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os 

ELFOS

Eles são os filhos de Gaia, a mãe natureza, os sidhes (que se pronuncia


shee,”chi”) ou o povo das colinas como são chamados e é o nome gaélico
para os elfos na Irlanda e nas terras altas da Escócia. Eles vivem
preferencialmente de baixo de terra e para se conseguir ver as suas casas
diz-se que tem de se caminhar nove vezes à volta de
uma colina numa noite de lua cheia e é então que as
suas portas se abrem.
Os elfos são o complemento masculino das fadas,
mensageiros entre este e o outro mundo e tal como as fadas, os elfos
desempenham o seu seu papel no equilíbrio da natureza, dançando e
tocando instrumentos de corda,
enquanto cuidam das plantas e tratam
sobretudo da sua fotossíntese, pois são
eles quem lidam com o sol. Ás vezes
pequenas criaturas todas vestidas de
verde e outras, são do tamanho de
homens é nos Celtas, cultura nórdica e
Gália antiga, onde os elfos são mais
representados, eles são, originalmente
espíritos da fertilidade e só mais tarde
se tornaram seres sobrenaturais, moldados como humanos, mas
permanecendo com as suas características feéricas, fossem eles muito
belos (elfos da luz) ou extremamente feios (elfos negros). Eles eram
adorados nas árvores, montanhas e toda a natureza e esta crença em elfos
ou seres sobrenaturais é universal, pois não existe qualquer raça que nos
seus tempos primitivos, numa ou outra altura, não acreditasse em seres
invisíveis e fantásticos.
É em especial nas ilhas britânicas que a crença é mais profunda e nas
histórias dos séculos oitavo e nono, existem muitas referências a elfos e
fadas, o rei dos elfos, Oberon, e a sua esposa, Titânia, aparecem em obras
muito importantes da literatura medieval, tais como “Huon” de Bordeaux
e “Sonho de uma noite de Verão” de Shakespeare.
As histórias de elfos são várias, o poeta inglês William Blake afirmou ter
visto certo dia uma procissão de elfos pelo seu jardim, carregavam o
corpo sem vida de um deles sobre uma pétala de rosa, colocaram-no
depois na terra e cantaram durante a cerimónia e
depois desapareceram.
Existem muitas outras historias e lendas, conta-se
também como duas crianças foram uma vez
descobertas num bosque, um rapaz e uma rapariga
com a pele de cor verde pálida, assustados e sem
compreender nada do que lhes era dito recusaram-se
a comer até que se lhes apresentou um prato de
feijão branco, aí eles comeram, sôfregos, e  com o
tempo eles habituaram-se à comida dos mortais mas
o rapaz foi definhando aos poucos até que um dia
morreu, a rapariga essa, sobreviveu aprendeu a
língua dos homens e a sua tez perdeu a cor verde original e aí ela contou
em como viviam num mundo subterrâneo em crepúsculo sem saberem o
que era o dia e a noite e certo altura entraram num túnel guiados pelo
som distante de um sino, quando chegaram ao exterior, ao ar livre em
pleno meio-dia, a luz do sol deixou-os de tal forma assustados que caíram
para o chão a gritar de pavor…
As aparições de elfos e silfos na idade média foram tão grandes que o rei
Carlos Magno e outros depois lhe seguiram, criou uma lei contra os elfos,
fadas e outras manifestações, pois o povo vivia quase obcecado e tudo
aquilo que lhes era desconhecido era atribuído aos seres feéricos.
Mas há aqueles que preferem deixar os elfos viver nos mundos fantásticos
como é o da Terra Média, os elfos de J.R.R. Tolkien e estes são os mais
comuns que deram depois origem a uma grande variedade de elfos em
outras literaturas de fantasia e mesmo jogos de tabuleiro como é o caso
do famoso "Dungeons and Dragons", ou o jogo de PC "Warcraft".
Tolkien inspirou-se nas lendas arturianas e Celtas, da antiga Inglaterra e
criou os elfos da Terra Média, filhos de Iluvatar… (Galadriel, Legolas,
Arwen, ...) A raça mais justa, mais sábia, mais ponderada. Imortais e sem
idade, os elfos são as mais belas criaturas que se passearam pela terra,
constantemente envoltas em luz.
Mas será que estes seres mágicos existem mesmo?
Eles vivem na literatura de ficção mas já foram
reportados inúmeros encontros, mas a maioria
destes encontros são apenas testemunhos oculares...
Em 1932 uma múmia com perto de meio metro foi
encontrada por mineiros que procuravam ouro no
estado do Wyoming nos Estados Unidos, este
pequeno ser tinha as pernas cruzadas e os braços no
peito, um nariz espalmado e uma pequena testa.
Foi analisada por raio-x e investigada, o
departamento  de antropologia certificou que a
múmia na altura da morte deveria ter perto de 65 anos e era portanto
genuína. Havendo no entanto alguns cépticos claro, que especularam o
que poderia ser alguma criança com uma doença congénita que provoca
parecenças de um adulto com pequenas proporções, mas infelizmente, ao
fim de alguns anos o corpo acabou por desaparecer devido aos diversos
"empréstimos" entre investigadores.
Mas o que é interessante é que os nativos daquela região tem lendas no
seu folclore sobre pequenas pessoas, o que nos faz pensar nem que seja
apenas um pouco.
E assim, tal como dizem algumas crenças locais nos diversos lugares do
mundo, com o passar dos séculos os elfos e os homens distanciaram-se
evoluindo em universos separados e paralelos e em que se encontram
ocasionalmente, mas diz-se que um dia os elfos irão sair dos seus
esconderijos e formarão uma nova aliança com os homens...
 

as FADAS
Como reza a lenda existem vários tipos de fadas, algumas têm a nossa
aparência e o nosso tamanho, outras possuem
corpos de tamanho de crianças e outras no
entanto não ultrapassam os 20-30 cm.
Algumas são as aparições das antigas deusas
pagãs e outras são espectros, como as Banshies
da Irlanda, mas todas elas acabam por ser a
manifestação da fantasia e da natureza.
As Fadas são divindades da natureza, elas são
parte das arvores, florestas e das flores...
A palavra "fada" remonta-nos à Idade Média por volta dos anos de 1150,
e é geralmente aceite que "fada" vem do latim
"fatum", o destino e de "fata" o nome para a deusa do
destino em latim.
Para os Romanos, as fata eram as ninfas e silfos,
entidades e divindades da natureza aos quais prestavam
homenagem.
A palavra fada foi assim
avançando no tempo, o verbo
latino "fari" que significa profetizar e que por
sua vez origina do francês arcaico "faer" que
significa enfeitiçar, e assim a palavra se foi
transformando na nossa actual "fada".
Os reinos imaginários, os territórios feéricos
não são conhecidos por nenhum mortal, em alguns textos da Idade Média
existem inúmeros locais de passagem para esses territórios, nos romances
de fantasia é comum ver-se um cavaleiro a perseguir um cervo ou corça
normalmente de cor alva, é um animal mágico que engana assim o
cavaleiro conduzindo-o ao local onde se encontram as fadas, logo que o
cavaleiro conseguia apanhar o animal, ele desaparecia ou transformava-
se numa bela dama jovem e o cavaleiro pensaria ter encontrado a
felicidade suprema, mas na verdade, caso ele não se acautela-se seria
subjugado para todo o sempre...
Um desses territórios feéricos, é por excelência a ilha de Avalon, onde
segundo reza a lenda está sepultado o grandioso Rei Artur e onde apenas
os seres feéricos e alguns cavaleiros que por sua pureza são dignos de
entrar para essa terra maravilhosa e cheia de magia...
No entanto as alianças com as fadas são possíveis, mas ficam sujeitas a
condições que nós os mortais dificilmente conseguimos respeitar, aos
grandioso Rei Artur e onde apenas os seres feéricos e alguns cavaleiros
que por sua pureza são dignos de entrar para essa terra maravilhosa e
cheia de magia...
No entanto as alianças com as fadas são possíveis, mas ficam sujeitas a
condições que nós os mortais dificilmente conseguimos respeitar, aos
nossos olhos essas regras parecem banais ou caprichos das fadas e assim
transgredimos facilmente as regras perdendo todo o amor da fada
encontrada…
Por exemplo a proibição de chamar a fada pelo seu nome, evocar a sua
presença a uma terceira pessoa, pronunciar certas palavras etc...
À mínima falha a fada desaparece como também o seu amor.
Há uma lenda bem evocatória destas regras, existe a historia de um
fidalgo no centro de França que encontrou uma dama tão bela que quis
casar logo com ela, essa dama obviamente era uma fada, e logo aceitou,
mas com a condição de que ele nunca pronunciasse a palavra “morte”. O
fidalgo aceitou logo, pois ele apenas agora só pensava na vida alegre que
teria com a fada.
Ele conseguiu manter a promessa e durante muitos anos ele viveu uma
felicidade extrema, mas um dia, infelizmente a fada atrasou-se um pouco
mais para se arranjar e ir ao encontro dele, ao chegar ele disse de
repreensão.      "– Senhora minha, seríeis uma boa mensageira da morte,
pois levais muito tempo a desempenhar as vossas tarefas."
Nisto, mal acabou de dizer a frase a fada deu um grito e desapareceu
para todo o sempre …
Outras das Fadas mais conhecidas são as Banshies, ás quais lhes cabe o
papel de anunciar a morte e só algumas das famílias de alta linhagem ou
pessoas dotadas para a musica são protegidas por estas fadas, pois a
musica e a poesia são dons das fadas e quem
possui estes dons é aparentado com os povos
feéricos.
Por vezes a Banshie assume a forma de uma
virgem que morreu jovem ou pode surgir sob
a forma de uma mulher envolta num sudário
lamentando-se debaixo da sua cara tapada,
também pode voar sob os raios da
lua chorando amargamente e o choro desse
espírito é o mais tenebroso que se pode ouvir
em qualquer parte da terra, é o pressagio da
morte...
As Fadas foram também algo muito importante na cultura celta, eram
divindades femininas, os antigos celtas representavam-nas muitas vezes
como três mulheres tendo nas mãos flores e frutos, símbolos da
abundância e prosperidade. As Fadas são fiandeiras do destino do
mistério e da vida...
Elas permanecem nas nossas vidas, em nós, quer queiramos ou não e tal
como diz a frase de James Matthew Barrie em Peter Pan: "Cada vez que
uma criança disser : "Não acredito em fadas", uma delas, em qualquer
lugar, morrerá"
Assim que deixarmos de acreditar nelas, elas morrem...

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