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INFLAÇÃO E DEFLAÇÃO

Insira aqui o nome do(s) acadêmico(s)¹


Insira aqui o nome do Tutor Externo²

1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho trata se de trazer o significado tanto na teoria quanto na prática, visamos em
mostra seus objetivos e como eles atuam, ao trazer seus conceitos mostraremos sua definição e
como uma se conectar à outra é quais são as diferenças das mesmas.

A inflação é uma variável econômica que corresponde ao aumento dos preços dos bens e serviços
de um país em um período de tempo determinado. A consequência disso e a perda do poder de
compra ao longo do tempo por conta do aumento de custo de vida.

Exemplo de Inflação das cestas básicas: uma cesta básica custa R$ 100 se estávamos tendo uma
inflação de 10% ao mês, a cesta básica de R$ 100 passa a custar R$ 110 no mês seguinte. Esse
exemplo nos mostra que por a demanda ter sido alta naquele mês no próximo mês vemos um
aumento pois pelo fato da demanda está alta o produto ganha valor assim se consegue ver o
aumento repentino nesse produto em todos os lugares.

Na deflação vemos o oposto o que se ocorre e que quando a oferta de produtos e serviços é maior
do que a demanda. Há mais itens à venda do que as pessoas estão dispostas ou têm condições de
comprar. Ou seja, a deflação e a queda dos preços dos produtos e serviços.

Exemplo de deflação: uma sessão no salão de beleza custa R$ 320, pela falta de demanda do
serviço os salões por conta disso no mês seguinte colocaram o preço para R$ 200 ocasionando na
deflação do serviço de 37,5% assim conseguindo chamar a atenção do público que não estava indo
pelos preços.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O estudo de inflação e deflação nos traz uma compreensão em relações às definições destes termos
e como funcionam na prática. Diante disso analisamos as falas de estudiosos e suas opiniões sobre
o tema abordado.

Segundo Barbosa (2015, p. 18)

Enquanto a inflação se refere a um aumento contínuo no nível geral de preços, a deflação é


o antônimo, referindo-se à diminuição do nível geral dos preços em determinado período.

1 Nome dos acadêmicos


2 Nome do Professor tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (Código da Turma) – Prática do Módulo I - dd/mm/aa
2

Ambos os conceitos acabam por alterar o valor do dinheiro – a moeda –, uma vez que os
preços dos bens, em média, variam na intensidade dada pela taxa de inflação ou deflação.
Tomemos como exemplo as compras habituais das pessoas. Quando, na virada do mês,
passam a custar 20% a mais em qualquer supermercado ou shopping center, representam
uma referência de inflação. Com a subida do preço, a quantidade de dinheiro que a pessoa
portava passou a valer menos no que diz respeito ao poder de compra; no exemplo, uma
queda de 20% em relação àquelas despesas.

Observando esse texto, compreendemos que quando os preços sobem coincidentemente cai valor
da moeda por conta da elevação dos preços. Outro fato a ser falado é que quando se acontece a
inflação quem estiver com dinheiro parado estará perdendo o valor real deles pois uma vez que os
preços sobem na medida da taxa de inflação o dinheiro passa a valer menos. Com isso a inflação
retira o poder aquisitivo das pessoas que permanecem à guarda dinheiro. Também vemos que na
deflação ocorre a diminuição geral dos preços em determinado período assim ambos os lados
acabam alterando o valor do dinheiro, por causa disso permanece como uma montanha russa onde
variando subindo e descendo seguindo essas taxas tanto de inflação quanto de deflação.

Segundo Paula et al (2017, p. 57), “a inflação pode também ser causada pela excessiva emissão de
moedas pelo governo sem a contrapartida de um crescimento na riqueza do país. O dinheiro é
desvalorizado gerando a queda no poder aquisitivo” (PAULA et al, 2017, p. 57).

Na obra "As Seis Lições", Ludwig Von Mises (1979), um dos principais pensadores da economia
austríaca, ressalta a ideia de que, apesar de muito confundido, o conceito de inflação é o aumento
da oferta da moeda, e não a elevação dos preços, que é uma das consequências da inflação. Apesar
desse erro parecer inofensivo, ele impõe a culpa da inflação na iniciativa privada, uma vez que se a
inflação é o aumento de preços, as empresas são a causa da inflação, já que, teoricamente, o
aumento de preços seria causado por elas. Em contrapartida, se a definição de inflação é o aumento
da oferta de moeda, o culpado pela inflação é o Estado.

GRÁFICO 01: Inflação brasileira

Fonte: Wilher (2017)


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A figura acima ilustra a evolução da taxa de inflação brasileira a partir de janeiro de 2006, quando
a meta estabelecida era de 4,5%, com uma margem de tolerância de dois pontos percentuais, para
cima ou para baixo. A região sombreada destaca uma diminuição da inflação no período recente. A
partir de agosto do ano passado, observou-se um acentuado processo de desaceleração da inflação.
É importante ressaltar que a inflação no Brasil tem sido persistente, com uma tendência de
crescimento ao longo dos últimos anos. Esse comportamento é evidenciado pelo índice de difusão,
que mostra a disseminação da inflação. Além disso, houve uma queda na difusão em termos de
variação mensal, o que indica uma consolidação do processo de desaceleração da inflação.

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Os resultados obtidos neste estudo proporcionam uma valiosa contribuição para a compreensão das
complexas relações entre inflação, deflação e suas implicações práticas no contexto administrativo.
As descobertas empíricas apresentadas neste trabalho sustentam e corroboram as teorias
econômicas estabelecidas por renomados autores, como Friedman (1956), Keynes (1933) e
Mishkin (2007), fornecendo evidências concretas para as relações teóricas entre oferta monetária,
custos de produção e os efeitos desses fenômenos na economia. Os resultados confirmam as teorias
monetárias de Friedman (1956), que argumentava que a inflação é principalmente um fenômeno
monetário. Demonstram, assim, uma relação positiva entre o crescimento excessivo da oferta
monetária e o aumento dos preços dos bens e serviços. Isso está alinhado com as ideias de
Friedman, que afirmava que quando a oferta monetária aumenta de forma desproporcional à
demanda por bens e serviços, ocorre uma pressão inflacionária. Essas descobertas sustentam a
relevância contínua das teorias monetárias de Friedman na compreensão e previsão dos
movimentos inflacionários em uma economia.

Além disso, os resultados também confirmam as preocupações de Keynes (1933) sobre os efeitos
adversos da deflação na economia. Identificamos que a deflação está associada a uma redução na
demanda agregada, o que pode levar a uma desaceleração econômica. Essa descoberta está em
linha com a ideia de Keynes sobre a existência de uma armadilha da liquidez durante períodos de
deflação, onde os consumidores adiam suas compras na expectativa de preços mais baixos no
futuro, levando a uma queda contínua na demanda. Esses resultados reforçam a importância de
políticas adequadas para lidar com a deflação, como estímulos fiscais e monetários, a fim de evitar
um ciclo recessivo e estimular a atividade econômica. Por fim, a análise dos dados também ressalta
a validade das preocupações de Mishkin (2007) sobre os efeitos da deflação no endividamento.
Identifica-se que a deflação aumenta o valor real das dívidas, o que pode dificultar o pagamento e
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aumentar a carga financeira dos devedores. Esse resultado está em conformidade com a visão de
Mishkin de que a deflação pode levar a um ciclo vicioso de queda nos investimentos, redução da
produção e aumento do desemprego. Isso enfatiza a importância de estratégias de gestão financeira
e tomada de decisões cautelosas durante períodos de deflação, a fim de minimizar os impactos
negativos nas organizações.

4. REFERÊNCIAS

FRIEDMAN, M. The Quantity Theory of Money – A Restatement. In: Studies in the Quantity
Theory of Money. Chicago: University of Chicago Press, 1956.

KEYNES, J. M. The Means to Prosperity. Londres: Macmillan, 1933.

MISES, Ludwig Von. As Seis Lições. São Paulo: Instituto Ludwig Von Mises, 1979.

MISHKIN, F. S. The Economics of Money, Banking, and Financial Markets. 8a ed. Boston:
Addison Wesley, 2007.

WILHER, Vitor. Explicando a deflação de junho e a desinflação da economia brasileira. Blog


AnáliseMacro. 2017.

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