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A economia keynesiana, é uma teoria econômica criada pelo britânico John

Maynard Keynes que usa a intervenção ativa do governo para resolver as

eficiências da ofertae demanda e diminuir o desemprego. A teoria defende que

haja gastos públicos e empréstimos para alimentar a atividade econômica

durante períodos de crescimento lento ou recessão. Baseia-se na noção de

que os governos têm controle sobre a demanda agregada e podem intervir

estrategicamente em áreas como impostos, gastos e regulamentações

comerciais para administrar a inflação e as taxas de desemprego.

A economia keynesiana contrasta com a filosofia laissez-faire tradicional

da economia clássica. Ao contrário da economia keynesiana, que exige

intervenção do governo para resolver problemas econômicos, a economia

clássica se concentra em atores individuais e como eles interagem uns com os

outros (sem interferência dos governos ou políticas governamentais. Sob essa

estrutura, os indivíduos competem em um mercado aberto que é autorregulado

e ditado por forças naturais, onde nenhuma intervenção externa é necessária

(ou benéfica). Essa ideologia existe desde o século 18 e ainda hoje é

considerada a base do pensamento econômico moderno.

A economia clássica é uma teoria econômica desenvolvida no final do século

XVIII por Adam Smith. Essa teoria defende que os mercados são

autorregulados e os governos não devem intervir na atividade econômica.

Segundo a teoria, os indivíduos têm total autonomia sobre seus recursos

produtivos, portanto os governos não devem interferir no equilíbrio de oferta e

demanda do mercado por meio de políticas fiscais ou monetárias. Além disso,

os economistas clássicos acreditam que, dado esse equilíbrio, o crescimento


econômico pode resultar de empreendedores inovadores, e não da intervenção

do governo.

A economia clássica se concentra no livre mercado e na oferta e demanda,

enquanto a economia keynesiana se baseia na ideia de que, se a demanda

ficar aquém da produção total, os governos devem intervir com políticas fiscais.

Enquanto os economistas clássicos acreditam que deve haver pouca ou

nenhuma intervenção do governo no mercado, a economia keynesiana postula

que os gastos do governo podem ajudar a impulsionar uma economia para fora

da recessão, aumentando a demanda. Além disso, enquanto a Economia

Clássica assume a tomada de decisão racional por indivíduos e empresas, a

teoria keynesiana reconhece que alguns atores econômicos nem sempre se

comportam racionalmente.Além disso, os keynesianos acreditam que os

mercados podem não se autorregular completamente às vezes e que a

intervenção do governo pode ser benéfica de várias maneiras, como criar

empregos, financiar projetos de obras públicas ou fornecer redes de segurança

social durante períodos de recessão.

A economia keynesiana também defende níveis mais altos de tributação

para empresas e indivíduos para desencorajar o entesouramento. Em

contraste, a economia clássica incentiva impostos baixos que levariam ao

aumento do investimento e do consumo. Os economistas keynesianos também

tendem a pensar que os gastos do governo devem ser aumentados durante

períodos econômicos difíceis, enquanto os economistas clássicos argumentam

que o oposto, que devem ser cortados. Finalmente, os keynesianos acreditam

em uma forma mais flexível de política monetária, enquanto os economistas


clássicos defendem uma abordagem mais rígida envolvendo regras e

regulamentos estritos.

A principal diferença entre a economia keynesiana e a clássica está na

maneira como eles veem as taxas de juros. Os teóricos clássicos pensaram

que era melhor deixar as taxas de juros intocadas, mas os keynesianos

reconhecem que os ajustes na taxa de empréstimo influenciam as decisões

econômicas tomadas por indivíduos e empresas. Por exemplo, cortar as taxas

de juros aumenta a oferta monetária, o que pode levar a mais gastos na

economia, gerando empregos e estimulando o crescimento. Da mesma forma,

o aumento das taxas de juros torna o dinheiro mais caro para os tomadores de

empréstimos, fazendo com que eles economizem e reduzam seu nível de

gastos. Assim, o ajuste das taxas de juros serve como uma ferramenta

benéfica para os governos que buscam ajustar suas economias e controlar as

pressões inflacionárias.

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