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Talita Matos S. Gonçalves R.

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Keynes, Roosevelt e o New Deal: A crise de 1929

Keynes, o economista autor “The General Theory of Employment, Interest and


Money” (Teoria Geral do Emprego, do Juro e do Dinheiro), que causou bastante
polêmica, criou a ideologia Keynesianista. Suas idéias são de que o Estado
deve interferir na economia, de modo que administre o mercado afim de se
obter o pleno emprego. Essa ideologia foi bastante usada no New Deal(Novo
ajuste).

O New Deal foi o projeto criado pelo então presidente dos EUA, Franklin
Delano Roosevelt, em 1933. O projeto consistia em fortes obras na
infraestrutura, como estradas, hospitais, escolas, tubulações de esgoto, etc.,
gerando emprego. Com empregos, os cidadãos voltaram a consumir, as
empresas aumentaram a produção e começaram a vender mais, contratar
mais, e o capitalismo volta a crescer.

Roosevelt teve coragem de aplicar este projeto keynesianista, que tinha o


intuito do Estado interferir na economia, atitude inadmissível naquela época
cuja ideologia era o livre-mercado (o próprio mercado resolveria os problemas
em que a economia se encontra). Roosevelt prometera ao povo americano na
campanha para a eleição, que usaria o poder total do governo, para resgatar os
EUA da depressão. As promessas de Roosevelt incluíam:

· Emprego para a população.

· Proteger a poupança e a propriedade dos cidadãos.

· Melhorar a vida dos doentes, idosos e desempregados.

· Recuperar a indústria e a agricultura.

Acima as principais características do New Deal. Agora vamos estudar um


pouco mais a fundo.

Para reaquecer a economia nos primeiros dias de seu mandato, Roosevelt


pediu, através de um entrevista de rádio, aos americanos, que pusessem suas
economias de volta nos bancos. Varias pessoas o fizeram. Gastou cerca de
US$500milhões em “soup kitchens” (estabelecimentos onde pessoas podem se
alimentar gratuitamente), planos para empregos e escolas para crianças de 3 a
5 anos.

Depois dessa pequena introdução, o New Deal começou a entrar na etapa


onde o Estado mais fortemente, investiria na economia. Ele financiaria jovens
desempregados por até 6 meses, para poderem viver enquanto procuravam
emprego. Se o prazo de 6 meses acabasse, o acordo poderia ser renovado.

O próximo passo foi investir na agricultura. Além de abaixar os impostos,


fazendo os preços caírem, o Estado ajudou também os agricultores ensinando-
lhes a modernizar sua fazenda, ensinando métodos que conservavam e
protegiam o solo. Em casos mais extremos, eles poderiam ser ajudados até
com sua hipoteca.

Um fato importante do New Deal, foi o forte investimento feito na infraestrutura


dos EUA. A partir desse esquema, milhões de empregos foram criados.
Durante o começo do New Deal, Roosevelt, foi muito criticado. Críticas como:

· O New Deal era muito complicado.

· O Estado não deve interferir na economia; ela resolverá por si mesma.

· Consistia em planos como os da comunista URSS, e que seriam irreversíveis


para o livre-mercado.

· Roosevelt estava se comportando como um ditador.

· A renda que Roosevelt fornecia aos desempregados não os dava estímulos


para trabalhar.

As críticas foram feitas antes e depois do primeiro New Deal.Porém após forte
propaganda interna e conflitos na Europa os americanos começaram a ter a
idéia que eleger Roosevelt seria algo para o bem da segurança nacional.

Keynes apesar de bastante criticado por pessoas do mundo inteiro, criou uma
maneira de tirar até mesmo a maior potência mundial, da maior crise que o
mundo viu(pelo menos nos EUA). O Keynesianismo talvez não seja a melhor
ideologia para desenvolver a economia, gerar lucros, em meio ao mundo
capitalista. Todavia, é fato que é bastante eficiente, em meio à uma enorme
crise.

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