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CRÍTICAS AO LIBERALISMO

O keynesianismo nasce na década de 30 logo após a grande depressão, e


naturalmente, traz um teor contrário ao liberalismo que reinava na época e as
ideias que ditam que o mercado se autorregula (mão invisível). Sob está
mesma ótica, Keynes também critica o ideal liberal de não intervenção do
Estado na economia. Para Keynes, o Estado deve atuar intervindo na
economia e a regulando com o objetivo de manter seu bom funcionamento e o
bem estar da população

Essas críticas a ideia da “mão invisível” se mostram ainda mais relevantes em


momentos de recessão e crise, onde Keynes considera que o Estado deve
tomar a frente da economia para gerar a retomada do crescimento. Keynes
teoriza que em momentos de crise, os agentes econômicos de forma geral
tendem a guardar o seu dinheiro e a evitar investimentos, dessa forma, a
demanda cai e a recessão se intensifica ainda mais, aumentando a crise e
gerando consequências como desemprego e diminuição de salários, que
também são maléficas ao bem estar econômico, isso gera um ciclo e não
ocorre a autorregulação do mercado. Dessa forma, o Estado seria o único que
poderia acabar com essa derrocada por meio de um processo intervencionista
que Keynes denomina de “políticas fiscais anticíclicas”. Essa intervenção se
baseia na execução de diversas políticas públicas, um exemplo delas, seria a
criação de projetos de infraestrutura que acarretariam na geração de emprego
e num processo de retomada da economia no curto prazo. Outro grande
exemplo da intervenção estatal como solução de crises na prática é o “New
Deal”.

NEW DEAL

O “New Deal” foi um processo implementado pelo presidente Roosevelt nos


Estados Unidos entre 1933 e 1937 afim de recuperar o país dos efeitos da crise
de 1929. Foi baseado nas ideias de Keynes e seu principal objetivo era a
criação de condições favoráveis para a diminuição do desemprego por meio de
investimentos estatais e privados. As principais medidas tomadas foram:
empréstimos aos bancos para evitar falências; criação de sistemas de
seguridade social, entre eles, o seguro desemprego; construção de diversas
obras públicas destacando as hidrelétricas e rodovias; além da criação de
organizações sindicais.

REFERÊNCIAS

 LOPES, Thiago. Keynesianismo ou Liberalismo: dois caminhos


possíveis em cenários de crise? 2020. Disponível em:
https://www.politize.com.br/keynesianismo-ou-liberalismo-caminhos-em-
cenarios-de-crises/. Acesso em: 18 set. 2021.
 HENRIQUE, Jhonattan. Keynesianismo: o que diz essa teoria
econômica? 2019. Disponível em:
https://www.politize.com.br/keynesianismo/. Acesso em: 12 set. 2021.
 BEZERRA, Juliana. Keynesianismo. 2021. Disponível em:
https://www.todamateria.com.br/keynesianismo/. Acesso em: 18 set.
2021.

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