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Y = C + I + G (4)
S + T = I +G (5)
Ir = I (6)
YD = Y − T (7)
ΔC
C = a + bY D , a > 0 b = ΔY D 0< b< 1 (8)
Ao explicar o investimento Keynes afirma que este é um das principais causas das
variações na renda, para ele estes era eram um elemento independente que mais oscilava
dentro da demanda agregada isso ocorria devido a duas variáveis de curto prazo que o
influenciava, são elas: a taxa de juros e as expectativas das firmas. A taxa de juros se
relaciona inversamente com o nível de investimentos, isso ocorre pois se às taxas de juros
estão altas para o empresário não é favorável a contração de um empréstimo para se investir,
todavia se aqueles caem a tendência é que o número de empréstimos/ investimentos aumente.
Já a expectativa da firma está relacionado ao contexto em que a firma se encontra, se por
acaso a expectativa é boa, como por exemplo acredita-se que se terá uma alta demanda,
provavelmente se terá investimento; mas, se o expectativa é ruim, como um cenário de crise e
baixa demanda por exemplo é de se esperar que o investimento caia. Como esses fatores
variam muito ao longo do tempo e não se tem um conhecimento conciso sobre eles, a
demanda por investimentos se mostra instável, alterando assim a renda.
E por fim os gastos do governo, também considerados um elemento independente, são
dirigidos pelos formuladores de política econômica e por isso não dependiam de forma direta
da rendo. Entretanto, se a arrecadação tributária líquida (T) fosse um fixa de acordo com a
renda, aí sim os gastos do governo variariam de acordo com a renda, mas tal análise é feita
mais detalhadamente em outro capítulo do livro.
Para encontrar a renda de equilíbrio é preciso partir da equação 1, sabemos que a
renda de equilíbrio é uma variável dependente, demais o investimento e os gastos do governo
são variáveis independentes e têm seus valores apresentados, mas o consumo assim como à
renda de equilíbrio também é uma variável dependente, este por sua vez depende da função
consumo, equação 8. Ao substituirmos à função consumo na função renda e isolarmos o Y,
encontramos o nível de equilíbrio da renda, equação 11.
1
Y = 1−b
(a − bT + I + G) (11)
Essa expressão pode ser reescrita de forma que fica mais claro o processo de
determinação da renda, evidenciando melhor a visão keynesiana ficando da seguinte forma:
Y = (multiplicador dos dispêndios autônomos ) x (dispêndios autônomos) (12)
No termo multiplicador dos dispêndios autônomos, temos o b que é à propensão
marginal a consumir (PMgC), o qual está contido entre zero e um; este termo é assim
chamado, pois “cada unidade monetária de dispêndios autônomos é multiplicada por esse
fatos para obter sua contribuição para a renda de equilíbrio.”, em outras palavras indica o
quanto a economia vai se multiplicar de acordo com o aumento da demanda. No segundo
termo da expressão, dispêndios autônomos, já analisamos o I e o G, já os termos a e -bT são
os responsáveis por medir o dispêndio autônomo (a) e o efeito autônomo das cobranças de
imposto sobre a demanda (- bT), eles afetam o nível de consumo de acordo com o nível de
renda em vez de serem determinados por ela por isso são considerados fatores autônomos.
Retornando a análise sobre o I e o G pode-se dizer que se não houver políticas do governo
para a estabilização da economia a renda varia muito devido o fator investimento, por isso
Keynes defende a intervenção do governo da economia, para que haja uma estabilização da
renda.
Caso se queira fazer uma análise sobre o impacto dessas variáveis e quais as mudanças
que causam na renda de equilíbrio é preciso manter às demais constantes. Ao se analisar
primeiro o investimento temos o multiplicador do investimento, equação 13, ele possui uma
relação direta com à renda e mostra se aumentarmos uma unidade no investimento o quanto
isso irá variar na renda.
ΔY 1 1 1
ΔI
= 1−b
= 1− P M gC
= P M gS
(13)
ΔY −b
ΔT
= 1−b
(15)
Observando a equação 18 pode-se dizer que quanto mais aberta for a economia, maior
será o v, portanto menor será o multiplicador dos dispêndios autônomos, sendo assim menor
será a resposta da renda aos choques da demanda agregada. Olhando tal equação é possível
extrair os multiplicadores de exportação e de u, o multiplicador de exportação, equação 19,
assim como o de gastos do governo e o de investimos tem relação direta com a renda de
equilíbrio. Já o multiplicador de u (importações), equação 20, tem uma relação inversa com a
renda de equilíbrio.
ΔY 1
ΔX
= 1−b + v
(19)
ΔY 1
Δu
= 1−b + v
(20)