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1. No modelo clássico, com uma elevação de impostos por uma elevação dos gastos
sobre nível do produto, os preços tendem a aumentar e o poder aquisitivo da população
diminuirá. Com o aumento dos preços dos produtos (impostos) sem o aumento igual do
salário nominal, a quantidade demandada de trabalho não se modificará. Também pode-se
inferir que o salário real diminuirá, pois o poder de compra de seu salário sobre bens e
serviços diminuirá, visto o aumento dos preços não acompanhados por aumento do salário
nominal. Portanto, a maior arrecadação de impostos diminuirá a renda do setor privado, logo,
no gráfico do equilíbrio entre oferta e demanda, a curva de oferta moverá mais para a direita.
Com o consumo presente mais caro, a poupança se elevará pelo aumento da taxa de juros e
os investimentos diminuirão, visto que o custo de oportunidade será maior que seu retorno.
5. Keynes criticou o modelo clássico por assumir emprego total constante, ignorando o
desemprego. Ele também discordou da ideia de que preços e salários se ajustam
rapidamente, argumentando que podem ser rígidos. Enfatizou a importância da demanda total
na economia, ao contrário do foco clássico na oferta. Além disso, Keynes destacou que o
investimento é influenciado por incertezas e expectativas, não apenas poupança. Ele também
defendeu a intervenção governamental ativa para combater recessões, em contraste com a
abordagem "deixar o mercado agir" do modelo clássico. Suas críticas ajudaram a moldar a
economia keynesiana, que enfoca a demanda agregada e o papel do governo na economia.
7.
8. O paradoxo da parcimônia, indica o que pode acontecer, em dado país, onde se faça
uma campanha para elevar sua taxa de poupança. De acordo com este modelo, se os gastos
autônomos forem mantidos inalterados, uma elevação da propensão marginal a poupar levará
a uma queda da renda. Ou seja, uma elevação da taxa de poupança da sociedade a tornaria
mais pobre.