Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Para Milton Friedman, assim como Hayek, ele também culpou o federal
reserve, mas por não ter injetado dinheiro o suficiente para circular na
economia, ou seja, o banco central deveria ter injetado mais dinheiro na
economia, para socorrer os pequenos bancos que estavam quebrando e ter
diminuído os juros ao invés de ter aumentado, como ocorreu para satisfazer
os grandes bancos.
Ludwig von Mises certa vez disse que "A história só ensina àqueles que sabem
como interpretá-la com base em teorias corretas". É isso que Murray N.
Rothbard faz no livro “the great depression”. Utilizando a teoria austríaca — a
única dotada da metodologia capaz de explicar solidamente fatos econômicos
históricos —, ele faz uma análise precisa dos acontecimentos que levaram à
Grande Depressão e que fizeram com que ela se estendesse por mais de uma
década.
Na visão austríaca, uma queda no valor das ações na bolsa (que foi o que
aconteceu em 1929) por si só não gera depressão. Em 1987, por exemplo, a
bolsa americana caiu 15% em dois dias e não houve depressão. O crash da bolsa
de Nova York em outubro de 1929 teve suas origens na expansão do crédito feita
pelo Federal Reserve em concerto com o sistema bancário de reservas
fracionárias ao longo de toda a década de 1920. Tal expansão gerou um boom
sem precedentes no mercado de ações, levando a uma euforia especulativa
generalizada. Quando a expansão do crédito foi interrompida em decorrência
de pressões inflacionárias, a euforia foi abruptamente interrompida, e deu-se
início ao processo de correção.