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AS POLÍTICAS MACROECONÔMICAS NO BRASIL

Acadêmicos¹
Tutor Externo²
RESUMO

O presente artigo tem como objetivo principal analisar as políticas macroeconômicas no Brasil,
buscando identificar os seus reflexos na estrutura geral da sociedade, haja vista que essas políticas
representa uma grande importância, pois aborda questões que busca atingir de maneira elemental
a vida das pessoas. Procura-se demonstrar nesse estudo a relevância que as políticas
macroeconômicas exerce na sociedade em face das constantes mudanças no cenário fiscal,
cambial e monetário que tem provocado o desaquecimento dos negócios, reduzido o volume dos
investimentos e atingindo consequentemente a sociedade. A pesquisa se propõe a mostrar as
possíveis alternativas de política macroeconômica para o Brasil que permite o país conseguir
manter um elevado crescimento econômico estável, frente a um cenário econômico incerto,
pautado em constantes oscilações no mercado. O método de trabalho utilizado nesse estudo foi
uma revisão bibliográfica a partir do diálogo de autores que versam considerações importantes
acerca da temática abordada. Pretende-se com esse artigo, aprimorar os estudos sobre o tema e,
consequentemente destacar a importância que as políticas macroeconômicas exerce no Brasil em
face da necessidade de se combater as distorções econômicas atuais.

Palavras-chave: Política, Macroeconomia, Fiscal, Cambial, Sociedade.

1. INTRODUÇÃO

Atualmente, nota-se que a economia brasileira vem passando por um intenso processo de
transformação no tocante a adoção de moedas, planos econômicos e políticas econômicas que tem
buscado promover o crescimento da capacidade produtiva da economia, por meio do Produto
Interno Bruno (PIB), do aumento do nível de emprego e do controle da inflação que são
estratégias fundamentais para se deslanchar o crescimento econômico.
É importante destacar que para promover o desenvolvimento de uma economia é
necessário buscar melhorias nos índices sociais, haja vista que é esse índice que proporciona o
bem estar da população, sendo que o crescimento econômico ocupa um papel primário nesse
processo como sendo uma meta de prioridade do Governo Federal. Assim, é preciso esclarecer
que o crescimento é totalmente diferente de desenvolvimento econômico, uma vez que o primeiro
se baseia no aumento da renda nacional que é soma de todos os rendimentos recebidos, durante
um

1 Nome dos acadêmicos


2

2 Nome do Professor tutor externo


Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (Código da Turma) – Prática do Módulo I –
dd/mm/aa

um determinado período de tempo, já o segundo se trata das diversas melhorias nos indicadores
sociais que são: redução do desemprego, diminuição da pobreza, ampliação de moradia, controle
do meio ambiente e etc. (ALMEIDA & ANDRADE, 2005)
Nesse sentido, nota-se que desde o ano de 1999 o governo brasileiro vem adotando um
modelo de política econômica que tem os seguintes princípios basilares: adoção de um regime de
câmbio flutuante, adoção de um regime de metas de inflação que busca garantir na prática a
estabilidade de preços no mercado, manutenção de uma taxa de juros reais elevadas no sentido de
estabilizar os preços e evitar consequentemente a saída de capitais em momento de eventuais
instabilidades macroeconômicas, existência de uma conta de capital aberta fruto do processo
gradual e continuo de liberalização financeira, bem como a geração de superávits que são vistos
atualmente como um elemento fundamental para garantir a sustentabilidade da dívida pública
doméstica, a combinação de câmbio flutuante com taxa de juros reais elevadas e a melhoria na
balança comercial que tem promovido a supervalorização da taxa de câmbio real. (PAULA, 2006)
Segundo o autor Paula (2006) o desafio atual para os formuladores da política
macroeconômica no Brasil é evitar consequentemente o conservadorismo excessivo que por sua
vez acaba amarrando a política econômica, deixando-a totalmente rígida a um regime de metas de
inflação onde o crescimento acaba se limitando ao produto potencial presente que é calculado a
partir do crescimento do produto pretérito do país. Isso, acaba evitando a irresponsabilidade do
estimulo ilimitado a demanda agregada que gera por sua vez o risco de uma eventual inflação
descontrolada.
Mister reiterar, que é fundamental ter ousadia para conseguir promover o
desenvolvimento de uma economia retardatária, pois é essencial na atualidade se ter cautela para
preservar os ganhos já conquistados no tocante a estabilidade de preços, principalmente nesse
cenário econômico atual onde existe uma constante oscilação no mercado.
O presente artigo tem como objetivo principal analisar as políticas macroeconômicas no
Brasil, buscando identificar os seus reflexos na estrutura geral da sociedade, haja vista que essas
políticas representa uma grande importância, pois aborda questões que busca atingir de maneira
elemental a vida das pessoas.
Procura-se demonstrar nesse estudo a relevância que as políticas macroeconômicas
exerce na sociedade em face das constantes mudanças no cenário fiscal, cambial e monetário que
tem provocado o desaquecimento dos negócios, reduzido o volume dos investimentos e atingindo
consequentemente a sociedade.
A pesquisa se propõe a mostrar as possíveis alternativas de política macroeconômica para
o Brasil que permite o país conseguir manter um elevado crescimento econômico estável, frente a
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um cenário econômico incerto, pautado em constantes oscilações no mercado.

O método de trabalho utilizado nesse estudo foi uma revisão bibliográfica a partir do
diálogo de autores que versam considerações importantes acerca da temática abordada.
Pretende-se com esse artigo, aprimorar os estudos sobre o tema e, consequentemente
destacar a importância que as políticas macroeconômicas exerce no Brasil em face da necessidade
de se combater as distorções econômicas atuais.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Discorrer sobre as políticas macroeconômicas no Brasil é extremamente importante, haja


vista que a política macroeconômica se trata da integração do conjunto de medidas
governamentais que busca influenciar consideravelmente sobre a marcha da economia, tendo
como objetivo principal controlar a inflação, reduzir drasticamente o desemprego e promover
consequentemente o crescimento econômico do país.
Segundo o autores Garcia e Vasconcellos (2002) a política macroeconômica busca
estudar a economia como um todo, analisando intrinsicamente a determinação e o comportamento
de grandes agregados, tais como: renda e produto nacionais, o nível geral de preços, emprego e
desemprego, estoque de moedas, taxas de juros, balança de pagamentos e as constantes oscilações
que ocorre nas taxas de câmbio.
Nesse sentido, nota-se que a política macroeconômica brasileira tem buscado fazer uma
abordagem global das diversas unidades econômicas individuais, bem como dos mercados
específicos. Isso acontece, por que essa política considera somente o nível de preços, não
atendendo assim as constantes mudanças e oscilações dos preços dos bens das industrias.
Sendo assim, observa-se que a política macroeconômica como toda política na sociedade
capitalista possui metas extremamente importantes a serem alcançadas, tais como: promover o alto
nível de emprego, garantir a estabilidade de preços, distribuição da renda e crescimento
econômico. Assim, nota-se que o alto nível de emprego é essencial, haja vista que é por intermédio
do emprego e respectivamente do salário que as pessoas passam a adquirir condições de adquirir
produtos e mercadorias na sociedade.
Já o desemprego por sua vez representa um efeito contrário, pois se trata de um grave
problema na sociedade que acarreta a falta de demanda, fazendo com que os produtos e
mercadorias acabem permanecendo nas prateleiras. Assim, se não acontece uma procura de
produtos no mercado, a produção e o lucro diminui consequentemente, passando a existir de fato
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uma preocupação social

no tocante ao nível de emprego, pois é somente através do mesmo que passa haver um equilíbrio
de demanda e a oferta tão importante para garantir a saúde financeira das empresas que buscam se
manterem sólidas no mercado cada vez mais competitivo.
Tais interferências a esse respeito podem ser apreciada nos estudos do autor Lemke
(2004) que nos fornece uma importante contribuição, afirmando que:

O alto nível de emprego é importante, pois, dessa forma, as pessoas recebem um


salário e têm condições de adquirir mercadorias. Ao contrário, o desemprego gera
pouca demanda, fazendo com que os produtos permaneçam nas prateleiras. Logo,
se não há procura de produtos, a produção diminui e conseqüentemente o lucro
também. Assim existe uma preocupação quanto ao nível de emprego para que haja
um equilíbrio entre a demanda e a oferta. (LEMKE, 2004: 14)

Nesse contexto, nota-se que um fator que influencia consideravelmente na estabilidade


dos preços e a inflação, haja vista que ela é responsável pelo processo de aumento contínuo e
generalizado do nível de preços, sendo portanto, um elemento integrante dos ajustes de uma dada
sociedade em processo de crescimento, posto que o avanço econômico do país dificilmente
acontecerá sem que haja elevações de preços. Isso acontece, por que enquanto os países que se
encontram em processo de desenvolvimento se baseia no processo de análise da inflação, os países
industrializados acabam se preocupando com o problema do desemprego que gera diversos
problemas sociais no mundo. (LEMKE, 2004)
É preciso ressaltar que a distribuição justa de renda tem sido uma das metas da política
macroeconômica no Brasil, tanto no que diz respeito ao seu nível pessoal, quanto regional. Isso,
por que essa discrepância tem feito as pessoas ricas se tornaram mais ricas no Brasil e o pobres se
tornarem mais pobres por conta dessa má distribuição de renda fruto do processo de formação da
sociedade brasileira.
De acordo o autor Lemke (2004) as pessoas ricas no Brasil jamais perde, ao contrário a
probabilidade de sua riqueza aumentar é muito grande, daí a necessidade e desafio de promover a
distribuição da renda no Brasil de forma igualitária, no intuito de diminuir a imensa desigualdade
que assola nosso país.
No tocante ao processo de crescimento econômico, observa-se que o mesmo tem ofertado
a coletividade uma quantidade de mercadorias e serviços bem maior que o crescimento
populacional. Assim, tem surgido novas indústrias que tem provocado na sociedade diversos
impactos ambientais, aumentando a renda infelizmente dos que mais detém poder aquisitivo e
controle na sociedade.
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Convém lembrar que esse progresso econômico é extremamente importante, pois aumenta
a atividade produtiva no Brasil, estimulando o produto nacional e buscando consequentemente
manter a economia brasileira estável.

2. INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MACROECONÔMICA

Discutir sobre os instrumentos de política macroeconômica é extremamente importante,


haja vista que a política macroeconômica possui alguns instrumentos que são: as políticas fiscal,
monetária, cambial e comercial e de rendas que envolvem paulatinamente a atuação constante e
decisiva do governo.

2.1 Política Fiscal

A política fiscal se trata dos instrumentos disponíveis pelo governo para promover o
processo de arrecadação de impostos e contribuições, bem como implementar o controle acerca
de suas diversas despesas. Assim, nota-se que se trata de uma política que exerce um papel
preponderante no mercado, pois é geralmente utilizada para proporcionar a inibição dos gastos
no que tange ao setor privado.
Nesse sentido, observa-se que o objetivo principal da política fiscal é promover a redução
da taxa de inflação e das medidas fiscais que por sua vez são empregadas em prol da redução dos
gastos da coletividade e do aumento da carga tributária, o que acarreta consequentemente na
inibição do consumo. Entretanto, se a meta é o crescimento de emprego, aumenta-se
consideravelmente os gastos públicos e diminui em contrapartida os tributos, elevando assim
ainda mais a taxa de demanda no mercado. (LEMKE, 2004)
Desse modo, se o objetivo for conseguir atingir a melhor distribuição da renda, os
diversos recursos empregados devem por sua vez ocorrer em prol de benefício da classe menos
favorecida na sociedade, onde o governo passa então a gastar em regiões que apresentem maiores
índices de atraso econômico, impondo assim impostos progressivos, visto que quanto maior o
nível de renda do indivíduo, maior a será a proporção de impostos a pagar. (GARCIA &
VASCONCELLOS 2002).
Portanto, nota-se que essa política trata-se das receitas e despesas do governo, envolvendo
consequentemente a aplicação da carga tributária que por sua vez é exercida sobre os agentes
econômicos, bem como os gastos do governo que tem intrinsicamente como base os tributos
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captados. Isso, acontece por que o processo de arrecadação de impostos afeta consequentemente
o

nível da demanda ao influenciar na renda disponível que os indivíduos podem ter para o
consumo e poupança.
Há de se lembrar que quanto maior os impostos, menor será a renda disponível e menor o
consumo, assim se a economia apresenta por sua vez uma tendência voltada para a queda no
nível de atividade, o governo pode estimular, cortando ou diminuindo os impostos.

2.2 Política Cambial e Comercial

A política cambial e comercial é bastante importante, pois atua sobre o setor externo da
economia se pautando na ação do governo acerca da taxa de câmbio. Assim, o governo fixa uma
determinada taxa de câmbio permitindo que a mesma fique flexível através do Banco Central. Já
a política comercial diz respeito aos instrumentos que por sua vez estimulam as exportações que
são: estímulos fiscais, taxas de juros subsidiadas, controle das importações, tarifas e barreiras que
são bastante grandes.
Segundo o autor Vasconcelos (2009) a política cambial busca atuar sobre as diversas
variáveis relacionadas ao setor externo da economia, tratando-se portanto do controle do governo
acerca da taxa de câmbio que pode ser fixo e flutuante no mercado. Assim, nota-se que essa
política é constituída pela administração das taxas de câmbio e pelo controle das operações
cambiais que tem como objetivo central atingir o mercado externo no sentido de potencializar a
equalização do poder de compra do país em relação aos outros com os quais tenha uma intrínseca
relação de troca. Já a política comercial diz respeito aos diversos instrumentos de incentivo às
exportações, estímulos, desestimulo as importações, tanto no sentido fiscal, creditício ou
estabelecimentos de cotas na sociedade, como afirma o autor:

A política cambial atua sobre as variáveis relacionadas ao setor externo da


economia, e refere-se ao controle do governo sobre a taxa de câmbio (fixo e
flutuante). Pois é importante frisar que a mesma é constituída pela administração
das taxas de câmbio, pelo controle das operações cambiais, tendo como objetivo
central o mercado externo, no sentido de manter equalizado o poder de compra do
país em relação aos outros com os quais este mantenha relações de troca.
(VASCONCELOS, 2009: 27)

Diante disso, nota-se que a política cambial e comercial representa uma grande
importância, visto que a mesma interfere consequentemente na economia e é responsável por
todo o processo de controle que o governo cria para controlar a taxa de câmbio que oscila com
bastante volatilidade na economia.
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2.3 Política Monetária

A política monetária busca atuar acerca da quantidade de moeda e títulos públicos, haja
vista que são recursos disponíveis a sua emissão, compra e venda de títulos, bem como a
regulamentação sobre crédito e taxas de juros.
É importante destacar que o objetivo da política monetária é controlar a inflação por meio
da compra de títulos públicos, diminuindo consequentemente o processo de estoque monetário da
economia. Assim, quando se busca o promover o crescimento da economia o mecanismo mais
apropriado seria aumentar o número de estoques de moedas.
Segundo o autor Vasconcelos (2009) a política monetária pode ser definida como sendo o
controle da oferta da moeda e das taxas de juros, no sentido de que sejam atingidos os objetivos
da política econômica global do governo.
Nesse sentido, pode-se definir a política monetária como sendo um controle do sistema
bancário que por sua vez é exercido por um governo no sentido de buscar a promoção de uma
estabilidade do valor da moeda. Isso, por que a política monetária busca agir exclusivamente
sobre o controle da quantidade de dinheiro em circulação, buscando assim defender de todas as
formas o poder de compra da moeda que pode ser tanto restritiva, como expansionista.
A política monetária restritiva faz parte de um conjunto de medidas relevantes que
buscam reduzir o processo de crescimento da quantidade de moeda, encarecendo assim os
empréstimos feitos pelos indivíduos na sociedade. Assim, nota-se que em uma política monetária
restritiva a quantidade de dinheiro em circulação é bastante diminuída, ou seja, é mantida estável
com o objetivo de promover o desaquecimento da economia, evitando assim o aumento
exacerbado de preço e propondo o controle do processo inflacionário, como afirma em seus
estudos o autor Vasconcelos (2009) que afirma:

Vale registrar que a política monetária age diretamente sobre o controle da


quantidade de dinheiro em circulação, visando defender o poder de compra da
moeda e pode ser restritiva e expansionista. A política monetária restritiva, engloba
um conjunto de medidas que tendem a reduzir o crescimento da quantidade de
moeda, e a encarecer os empréstimos. De forma mais objetiva, podemos afirmar
que em uma política monetária restritiva, a quantidade de dinheiro em circulação é
diminuída, ou mantida estável, com o objetivo de desaquecer a economia e evitar a
aumento de preço, buscando então o controle do processo inflacionário.
(VASCONCELOS, 2009: 29)

Desse modo, observa-se que política monetária expansionista é formada por diversas
medidas que busca acelerar a quantidade de moeda e baratear os empréstimos que consiste
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especialmente em baixar as taxas de juros que porventura possa incidir sobre a demanda
agregada

que pode ser definida como sendo o total de bens e serviços numa dada economia. Assim, em
uma política monetária expansionista a quantidade de dinheiro em processo de circulação é
devidamente aumentada no intuito de promover o aquecimento da demanda e incentivar
consequentemente o crescimento da economia.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

O método de trabalho utilizado nesse estudo foi uma Revisão Bibliográfica a partir do
diálogo de autores que versam considerações importantes acerca da temática abordada. A partir
de uma revisão bibliográfica pode se examinar a importância que as políticas macroeconômicas
exerce na sociedade brasileira, haja vista que é por intermédio dessas políticas que se consegue
corrigir as distorções econômicas atuais.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

As políticas macroeconômicas exerce um papel importante, haja vista que são utilizadas
na atualidade com o objetivo de controlar a inflação, promover a estabilidade do nível geral dos
preços de produtos e serviços que são essenciais para garantir o equilíbrio externo do mercado,
bem como a distribuição equitativa na sociedade.
Nesse sentido, nota-se os constantes processos inflacionários ocorridos na economia em
décadas anteriores e principalmente a queda do poder de compra do indivíduo, acabou gerando
grandes distorções na renda das pessoas, principalmente das classes menos favorecidas, fato que
implicou na diminuição do consumo dessas classes, causando um enorme aumento na pobreza
dessa população.
Desse modo, nota-se que levando em consideração o atual cenário econômico mundial
pautado em crises que infelizmente tem assolado a economia de diversos países no mundo, tem
sido notório que a “mão interventora” do Estado tem ficado cada vez mais presente nesse
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cenário, onde os governos através de seus bancos centrais, acabam adotando políticas
macroeconômicas

no sentido de garantir o bem estar da população, controlar a inflação e principalmente gerar


emprego e renda na sociedade.

5. CONCLUSÃO

Nesta pesquisa, buscou-se fazer uma análise das políticas macroeconômicas no Brasil,
buscando identificar os seus reflexos na estrutura geral da sociedade, haja vista que essas políticas
representa uma grande importância, pois aborda questões que busca atingir de maneira elemental a
vida das pessoas.
Por meio dessa pesquisa, pode-se perceber que o estudo da macroeconomia da ênfase a
diversas questões de curto prazo ou conjunturais que acabam por sua vez estando relacionadas ao
nível de atividade, de emprego e preços. Assim, no intuito de promover a minimização das
constantes flutuações econômicas a essas questões, percebe-se a necessidade de destacar o papel
dos instrumentos de política fiscal, monetária, cambial e comercial, haja vista que esses
instrumentos precisam de constantes intervenções do governo como meio de promover a
regularização da atividade econômica, gerando na economia emprego.
É importante destacar que o governo por meio de seus gastos, acaba sendo um balizador
essencial para a inversão do quadro de recessões e de desemprego no país, tendo em vista que
aumentando seus gastos o governo está aumentando também a sua despesa agregada, ocasionando
consequentemente o nível de produção. Isso é possível, por que o grande paradigma da teoria
macroeconômica tem sido o grau de intervenção do Estado no rol do processo de atividades
econômicas desenvolvidas no país.
Dentro desse contexto, nota-se que a inflação é um elemento também importante, haja vista
que ela provoca serias distorções econômicas no país, estando intrinsicamente refletida sobre a
distribuição da renda e o balando de pagamentos. Assim, é preciso levar sempre em consideração o
tipo de estrutura de mercado se é oligopolista ou concorrencial, buscando identificar se o mesmo
condiciona ou não a capacidade dos setores em repassarem aumentos de seus possíveis custos frente
aos preços dos seus produtos, pois quanto mais aberta a economia a competição externa, maior será
a sua concorrência interna no tocante aos seus fabricantes, diminuindo os preços de seus eventuais
produtos no mercado.
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Desse modo, nota-se que é preciso fazer uma análise mais aprofundada dos fundamentos
macroeconômicos, da inflação, do setor externo, do desenvolvimento e crescimento econômico, da
determinação da renda, bem como do produto nacional, pois é por meio do estudo dessas questões
que se consegue compreender melhor a macroeconomia.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Franklin Ferreira de; ANDRADE, Tamires D´ Ávila de Morais. Breve Análise da
Importância das Políticas Macroeconômicas para a Economia Brasileira – São Paulo, 2005.
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação –
Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
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GARCIA, Manuel Enriquez; VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de. Fundamentos de
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LEMKE, Cinthia. Introdução a Macroeconomia. Centro Universitário Leonardo da Vinci –
UNIASSELVI, Administração/ Finanças (FIN 21) – Metodologia do Trabalho Acadêmico – 2004.
MÜLLER, Antônio José (Org.). et al. Metodologia científica. Indaial: Uniasselvi, 2013.
PAULA, Luiza Fernanda de. Uma Nova Política Macroeconômica: algumas proposições a partir de
uma visão novo-desenvolvimentista - Nação, Câmbio e Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Editora
da FGV, 2008, p. 95-133.
PEROVANO, Dalton Gean. Manual de metodologia da pesquisa científica. Curitiba: Ed.
Intersaberes, 2016.
VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de. Economia Micro e Macro. 4.ª ed. São Paulo:
Atlas, 2009.

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