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Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

Marianne Santos Silva (20202005010)


Teoria Macroeconômica – Ciências Econômicas.

Keynes X Hayek

Jonh Maynard Keynes foi um economista inglês nascido em 1883 e falecido em 1946,
podendo assim vivenciar um período repleto de indícios que auxiliariam seus estudos:
uma era de transformações no capitalismo que promoveram avanços no setor
economico de diversos países.
A partir da sua formação em economia, teve papel de destaque participando de
negociações após a Primeira Guerra Mundial, sendo um crítico severo das políticas do
pós-guerra acerca de taxações, sanções e imposições aos países derrotados, trabalhou no
Tesouro Britânico e também esteve presente, sendo o representante britânico na
Conferência de Bretton Woods que tinha o objetivo de aquecer a economia mundial e
promover harmonia entre as nações.
Suas ideias tiveram diversos impactos na economia global, e quando implementadas
pelos governos, resultaram em crescimento e desenvolvimento não vistos anteriormente
na história do sistema capitalista.
Sua formação foi voltada as normas da economia política clássica, mas foi
progressivamente rompida até a formação da sua própria teoria conhecida como
keynesianismo.
O keynesianismo abordava pontos com perspectivas distintas a teoria (neo)clássica,
como por exemplo em relação ao equilíbrio de mercado e a situação de pleno emprego
na visão de pleno emprego, juntamente com a autocorreção dos desequilíbrios, a Lei de
Say. Além disso, os (neo) clássicos negavam a existência da crises, e também eram
contra a intervenção do governo na economia.
Para Keynes, o livre mercado gerava crise, e era ineficiente para alcançar os níveis de
pleno emprego e estabilidade.
Assim como apresentado no vídeo “Fear the Boom and Bust – Keynes x Hayek ”
Keynes apresenta a seguinte frase: “Desemprego persistente, resultado na rigidez dos
salários”.
Para controlar a instabilidade no investimento, deveriam ser consideradas aqui variáveis
que não existiam no modelo clássico: o saldo de exportações e os gastos do governo. E
a solução apresentada por ele seria um aumento da demanda agregada, observando o
consumo das famílias (C) + Investimentos (I) + Gastos do governo (G) = PIB. A ideia
era manter todos os componentes crescendo para que a economia decolasse através do
estímulo ao consumo, pois isso iria gerar o desenvolvimento.
Keynes também fazia a distinção entre poupança e investimento.
Acerca da poupança, Keynes a definia como “rendimento que não é gasto em
consumo”. E assim como dito no vídeo: “Economizar é a destruição, esse é o paradoxo
da poupança, não fique com dinheiro no bolso (se referindo a preferência pela liquidez)
ou o crescimento nunca virá).
Dessa forma a poupança seria em função da renda, e não a taxa de juros. Os indivíduos
poupam, mas não pelo aumento da taxa de juros, e sim pelo aumento do nível de renda.
Em certo ponto, Keynes refuta a teoria clássica sobre igualdade de poupança e
investimento, porque a taxa de juros não influencia no nível de poupança.
E ainda refuta a tese de que o investimento acompanha a poupança, pois se fosse
verdade, tudo que se deixa de consumir (que é poupado) seria compensado por um
aumento correspondente no investimento, e assim, o desemprego não existiria.
Como dito anteriormente, os (neo) clássicos eram contra a intervenção do Estado na
economia, justamente por negarem a existência de crises, e defenderem a
autorregulação dos mercados. Keynes defendia a intervenção do Estado atuando com
políticas monetárias para o controle das crises, assim como diz no vídeo: “É por isso
que o Estado deve preencher essa lacuna com ambas as políticas monetárias e fiscal,
elas são igualmente corretas.”
O refrão da música apresentada no vídeo, com relação a fala de Keynes repete a frase
“eu quero dirigir o mercado”, o que explica o propósito de Keynes dentro do
capitalismo, o papel de explicar as crises e compreender o mecanismo do sistema.
Friedrich Hayek foi um economista austríaco que tinha pontos de vista distintos do
keynesianismo, como por exemplo em relação as crises, pera ele, estas aconteciam
devido a ações anteriores do Estado, pois elas geravam consequências não previstas isto
atrapalharia o desempenho economico de uma nação, assim como dito no vídeo “sua
teoria desconsidera o mecanismo da mudança... Ignora a ação humana e motivação, e
ainda serve como justificativa para resgates e pagamentos a políticos corruptos.”

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