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Teoria da demanda: De acordo com essa teoria, um aumento do salário mínimo e dos salários
da função pública pode levar a um aumento da demanda agregada na economia. Quando os
trabalhadores recebem um aumento salarial, eles têm mais poder de compra, o que pode
resultar em um aumento da demanda por bens e serviços. Se a oferta desses bens e serviços
não acompanhar esse aumento da demanda, pode ocorrer uma pressão inflacionária.
Demonstração:
Suponha que, antes do aumento, a demanda agregada seja representada por DA e a oferta
agregada seja representada por OA. Após o aumento do salário mínimo e do salário da função
pública, a demanda agregada pode aumentar para DA+ΔDA. No entanto, a oferta agregada
permanece a mesma (OA). Isso pode criar um desequilíbrio entre oferta e demanda, levando a
um aumento dos preços e, portanto, à inflação.
Teoria dos custos: Essa teoria sugere que um aumento dos salários pode levar a um aumento
dos custos de produção para as empresas. Se as empresas tiverem dificuldade em repassar
esses custos adicionais para os consumidores na forma de preços mais altos, isso pode levar a
uma redução da lucratividade das empresas. Para compensar essa redução da lucratividade, as
empresas podem optar por aumentar os preços dos bens e serviços, o que pode gerar inflação.
Demonstração:
Suponha que o custo de produção seja representado por CP antes do aumento dos salários, e
os preços dos bens e serviços sejam representados por P. Após o aumento dos salários, os
custos de produção podem aumentar para CP+ΔCP. Se as empresas não conseguirem repassar
completamente esse aumento de custo para os consumidores, elas podem ter uma redução da
lucratividade. Para compensar essa redução, as empresas podem aumentar os preços (P+ΔP),
o que pode levar à inflação.
A velocidade da moeda, na teoria da demanda de moeda, é uma medida da rapidez com que a
moeda circula na economia para facilitar as transações. Ela é calculada dividindo o PIB nominal
pelo volume de moeda em circulação. Nesse caso, o volume de moeda é de 56.000,00 U.M e o
PIB é de 7.000,00 U.M. Portanto, a velocidade da moeda pode ser calculada da seguinte forma:
O resultado é 0,125. Isso significa que, em média, cada unidade monetária é utilizada 0,125
vezes durante um determinado período para facilitar as transações econômicas.
Interpretando o resultado, uma velocidade da moeda baixa indica que a moeda está
circulando lentamente na economia, o que pode sugerir uma demanda por moeda
relativamente alta em relação ao PIB. Isso pode ser causado por uma preferência dos agentes
econômicos por manter dinheiro em espécie ou em depósitos bancários, em vez de utilizá-lo
para transações.
Por outro lado, uma velocidade da moeda alta indica que a moeda está circulando
rapidamente na economia, sugerindo uma demanda por moeda relativamente baixa em
relação ao PIB. Nesse caso, as transações econômicas estão ocorrendo de forma eficiente, e as
pessoas tendem a gastar rapidamente o dinheiro que recebem, acelerando a velocidade da
moeda.
3) O que é que tem de comum e não tem de comum as teorias de demanda da moeda clássica
e de Tobin e Baumol
As teorias de demanda por moeda clássica e de Tobin e Baumol abordam o motivo pelo qual
as pessoas mantêm dinheiro em suas carteiras, mas diferem em suas perspectivas e ênfases.
Vamos analisar as semelhanças e diferenças entre elas:
Semelhanças:
Diferenças:
Taxa de juros: A teoria clássica da demanda por moeda enfatiza a influência da taxa de juros na
demanda por dinheiro. Segundo a teoria clássica, um aumento na taxa de juros leva as pessoas
a reduzir a quantidade de dinheiro que desejam manter, pois se torna mais atraente investir
em ativos financeiros que geram juros. Por outro lado, a teoria de Tobin e Baumol não
considera explicitamente a taxa de juros como um determinante da demanda por moeda.
Fricção nos pagamentos: A teoria de Tobin e Baumol incorpora a fricção nos pagamentos como
um fator importante na demanda por moeda. Eles argumentam que as pessoas mantêm
dinheiro em suas carteiras para evitar os custos de oportunidade e as despesas de transação
associadas a pagamentos frequentes. Essa teoria enfatiza a eficiência de manter dinheiro para
facilitar transações e minimizar os custos de fazer pagamentos com frequência. Já a teoria
clássica não dá tanta ênfase a essa fricção nos pagamentos.
Teoria de portfólio: A teoria de Tobin e Baumol pode ser considerada uma teoria de portfólio,
pois leva em consideração a preferência dos indivíduos por manter uma combinação ótima de
dinheiro e outros ativos financeiros. Eles argumentam que as pessoas equilibram a
conveniência de ter dinheiro líquido com a oportunidade de obter retornos maiores por meio
de outros investimentos. A teoria clássica, por outro lado, foca principalmente na demanda
por moeda em termos absolutos, sem considerar explicitamente a diversificação do portfólio.
4) O que é que tem de comum e não tem de comum as teorias de consumo de Keynes e a
teoria de consumo de Dusemberg
Semelhanças:
Diferenças:
1. Propensão Marginal a Consumir: Keynes introduziu o conceito de propensão marginal
a consumir (PMC), que se refere à proporção da renda adicional que as pessoas destinam ao
consumo. Segundo Keynes, a PMC é menor do que um, o que significa que as pessoas tendem
a poupar uma parte de sua renda adicional. Duesenberry, por outro lado, argumentou que a
PMC pode ser maior do que um, devido aos efeitos do comportamento de consumo
comparativo.
3. Efeito Riqueza: Keynes também introduziu o conceito de efeito riqueza, que afirma
que o consumo é influenciado pela variação na riqueza das famílias, além da renda corrente.
Duesenberry, por outro lado, não considerou explicitamente o efeito riqueza em sua teoria.
Segundo o BNA, no mês de novembro de 2020, a taxa de inflação, medida pelo índice de
preços ao consumidor da província de Luanda foi 0,53 por cento inferior em 0,01 pontos
percentuais a do período homólogo de 2019. A inflação dos últimos 12 meses situou-se em
7,49 por cento do período em 0,01 pontos percentuais comparativamente ao mês anterior.
Exolique sucintamente de que formaa politica orçamental pode ser acausa da inflação em
Angola.
A política orçamental pode ter um impacto significativo na inflação em Angola devido a vários
canais de transmissão. Aqui estão algumas formas pelas quais a política orçamental pode
contribuir para a inflação:
Gastos públicos excessivos: Se o governo gastar mais do que arrecada em receitas, pode
ocorrer um déficit orçamental. Para financiar esse déficit, o governo pode recorrer à emissão
de moeda ou à tomada de empréstimos, o que aumenta a quantidade de dinheiro em
circulação na economia. O aumento da oferta de moeda pode levar a pressões inflacionárias.
Aumento dos salários dos funcionários públicos: Se o governo aumentar os salários dos
funcionários públicos sem um aumento correspondente na produtividade, isso pode levar a
um aumento dos custos de produção para as empresas. Esses aumentos salariais podem se
espalhar para o setor privado, à medida que as empresas competem por recursos humanos, o
que pode levar a aumentos generalizados de preços e inflação.
Subsídios e transferências: Se o governo fornecer subsídios ou transferências financeiras para
os cidadãos, isso pode aumentar a demanda agregada na economia. Se a oferta de bens e
serviços não conseguir acompanhar esse aumento da demanda, os preços podem subir,
resultando em inflação.
Políticas de impostos: Políticas fiscais inadequadas, como uma carga tributária excessiva ou
taxas de imposto mal projetadas, podem criar distorções no mercado e aumentar os preços
dos bens e serviços. Isso pode ocorrer se as empresas repassarem o ônus dos impostos para os
consumidores na forma de preços mais altos.
É importante observar que a política orçamental não é o único determinante da inflação e que
a interação de vários fatores econômicos pode influenciar o nível de preços em uma economia.
6) explique de acordo com a teoria do ciclo de vida o que é que influencia o consumo no longo
prazo e no curto prazo
De acordo com a teoria do ciclo de vida, tanto fatores de curto prazo quanto de longo prazo
podem influenciar o consumo. Essa teoria sugere que os padrões de consumo de um indivíduo
são determinados por sua idade, estágio de vida e renda ao longo do tempo.
No curto prazo, fatores como mudanças nas condições econômicas, flutuações de renda, taxas
de juros e confiança do consumidor podem ter um impacto significativo no consumo. Por
exemplo, em períodos de recessão econômica, as pessoas podem reduzir seus gastos
discricionários e economizar mais, enquanto em períodos de expansão econômica, elas podem
se sentir mais confiantes e propensas a gastar mais.
No entanto, no longo prazo, a teoria do ciclo de vida destaca que o consumo é influenciado
principalmente pelo estágio de vida e pela renda permanente de um indivíduo. Os estágios de
vida geralmente são divididos em três categorias: jovem, de meia-idade e idoso.
Na fase idosa, a renda pode diminuir à medida que os indivíduos se aposentam ou reduzem
sua carga de trabalho. Nesse estágio, o consumo pode se concentrar mais em itens essenciais,
como cuidados de saúde e custos de vida diários, e pode diminuir em re Além disso, a teoria
do ciclo de vida também destaca a importância da renda permanente. A renda permanente é
uma medida da renda média esperada ao longo da vida de uma pessoa, em oposição à renda
transacional que pode flutuar de ano para ano. As pessoas tendem a ajustar seu consumo com
base em sua renda permanente, levando em consideração fatores como a expectativa de vida,
a necessidade de economizar para aposentadoria e as metas de consumo futuro.
Em resumo, fatores de curto prazo, como condições econômicas imediatas, e fatores de longo
prazo, como estágios de vida e renda permanente, podem influenciar o consumo de acordo
com a teoria do ciclo de vida.lação ao estágio de meia-idade.