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Fada
A fada é um ser mitológico, característico dos mitos
Ser mitologico
célticos, anglo-saxões, germânicos e nórdicos.
O primeiro autor que mencionou as fadas foi
Pompônio Mela, um geógrafo que viveu durante o
século I d.c. As fadas também são conhecidas como
sendo as fêmeas dos elfos. O termo incorporou-se a
cultura ocidental a partir dos assim chamados "contos
de fadas". Nesse tipo de história, a fada é
representada de forma semelhante a versão clássica
dos elfos de J.R.R. Tolkien, porém apresentando
"asas de libélula" as costas e utilizando-se de uma
"varinha de condão" para realizar encantamentos.
Etimologia
Segundo Schoereder (s/d., p. 66), o nome fada "vem
do latim fatum, que significa fado, destino. Dessa A Fada-Madrinha e Cinderela.
As fadas de Cottingley
Embora além da percepção das pessoas comuns, as fadas continuariam a existir em nosso mundo. Tal afirmação é
feita à luz de diversos testemunhos de clarividência, de fenômenos paranormais e parapsicológicos que atestariam a
realidade do "mundo invisível" onde supostamente vivem fadas e outros "espíritos mágicos da Natureza" (Coelho,
1987, pp. 36-7). Nas palavras de Schoereder (s/d., p. 21):
“
São numerosos os relatos de pessoas que dizem ter observado seres estranhos, supostamente vindos de planos paralelos de existência.
”
Um dos mais estranhos destes relatos citados por Schoereder em seu livro (e que ficou conhecido como as fadas de
Cottingley), é o que envolve duas primas, as adolescentes inglesas Elsie Wright e Frances Griffiths, que em 1917, ao
se fotografarem mutuamente num jardim, acabaram revelando também imagens de pequenas criaturas aladas,
apontadas como fadas e duendes. O caso foi parar nos jornais e as fotos, publicadas no Strand Magazine em 1920,
despertaram a atenção até mesmo de Sir Arthur Conan Doyle, o criador de Sherlock Holmes.
Doyle, que era um seguidor do espiritualismo, acreditou na veracidade das fotos e chegou mesmo a escrever um
livro onde defende suas convicções, The Coming of the Fairies ("A Vinda das Fadas"). Na época (ou
posteriormente), não foi verificada nenhuma evidência de montagem fotográfica nas imagens, e a autenticidade das
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mesmas tornou-se assunto de discussão, com adversários e defensores das mesmas digladiando-se nos jornais.
Interrogadas, Elsie e Frances afirmaram que apenas elas podiam fotografar as fadas, e que mais ninguém poderia
estar presente em tais momentos. Houve apenas uma testemunha independente das cenas visualizadas pelas
adolescentes, o escritor teosofista Geoffrey L. Hodson, que confirmou o relato das duas.
No início dos anos 1970, Elsie e Frances, agora senhoras idosas, foram entrevistadas pela BBC e insistiram na
autenticidade das fotos. Elsie afirmou que "se você pensar seriamente em alguma coisa ela se tornará sólida, real.
Acredito que as fadas eram invenção da nossa imaginação" (Schoereder, s/d., p. 27). Embora isso possa soar como
uma confissão de fraude, Schoereder defendeu Elsie e Frances com um argumento retirado da parapsicologia: elas
poderiam ter a capacidade de registrar numa película fotográfica, imagens vistas em seus pensamentos.
Mas finalmente em 1982, numa entrevista à Joe Cooper, Elsie e Frances admitiram que haviam forjado as quatro
primeiras fotografias, sem precisar usar qualquer habilidade fotográfica: as fadas e duendes eram simplesmente
recortes de papel, presos no matagal com alfinetes de chapéu. A evidência para isto fora encontrada anos antes, em
1977, por Fred Gettings. Ele havia descoberto num livro infantil, Princess Mary's Gift Book, publicado por volta de
1914 e que as duas meninas podem ter visto, um poema de Alfred Noyes intitulado "A Spell for a Fairy" ("Um
feitiço para uma fada") ilustrado por Claude Shepperson. As fadas que aparecem na ilustração, embora com vestidos
diferentes, são obviamente a origem das poses de três das quatro fadas que surgem na primeira foto de Frances tirada
por Elsie, em julho de 1917.
Conforme citado por Kronzek (2003, p. 131), "Frances lembrou-se de ter ficado chocada ao ver como algumas
pessoas acreditavam nas suas histórias. Afinal, sublinhou ela, os alfinetes estavam bem visíveis em algumas fotos —
mas, ainda assim, ninguém os notou."
• Elementais da terra: seus principais representantes são os gnomos, criaturas de cerca de um metro de altura
que vivem no interior da terra (embora existam gnomos da floresta, que cuidam basicamente das raízes das
plantas). Os kobolds, menores que os gnomos, são mais amigáveis e prestativos para os humanos que seus
parentes, embora sejam igualmente cautelosos. Os gigantes são entidades enormes que costumam estar ligados
à montanhas, embora também possam viver em florestas antigas. Finalmente, os Devas da Montanha, são os
elementais da terra mais evoluídos, entidades que permeiam e trabalham com uma montanha ou uma cadeia
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inteira de montanhas, com sua consciência tão profundamente imersa na Terra que mal tomam conhecimento
da existência de criaturas de vida breve, como os homens.
• Elementais do fogo: as salamandras ou espíritos do fogo, habitam o subsolo vulcânico, os relâmpagos e as
fogueiras. São mais poderosas que as fadas dos jardins, mas estão mais distantes da humanidade também. São
espíritos de transformação, responsáveis pela conversão de matéria em decomposição em solo fértil. Podem
agir também como espíritos de inspiração, mediadores entre o mundo angélico e os níveis físicos de criação
(ou seja, agem como musas).
• Elementais das águas: representados pelas ninfas, ondinas, espíritos das águas e náiades, são responsáveis
por retirar energia do sol para transmití-la à água. As ninfas estão ligadas às águas, mas também à montanhas e
florestas. Regulam o fluxo da água na crosta terrestre e dão personalidade e individualidade a locais aquáticos,
tais como poços, lagos e fontes. Podem assumir a forma de peixes, os quais protegem. As ondinas parecem
estar restritas a determinadas localidades, sendo responsáveis pelas quedas d'água e a vegetação circundante.
Os espíritos das águas vivem em rios, fontes, lagos e pântanos. Assemelham-se a belas donzelas, muitas vezes
com caudas de peixe; gostam de música e dança, e têm o dom da profecia. Embora possam ajudar
eventualmente os seres humanos, estes têm de se acautelar com tais espíritos, que podem ser traiçoeiros e
afogar pessoas. Da mesma forma que os espíritos das águas, as náiades presidem os rios, correntezas, ribeiros,
fontes, lagos, lagoas, poços e pântanos.
A Fada do Dente
Há uma tradição em Portugal, Canadá, em parte do Reino Unido e nos Estados Unidos e noutros países europeus,
segundo a qual a "Fada do Dente" viria à noite para trocar o "dente de leite", colocado sob o travesseiro de uma
criança, por uma moeda ou um pequeno presente.
Histórias sobre a Fada do Dente circulam desde o início do século XX, embora ninguém saiba sua origem exata.
Todavia, trocar "dentes de leite" por presentes é algo que remonta aos vikings, mais de mil anos atrás.
Ver também
• Sídhe
Bibliografia
• COELHO, Nelly Novaes. O Conto de Fadas. São Paulo: Ática, 1987. ISBN 8508015240
• GELDER, Dora Van. O mundo real das fadas. São Paulo: Pensamento, 1986.
• KRONZEK, Allan Zola. O Manual do Bruxo – um dicionário do mundo mágico de Harry Potter. Rio de Janeiro:
Sextante, 2003. ISBN 85-7542-069-0
• SCAMANDER, Newt. Animais Fantásticos e Onde Habitam. Rio de Janeiro: Rocco, 2001. ISBN 85-325-1329-8
• SCHOEREDER, Gilberto. Fadas, duendes e gnomos. O mundo invisível. São Paulo: Hemus, s/d. ISBN
8528903664
Fontes e editores do artigo 5
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