O documento discute o keynesianismo, uma teoria econômica desenvolvida por John Maynard Keynes na década de 1930 que defendia intervenção estatal na economia para garantir o pleno emprego. O documento apresenta como exemplo o New Deal implementado por Roosevelt nos EUA durante a Grande Depressão, que incluiu programas de auxílio aos desempregados e investimentos públicos.
O documento discute o keynesianismo, uma teoria econômica desenvolvida por John Maynard Keynes na década de 1930 que defendia intervenção estatal na economia para garantir o pleno emprego. O documento apresenta como exemplo o New Deal implementado por Roosevelt nos EUA durante a Grande Depressão, que incluiu programas de auxílio aos desempregados e investimentos públicos.
O documento discute o keynesianismo, uma teoria econômica desenvolvida por John Maynard Keynes na década de 1930 que defendia intervenção estatal na economia para garantir o pleno emprego. O documento apresenta como exemplo o New Deal implementado por Roosevelt nos EUA durante a Grande Depressão, que incluiu programas de auxílio aos desempregados e investimentos públicos.
Criada pelo economista britânico John Maynard Keynes, na
década de 30 do século xx, a doutrina Keynesiana ficou conhecida como uma “revisão da teoria liberal”. Nesta teoria, o Estado deveria intervir na economia sempre que fosse necessário, afim de evitar a redução econômica e garantir o pleno emprego. De acordo com Keynes, a teoria liberal não disponibiliza mecanismos e ferramentas capazes de garantir a estabilidade empregatícia de um país. Segundo Keynes, o poder público deveria investir em áreas em que as empresas privadas negligenciavam. DESENVOLVIMENTO
EXEMPLO DO KEYNESIANISMO NA PRÁTICA
Em 1932, com a quebra da bolsa de valores e com uma grande crise financeira, o presidente Franklin Delano Roosevelt, baseado nos princípios defendidos por Keynes, implementou o famoso plano “New Deal” que foi uma série de programas implementados no Estados Unidos com o objetivo de recuperar a reforma econômica, esse plano foi uma reação à Grande Depressão que foi a maior crise financeira da história dos Estados Unidos, que fez com que a taxa de desemprego subisse a 25% entre 1930 e 1933, e que a produção industrial caísse pela metade. Aplicadas entre 1933 e 1938, essas políticas buscavam lidar com a crise, que tinha como resultado desemprego em massa nos Estados Unidos. As medidas eram baseadas em três pontos: auxílio financeiro para desempregados; gastos federais para geração de renda; e reforma regular, com criação de programas para distribuição de renda. Essas medidas incluíram compra de alimentos dos agricultores pelo governo, contratação de jovens para trabalhar em propriedades públicas, criação de cozinhas industriais para fornecer comidas a pobres desamparados, além da criação de uma seguradora que garantia que a população recebesse dinheiro do governo, caso os bancos com seus depósitos quebrassem. O governo do Brasil, que também foi duramente agredido pela depressão, havia antecipado uma experiência similar à de Roosevelt anos antes, comprando a produção excessiva de café como forma de proteger o mercado e o emprego. Em 1930, o governo brasileiro chegou a queimar o excesso de café. Bons resultados foram alcançados através do new deal. Porém, ele perdeu espaço no final de década de 1970 quando o neoliberalismo surgiu com novas propostas. Vale ressaltar que a teoria Keynesiana para lidar economicamente com uma crise vem sendo citada por empresários, economistas e políticos que discutem os impactos econômicos da pandemia.