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Seu foco é a interação entre demanda, produção e Sob a hipótese de que a economia seja fechada, ou
renda seja, que ela não comercialize com o resto do mundo.
Portanto, 𝑋 = 𝐼𝑀 = 0, então:
Mostra de maneira introdutória a relação entre política
fiscal e o produto de equilíbrio (2) 𝑍 ≡ 𝐶 + 𝐼 + 𝐺
(1) 𝑍 ≡ 𝐶 + 𝐼 + 𝐺 + 𝑋 – 𝐼M
𝑍 ≡ 𝐶 + 𝐼 + G (8)
𝑍 ≡ 𝑐0 + 𝑐1 (𝑌 – 𝑇) + I´ +G (9)
𝑌 = Z (10)
O consumo cresce junto com a renda disponível, A equação (10) é denominada condição de equilíbrio.
porém em uma proporção menor do que um para um. Para que represente o equilíbrio, fazemos a suposição
que a variação de estoques é igual a zero.
𝐶 = 𝐶(𝑌𝐷)
Substituindo (9), em (10)
𝐶 = 𝐶 (𝑌 – T)
(11) Y ≡ 𝑐0 + 𝑐1 (𝑌 – 𝑇) + I´ +G
𝐶 = 𝑐0 + 𝑐1 (𝑌 – T)
Em equilíbrio, a produção, 𝑌 (o lado esquerdo da
INVESTIMENTOS equação), é igual a demanda (o lado direito). A
demanda, por sua vez, depende da renda, que é igual
Variáveis que dependem de outras variáveis do
à produção.
modelo são chamadas endógenas. Variáveis que não
são explicadas dentro do modelo são chamadas A solução de um modelo significa não só resolvê-lo
exógenas algebricamente, mas também compreender os seus
resultados.
Vamos tomar o investimento aqui como dado, ou seja,
como uma variável exógena: A equação (11) pode ser reescrita como:
(7) 𝐼 = 𝐼´ (12) 𝑌 = 𝑐0 + 𝑐1𝑌 − 𝑐1𝑇 + 𝐼´+ G
A colocação de uma barra sobre o investimento é uma (13) Y = (1/1-c1)(c0 + I´+ G – c1T)
forma tipográfica simples de lembrar que tomamos o
investimento como dado. Tomamos o investimento A equação (13) apresenta o produto de equilíbrio, o
como dado para simplificar o modelo. nível de produto em que a produção é igual à
demanda.
GASTOS DO GOVERNO
A equação de equilíbrio pode ser utilizada para derivar
Os Gastos do Governo (𝐺) junto com os impostos (𝑇) alguns termos importantes.
descrevem a política fiscal — a escolha de impostos e
gastos pelo governo. Gasto autônomo e multiplicador:
Vamos supor que 𝐺 e 𝑇 são também exógenos por dois O termo (𝑐0 + 𝐼´+ 𝐺 − 𝑐1𝑇 ) é aquela parte da
motivos demanda por bens que não depende do produto, e é
chamado gasto autônomo
1. Os governos não se comportam com a mesma
regularidade dos consumidores ou das empresas, Se o governo tiver um orçamento equilibrado, então
ou seja, não há uma regra confiável que possamos T = G.
escrever para 𝐺 e 𝑇 .
Como a propensão a consumir (𝑐1) está entre zero e
2. Uma tarefa dos macroeconomistas é pensar nas
um, 1/ 1 − 𝑐1 é um número maior do que um. Por esse
implicações de decisões alternativas de gastos e
motivo, esse número é chamado de multiplicador
de tributação por parte do governo.
Quanto mais próximo 𝑐1 estiver de 1, maior será o
O enfoque do livro normalmente tratará 𝐺 e 𝑇 como
multiplicador.
variáveis escolhidas pelo governo e não tentará explicá-
las pelo modelo
Qualquer mudança no gasto autônomo terá o mesmo O aumento da demanda na primeira rodada leva a um
efeito qualitativo: mudará o produto em mais do que aumento igual ao da produção, de US$1 bilhão, que
seu efeito direto sobre o gasto autônomo. também é mostrado pela distância AB.
Resumindo:
O aumento da demanda na primeira rodada, mostrado Poupança é a soma das poupanças privada e pública.
pela distância AB, é igual a US$1 bilhão.
Poupança privada(𝑆) é a poupança dos
consumidores.
(15) 𝑆 ≡ 𝑌𝐷 – C 𝑌 = 1/ 1−𝑐1 (𝑐0 + 𝐼+ 𝐺 − 𝑐1T)
(16) 𝑆 ≡ 𝑌 − 𝑇 – C
Ou,
I = S + (T – G)
𝑃𝑟𝑜𝑑ução = 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎
𝐼𝑛𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 𝑃𝑜𝑢𝑝𝑎𝑛ça
(21) 𝑆 = 𝑌 − 𝑇 − 𝑐0 − 𝑐1 (𝑌 – T)
De forma que