Fundamental Parâmetros Curriculares Nacionais, com referências Setembro - Sai a primeira versão de Implementação
para cada disciplina. Outubro - a sociedade contribui Dezembro - Aprovação da BNCC no CNE e
homologação da BNCC

Constituição Federal
Diretrizes curriculares BNCC BNCC
1996 2014-nov 2016 2018/19
1988 1997-2013 2015 2017
Lei de Diretrizes e BNCC entra no BNCC Currículos
Bases (LDB) PNE estaduais
Março - Fim da consulta pública
A Lei de Diretrizes e Bases, em seu artigo Plano Nacional de Educação Março/Maio - Contribuições sistematizadas 2018/19 - Elaboração dos
26, determina a adoção de uma Base define a BNCC como estratégia Maio - Sai a segunda versão currículos estaduais a partir da
Nacional Comum Curricular para a para alcançar as metas 1, 2,3 e Junho a Agosto - Contribuições de educadores em BNCC (Regime de Colaboração
Educação Básica 7. Seminários Estaduais
Junho - MEC institui comitê gestor
Setembro - Consed e Undime entregam ao MEC
relatório com contribuições
O COMPROMISSO COM A EDUCAÇÃO INTEGRAL

O Currículo Paulista considera a Educação Integral como a base da formação dos


estudantes do Estado, independente da rede de ensino que frequentam e da jornada
que cumprem. Dessa maneira, afirma o compromisso com o desenvolvimento dos
estudantes em suas dimensões intelectual, física, socioemocional e cultural,
elencando as competências e as habilidades essenciais para sua atuação na sociedade
contemporânea e seus cenários complexos, multifacetados e incertos.
Currículo Paulista p.28
A EDUCAÇÃO INTEGRAL E O CURRÍCULO PAULISTA

EDUCAÇÃO INTEGRAL

COMPETÊNCIAS
VISÃO DE ESTUDANTE COGNITIVAS E INTEGRAÇÃO CURRICULAR
SOCIOEMOCIONAIS

✔ Princípios
BNCC
✔ Competências Gerais
Currículo Paulista
✔ Compromisso com a Educação Integral
O COMPROMISSO COM A EDUCAÇÃO INTEGRAL

O DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS

Aplicar conhecimentos para resolver problemas, ter autonomia para tomar decisões,
ser proativo para identificar os dados de uma situação e buscar soluções, conviver e
aprender com as diferenças e as diversidades.

Reconhecer-se em seu contexto histórico e cultural, comunicar-se, ser criativo,


analítico-crítico, participativo, aberto ao novo, colaborativo, resiliente, produtivo e
responsável requer muito mais do que o acúmulo de informações.
ESTRUTURA DO CURRÍCULO PAULISTA

Introdução

Histórico

Fundamentos pedagógicos

Etapa Ensino
Etapa Educação Infantil
Fundamental

Texto etapa

Componentes por
Texto da etapa Organizador Texto da área
área

Texto componente

Organizador por
componente
Articulação entre as áreas, viabilizando a inter e a
intradisciplinaridade

motivar para aprender


levar a uma maior compreensão dos
a partir de questões e problemas
objetos de conhecimento
complexos

realizar conexões entre as áreas do demonstrar a criatividade e a


conhecimento e seus respectivos ampliação da atenção a problemas do
componentes curriculares entorno e outros

possibilitar o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos


convincentes, recorrendo aos conhecimentos para compreender e atuar no
mundo
Currículo Paulista

Compromisso com a Alfabetização, o Letramento e os


Multiletramentos em todas as áreas do conhecimento.
Currículo Paulista

Alfabetização

[...] entendida como aprendizagem da leitura,


ou seja, o desenvolvimento da capacidade de compreender e
analisar criticamente diferentes gêneros que circulam em
diferentes esferas da atividade humana em diversas linguagens,
bem como a aquisição da escrita alfabética. (pg. 36)
Currículo Paulista

Letramento

[...] desenvolvimento de outras habilidades de leitura e de


escrita e ao seu envolvimento em práticas sociais de linguagem.
(pg. 37)
Currículo Paulista

Multiletramento

[...] diz respeito às práticas de linguagem, o termo


“multiletramentos”, cunhado para representar dois “multi” – a
multiplicidade social, cultural e linguística presente na sociedade
globalizada, e a multiplicidade semiótica que constitui os textos que
circulam dentro e fora da escola. (pg. 104)
Competências socioemocionais e a formação integral do
estudante

O desenvolvimento de competências socioemocionais deve dar-se em


conjunto ao desenvolvimento das competências cognitivas,
possibilitando a formação integral do estudante, oportunizando a
construção do Projeto de Vida desde a Educação Infantil, investindo em
práticas que concorram para que os estudantes desenvolvam
progressivamente competências e habilidades relativas à autoria e ao
protagonismo.
Garantir a continuidade das aprendizagens nas Etapas, por meio
da progressão das habilidades

Educação Infantil para o Ensino Ensino Fundamental – Ensino Fundamental –


Fundamental – Anos Iniciais Anos Iniciais para os Anos Finais Anos Finais para o Ensino Médio

Preservar e considerar os direitos de Estimular a curiosidade, por meio dos Fortalecer a autonomia dos estudantes, a
conviver, brincar, interagir, explorar, conhecimentos prévios dos estudantes, fim de que se tornem protagonistas, para
participar e conhecer-se são ações contribuindo para aguçar a criatividade, que suas escolhas estejam em acordo com
que podem contribuir, e muito, para a lógica e a criticidade. Dessa forma, o seu projeto de vida, com o seu processo
a inserção da criança na etapa possibilitar a compreensão de si mesmo contínuo de desenvolvimento pessoal e
seguinte da Educação Básica. e das relações do mundo social e natural, social.
ampliando o repertório e fortalecendo
sua autonomia.
Sistematização - Exemplo (Habilidades de Geografia e
História)
Matrizes de Referência para avaliação:
documento básico - SARESP. p. 7-20.
SARESP
CURRÍCULO ESCOLAR
BNCC
BNCC

FOCO NOS DIREITOS INVERSÃO DA LÓGICA


DE APRENDIZAGEM DAS ABORDAGENS

DOCUMENTOS LEGAIS
BRASILEIROS BNCC – TODOS OS DIREITOS SÓ
SE EFETIVAM SE UM DETERMINADO
CORPO DE CONHECIMENTOS FOR
EQUIDADE CIDADÃOS ASSIMILADO
CRÍTICOS
GARANTIA
DE DIREITOS ESCOLA
DEMOCRÁTICA CONHECIMENTOS EXPLICITADOS
E AFERIDOS POR INSTRUMENTOS
RESPEITO ÀS
DE AVALIAÇÃO
ESPECIFICIDADES
ARTICULAÇÃO DE TODAS AS ETAPAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA,
ESPECIALMENTE DO ENSINO FUNDAMENTAL COM A EDUCAÇÃO
INFANTIL, ENSINO FUNDAMENTAL COM ENSINO MÉDIO GARANTINDO A
PROGRESSÃO AO LONGO DA EDUCAÇÃO BÁSICA, COM VISTAS À
EDUCAÇÃO INTEGRAL/PROFISSIONAL

EM

Articulação
EI EF
DOCUMENTOS CURRICULARES
MEC- 1998
BNCC x CURRÍCULO 1
ATIVIDADE

Plano de aula
do professor

PPP da
1 A Base Nacional Comum Curricular é uma
referência obrigatória, mas não é o currículo

escola

Currículo da
rede
2 Seu papel é ser um insumo para a elaboração e
revisão dos currículos da educação básica

BNCC 3 Base dá o rumo da educação, isto é, diz aonde


se quer chegar, enquanto os currículos traçam
os caminhos

BNCC ESTABELECE OS OBJETIVOS QUE SE ESPERA ATINGIR, ENQUANTO O


CURRÍCULO DEFINE COMO ALCANÇAR ESSES OBJETIVOS
Professora Beth Cursino
EDUCAÇÃO BÁSICA
COMPETÊNCIAS GERAIS DA BASE NACIONAL
COMUM CURRICULAR

EDUCAÇÃO INFANTIL ENSINO FUNDAMENTAL


DIREITOS DE APRENDIZAGEM
E DESENVOLVIMENTO

CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS ÁREAS DO CONHECIMENTO

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS
DE ÁREA
COMPONENTES CURRICULARES
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE
COMPONENTE CONHECIMENTO
0-1a6m 1a 7m-3a 11m 4a-5a 11m ANOS INICIAIS ANOS FINAIS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E UNIDADES OBJETOS DE
HABILIDADES
DESENVOLVIMENTO TEMÁTICAS CONHECIMENTO
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E CURRÍCULOS
O último par de números indica a
O primeiro par de letras indica a posição da habilidade na numeração
etapa de Ensino Fundamental. sequencial do ano ou do bloco de
anos.
O primeiro par de números indica o ano (01 a 09)
a que se refere a habilidade, ou, no caso de O segundo par de letras indica o componente
Língua Portuguesa, Arte e Educação Física, o curricular:
bloco de anos, como segue:
Língua Portuguesa/Arte AR = Arte
15 = 1º ao 5º ano CI = Ciências
69 = 6º ao 9º ano EF = Educação Física
ER = Ensino Religioso
Língua Portuguesa/Educação Física GE = Geografia
12 = 1º e 2º anos HI = História
35 = 3º ao 5º ano LI = Língua Inglesa
67 = 6º e 7º anos LP = Língua Portuguesa
89 = 8º e 9º anos MA = Matemática
EDUCAÇÃO INFANTIL
ENSINO FUNDAMENTAL

COMPETÊNCIAS POR ÁREA


4
8 COMPONENTES CURRICULARES Ensino Religioso
CÓDIGO ALFANUMÉRICO
ENSINO FUNDAMENTAL

EF01LP01

ETAPA= ENSINO ANO COMPONENTE POSIÇÃO DA


FUNDAMENTAL CURRICULAR HABILIDADE NA
NUMERALÇAO
SEQUENCIAL
CODIGO ALFANUMÉRICO-
ENSINO MÉDIO
Secretaria da Educação. Centro de Educação de Jovens e Adultos.
Reflexões pedagógicas sobre o ensino e aprendizagem de pessoas jovens
e adultas.

Estabelecimento de
objetivos com acordo
mútuo
Planejamento
Proposta de
integrado entre
atividades a partir
professores e
da prontidão
alunos

Aprendizagem
Diagnóstico das
Os adultos EJA necessidades
aprendem a partir básicas de
das suas aprendizagem
necessidades.

Ambiente escolar
Projetos de (respeito e
avaliação a partir liberdade de
dos resultados expressão)
Parte I Como aprendem as pessoas jovens e
adultas?
Conceituação de adulto
Pedagogia x Andragogia x EJA
Autoconceito
O papel da experiência do aluno
Prontidão para aprender
Orientação da aprendizagem
Motivação para aprender
*Teoria de andragogia de Knowles é uma tentativa de desenvolver uma teoria específica para o aprendizado de
adultos. Knowles enfatiza que adultos são auto direcionados e esperam assumir a responsabilidade por decisões.

*Andragogia faz as seguintes suposições sobre o projeto de aprendizado:


(1) Adultos precisam saber por que eles precisam de aprender alguma coisa
(2) Adultos precisam aprender experimentalmente,
(3) Adultos abordam o aprendizado como resolução de problemas, e
(4) Adultos aprendem melhor quando o tópico é de valor imediato.

Princípios
1-Adultos precisam estar envolvidos no planejamento e avaliação de suas instruções.
2- Experiência (inclusive erros) fornece a base para atividades de aprendizagem.
3-Adultos são mais interessados em matérias que têm relevância imediata para seu trabalho ou vida pessoal de
aprendizagem.
4-A educação de adultos é, em vez de orientada para o conteúdo centrado no problema.
PRINCIPAIS DESAFIOS DA EJA:
• utilizar uma metodologia adequada de ensino, considerando as especificidades dos alunos jovens e adultos;
• considerar a população da EJA com suas crenças e valores formados;
• respeitar a heterogeneidade de traços, origens, ritmos de aprendizagem e estruturas de pensamento
CONE DA APRENDIZAGEM
Durante os anos 1960, EDGAR
DALE teorizou que os estudantes
retém mais informações pelo que
eles "podem fazer" em oposição
ao que é "ouvido", "lido" ou
somente "observado".
Sua pesquisa levou ao
desenvolvimento do CONE DA
EXPERIÊNCIA.
É importante resgatar a pesquisa
realizada por Dale na
aprendizagem de jovens e
adultos.
Política Nacional de Educação Especial na perspectiva
da educação inclusiva

A Secretaria da Educação do
Estado de São Paulo (SEDUC-SP),
avançando no firme compromisso
de garantir ensino de qualidade e
pleno exercício dos direitos
fundamentais aos estudantes de
sua rede, apresenta, em
documento consolidado, a
Política de Educação Especial do
Estado de São Paulo.
Compromisso de qualidade Política de EDCUAÇÃO
ESPECIAL
Abrange
Deficiências
TGD/ TEA
Altas habilidades
SP= já tem trabalho consolidado
EDUCAÇÃO INCLUSIVA= considerar DUA=
desenho universal de DH=práticas de inclusão
aprendizagem LDB
Constituição Federal
Resolução CNE 2/2001

DIAGNÓSTICO
Censo escolar
= aumento de matriculas= 107%
Nuvem de palavras = acessibilidade apenas= 12%

Melhoria na formação de professores


INÍCIO DE CONVERSA= DUA
• O Desenho Universal para Aprendizagem (DUA) é uma abordagem que
procura minimizar as barreiras metodológicas de aprendizagem, tornando o
currículo acessível para todos os alunos, pois possibilita a utilização de
diversos meios de representação do conteúdo, de execução e de
engajamento na tarefa.
Diretriz Curricular de Tecnologia e Inovação. SEDUC.

TDIC são tecnologias que têm o computador e a Internet como


instrumentos principais e se diferenciam das Tecnologias de
Informação e Comunicação (TIC) pela presença do digital,
sendo uma evolução delas, que por sua vez utilizam recursos
de tecnologia para o processamento de informações,
incluindo softwares, hardwares, tecnologias de comunicação
e serviços relacionados, mas não de maneira digital
exclusivamente.
3 EIXOS ESTRUTURANTES
TDIC
LETRAMENTO DIGITAL
PENSAMENTO COMPUTACIONAL

FERRAMENTA PYTHON
oLinguagem de programação
oRobótica
oNarrativas digitais
oMaker
oPensamento científico

Antes= TIC
TDIC= conjunto de equipamento, programas e mídias que
utilizam aplicações tecnológicas
Abrange:
 Sistemas operacionais
Nuvem de palavras  Internet
 Redes
TDIC= + que TIC= dígitos= números
DPEI= DIRETRIZES DO PROGRAMA ENSINO INTEGRAL.
SÃO PAULO.
O Programa de Ensino Integral Paulista (PEI) foi lançado
em 2012 com um discurso de valorização da profissão
docente e da promoção de uma nova forma de
organização escolar na rede de ensino público paulista.
Início= mais a valorização profissional
= agravou as desigualdades
=trouxe a fragmentação docente

Buscou um regime mais atrativo para a carreira


 Progestão , Plano de gestão quadrienal, Grupo de
referência, Plano de ação participativa, entre outros

 PEI= dedicação plena e integral


 Condições diferenciadas de trabalho
Legislação
educacional
LEGISLAÇÃO=12

1. Lei nº 7.398/1985- organização de entidades representativas dos estudantes de 1º e 2º


graus
2. Lei nº 8.069/ 1990. –ECA-(Artigos 1º a 6º; 15 a 18-B; 60 a 69).
3. Lei nº 9.394/96- LDB
4. Resolução nº 1/ 2012 Diretrizes Nacionais para a Educação em DH
5. Resolução nº 1/ 2020. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Continuada de
Professores
6. Lei 15.667/ 2015. Criação, organização e atuação dos grêmios estudantis
7. Art. 95 da Lei 444/1985. Estatuto do Magistério Paulista
8. Lei nº 1.374/2022. Institui Planos de Carreira e Remuneração
9. Lei nº 16.279 Aprova o Plano Estadual de Educação de São Paulo.
10. Decreto nº 55.588/2010. Tratamento nominal das pessoas transexuais e travestis
11. Decreto nº 57.571/2011. Programa Educação - Compromisso de São Paulo.
12. Decreto nº 59.354/2013. Programa Ensino Integral
ESTRUTURA DA LDB 9394/96
1-Da Educação.
Processos formativos:

Vida familiar Convivência Trabalho Instituições Movimentos Organizaçõe Manifestações


humana de ensino e sociais s da culturais
pesquisa sociedade
civil
ESTRUTURA DA LDB 9394/96
2-Dos Princípios e Fins da Educação Nacional.
14 PRINCÍPIOS
1-IGUALDADE *ACESSO E PERMANÊNCIA NA ESCOLA
2-LIBERDADE *APRENDER, ENSINAR, PESQUISAR E DIVULGAR
3-PLURALISMO *IDEIAS E CONCEPÇÕES PEDAGÓGICAS
4-RESPEITO *LIBERDADE E APREÇO À TOLERÂNCIA
5-COEXISTÊNCIA *ESCOLAS PÚBLICAS E PRIVADAS
6-GRATUIDADE *ENSINO PÚBLICO
7-VALORIZAÇÃO *PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
8-GESTAO DEMOCRÁTICA *ENSINO PÚBLICO
9-GARANTIA *PADRÃO DE QUALIDADE
10-VALORIZAÇÃO *EXPERIÊNCIA EXTRAESCOLAR
11-VINCULAÇÃO *EDUCAÇÃO ESCOLAR, TRABALHO E PRÁTICAS
12-CONSIDERAÇÃO SOCIAIS
13-GARANTIA *DIVERSIDADE ÉTNICO- RACIAL
*DIREITO À EDUCAÇÃO E APRENDIZAGEM AO LONGO
14-XIV - respeito à diversidade humana, DA VIDA
linguística, cultural e identitária das *(Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021)
pessoas surdas, surdo-cegas e com deficiência
auditiva.
1º Princípio
Igualdade de acesso e permanência na
escola

ASPECTOS RELACIONADOS:
-vagas;
-frequência= 75% mínimo;
-dias letivos= 200 dias mínimo;
-800 horas;
-excluir exames finais.
2º Princípio
Liberdade de aprender, ensinar,
pesquisar e divulgar

ASPECTOS RELACIONADOS:

-inclusão escolar;
-ensino religioso;
3º Princípio
Pluralismo de ideias e concepções
Pedagógicas

ASPECTOS RELACIONADOS:

-metodologias diversificadas;
-participação na Proposta Pedagógica
4º Princípio
Respeito à liberdade e apreço à
tolerância

ASPECTOS RELACIONADOS:
-diversidade;
-4 pilares;
-visão humanizadora.
5º Princípio
Coexistência instituições
Art. 19. As instituições de ensinopúblicas e níveis
dos diferentes
privadas
classificam-se nas seguintes categorias
administrativas:
I - públicas, assim entendidas as criadas ou
incorporadas, mantidas e administradas pelo Poder
Público;
PÚBLICAS PRIVADAS II - privadas, assim entendidas as mantidas e
Mantidas não mantidas administradas por pessoas físicas ou jurídicas de direito
poder público poder público privado.
-federal -particulares= III - comunitárias, na forma da lei.
-estadual lucro
-municipal -comunitárias § 1º As instituições de ensino a que se referem os
-autarquias -filantrópicas incisos II e III do caput deste artigo podem qualificar-
-fundações -confessionais se como confessionais, atendidas a orientação
confessional e a ideologia específicas.
§ 2º As instituições de ensino a que se referem os
6º Princípio
Gratuidade do ensino público

• ASPECTOS RELACIONADOS:

-100% da gratuidade;
-cuidado taxas.
7º Princípio
Valorização do profissional da
educação

• ASPECTOS RELACIONADOS:

-ingresso por concurso;


-formação em serviço;
-salários dignos;
-plano de carreira.
8º Princípio

Gestão democrática

• ASPECTOS RELACIONADOS:

-conselho de escola;
-conselho de classe série;
-APM;
-grêmio estudantil.
9º Princípio

Garantia de padrão de qualidade

• ASPECTOS RELACIONADOS:

-aprendizagem do aluno;
-avaliação;
-recuperação;
-compensação de ausência.
10º Princípio

Valorização da experiência
extraescolar

• ASPECTOS RELACIONADOS:

-família e escola
-aprendizagem= formação
-7 processos formativos
11º Princípio

Vinculação entre a educação escolar,


o trabalho e as práticas sociais

• ASPECTOS RELACIONADOS:
-educação na escola= conteúdos
-aprender a conhecer
-qualificação trabalho
-convivência= práticas sociais
-trabalho em equipe
12º Princípio

Consideração à diversidade
étnico- racial

• ASPECTOS RELACIONADOS:

-currículo escolar;
-diretrizes curriculares.
13º Princípio

Garantir o direito à educação e


aprendizagem ao longo da vida

• ASPECTOS RELACIONADOS:
• Educação Básica:
• *educação infantil
• *ensino fundamental
• *ensino médio

• Ensino superior
Níveis e modalidades

2 níveis modalidades
*Educação Infantil
*Ensino
Educação básica
Fundamental
*Ensino Médio

*EJA
Educação
superior *Educação
Especial
*Educação técnica
14º Princípio
• XIV - respeito à diversidade
humana, linguística, cultural
e identitária das pessoas
surdas, surdo-cegas e com
deficiência auditiva.

• (Incluído pela Lei nº 14.191,


de 2021)
Financiamento
LDB Art. 69:
• União deve aplicar pelo menos 18% e os Estados, DF e
Municípios, 25% no mínimo da receita de impostos em
Educação.

Recursos públicos
• serão destinados às escolas públicas
• podem ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou
filantrópicas
• *A exibição de filmes de produção nacional constituirá componente curricular
complementar integrado à proposta pedagógica da escola, sendo a sua exibição
obrigatória por, no mínimo, 2 (duas) horas mensais.

Professora Beth Cursino


Estatuto da Criança e do
Adolescente
Lei 8069-90- ECA

*ARTIGOS:
*1º ao 6º
*15-18-B
*60-69
O Sistema de Garantia dos Direitos
Como o ECA classifica os menores de idade:
Criança – de 0 a 12 anos incompletos
Adolescente – de 12 anos até 18 anos incompletos

Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.


Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos,
e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.
Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana,
sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros
meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental,
moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.
Art. 4o =dever da família, da comunidade , da sociedade em geral e do poder público, priorizar a
efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à educação, ao esporte, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e
comunitária.
Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação,
exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou
omissão, aos seus direitos fundamentais.
Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as
exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da
Art. 15. A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à
dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como
sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis.
Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:
I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as
restrições legais;
II - opinião e expressão;
III - crença e culto religioso;
IV - brincar, praticar esportes e divertir-se;
V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação;
VI - participar da vida política, na forma da lei;
VII - buscar refúgio, auxílio e orientação.
Art. 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física,
psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da
imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, ideias e crenças, dos
espaços e objetos pessoais.
Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de
qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.
Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo
físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou
qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos
agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de
cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los.
Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se:
I - castigo físico: ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força física sobre a
criança ou o adolescente que resulte em:
a) sofrimento físico;
b) b) lesão; (
c) II - tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou
ao adolescente que:
d) a) humilhe; ou
e) b) ameace gravemente; ou (
f) c) ridicularize.
Art. 18-B. Os pais, os integrantes da família ampliada, os responsáveis, os
agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou qualquer pessoa
encarregada de cuidar de crianças e de adolescentes, tratá-los, educá-los ou
protegê-los que utilizarem castigo físico ou tratamento cruel ou degradante como
formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto estarão
sujeitos, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, às seguintes medidas, que
serão aplicadas de acordo com a gravidade do caso:
I - encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família;
II - encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico;
III - encaminhamento a cursos ou programas de orientação;
IV - obrigação de encaminhar a criança a tratamento especializado;
V - advertência.
VI - garantia de tratamento de saúde especializado à vítima.
Parágrafo único. As medidas previstas neste artigo serão aplicadas pelo
Conselho Tutelar, sem prejuízo de outras providências legais.
Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz.
Art. 61. A proteção ao trabalho dos adolescentes é regulada por legislação especial, sem prejuízo do disposto nesta Lei.
Art. 62. Considera-se aprendizagem a formação técnico-profissional ministrada segundo as diretrizes e bases da legislação de
educação em vigor.
Art. 63. A formação técnico-profissional obedecerá aos seguintes princípios: I - garantia de acesso e frequência obrigatória ao
ensino regular; II - atividade compatível com o desenvolvimento do adolescente; III - horário especial para o exercício das
atividades.
Art. 64. Ao adolescente até quatorze anos de idade é assegurada bolsa de aprendizagem.
Art. 65. Ao adolescente aprendiz, maior de quatorze anos, são assegurados os direitos trabalhistas e previdenciários.
Art. 66. Ao adolescente portador de deficiência é assegurado trabalho protegido.
Art. 67. Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de escola técnica, assistido em entidade
governamental ou não-governamental, é vedado trabalho: I - noturno, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco
horas do dia seguinte; II - perigoso, insalubre ou penoso; III - realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu
desenvolvimento físico, psíquico, moral e social; IV - realizado em horários e locais que não permitam a frequência à escola.
Art. 68. O programa social que tenha por base o trabalho educativo, sob responsabilidade de entidade governamental ou não-
governamental sem fins lucrativos, deverá assegurar ao adolescente que dele participe condições de capacitação para o
exercício de atividade regular remunerada. § 1º Entende-se por trabalho educativo a atividade laboral em que as exigências
pedagógicas relativas ao desenvolvimento pessoal e social do educando prevalecem sobre o aspecto produtivo. § 2º A
remuneração que o adolescente recebe pelo trabalho efetuado ou a participação na venda dos produtos de seu trabalho não
desfigura o caráter educativo.
Art. 69. O adolescente tem direito à profissionalização e à proteção no trabalho, observados os seguintes aspectos, entre
outros: I - respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento; II - capacitação profissional adequada ao mercado de
trabalho
ART. 95 DA LEI COMPLEMENTAR Nº 444, DE 27 DE
DEZEMBRO DE 1985.
Artigo 95 - O Conselho de Escola, de natureza deliberativa, eleito anualmente durante o primeiro mês
letivo, presidido pelo Diretor da Escola, terá um total mínimo de 20 (vinte) e máximo de 40 (quarenta)
componentes, fixado sempre proporcionalmente ao número de classes do estabelecimento de ensino.
§ 1º - A composição a que se refere o ”caput” obedecerá a seguinte proporcionalidade:
I - 40% (quarenta por cento) de docentes;
II - 5% (cinco por cento) de especialistas de educação excetuando-se o Diretor de Escola;
III - 5% (cinco por cento) dos demais funcionários;
IV - 25 % (vinte e cinco por cento) de pais de alunos;
V - 25% (vinte e cinco por cento) de alunos;
§ 2º - Os componentes do Conselho de Escola serão escolhidos entre os seus pares, mediante
processo eletivo.
§ 3º - Cada segmento representado no Conselho de Escola elegerá também 2 (dois) suplentes, que
substituirão os membros efetivos em suas ausências e impedimentos.
§ 4º - Os representantes dos alunos terão sempre direito a voz e voto, salvo nos assuntos que, por
força legal, sejam restritos ao que estiverem no gozo da capacidade civil.
§ 5º - São atribuições do Conselho de Escola:
I - Deliberar sobre:
a) diretrizes e metas da unidade escolar;
b) alternativas de solução para os problemas de natureza administrativa e pedagógica;
c) projetos de atendimento psicopedagógicos e material ao aluno;
d) programas especiais visando à integração escola-família-comunidade;
e) criação e regulamentação das instituições auxiliares da escola;
f) prioridades para aplicação de recursos da Escola e das instituições auxiliares;
g) a indicação, a ser feita pelo respectivo Diretor de Escola, do Assistente de Diretor de Escola,
quando este for oriundo de outra unidade escolar;
h) as penalidades disciplinares a que estiverem sujeitos os funcionários, servidores e alunos da
unidade escolar;
II - Elaborar o calendário e o regimento escolar, observadas as normas do Conselho Estadual de
Educação e a legislação pertinente;
III - Apreciar os relatórios anuais da escola, analisando seus desempenho em face das diretrizes e
metas estabelecidas.
§ 6º - Nenhum dos membros do Conselho de Escola poderá acumular votos, não sendo também
permitidos os votos por procuração.
§ 7º - O Conselho de Escola deverá reunir-se, ordinariamente, 2 (duas) vezes por semestre e,
extraordinariamente, por convocação do Diretor da Escola ou por proposta de, no mínimo, 1/3 (um
terço) de seus membros.
§ 8º - As deliberações do Conselho constarão de ata, serão sempre tornadas públicas e adotadas
por maioria simples, presentes a maioria absoluta de seus membros.
- Vide artigos 24 e 46 da Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022, com efeitos a partir de 60
(sessenta) dias após a data da sua publicação.
LEI Nº 16.279, DE 08 DE JULHO DE 2016. APROVA O
PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO
Meta 1 - Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola
para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a
oferta de educação infantil em creches, de forma a atender, no
mínimo, 50% (cinquenta por cento) das crianças de até 3 (três) anos
até 2023.

Meta 2 - Universalizar o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos para


toda a população de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos e garantir que pelo
menos 95% (noventa e cinco por cento) dos alunos concluam essa
etapa na idade recomendada até o último ano de vigência do PEE.

Meta 3 - Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para a


população de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos e elevar, até o final
do período de vigência do PEE, a taxa líquida de matrículas no Ensino
Médio para 85% (oitenta e cinco por cento).
Meta 4 - Universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional
especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com garantia de
sistema educacional inclusivo, salas de recursos multifuncionais, classes, escolas
ou serviços especializados, públicos ou conveniados.

Meta 5 - Alfabetizar todas as crianças no máximo até o final do 2º (segundo) ano do


Ensino Fundamental.

Meta 6 - Garantir educação integral em todos os níveis e modalidades de ensino e


assegurar educação em tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta por cento)
das escolas públicas, de forma a atender a, pelo menos, 25% (vinte e cinco por
cento) dos alunos na educação básica.
Meta 7 - Fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e
modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem, de modo a atingir as
seguintes médias para o IDEB no Estado:

Meta 8 - Elevar a escolaridade média da população de 18 (dezoito) a 29 (vinte e


nove) anos, de modo a alcançar o mínimo de 12 (doze) anos de estudo até o último
ano de vigência do PEE, para as populações do campo, das regiões de menor
escolaridade dos municípios do Estado de São Paulo, dos 25% (vinte e cinco por
cento) mais pobres, e igualar a escolaridade média entre negros e não negros
declarados à Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Meta 9 - Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 (quinze) anos ou mais para 97,5%
(noventa e sete inteiros e cinco décimos por cento) até o 5º (quinto) ano de vigência do PEE e, até o
final da vigência, superar o analfabetismo absoluto e reduzir em pelo menos 50% (cinquenta por
cento) a taxa de analfabetismo funcional no Estado de São Paulo.

Meta 10 - Oferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das matrículas de educação de jovens
e adultos nos Ensinos Fundamental e Médio, na forma integrada à educação profissional.

Meta 11 - Ampliar em 50% (cinquenta por cento) as matrículas da educação profissional técnica de
nível médio, assegurando a qualidade da oferta e, pelo menos, 50%(cinquenta por cento) da
expansão no segmento público.

Meta 12 - Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% (cinquenta por cento) e a
taxa líquida para 33% (trinta e três por cento) da população de 18 (dezoito) a 24 (vinte e quatro)
anos, asseguradas a qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 40% (quarenta por cento)
das novas matrículas, no segmento público.
Meta 13 - Elevar a qualidade da educação superior e ampliar a proporção de
mestres e doutores do corpo docente em efetivo exercício no conjunto do Sistema
Estadual de Educação Superior para 75% (setenta e cinco por cento), sendo, do
total, no mínimo, 40% (quarenta por cento) doutores.

Meta 14 - Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação “stricto


sensu”, de modo a atingir, no mínimo, a titulação anual de 16.000 (dezesseis mil)
mestres e 9.000 (nove mil) doutores.

Meta 15 - Garantir, em regime de colaboração entre a União e os municípios, no


prazo de 1 (um) ano de vigência do PEE, política estadual de formação dos
profissionais da educação de que tratam os incisos I, II e III do “caput” do artigo 61
da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, assegurando que todos os
professores da educação básica possuam formação específica de nível superior,
obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.
Meta 16 - Formar, em nível de pós-graduação, 50% (cinquenta por cento)
dos professores da educação básica, até o último ano de vigência do
PEE, e garantir a todos os profissionais da educação básica formação
continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades,
demandas e contextualizações do Sistema Estadual de Ensino.

Meta 17 - Valorizar os profissionais do magistério das redes públicas de


educação básica de forma a equiparar, no Estado de São Paulo, até o
final do sexto ano de vigência do PEE, seu rendimento médio ao dos
demais profissionais com escolaridade equivalente.

Meta 18 - Assegurar, no prazo de 2 (dois) anos, a existência de planos de carreira


para os profissionais da educação básica e superior pública de todos os sistemas de
ensino e, para o plano de carreira dos profissionais da educação básica pública,
tomar como referência o Piso Salarial Nacional Profissional, definido em lei federal,
nos termos do inciso VIII do artigo 206 da Constituição Federal.
Meta 19 - Assegurar condições, no prazo de 2 (dois) anos, a partir da aprovação do
PEE, para a efetivação da gestão democrática da educação, associada a critérios
técnicos e à consulta pública à comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas,
prevendo recursos e apoio técnico do Estado para tanto.

Meta 20 - Ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no


mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto – PIB do País no
5° (quinto) ano de vigência do PEE e, no mínimo, o equivalente a 10% (dez por cento)
do PIB ao final do decênio.

Meta 21: Viabilizar um novo modelo de formação para os profissionais da Secretaria


da Educação, visando ao exercício do magistério e/ou das atividades relacionadas à
gestão da educação básica, considerando os Quadros dos Servidores, a saber:
Quadro do Magistério - QM, Quadro de Apoio Escolar - QAE e Quadro de Suporte
Escolar – QSE, de acordo com a estrutura vigente.
DECRETO Nº 55.588, DE 17 DE MARÇO DE 2010.
DISPÕE SOBRE O TRATAMENTO NOMINAL DAS
PESSOAS TRANSEXUAIS E TRAVESTIS NOS ÓRGÃOS
PÚBLICOS DO ESTADO DE SÃO PAULO
Artigo 1º - Fica assegurado às pessoas transexuais e travestis, nos termos deste decreto, o direito à escolha de
tratamento nominal nos atos e procedimentos promovidos no âmbito da Administração direta e indireta do Estado
de São Paulo.

Artigo 2º - A pessoa interessada indicará, no momento do preenchimento do cadastro ou ao se apresentar para o


atendimento, o prenome que corresponda à forma pela qual se reconheça, é identificada, reconhecida e
denominada por sua comunidade e em sua inserção social.
§ 1º - Os servidores públicos deverão tratar a pessoa pelo prenome indicado, que constará dos atos escritos.
§ 2º - O prenome anotado no registro civil deve ser utilizado para os atos que ensejarão a emissão de documentos
oficiais, acompanhado do prenome escolhido.
§ 3º - Os documentos obrigatórios de identificação e de registro civil serão emitidos nos termos da legislação
própria.

Artigo 3º - Os órgãos da Administração direta e as entidades da Administração indireta capacitarão seus


servidores para o cumprimento deste decreto.

Artigo 4º - O descumprimento do disposto nos artigos 1º e 2º deste decreto ensejará processo administrativo para
apurar violação à Lei nº 10.948, de 5 de novembro de 2001, sem prejuízo de infração funcional a ser apurada nos
termos da Lei nº 10.261, de 28 de outubro de 1968 - Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado.

Artigo 5º - Caberá à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, por meio da Coordenação de Políticas para
a Diversidade Sexual do Estado de São Paulo, promover ampla divulgação deste decreto para esclarecimento
sobre os direitos e deveres nele assegurados.
RESOLUÇÃO Nº 1, DE 30 DE MAIO DE 2012
Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em
Direitos Humanos.
Art. 1º A presente Resolução estabelece as Diretrizes Nacionais para a Educação
em Direitos Humanos (EDH) a serem observadas pelos sistemas de ensino e suas
instituições.
Art. 2º A Educação em Direitos Humanos, um dos eixos fundamentais do direito à
educação, refere-se ao uso de concepções e práticas educativas fundadas nos
Direitos Humanos e em seus processos de promoção, proteção, defesa e aplicação
na vida cotidiana e cidadã de sujeitos de direitos e de responsabilidades individuais
e coletivas.
§ 1º Os Direitos Humanos, internacionalmente reconhecidos como um conjunto de
direitos civis, políticos, sociais, econômicos, culturais e ambientais, sejam eles
individuais, coletivos, transindividuais ou difusos, referem-se à necessidade de
igualdade e de defesa da dignidade humana.
§ 2º Aos sistemas de ensino e suas instituições cabe a efetivação da Educação em
Direitos Humanos, implicando a adoção sistemática dessas diretrizes por todos(as)
os(as) envolvidos(as) nos processos educacionais.
Art. 3º A Educação em Direitos Humanos, com a finalidade de promover a educação para a mudança e a transformação social,
fundamenta-se nos seguintes princípios:
I - dignidade humana;
II - igualdade de direitos;
III - reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades;
IV - laicidade do Estado;
V - democracia na educação;
VI - transversalidade, vivência e globalidade; e
VII - sustentabilidade socioambiental.
Art. 4º A Educação em Direitos Humanos como processo sistemático e multidimensional, orientador da formação integral dos
sujeitos de direitos, articula-se às seguintes dimensões:
I - apreensão de conhecimentos historicamente construídos sobre direitos humanos e a sua relação com os contextos
internacional, nacional e local;
II - afirmação de valores, atitudes e práticas sociais que expressem a cultura dos direitos humanos em todos os espaços da
sociedade;
III - formação de uma consciência cidadã capaz de se fazer presente em níveis cognitivo, social, cultural e político;
IV - desenvolvimento de processos metodológicos participativos e de construção coletiva, utilizando linguagens e materiais
didáticos contextualizados; e
V - fortalecimento de práticas individuais e sociais que gerem ações e instrumentos em favor da promoção, da proteção e da
defesa dos direitos humanos, bem como da reparação das diferentes formas de violação de direitos .
Art. 5º A Educação em Direitos Humanos tem como objetivo central a formação
para a vida e para a convivência, no exercício cotidiano dos Direitos Humanos
como forma de vida e de organização social, política, econômica e cultural nos
níveis regionais, nacionais e planetário.
§ 1º Este objetivo deverá orientar os sistemas de ensino e suas instituições no que
se refere ao planejamento e ao desenvolvimento de ações de Educação em
Direitos Humanos adequadas às necessidades, às características biopsicossociais
e culturais dos diferentes sujeitos e seus contextos.
§ 2º Os Conselhos de Educação definirão estratégias de acompanhamento das
ações de Educação em Direitos Humanos.
Art. 6º A Educação em Direitos Humanos, de modo transversal, deverá ser
considerada na construção dos Projetos Político-Pedagógicos (PPP); dos
Regimentos Escolares; dos Planos de Desenvolvimento Institucionais (PDI); dos
Programas Pedagógicos de Curso (PPC) das Instituições de Educação Superior;
dos materiais didáticos e pedagógicos; do modelo de ensino, pesquisa e extensão;
de gestão, bem como dos diferentes processos de avaliação.
Art. 7º A inserção dos conhecimentos concernentes à Educação em Direitos Humanos na organização dos
currículos da Educação Básica e da Educação Superior poderá ocorrer das seguintes formas:
I - pela transversalidade, por meio de temas relacionados aos Direitos Humanos e tratados interdisciplinarmente;
II - como um conteúdo específico de uma das disciplinas já existentes no currículo escolar;
III - de maneira mista, ou seja, combinando transversalidade e disciplinaridade.
Parágrafo único. Outras formas de inserção da Educação em Direitos Humanos poderão ainda ser admitidas na
organização curricular das instituições educativas desde que observadas as especificidades dos níveis e
modalidades da Educação Nacional.
Art. 8º A Educação em Direitos Humanos deverá orientar a formação inicial e continuada de todos(as) os(as)
profissionais da educação, sendo componente curricular obrigatório nos cursos destinados a esses profissionais.
Art. 9º A Educação em Direitos Humanos deverá estar presente na formação inicial e continuada de todos(as)
os(as) profissionais das diferentes áreas do conhecimento.
Art. 10. Os sistemas de ensino e as instituições de pesquisa deverão fomentar e divulgar estudos e experiências
bem sucedidas realizados na área dos Direitos Humanos e da Educação em Direitos Humanos.
Art. 11. Os sistemas de ensino deverão criar políticas de produção de materiais didáticos e paradidáticos, tendo
como princípios orientadores os Direitos Humanos e, por extensão, a Educação em Direitos Humanos.
Art. 12. As Instituições de Educação Superior estimularão ações de extensão voltadas para a promoção de
Direitos Humanos, em diálogo com os segmentos sociais em situação de exclusão social e violação de direitos,
DECRETO Nº 57.571, DE 2 DE DEZEMBRO DE 2011. INSTITUI,
JUNTO À SECRETARIA DA EDUCAÇÃO, O PROGRAMA EDUCAÇÃO
- COMPROMISSO DE SÃO PAULO
Valorização do capital humano
• Com o objetivo de valorizar e investir no capital
humano, aumentando a atratividade da carreira de
professor, diversas medidas foram colocadas em
prática. Uma política salarial inédita garantiu aumento
de 45% nos vencimentos, entre 2011 e 2014. Além
disso, foram realizados novas convocações e
concursos para aumentar o quadro de funcionários,
entre eles o maior certame da história da Educação
paulista, para viabilizar a contratação de 59 mil novos
professores.
Gestão pedagógica
• O segundo pilar trata do aprimoramento da gestão
pedagógica da rede com foco nos alunos. Dentro
dessa estratégia, programas com bons resultados,
como o Ler e Escrever, foram mantidos ou
ampliados. Em uma ação pioneira, São Paulo
ganhou uma nova meta de alfabetização, que
estabelece que os estudantes saibam ler e
escrever já aos sete anos. Novas ferramentas,
como a Escola Virtual de Programas Educacionais
(EVESP), foram criadas.
Educação Integral
• Esse pilar tem como objetivo lançar as bases de um
novo modelo de escola e uma nova carreira do
magistério. Foi lançado o novo modelo de Escola de
Tempo Integral, com uma proposta inovadora que foca
na formação de jovens protagonistas. Nesse modelo, os
professores atuam em regime de dedicação exclusiva e,
para isso, recebem gratificação de 75% sobre o salário
base. Outras ações que garantem jornada ampliada de
estudos também estão em andamento, como o Vence e
os Centros de Línguas.
Gestão organizacional e
financeira
• Com o quarto pilar, a Secretaria estabeleceu a meta de
viabilizar mecanismos organizacionais e financeiros,
estabelecendo instrumentos de fomento e
desenvolvimento da Educação. Entre as ações
desenvolvidas dentro dessa proposta está o aumento
dos recursos repassados para a merenda escolar, os
novos investimentos em transporte escolar e a
ampliação do programa Acessa Escola e o Creche
Escola, iniciativa que visa ampliar o atendimento a
crianças na Educação Infantil.
Mobilização da sociedade

• A premissa do quinto e último pilar é o engajamento


de toda a sociedade para a promoção de uma
educação de qualidade. Com essa finalidade, o
programa Escola da Família, presente em 2,3 mil
escolas estaduais, foi uma das ferramentas
utilizadas para receber pais e comunidade dentro
das unidades de ensino. A interação com os
servidores e os mais de quatro milhões de alunos
da rede e suas famílias ganhou novos canais.
RESOLUÇÃO Nº 1, DE 27 DE OUTUBRO DE 2020. DISPÕE SOBRE AS
DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A FORMAÇÃO
CONTINUADA DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA- 16 artigos
Art. 2º As presentes Diretrizes Curriculares Nacionais, articuladamente
com a BNC-Formação Continuada, têm como referência a implantação
da Base Nacional Comum Curricular da Educação Básica (BNCC),
instituída pelas Resoluções CNE/CP nº 2, de 22 de dezembro de 2017
e a Resolução CNE/CP nº 4, de 17 de dezembro de 2018, e da Base
Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação
Básica (BNC-Formação), instituída pela Resolução CNE/CP nº 2, de 20
de dezembro de 2019.
Art. 3º As competências profissionais indicadas na BNCC-Formação Continuada,
considerando que é exigido do professor sólido conhecimento dos saberes
constituídos, das metodologias de ensino, dos processos de aprendizagem e da
produção cultural local e global, objetivando propiciar o pleno desenvolvimento dos
educandos, têm três dimensões que são fundamentais e, de modo interdependente
I - conhecimento profissional;
II - prática profissional; e
III - engajamento profissional.
Parágrafo único. Estas competências profissionais docentes pressupõem, por parte
dos professores, o desenvolvimento das Competências Gerais dispostas na
Resolução CNE/CP nº 2/2019 - BNC-Formação Inicial

Art. 4º A Formação Continuada de Professores da Educação Básica é entendida


como componente essencial da sua profissionalização, na condição de agentes
formativos de conhecimentos e culturas, bem como orientadores de seus educandos
nas trilhas da aprendizagem, para a constituição de competências, visando o
complexo desempenho da sua prática social e da qualificação para o trabalho.
Art. 5º As Políticas da Formação Continuada de Professores para a Educação Básica, de competência dos
sistemas de ensino da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, em consonância com os marcos
regulatórios definidos pela LDB e, em especial, pela BNCC e pela BNC-Formação, tem como princípios
norteadores:

I - Respeito aos fundamentos e objetivos da Constituição Federal (artigos 1º e 3º) em sua atuação profissional,
honrando os princípios de soberania nacional, cidadania e dignidade da pessoa humana, os valores sociais do
trabalho e da livre iniciativa, além do pluralismo político, de forma a contribuir para a construção de uma
sociedade livre, justa e solidária,
II - Reconhecimento e valorização, no âmbito da Educação Básica, das instituições de ensino - com seu
arcabouço próprio de gestão, e condicionada às autoridades pertinentes
III - Colaboração constante entre os entes federados na consecução dos objetivos da política nacional de
formação continuada de professores para a Educação Básica;
IV - Reconhecimento e valorização dos docentes como os responsáveis prioritários pelo desenvolvimento
cognitivo, acadêmico e social dos alunos
V - Reconhecimento e valorização da materialização objetiva do direito à educação dos alunos como principal
função social da instituição escolar, da atuação profissional e da responsabilidade moral dos docentes, gestores e
demais funcionários, de acordo com:
a) o artigo 26 da Declaração Universal dos Direitos Humanos
b) O ECA, em particular os artigos 5º, 6º, 15, 16, 17, 18 e 18-A, respeitando explicitamente quanto ao
acolhimento, atenção, responsabilidade na valorização da dignidade individual e coletiva dos alunos, respeito às
limitações, peculiaridades e diferenças,
c) as diretrizes do Plano Nacional de Educação;
e d) a Base Nacional Comum Curricular em vigência.
VI - Submissão, em sua atuação profissional, a sólidos valores de ética e integridade
profissional, explicitados em ações concretas do cotidiano escolar que materializem
os princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência
VII - Reconhecimento e valorização das contribuições dos membros das famílias dos
alunos, de suas comunidades de origem e da sociedade como importantes
coadjuvantes no sucesso escolar deles, conforme o artigo 205 da Constituição
Federal, por meio de:
a) promoção de um ambiente educacional saudável e propício ao empenho
acadêmico;
e b) entendimento, respeito e colaboração mútuos, com vista ao pleno
desenvolvimento de cada aluno, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.
VIII - Reconhecimento e valorização das contribuições de todos os profissionais,
assessores, colaboradores e voluntários que participam das atividades e processos
conduzidos nas instituições escolares como de fundamental importância para a
consecução de seus objetivos institucionais e sociais.
Art. 6º Com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais de Formação Inicial de
Professores da Educação Básica são fundamentos pedagógicos da formação
continuada de docentes da Educação Básica:
I - Reconhecimento das instituições de ensino que atendem à Educação Básica como contexto preferencial para a
formação de docentes, da sua prática e da sua pesquisa;
II - Desenvolvimento permanente das competências e habilidades de compreensão, interpretação e produção de
textos de complexidade crescente, pelo menos em língua portuguesa, tendo como base o domínio da norma culta;
III - Desenvolvimento permanente das competências e habilidades de raciocínio lógico-matemático, ou seja,
conhecimento sobre números e operações, álgebra; geometria, grandezas e medidas, e probabilidade e
estatística;
IV - Desenvolvimento permanente tanto do conhecimento dos conceitos, premissas e conteúdos de sua área de
ensino
V - Atualização permanente quanto à produção científica sobre como os alunos aprendem, sobre os contextos e
características dos alunos e sobre as metodologias pedagógicas adequadas às áreas de conhecimento e etapas
nas quais atua
VI - Desenvolvimento permanente da capacidade de monitoramento do aprendizado próprio e dos alunos, como
parte indissociável do processo de instrução,
VII - Desenvolvimento de capacidade gestora (gestão inclusiva e democrática) de equipes, instituições e redes de
ensino, de forma a construir e consolidar uma cultura institucionalizada de sucesso e eficácia escolar
VIII - Desenvolvimento pessoal e profissional integral dos docentes e das equipes pedagógicas, por meio da
capacidade de autoconhecimento, da aquisição de cultura geral ampla e plural, da manutenção da saúde física e
mental
Art. 7º A Formação Continuada, para que tenha impacto positivo quanto à sua
eficácia na melhoria da prática docente, deve atender as características de: foco no
conhecimento pedagógico do conteúdo; uso de metodologias ativas de
aprendizagem; trabalho colaborativo entre pares; duração prolongada da formação e
coerência sistêmica:
I - Foco no conhecimento pedagógico do conteúdo
II - Uso de metodologias ativas de aprendizagem
III - Trabalho colaborativo entre pares
IV - Duração prolongada da formação
V - Coerência sistêmica

Art. 8º A Formação Continuada para docentes que atuam em modalidades


específicas, como Educação Especial, do Campo, Indígena, Quilombola,
Profissional, e Educação de Jovens e Adultos (EJA), por constituírem campos de
atuação que exigem saberes e práticas contextualizadas, deve ser organizada
atendendo as respectivas normas regulamentadoras do Conselho Nacional de
Educação (CNE), além do prescrito nesta Resolução.
Art. 9º Cursos e programas flexíveis, entre outras ações, mediante atividades
formativas diversas, presenciais, a distância, semipresenciais, de forma híbrida, ou
por outras estratégias não presenciais, como:
I - Cursos de Atualização, com carga horária mínima de 40 (quarenta) horas;
II - Cursos e programas de Extensão, com carga horária variável, conforme respectivos projetos;
III - Cursos de Aperfeiçoamento, com carga horária mínima de 180 (cento e oitenta) horas;
IV - Cursos de pós-graduação lato sensu de especialização, com carga horária mínima de 360
(trezentas e sessenta) horas, de acordo com as normas do CNE;
V - Cursos ou programas de Mestrado Acadêmico ou Profissional, e de Doutorado, respeitadas as
normas do CNE, bem como da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(CAPES).

Art. 10 Para garantir a articulação entre os diferentes cursos e programas destinados


à Formação Continuada de Professores, e para superar a fragmentação e ausência
de articulação dos diferentes saberes, é recomendada às IES a criação de
institutos/unidades integradas para a formação de professores, que tenham no seu
corpo docente, além daqueles que compõem a instituição formadora, professores
experientes das redes escolares de ensino, criando, assim, uma ponte orgânica e
contextualizada entre a Educação Superior e a Educação Básica.
Art. 11 As políticas para a Formação ao Longo da Vida, em Serviço, implementadas pelas escolas,
redes escolares ou sistemas de ensino, por si ou em parcerias com outras instituições, devem ser
desenvolvidas em alinhamento com as reais necessidades dos contextos e ambientes de atuação dos
professores.

Art. 12 A Formação Continuada em Serviço deve ser estruturada mediante ações diversificadas
destinadas ao desenvolvimento de aprendizagens significativas ao longo da vida profissional, e
contextualizada com as práticas docentes efetivamente desenvolvidas.

Art. 13 A Formação Continuada em Serviço deve oferecer aos docentes a oportunidade de aprender,
junto com seus colegas de trabalho, com suporte de um formador experiente (mentoria ou tutoria),
compartilhando aprendizagens já desenvolvidas, atendendo ao disposto no Parágrafo único do artigo
61 da LDB.

Art. 14 A programação da Formação Continuada em Serviço deve ser articulada com programas e
cursos flexíveis e modulados, que permitam a complementação, atualização ou aperfeiçoamento de
seu processo de desenvolvimento profissional.
Art. 15 Fica fixado o prazo limite de até 2 (dois) anos, a partir da publicação desta Resolução, para
implantação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Continuada de Professores da
Educação Básica e da anexa BNC-Formação Continuada, como definidas e instituídas pela presente
Resolução.
Decreto 59.354/2013
PROGRAMA ENSINO INTEGRAL.
PROGRAMA ENSINO INTEGRAL.

• O Programa Ensino Integral destinado a alunos do


ensino fundamental e médio, das escolas públicas
estaduais, tem por objetivo propiciar a formação de
indivíduos autônomos, solidários e produtivos, com
conhecimentos, valores e competências dirigidas ao
pleno desenvolvimento da pessoa humana e seu
preparo para o exercício da cidadania, mediante
conteúdo pedagógico, método didático e gestão
curricular e administrativa próprios, e será
implementado de acordo com o disposto neste decreto
MÓDULO

• - A composição do quadro de pessoal das escolas, com


integrantes do Quadro do Magistério, mediante
designação, consistirá de:
• 1. Diretor de Escola;
• 2. Vice-Diretor de Escola;
• 3. Professores Coordenadores;
• 4. Professor de Sala ou Ambiente de Leitura;
• 5. Professores portadores de diploma de licenciatura
plena.

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