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Discente: Yuri Guimarães Pimentel Spinola

A Escola Monetarista, que tem como seu principal pensador Milton Friedman, tem
desempenhado um papel significativo no desenvolvimento da teoria econômica e na
formulação de políticas econômicas ao longo das últimas décadas.
A Escola Monetarista é frequentemente vista como uma contraposição à teoria
Keynesiana, que enfatiza o papel do governo na regulação da demanda agregada. Os
monetaristas acreditam que a intervenção do governo na economia, especialmente por
meio de políticas fiscais, é muitas vezes ineficaz e pode levar a efeitos negativos, como a
inflação.
Uma das características mais marcantes da Escola Monetarista é o seu foco na
moeda e na importância da estabilidade monetária. Esta ênfase é baseada na crença de
que a oferta de moeda e o controle da inflação desempenham papéis cruciais na
manutenção da estabilidade econômica. Argumenta-se que, quando a oferta de moeda é
excessivamente ampliada, isso pode levar à inflação e à incerteza, prejudicando o
crescimento econômico e o bem-estar da sociedade.
A Escola Monetarista postula a neutralidade da moeda no longo prazo, o que
significa que as mudanças na oferta de moeda afetam principalmente os preços e não a
produção real da economia. Isso implica que, a longo prazo, políticas monetárias
agressivas não podem impulsionar o crescimento econômico sustentável, mas podem, em
vez disso, causar inflação.
Os monetaristas geralmente advogam por uma abordagem mais limitada da
intervenção do governo na economia. Eles acreditam que políticas fiscais expansionistas,
como gastos governamentais excessivos, podem levar a desequilíbrios orçamentários e
inflação. Argumentam que as políticas econômicas do governo devem ser voltadas para a
manutenção da estabilidade monetária e fiscal.
Uma das críticas fundamentais da Escola Monetarista é direcionada à intervenção
ativa do Estado na economia, uma característica da teoria Keynesiana. Os monetaristas
argumentam que, muitas vezes, a intervenção governamental pode ser ineficaz e levar a
consequências indesejadas, como déficits orçamentários insustentáveis e aumento da
inflação.

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