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1.

2 Príncipe Caspian

 Mais de mil anos se passam em Nárnia após as aventuras de


Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia narradas em O Leão, a Feiticeira e o
Guarda-Roupa, mas para as crianças na Inglaterra se passou apenas
um ano. Nárnia (país) foi conquistada por piratas conhecidos como
telmarinos, que foram parar em Nárnia (mundo) através de uma
passagem secreta dentro de uma caverna localizada em uma ilha
deserta no nosso mundo. Os narnianos legítimos são obrigados a
viverem escondidos nas florestas e nas montanhas, até a ocasião em
que o príncipe Caspian, sobrinho do malvado rei Miraz, descobre que
sua vida está em perigo após o nascimento de um herdeiro legítimo do
rei. Caspian, que sempre gostou de ouvir as histórias contadas sobre a
época de ouro de Nárnia, foge e resolve restaurar o reino com a ajuda
dos animais falantes, anões, gigantes, ninfas, faunos, entre outros. A
partir desta história, conhecemos o divertido e corajoso rato Ripchip, que
se torna amigo inseparável de Caspian e retorna em outras aventuras da
série. Para vencer a guerra, Caspian precisa recorrer ao auxílio da
trompa mágica da rainha Susana, que segundo a lenda invocaria os
quatro reis de Cair Parável, o Leão Aslam ou ambos. Os quatro irmãos
Pevensie são transportados novamente para Nárnia e, com grandes
batalhas e duelos, e a ajuda de Aslam, tudo termina em um esperado
final feliz.

 1.3 A viagem do peregrino da alvorada

Narra as aventuras de Lúcia e Edmundo Pevensie (personagens


de O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa) e de Eustáquio Mísero, primo
deles, quando entram em uma pintura e são transportados novamente
para Nárnia, indo parar no convés do Peregrino da Alvorada, navio do
Rei Caspian X (do livro O Príncipe Caspian). Caspian, após estabelecer
a paz em Nárnia e assumir o trono como Rei Caspian X, parte em uma
viagem para encontrar os sete nobres amigos de seu pai que partiram
para desbravar as Ilhas solitárias há muitos anos e nunca mais voltaram.
O “Peregrino” parte sem rumo em direção ao mar, mas eles acabam
logo encontrando várias ilhas, algumas conhecidas, outras não. Durante
a sua jornada encontram piratas, dragões, seres invisíveis, estrelas em
forma humana, pessoas que habitam nas profundezas e uma serpente
marinha gigante com a qual travarão uma grande batalha. Caspian,
Lúcia e Edmundo já se conheciam desde “O Príncipe Caspian”, já
Eustáquio não faz questão de ser uma pessoa muito agradável, mas
aprende com as dificuldades que encontra durante o transcorrer da
viagem, especialmente através de uma maldição que recai sobre ele, a
se tornar alguém melhor. Eustáquio retorna ainda como um dos
personagens principais nos últimos livros da série: A Cadeira de Prata e
A Última Batalha. Esta é a última aventura de Lúcia e Edmundo, pois já
estão crescidos demais para visitarem Nárnia novamente e, assim como
ocorreu com Pedro e Susana, só terão uma nova e última participação
em “A Última Batalha”.
1.4 A cadeira de prata

A Cadeira de Prata é o quarto livro (publicado em 1953) da


mundialmente famosa série infanto-juvenil As Crônicas de Nárnia, de C.
S. Lewis, mas aparece em sexto na ordem cronológica de leitura das
sete histórias. Eustáquio Mísero (que aparece em A Viagem do
Peregrino da Alvorada), junto com sua colega de escola Jill Pole, são
transportados através de um portão nos fundos de seu colégio para o
mundo de Nárnia. Eles precisam encontrar o príncipe Rilian, filho do rei
Caspian X (de “O Príncipe Caspian” e “A Viagem do Peregrino da
Alvorada”), que está desaparecido a alguns anos. O Leão Aslam os
auxilia fornecendo quatro sinais que identificariam o verdadeiro príncipe
quando o encontrassem e com a ajuda das sábias corujas e do
pessimista paulama Brejeiro, partem em sua jornada. A viagem os leva
até as Terras Agrestes do Norte, onde habitam os gigantes, e depois ao
Reino Profundo, um mundo subterrâneo onde precisam enfrentar uma
poderosa rainha-feiticeira. Eustáquio e Jill, assim como a maioria dos
personagens das Crônicas, fazem mais uma participação no final da
saga, no livro A Última Batalha.

1.5 O sobrinho do mago

O Sobrinho do Mago nos conta a criação do mundo de Nárnia e


de como o professor Digory Kirke, o dono da casa que contém o guarda-
roupa, entrou na história. Aqui também se conhece o caráter multiverso
de Nárnia com o Bosque entre Mundos, que possibilita o acesso a
diferentes mundos através de lagos com dois anéis mágicos. Neste livro
Polly e Digory, ao tentarem aventurar-se numa casa vizinha, acabam
encontrando uma passagem para uma sala secreta da casa do próprio
Digory, onde seu tio fazia experiências com anéis que podiam nos levar
para outros mundos. Polly acaba como cobaia do tio André e é mandada
para o Bosque entre Mundos com os anéis mágicos. Lá encontram um
lago que dá passagem para um mundo chamado Charn onde Digory
acha uma placa que motiva pegar um martelo e bater num sino. Digory
faz o que a placa diz e acaba libertando a Feiticeira Branca que logo
após vem para o nosso mundo. Depois de muitas trapalhadas com o tio
André, Polly e Digory conseguem mandar o tio, a Feiticeira e um
cocheiro, juntamente com o seu cavalo, de volta ao Bosque entre
Mundos e em seguida para um mundo vazio, onde Aslam naquele exato
momento começara a criar o mundo de Nárnia e os seus animais
falantes e não-falantes. Antes de sair da Terra, a feiticeira, com a sua
incrível força, havia arrancado um poste de Londres para amedrontar
toda a população. Então, quando chega a Nárnia, o poste acaba
transformando-se no lampião do Ermo. Aslam coroou em seguida o
cocheiro Franco como o primeiro rei de Nárnia e Helena, sua esposa,
também foi coroada como a primeira rainha da terra narniana. Digory
leva então uma maçã mágica e prateada, que veio de uma árvore que
tinha como função proteger Nárnia, para o nosso mundo, a fim de curar
a sua mãe que estava doente, que acabou por ser curada depois de
comer a maçã. Digory planta em seguida as sementes da maçã no
quintal, fazendo nascer uma grande macieira que mais tarde forneceu a
madeira para o guarda-roupa que aparece em O Leão, A Feiticeira e o
Guarda-Roupa.

1.6 O cavalo e seu menino

Publicado em 1954, é o terceiro livro na ordem cronológica da


série. Conta uma aventura ocorrida quando os irmãos Pedro, Susana,
Edmundo e Lúcia, as crianças que aparecem em O Leão, a “Feiticeira e
o Guarda-Roupa”, reinam há vários anos em Nárnia. Mas os quatro
irmãos Pervensie não são os personagens principais em “O Cavalo e
seu Menino”, pois aparecem somente como auxiliares no enredo e para
que se possa situar o conto no tempo de Nárnia. A história conta como o
jovem escravo Shasta, junto com o cavalo narniano Bri, fogem da
Calormânia, país vizinho e rival de Nárnia, em uma viagem para livrá-los
da condição de escravos. No caminho, juntam-se a eles a menina Aravis
e sua égua Huin, que também estão em fuga, porque Aravis não aceita
o seu casamento arranjado. Antes de chegarem ao destino final,
precisam atravessar a cidade calormana de Tashbaan, algumas tumbas
assombradas e um grande deserto. Para complicar as coisas um pouco
mais, Aravis descobre acidentalmente um plano dos calormanos para
invadir Nárnia e Arquelândia, e em conjunto com seus amigos procura
avisar aos narnianos a tempo de se prepararem para a tentativa de
invasão. A história termina em uma grande batalha onde o destino de
muitos acaba sendo definido.

1.7 A última batalha

Aqui se narram os últimos dias de Nárnia quando Tirian era rei


em Cair Paravel. Tudo começa quando um velho macaco chamado
Manhoso (que vivia no lado ocidental de Nárnia), juntamente com um
burro chamado Confuso, encontram uma pele de leão. Fazendo grandes
planos, o macaco veste o seu amigo burro com a pele de leão, e passa
a propagar as falsas notícias de que Aslam teria voltado e que ele seria
o seu porta-voz. O macaco então faz uma aliança com os calormanos
que agora tinham a chance de conquistar as terras de Nárnia. O rei
Tirian flagra o desmatamento perto do Ermo do Lampião, sendo
perpetrado pelos calormanos. Acaba se entregando após matar dois
deles e ao passar a noite amarrado a uma árvore, conseguiu pedir
socorro aos amigos de Nárnia que já haviam entrado em Nárnia, exceto
para Susana, que se encontra no nosso mundo. Então os amigos de
Nárnia vão até a antiga casa do professor Kirke para recuperar os anéis
que haviam utilizado em “O Sobrinho do Mago”, e tentar ir a socorro de
Nárnia e de Tirian. Mas não foi necessário utilizá-los, pois um acidente
de trem na estação onde todos estavam esperando, acaba por levar Jill
e Eustáquio até Nárnia.
Ambos ajudam o rei a combaterem os planos dos calormanos e
do macaco, mas a confusão é instaurada após o macaco pregar a ideia
de que Aslam e Tash são a mesma coisa. Sem perceberem o que
faziam, os calormanos e o macaco acabaram por invocar o verdadeiro
Tash. Durante a luta, Jill, Eustáquio e Tirian são forçados a ir para
dentro de um estábulo que na verdade era uma porta para a verdadeira
Nárnia, onde Pedro, Edmundo, Lúcia, Polly e o Professor Kirke estavam.
Então Aslam aparece e decreta o fim de Nárnia, tirando as estrelas do
céu, mandando dragões comerem as árvores e por fim trazendo todos
os habitantes justos e virtuosos de Nárnia para a erdadeira Nárnia.Na
verdadeira Nárnia encontram um calormano chamado Emeth, que
apesar de ter seguido por toda a sua vida a Tash, é reconhecido por
Aslam como merecedor de um lugar ali, pois, apesar de ter praticado
muitas boas obras em nome de Tash e de ter servido-o com amor e
fidelidade apenas Aslam poderia aceitar o que ele tinha feito, porque
Tash, que é mau, não podia aceitar coisas boas e resultantes do amor.
Todos então seguem até chegarem em um lugar muito alto, onde
puderam encontrar pessoas que já tinham morrido. Deste lugar podia-se
ver outros lugares do mundo de Nárnia e do nosso próprio mundo
também. As crianças ficam apreensivas pois no final sempre são
mandadas de volta, porém, Aslam os anima pois na verdade tinham
morrido ao entrar em Nárnia. Agora Aslam deixava de parecer com um
leão e então, como diz o autor, começam as verdadeiras aventuras
daqueles que chegaram ali. Apenas Susana foi a única dos irmãos
Pevensie a não retornar a Nárnia. Segundo Pedro, Susana havia
crescido e a essa altura se preocupava mais com trabalho, estudos, vida
social e pessoal e esqueceu-se da existência de Nárnia e suas
aventuras. Portanto, do ponto de vista de Susana, a ida de seus irmãos
à Verdadeira Nárnia seria a morte de todos eles no acidente de trem.
Também se presume que Susana tenha sobrevivido ao acidente de
trem.

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