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Curso:CIÊNCIAS ECONÔMICAS
Organizador(es): Prof. Gesmar José Vieira, Prof. Carlos Leão, Profa. Neide Selma do
N. Oliveira Dias, e Prof. Ary José Apolinário Júnior.
SUMÁRIO
QUESTÃO Nº09
Autor(a):
QUESTÃO Nº 10
Autor(a):
QUESTÃO Nº 11
Autor(a):
QUESTÃO Nº 12
Autor(a):
QUESTÃO Nº 13
Autor(a):
QUESTÃO Nº 14
Autor(a):
QUESTÃO Nº 15
Autor(a):
QUESTÃO Nº 16
Autor(a):
QUESTÃO Nº 17
Autor(a):
QUESTÃO Nº 18
Autor(a):
QUESTÃO Nº 19
Autor(a):
QUESTÃO Nº 20
Autor(a):
QUESTÃO Nº 21
Autor(a):
QUESTÃO Nº 22
Autor(a):
QUESTÃO Nº 23
Autor(a):
QUESTÃO Nº 24
Autor(a):
QUESTÃO Nº 25
Autor(a):
QUESTÃO Nº 26
Autor(a):
QUESTÃO Nº 27
Autor(a):
QUESTÃO Nº 28
Autor(a):
QUESTÃO Nº 29
Autor(a):
QUESTÃO Nº 30
Autor(a):
QUESTÃO Nº 31
Autor(a):
QUESTÃO Nº 32
Autor(a):
QUESTÃO Nº 33
Autor(a):
QUESTÃO Nº 34
Autor(a):
QUESTÃO Nº 35
Autor(a):
QUESTÃO Nº 36
Autor(a):
QUESTÃO Nº 37
Autor(a):
QUESTÃO Nº 38
Autor(a):
QUESTÃO Nº 39
Autor(a):
QUESTÃO Nº 40 (Anulada)
Autor(a):
QUESTÃO Nº 09
A partir de 2008, com a crise econômica mundial iniciada nos Estados Unidos da
América, diversos países apresentaram queda no crescimento econômico e aumento
na taxa de desemprego devido às incertezas que se alastravam para o resto do
mundo. Atento ao problema, o governo brasileiro adotou políticas que visavam
amenizar os impactos nestas variáveis para que a crise não se alastrasse da forma que
ocorreu, pois, segundo o governo, a economia brasileira ainda não havia sofrido os
impactos tão fortes como os demais países.
Gabarito: C
Comentário:
A questão se refere à análise do comportamento da renda nacional e da taxa de juros,
em economia aberta, com imperfeita mobilidade de capitais. Para tanto, é preciso
utilizar o modelo Mundell-Fleming. Neste sentido, o movimento citado em B está
equivocado, nestas condições, posto que políticas fiscais expansionistas geram uma
taxa de juros doméstica maior que a do resto do mundo, o que, por sua vez, estimula
a entrada de capitais. Quanto aos movimentos A e C, basta realizar a análise gráfica de
forma separada (aqui está um ponto de atenção), que ambos terão seus efeitos
confirmados.
Referências:
DORNBUSCH, R. & STANLEY, F. MACROECONOMIA. São Paulo, Makron Books, 2013.
QUESTÃO Nº 10
Duas firmas, A e B, que não utilizam capital de terceiros, têm valores de mercado de
$500 e $80, respectivamente. Se a empresa A assumir o controle da empresa B, o
fluxo de caixa da empresa A aumentará em $8 para sempre. A taxa de desconto
apropriada a esse fluxo de caixa incremental é de 8% ao ano.
Nessa situação, o valor da
A) Sinergia obtida com a operação seria igual a $100.
B) Sinergia obtiva com a operação seria igual a $540.
C) Sinergia obtida com a operação seria igual a $580.
D) Empresa resultante da operação seria igual a $508.
E) Empresa resultante da seria igual a $580.
Gabarito: A
Conteúdo avaliado:
Autor(a):
Comentário:
Referências:
QUESTÃO Nº 11
Figura
Referências:
PINDYCK, R. S. & RUBINFIELD, D. L. Microeconomia. 6ª edição. São Paulo:
Pearson/Prentice Hall, 2006.
VARIAN, H. Microeconomia. 4ª edição, Editora Campus, Rio de Janeiro, RJ. 2006.
QUESTÃO Nº 12
A) I e III.
B) I e IV.
C) II e III.
D) I, II e IV.
Gabarito: B
Gabarito: D
Comentário:
Relação entre demanda, elasticidade preço e comportamento da receita total. A
questão é do tipo reposta múltipla e requer que o estudante saiba articular o
conhecimento sobre a teoria da demanda e seu relacionamento com a receita da
firma.
Referências:
PINDYCK, R. S. & RUBINFIELD, D. L. Microeconomia. 6ª edição. São Paulo:
Pearson/Prentice Hall, 2006.
WESSELS, C. E. Microeconomia: Teoria e Aplicações. São Paulo: Saraiva, 2005.
VARIAN, H. Microeconomia. 4ª edição, Editora Campus, Rio de Janeiro, RJ. 2006.
QUESTÃO Nº 14
Gabarito: A
Comentário:
A questão requer que o estudante tenha domínio sobre teoria do comportamento do
consumidor. É relativamente fácil e exige apenas que o estudante saiba analisar
questões relacionadas ao equilíbrio ótimo do consumidor quando está sujeito à
restrição orçamentária.
QUESTÃO Nº 15
Produzir significa combinar materiais e forças que estão ao nosso alcance. Produzir
outras coisas, ou as mesmas coisas com método diferente, significa combinar
diferentemente esses materiais e forças. Na medida em que as “novas combinações”
podem, com o tempo, originar-se das antigas por ajuste contínuo mediante pequenas
etapas, há certamente mudança, possivelmente haja crescimento, mas não um
fenômeno novo nem um desenvolvimento em nosso sentido.
SCHUMPETER, J. A. Teoria do Desenvolvimento Econômico: uma investigação sobre lucros, capital,
juro e o ciclo econômico. São Paulo: Nova Cultural, 1997 (adaptado).
Gabarito:D
Tipo de questão:
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Autor(a):
Comentário:
Referências:
QUESTÃO Nº 16
III. Se a taxa natural de desemprego for de 4,5% ao mês, espera-se que a inflação
seja 1,75 menor, se o nível de desemprego atingir 7% ao mês.
IV. Se o Banco Central desejar manter a taxa de inflação constante (sem variação),
para uma taxa natural de desemprego de 4,5%, o nível de desemprego deve ser de
0,65%.
É correto apenas o que se afirma em
A) I.
B) II.
C) I e III.
D) II e IV.
E) III e IV.
GAB ARITO: C
Comentário:
A questão pode ser considerada difícil, pois exige que o aluno tenha um amplo
conhecimento da Curva de Phillips e suas relações com a política monetária. Em
complemento, faz-se necessário reforçar a explicação do modelo, para que no
contexto da disciplina de Econometria, a relação fique mais clara. Nas afirmações
corretas estão: I (deslocamento da Curva de Phillips) e III (Cálculo na equação). O
conteúdo está condizente com o ensino em sala de aula.
Referências:
BLANCHARD, Olivier. Macroeconomia. 2ª edição. São Paulo: Campus, 2001.
BACHA, Carlos José Caetano & LIMA, Roberto Arruda de Souza. Macroeconomia: Teorias e
Aplicações à Economia Brasileira. Campinas, São Paulo: Editora Alínea, 2006.
QUESTÃO Nº 17
Gabarito:D
Comentário
De acordo com a Lei das Vantagens Comparativas mesmo que um país seja menos
eficiente do que o outro na produção de ambos existe, uma base para o comércio
mútuo e com parcelas de ganho. Este pressuposto confirma ser o comércio
internacional um instrumento que contribui para reduzir o monopólio e estimular a
concorrência, alem de concorrer para tornar a nação mais eficiente. Esta Teoria foi
desenvolvida por David Ricardo e explica a lógica dos ganhos do comércio
internacional.
Referências:
KRUGMAN, P. R. e OBSTTFELD, M. Economia internacional: teoria e política. São
Paulo: Makron Books, 2001.
QUESTÃO Nº 18
O mês de julho de 2007 marcou dez anos da crise financeira da Ásia. O estopim da
crise asiática ocorreu no dia 02 de julho de 1997, quando a Tailândia foi forçada a
promover uma desvalorização de 18% em sua moeda, o bath, até então atrelado ao
dólar, que vinha sendo alvo nas semanas anteriores de um ataque de especuladores.
O contágio se espalhou rapidamente para outros países do sudeste asiático, como a
Malásia. Filipinas, Indonésia e Cingapura. Quando atingiu a Coreia do Sul, uma das
maiores potências da região, passou a ser vista como uma ameaça real para o sistema
financeiro mundial.
Políticas macroeconômicas e de mercado mais responsáveis foram adotadas por
diversos países emergentes como reação, ou aprendizagem, aos golpes sequenciais
desferidos no período turbulento que abrangem as crises da Ásia em 1997, da Rússia
e do fundo hedge LTCM (ambas em 1998), e que comprovaram da forma mais
dolorosa que naquela década os mercados já eram globais. No caso do Brasil, somam-
se ainda ocorrências locais, como a desvalorização cambial em 1999.
II. Pela paridade da taxa de juros, o aumento da percepção de risco país do Brasil,
mantendo-se tudo o mais constante, indicaria a necessidade de o Banco
Central do Brasil elevar a taxa de juros doméstica para manter a estabilidade
do fluxo de capitais estrangeiros.
Gabarito:B
Tipo de questão:Fácil
Comentário:
A alternativa “I” afirma que num regime de câmbio fixo a autoridade monetária eleva
a eficácia da política fiscal. Contudo, isto não procede visto que o que ocorre é a
perda de eficácia da política monetária, pois a fiscal vai depender do grau de
mobilidade do câmbio e do tipo de regime cambial. Em complemento, a questão “III”
afirma que o país perde sua autonomia na política monetária quando adota um
regime de câmbio flutuante, o que, novamente, está errado, posto que, como dito
antes, isto acontece apenas no regime de câmbio fixo.
Referências:
DORNBUSCH, R. & STANLEY, F. MACROECONOMIA. São Paulo, Makron Books, 2013.
QUESTÃO Nº 19
Comentário:
O Estudante deverá buscar conhecimento voltado para o estudo do princípio da
análise das medidas de desigualdade de renda nas diversas regiões geográficas e
utilizar o modelo de estimação a partir do método de fronteiras de produção não –
paramétrica. Os estudos estão inseridos nos conhecimentos adquiridos nas
disciplinas de introdução a macroeconomia, microeconomia, economia brasileira
contemporânea e desenvolvimento sócio econômico.
Referências:
VARIAN, H. Microeconomia. 4ª edição, Editora Campus, Rio de Janeiro, RJ. 2006.
Barros, R. P., Henriques, R., & Mendon¸ca, R. (2001). A estabilidade inaceitável:
Desigualdade e pobreza no Brasil. IPEA. Texto para Discuss˜ao No. 800, Rio de
Janeiro.
QUESTÃO Nº20
Em que D78t e uma variável dummy com valor igual a 1 para o ano de 1978 e zero
para 1972; ai corresponde ao controle para os efeitos fixos e ui,t corresponde aos
resíduos da regressão. Utilizando-se a primeira diferença da equação acima, a
estimação resultou em
Os módulos dos valores entre parênteses são, respectivamente, as estatísticas t
calculadas para cada um dos coeficientes estimados e o valor t, tabelado ao nível de
significância de 5%, é igual a 2,00.
Gabarito: E
Comentário:
Apesar de a questão requerer do estudante domínio conceitual relativo à regressão
de modelos com defasagens e regressão com dados de pooling, o gabarito e os
distratores na verdade requerem a capacidade de interpretar e analisar os resultados
dos modelos estimados. A solução requer que o estudante se atenha a transformação
de escala unitária para a escala percentual, uma vez que os a forma utilizada para a
construção dos destratares podem levar a interpretações equivocadas.
Referências:
GUJARATI, D. Econometria Básica, 4a ed. Campus, São Paulo, 2006.
RUBINFEID, Daniel L. & PINDYCK, Robert S. Econometria. Rio de Janeiro:
Campus, 2004.
WOOLDRIDGE, Jeffrey M. Introdução à econometria – uma abordagem moderna.
São Paulo: Cengage Learning, 2011.
QUESTÃO Nº 21
Duas firmas nacionais competem no mercado brasileiro de perfumes: Cheiro S. A. e
Aroma. A firma Cheiro S. A. produz uma variedade grande de perfumes e
recentemente lançou uma linha de perfumes masculinos de grande sucesso,
produzida a partir de variedades de uvas viníferas. A Aroma não possui perfume
nessa linha e esta diante de três opções estratégica, conforme quadro a seguir.
A firma Cheiro S. A., por sua vez, pode responder às escolhas da Aroma de três
formas, conforme quadro a seguir.
Cheiro S. A
AROMA
Diminuir o preço manter o preço lançar nova versão
Desenvolver o perfume (2,5) (5,2) (2,4)
Importar o perfume (3,3) (3,1) (3,4)
Não competir (1,1) (2,2) (2,5)
Gabarito: E
Comentário:
A solução da questão requer que o estudante tenha domínio de utilização da teoria de
jogos para análise de ambientes de competição de empresas.A solução exige apenas
domínio de solução de jogos com equilíbrio de Nash.
Referências:
PINDYCK, R. S. & RUBINFIELD, D. L. Microeconomia. 6ª edição. São Paulo:
Pearson/Prentice Hall, 2006.
VARIAN, H. Microeconomia. 4ª edição, Editora Campus, Rio de Janeiro, RJ. 2006.
QUESTÃO Nº 22
A Diretora Geral do FMI em visita ao Brasil em maio de 2015 diz que para preservar
os ganhos sociais e garantir o crescimento forte e inclusivo no futuro, será preciso
reforçar as políticas macroeconômicas e restabelecer a credibilidade no Brasil. Nesse
contexto, é positivo o plano de ajuste fiscal do governo para cumprir as metas
anunciadas para o superávit primário, de 1,2% do PIB em 2015 (revista para 0,15%) e
pelo menos 2,0% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016 e 2017. Em consonância
com a orientação da política fiscal, as autoridades vêm adotando uma política
monetária mais restritiva para evitar os efeitos secundários dos aumentos dos preços
controlados e da depreciação do cambio e conter as expectativas inflacionárias.
PORQUE
II. Em curto prazo, com o resultado fiscal voltando à sua condição de equilíbrio e com
a formação de expectativas inflacionárias mais baixas, abre-se um horizonte de
estabilidade, previsibilidade e credibilidade, e a atividade econômica tende a reagir
rapidamente com taxas de crescimento do PIB acima do seu potencial.
Gabarito: C
Comentário:
A questão pode ser considerada moderada, pois exige que o aluno tenha um amplo
conhecimento das políticas econômicas (Fiscal e Monetária). Logo, caso o aluno
tenha duvida no ajuste macroeconômico (Tripé Macroeconômico: Meta Fiscal,
Sistema de Metas de Inflação e Câmbio) a questão fica comprometida. Ou seja,
apenas asserção I verdadeira. O conteúdo está condizente com o ensino em sala de
aula.
QUESTÃO Nº 23
A situação da Grécia ficou ainda mais difícil no meio de 2015 porque o Banco Central
Europeu decidiu não aumentar o repasse de fundos emergenciais. Diante disso, o
governo grego fechou os bancos durante uma semana (às vésperas de um plebiscito)
e limitou o saque diário nos caixas automáticos, o que causou longas filas. Os bancos
gregos dependem da assistência do BCE, que tem enviado fundos emergenciais ao
Banco Central grego diariamente. O teto desse fundo é de 89 bilhões de euros.
Acredita-se que todo esse dinheiro já tenha sido gasto.
II. O governo grego pretendia reduzir o acesso publico aos meios de pagamento e,
com isso, diminuir o nível geral de preços.
A) I e II.
B) II e III.
C) III e IV.
D) I, II e IV.
E) I, III e IV.
Gabarito: C
Comentário: A questão pode ser considerada moderada, pois exige que o aluno tenha
um amplo conhecimento da oferta monetária, Meios de Pagamentos e multiplicador
monetário.O conteúdo está condizente com o ensino em sala de aula.
QUESTÃO Nº 24
Gabarito: E
COMENTÁRIOS:
Trata-se de um estudo da teoria econômica clássica mais voltado para a Atividade
Externa da Disciplina. Thomas Piketty, propõe no seu estudo uma taxação
progressiva e um imposto sobre a riqueza como meio de conter a tendência na
direção de criar uma forma patrimonial do capitalismo em razão das desigualdades de
riqueza e renda. Em síntese, Concessão de incentivos aos herdeiros, como forma
incentivada de poupança; estudo para minimizar os impactos das fortunas herdadas
na renda nacional mediante impostos progressivos sobre heranças, como modo a
redistribuir melhor a renda social.
Referências:
PIKETTY, T. O capital no século XX1. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2014.
QUESTÃO Nº 25
O atual governo grego quer abater da dívida empréstimos contraídos por imposição
de Hitler, durante a ocupação nazista na Grécia. Tarde demais. A elite grega do pós-
guerra – um misto de armadores, proprietários de terra e burocracia predatória, em
pacto abençoado pela Igreja Ortodoxa – nunca teve perspectiva nacional capaz de
mostrar papel relevante na reconstrução européia. O governo grego não esposou
nenhum projeto desenvolvimentista ou alternativas modernizadoras, como a
industrialização. Governos autoritários, para buscar legitimação, ampliaram benefícios
sociais. Daí a contradição: querer copiar o estado de bem-estar nórdico com
produtividade e nível de produção grega.
A) I e II.
B) I e III.
C) II e IV.
D) I, III e IV.
E) II, III e IV.
Gabarito: D
Comentário:
Requer dos discentes conhecimentos sobre teoria monetária, no caso análises e
operações financeiras, devem ter um monto de leitura de textos analíticos sobre
questões que envolvam tratados que envolvam indenizações financeiras decorrentes
de conflitos. Outro aspecto é a necessidade de políticas econômicas contracionistas
para países com baixo índice de produtividade. Outro aspecto a ser analisados pelos
estudantes é quanto aos impactos políticos dos Tratados, no caso as decisões da
Alemanha em relação a atual crise grega. Também fica claro que os estudantes
devem, durante o Curso de Ciências Econômicas, contar com um elevado grau de
leituras de textos que envolvam análises econômicas e análises de conjunturas.
Referências:
COSTA, Fernando Nogueira da. Economia monetária e financeira. São Paulo: Makron Books, 2002.
ROSSETTI, José Paschoal; LOPES. João do Carmo. Economia monetária. São Paulo: Atlas, 2005..
FONSECA, P. C. D. A crise da dívida Grega é um dos principais temas econômicos da atualidade. Jornal Zero
Hora, 29/04/2015
QUESTÃO Nº 26
III. A política monetária adotada pelo governo influencia os preços dos títulos de
renda fixa quando afeta o comportamento das taxas de juros de mercado.
IV. Quando a Taxa Interna de Retorno (TIR) sofre uma redução significativa, torna-se
fundamental o Banco Central adotar uma política monetária expansionista para
evitar uma queda do investimento privado.
A) I e II.
B) I e III.
C) II e IV.
D) I, III e IV.
E) II, III e IV.
Gabarito: E
Comentário: A questão pode ser considerada moderada, pois exige que o aluno tenha
um amplo conhecimento da política Monetária, mercado financeiro e matemática
financeira avançada (no caso da TIR). O conteúdo está condizente com o ensino em
sala de aula.
QUESTÃO Nº 27
Gabarito: B
Comentário:
A questão “II” é falsa pois a queda na arrecadação de tributos não se deveu
diretamente à redução do nível do produto, mas sim, pela confirmação da teoria do
déficit potencial, proposta por Edmar Bacha. Neste sentido, a questão “III” também é
falsa pois a forte pressão do déficit público deveu-se à expansão das despesas
operacionais (com o funcionamento da máquina) e com o aumento da dívida pública
(base para manter a paridade cambial).
QUESTÃO Nº 28
II. O modelo ISI levou o Brasil a um produção orientada para atender o mercado
III. Com a adoção do modelo ISI, houve redução dos investimentos para os setores
substituidores de importação.
estrangulamento externo.d
restrições externas.
Gabarito: C
Tipo de questão: Fácil
Comentário
O discente para responder esta questão deverá estudar o modelo ISI, que permitiu a
implantação de um sistema de produção voltado para o mercado interno; diversificou
o processo de exportação, embora mantendo as restrições do mercado externo.
Trata-se de um modelo de planejamento a favor da “industrialização tardia de caráter
meramente capitalista”.
Referências:
ABREU, M. de P. A ordem do progresso: Cem anos de política econômica 1889-1989.
Rio de Janeiro: Campus, 2004.
QUESTÃO Nº 29
O Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV) foi criado pelo governo federal para
diminuir o déficit habitacional no Brasil. Paralelamente aos êxitos do PMCMV, os
aluguéis e o preço da terra tiveram substancial aumento em todo o país. Alguns
economistas discutem a possibilidade de uma bolha no mercado imobiliário brasileiro,
pois, segundo uma pesquisa, os índices de preços de imóveis e aluguéis dobraram
em capitais como Rio de Janeiro e São Paulo, entre 2008 e 2013. Controvérsias à
parte, é possível buscar na historia do pensamento econômico modelos que auxiliam
a pensar a relação entre os dois fenômenos, a saber, a expansão imobiliária realizada
pelo PMCMV e o aumento do preço da terra e dos aluguéis.
IV. Uma política que regulasse o valor dos aluguéis poderia beneficiar a sociedade e
aumentar o bem-estar social conforme o modelo da renda diferencial de Ricardo, pois
diminuiria a renda da terra em favor dos lucros e salários.
V. Em longo prazo, nenhuma das três classes sociais altera sua posição relativa
segundo o modelo Ricardo, pois, conforme a doutrina liberal adotada pelo economista
inglês, as leis naturais da economia levam a sociedade ao equilíbrio, ideia que,
associada à realidade brasileira, indica que o preço dos aluguéis no Brasil tende a
baixar nos próximos anos.
A) I, II e III.
B) I, II e IV.
C) I, III e V.
D) II, IV e V.
E) III, IV e V.
Gabarito: B
Comentário:
A questão pode ser considerada fácil, pois a questão da renda da terra foi trabalhada
pelos economistas clássicos, David Ricardo no Modelo da Renda Diferencial da
Terra prevê o que apresenta nas afirmações I, II e IV.. Este procedimento está
condizente com o ensino em sala de aula visto que o aluno terá também, este
conteúdo na disciplina de História do Pensamento Econômico.
QUESTÃO Nº 30
III. O Estado deve, por meio das agências reguladoras, garantir a livre
concorrência no mercado a fim de inibir atitudes monopolistas que
interfiram na autonomia das escolhas dos consumidores.
A) I, apenas.
B) III, apenas.
C) I e II, apenas.
D) II e III, apenas.
E) I, II e III.
Gabarito: D
Tipo de questão:Intermediária
Comentário:
A alternativa “I” está incorreta, visto que a regulação busca o estabelecimento de
preços módicos de forma a permitir a correta prestação de serviços e/ou
oferecimento de produtos; em tempo adequado e sem gerar danos ao consumidor.
Logo, as empresas não são fixadoras de preços de forma autônoma, visto que o
regulador pontua tal formação com o objetivo de garantir benefícios para ambas as
partes envolvidas. Isto se aplica com grande ênfase nas privatizações ocorridas no
Brasil no final da década de 90, nos setores de infraestrutura (energia e
telecomunicações), os quais são tradicionalmente considerados como indústria de
rede (que demandam um tratamento diferenciado, por suas especificidades).
Referências:GIAMBIAGI, F. e ALÉM, A. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. 2. ed.,
Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2016.
QUESTÃO Nº 31
Gabarito:A
Tipo de questão:Difícil
Comentário:
A alternativa “I” caracteriza a necessidade de os países pobres respeitarem as
hipóteses da função de produção com retornos constantes de escala. Isto ocorre pois
ao alcançarem altas taxas de crescimento da população (trabalho), o estoque de
capital também deve se elevar, e, como o capital não se deprecia, ocorrerá um
aumento no volume de investimentos e, consequentemente, na renda. Este efeito se
chama extensão do capital.
A alternativa “II” reside na equação fundamental de Solow, a qual considera que para
variações na relação capital-trabalho corresponde ao produto da propensão marginal
a poupar pela função do capital por trabalho (oriunda da função de produção com
retornos constantes de escala, na forma sintética). Logo, maiores taxas de poupanças
levam os países a maior renda per capita.
QUESTÃO Nº 32
Com base nas informações acima, avalie as asserções a seguir e a relação proposta
entre elas.
I. Existe relação negativa entre desigualdade de renda e a proxy para saúde, de
modo que políticas públicas que visem reduzir a desigualdade de renda tendem a
gerar efeitos positivos sobre a saúde da população.
PORQUE
II. Quanto maior o coeficiente de Gini, isto é, quanto mais perto da perfeita igualdade
= 1, menor a probabilidade de as pessoas se autodeclararem saudáveis.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
Gabarito: C
Tipo de questão:
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Autor(a):
Comentário:
Referências:
QUESTÃO Nº 33
A) I, apenas.
B) III, apenas.
C) I e II, apenas.
D) II e III, apenas.
E) I, II e III.
Gabarito: D
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Inferência em modelos de regressão
Referências:
GUJARATI, D. Econometria Básica, 4a ed. Campus, São Paulo, 2006.
RUBINFEID, Daniel L. & PINDYCK, Robert S. Econometria. Rio de Janeiro:
Campus, 2004.
WOOLDRIDGE, Jeffrey M. Introdução à econometria – uma abordagem moderna. São
Paulo: Cengage Learning, 2011.
QUESTÃO Nº 34
Assim, com base nesse caso hipotético, a barreira imposta pelo pais B ao paios A,
pode ser classificada como do tipo.
I. Não tarifária.
II. Cota de importação.
III. Fitossanitária.
IV. Alíquota de importação.
É correto apenas o que se afirma em
A) I e II.
B) I e III.
C) II e IV.
D) I, III e IV.
E) II, III e IV.
Gabarito: B
Comentário:
Esta questão requer que o discente tenha conhecimentos sobre acordos comerciais,
em especial sobre as medidas de defesa comercial, consideradas relevantes para o
desenvolvimento da economia nacional, uma vez aplicadas permitem a proteção do
mercado e dá estabilidade econômica nas relações entre os países que exportam e
importam mercadorias, bens ou serviços.
Referências:
KRUGMAN, P. R. e OBSTTFELD, M. Economia internacional: teoria e política.
São Paulo: Makron Books, 2001.
MAIA, J. de M. Economia internacional e comércio exterior. São Paulo: Atlas,
2011.
OLIVEIRA, Ricardo Figueiredo. Livre comércio e a política comercial brasileira.
São Paulo: Aduaneiras, 2008
QUESTÃO Nº 35
Um analista econômico precisa tomar uma decisão que envolve a inflação esperada
para o próximo ano, com base apenas na taxa de juros, que varia de acordo com os
únicos três cenários possíveis, conforme tabela a seguir.
Gabarito: B
Comentário:
Requer que o discente tenha conhecimento sobre taxa de juro, inflação e cálculo de
índices preços e taxas de inflação.
Referências:
ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações. São Paulo: Atlas, 2008.
FARO, Clovis de. Cálculo financeiro. Rio de Janeiro: LTC, 2000.