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A Economia Política do século XX:

As escolas pós-keynesianas e A crítica liberal


e conservadora ao Keynesianismo
KAUANA KAROLINE JERONYMO
MARIA CLARA PEREIRA PARUSSOLO
PALOMA DORTA DE OLIVEIRA
NICOLE DE CARVALHO COSTA
TAMIRES VITORIA DE SOUZA
THAYS BARBOSA GONÇALVES PEREIRA
John Maynard Keynes

➢ Nasceu em Cambridge em 1983 e faleceu ➢ 1915 a 1919: volta a trabalhar no Tesouro;


em Sessex, em 1946.
➢ Participa da conferência da Paz em Paris;
➢ Teve desempenho excepcional em
diversas áreas, mas se destacou como ➢ Ganha notoriedade após o conflito
teórico da economia; mundial e se dedica ao estudo acerca da
política econômica;
➢ Participava de muitos debates da
sociedade secreta “Os Apostolos”; ➢ Obra Tract on monetary reform – 1923 e
Essays on Persuasion – 1931;
➢ Ingressa no funcionalismo público britânico
como técnico do tesouro em 1906; ➢ A partir de 1925 se inicia o período de
transição “Teoria Geral do Emprego”;
➢ Trabalha na elaboração de uma
dissertação que não é aceita e passa a se ➢ Após as avaliações críticas acerca da obra
dedicar no estudo da Economia; A Treatise on Money Keynes passa a
➢ Começa a lecionar na área através de um ➢ buscar novas explicações para as
convite; Flutuações Econômicas.
➢ Passa a lecionar e desenvolver sua ➢ O sentido das críticas ao Keinesianismo.
dissertação sobre Teoria da Probabilidade;
Joan Robinson Edward
Chamberlin
(1903-1983) (1899-1967)
Ludwig von Mises (1881-1973)

➢ Crítica severa à doutrina keynesiana:


➢ Processos Inflacionários;
➢ Distorções e desequilíbrios econômicos;
➢ Solução: Livre Mercado.

“O intervencionismo do Estado tem conduzido


invariavelmente à instauração do socialismo, contrário à livre
iniciativa”
Harry G. Johnson (1923-1977)

➢ Doutrina keynesiana não necessária para a solução dos


problemas econômicos após a grande depressão de 1929.
➢ Desemprego em massa;
➢ Medidas econômicas ortodoxas;
➢ Crítica ao conceito de pleno emprego de Keynes;

“Keynes constituiu um luxo demasiadamente caro para um


país em processo inexorável de declínio de sua importância
econômica social”
John Kenneth Galbraith (1908-2006)

➢ Avalia positivamente o pensamento de Keynes;


➢ Revolução Keynesiana resultado do trabalho de divulgação
e convicção no meio acadêmico;
➢ Críticas de grupos ultraconservadores nos EUA:
“keynesianismo estava pavimentando o caminho para o
socialismo estatizante e o comunismo.”
➢ Alocação de recursos entre necessidades privadas e
públicas.
Friedrich A. Hayek (1899-1992)

➢ Crítica à doutrina keynesiana por duas razões:

1) processos econômicos não podem ser completamente


explicados apenas através de categorias
macroeconômicas;

2) doutrina keynesiana inerentemente falsa;

➢ Abordagem limitada, inflexível e falha;


➢ Foi aceita somente devido a um preconceito científico em
favor de abordagens quantitativas.
Milton Friedman (1912-2006)

➢ Filho de judeus imigrantes e considerado liberalista;

➢ Ganhou o Prêmio Nobel de Ciências Econômicas em 1976 por


suas pesquisas sobre análise de consumo, história e teoria
monetária e complexidade da política de estabilização;

➢ Friedman fez várias críticas ao keynesianismo e desenvolveu


diversas teorias políticas e econômicas com um olhar voltado
para os Estados Unidos.
Milton Friedman (1912-2006)

Principais ideias econômicas:

➢ Escola monetarista: Friedman foi um dos fundadores da escola monetarista de


economia, que enfatiza a importância da oferta de dinheiro na economia;

➢ Inflação: Friedman argumentou que a inflação é sempre e em todos os lugares um


fenômeno monetário, no sentido de que só pode ser produzida por um aumento
mais rápido na quantidade de dinheiro do que na produção;

➢ Livre mercado: Friedman era um defensor proeminente do capitalismo laissez-faire e


acreditava que o livre mercado era a maneira mais eficaz de permitir que as pessoas
pudessem lidar umas com as outras e se ajudarem, independentemente de cor ou
religião;

➢ Papel do governo: Friedman argumentou que o papel do governo deveria ser


limitado a proteger os direitos individuais e manter a lei e a ordem;
Piero Sraffa (1898-1983)

➢ Economista italiano;
➢ Fundador da escola neo-ricardiana de economia;
➢ Um dos principais críticos da teoria marginalista do valor e da distribuição;

Principais ideias econômicas:

➢ Crítica à teoria da oferta dos marginalistas que se baseava no


comportamento dos custos e à noção neoclássica de oferta;
➢ Utilização do “sistema-padrão e a contribuição relativa à determinação dos
preços;
➢ Crítica ao conceito de rendimentos decrescentes de Ricardo;
➢ Comparação com as teorias de Marx;
Michal Kalecki (1899-1970)

➢ Economista polonês;
➢ Reconhecido como um dos grandes críticos da Escola Marginalista;
➢ Desenvolveu a teoria da dinâmica capitalista e dos ciclos econômicos;
➢ Kalecki também se dedicou ao estudo dos problemas do desenvolvimento
econômico, das economias socialistas e da política econômica.

Principais ideias econômicas:

Teoria da Dinâmica Econômica:


➢ Investimentos e Atividade Econômica;
➢ Determinação dos Lucros;
➢ “Tableau économique” - Estrutura econômica da renda nacional: análise das
relações entre os diferentes setores e classes sociais da economia, e como elas
afetam a distribuição da renda entre lucros e salários.
Henri Lepage (1941-)

Crítica Liberal ao Keynesianismo

➢ Ponto de vista liberal à teoria e à prática do keynesianismo;


➢ Mecanismo de previsão e de Intervenção direta do Estado;
➢ Princípios paradoxos;
➢ Revolução keynesiana;
➢ Declínio do keynesianismo.
Henri Lepage (1941-)

Teoria das Antecipações Racionais ➢ O exemplo do intervencionismo keynesiano ilustra


como as expectativas dos indivíduos podem levar a
consequências não intencionais.
➢ Formulada por um grupo de jovens economistas
americanos na década de 1970. ➢ À medida que os indivíduos se tornam mais
experientes em uma sociedade regulamentada,
➢ Após anos de políticas macroeconômicas, os suas projeções incorporam a incerteza gerada pela
indivíduos adquiriram experiência suficiente para intervenção do governo.
minar a capacidade operacional dos estados
intervencionistas. ➢ A crescente sofisticação das informações e o
fracasso dos modelos tradicionais levam a decisões
➢ Enfatiza o papel das antecipações racionais no que exacerbam a instabilidade econômica em vez
comportamento econômico e as limitações dos de reduzi-la.
modelos macroeconômicos tradicionais.
Henri Lepage - As Teses do Freio Fiscal

➢ Ele cita duas sérias de razões para explicar o declínio do Keynesianismo e uma
delas são as teses do “Freio Fiscal”.

➢ Ele diz que “ao fazer do aumento da despesa pública o elemento dominante das
nossas políticas conjunturais, as doutrinas keynesianas têm levado a ultrapassar
certos limites, para além dos quais o desenvolvimento da intervenção do Estado
torna-se um obstáculo à retomada do controle eficaz do crescimento e do
emprego”.

➢ As políticas de intervenção econômica alicerçam-se na teoria da demanda


global, que negligencia o papel das motivações individuais na determinação dos
níveis de produção e de emprego.
Henri Lepage - As Teses do Freio Fiscal

1ª consequência: permanentemente uma necessidade de manutenção da


atividade e do mercado de emprego superior ao que é
➢ Os instrumentos keynesianos de controle econômico
realmente necessário para responder a uma demanda de
tendem, cada vez mais, a sobrestimar as necessidades
trabalho, cuja medida não se identifica com o simples
reais de estímulo à atividade produtiva, em virtude do fato
censo do número de pessoas, que se declaram em busca
de o emprego continuar a ser explicado num arcabouço
de um emprego. Assim, as nossas chamadas políticas de
conceitual que se adapta, sem dúvida, à situação
pleno emprego perseguem objetivos que contribuem a
prevalecente no tempo de Keynes, mas que não
aumentar a inflação, com o resultado posterior do
corresponde mais à realidade econômica.
aumento ainda maior da taxa de desemprego, que se
➢ Henri diz “Vivemos numa sociedade na qual aqueles que
busca precisamente reduzir”.
possuem o encargo de zelar pelo pleno emprego,
confiam em indicadores que lhes revelam
Henri Lepage - As Teses do Freio Fiscal

2ª consequência:

➢ Os modelos econômicos contemporâneos sobrestimam o impacto multiplicador do gasto público,


na medida em que não levam em consideração os efeitos das políticas fiscais sobre as motivações
individuais, face ao trabalho e à poupança.

➢ Nas sociedades atuais cada dia é mais claro o princípio de que “o imposto, quando aumenta,
consegue destruir o imposto”. Isso significa que as crescentes e pesadas cargas tributárias impostas
pelas práticas keynesianas, para dotar os Estados dos meios necessários à manutenção do pleno
emprego, produzem hoje um efeito exatamente contrário ao pretendido.
Henri Lepage - As Teses do Freio Fiscal

3ª consequência:

➢ Os modelos econômicos de inspiração keynesiana ao negligenciar os efeitos negativos da


tributação crescente sobre as motivações individuais para o trabalho e a poupança, levam os
poderes públicos a menosprezarem um instrumento muito valioso para efetivar o equilíbrio da
economia: a redução do imposto.
Henri Lepage (1941-)

Uma nova concepção do Papel do Estado


➢ Intervenção na economia: flutuações de preços, da
produção e do emprego;
➢ Políticas fiscais e monetárias;
➢ Liberalismo econômico.
Referências

➢ OLIVEIRA E GENNARI. História do Pensamento Econômico; Capítulo 19; pág 295. São
Paulo: Saraiva, 2009.
➢ RODRÍGUEZ, R. V; A Crítica Liberal e Conservadora ao Keynesianismo – 2001.

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