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INTRODUÇÃO.

Ao longo dessa dissertação será abordado a história do pensamento econômico, e


o capitalismo no mundo globalizado. Seu surgimento, os acontecimentos
importantes que lhes deram origem, assim como seus principais nomes, mas
também como ambos os temas se ligam e se entrelaçam diretamente um com o
outro, uma vez que, certamente, o pensamento econômico e o capitalismo estão
intimamente relacionados.
Ambos os assuntos são de enorme importância para a história, já que são algumas
das principais coisas que movem a civilização humana ao longo dos séculos, e esse
destaque apenas cresce cada vez mais, surgindo a cada dia uma maior necessidade
de estudá-las.
Começando pela Historia do pensamento econômico, e abordando um pouco de
várias épocas e fases de pensamentos diferentes. Citando muitos nomes
conhecidos que tiveram relevância para a economia ao longo do tempo, como Adam
Smith, Jeremy Benthan, Thomas Malthus, Jean-Beptiste Say, David Ricardo, e
alguns outros.
Em seguida, abordando o capitalismo no mundo globalizado.
A HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO.

O pensamento econômico existe e se desenvolve desde a antiguidade, época em


que a economia ainda se baseava em um sistema de troca de mercadorias. Então,
apesar dos principais estudos de economistas começarem apenas muito tempo no
futuro, ainda é extremamente importante que abordemos esse desenvolvimento
desde o início.
Desde a época antiga até a revolução industrial, a economia ainda não era
reconhecida como uma disciplina a parte, mas apenas fazia parte da filosofia da
época, e talvez o fato dela não ter tanto reconhecimento ou desenvolvimento
estivesse ligado ao fato de que a Grécia antiga, uma das principais potências da
época, e não apenas ela, ser uma sociedade baseada na escravidão, mesmo que já
houvesse um modelo de democracia em processo de desenvolvimento. No entanto ,
grandes nomes como Platão e Aristóteles tiveram participações no pensamento
econômico da época.
Outros dois nomes significativos foram Tomás de Aquino e Duns Scott, já na idade
média. Aquino abordou o conceito do preço justo e de como ele acreditava que era
imoral a elevação dos preços, e entre outras coisas relacionadas aos vendedores na
época, enquanto que Duns foi um crítico de Aquino, que discutiu sobre os conceitos
de preço justo, e saiu em defesa dos comerciantes.
Ainda na idade média, um marco da economia na época foram as grandes
navegações, e com elas, o surgimento do MERCANTILISMO. Este que foi uma
prática econômica e uma medida política que visava proteger as fontes de matéria-
prima , pois seus teoristas acreditavam que não seria possível o benefício de todos
países com o comércio internacional, já que as riquezas( o dinheiro e o ouro) eram
limitadas. Alguns dos nomes do mercantilismo são Thomas Mun, Philipp Von Hörnigk
e Jean-Baptiste Colbert.
Tempos depois no entanto, já na época do iluminismo britânico, no século XVII,
surgiram muitas oposições ao pensamento mercantilista, como Richard Cantillon,
que ao contrário dos pensadores mercantilistas, defendia que a riqueza era
encontrada no trabalho humano, e não no comércio.
Jhon Locke também acreditava nesse pensamento, e defendia que a vida e a
liberdade das pessoas deveriam ser incluídas como propriedade. Defendia também
principalmente que o governo não deveria interferir na propriedade das pessoas.
Outros nomes que se posicionaram contra o mercantilismo foram Dudley North e
David Hume. Assim como Vincent de Gournay, que defendia a agricultura como
fonte de riqueza.
Após isso, então, chegamos finalmente a Adam Smith, o principal nome do
pensamento econômico, sendo conhecido como o pai da economia política moderna
com seu livro “A riqueza das nações”.
Smith inspirou toda uma geração de escritores que desejavam o desenvolvimento
da ciência da economia política. Ele também tinha uma afinidade com os
pensamentos e opiniões de Edmund Burke.
Ele defendia um sistema de liberdade natural, em que o esforço individual de cada
um era essencial para o bem estar da sociedade. Após os pensamentos de Jhon
Locke, Smith também passou a pensar que o verdadeiro valor das coisas dependia
do tanto de trabalho investido nelas.
Além disso, ele também desenvolveu muitos outros pensamentos importantes,
como sua visão sobre uma economia de mercado livre, e sobre a interferência do
governo em certos setores específicos.

- A ESCOLA CLÁSSICA
Os economistas dessa fase defendiam a “teoria do valor-trabalho”, e também
apresentaram várias questões fundamentais sobre a origem do valor, as causas do
crescimento econômico e o papel do dinheiro na economia. Eles também apoiavam
a economia de livre mercado, no entanto, apesar de possuírem pensamentos em
comum, estavam divididos, e formaram diferentes correntes de pensamento. Duas
teorias notáveis dessa escola clássica são a teoria do subconsumo , e a escola do
capitalismo de manchester.
Alguns dos nomes da escola Clássica são Jeremy Benthan, que foi um pensador
radical em seu tempo por defender reformas ousadas, Jean-Baptiste Say, que deu
origem a Lei de Say dos mercados( esta que foi realmente indiscutível até a grande
depressão, Thomas Malthus, que foi uma das mais importantes figuras da fase
clássica, e que era contra a interferência do governo nos problemas sociais, além de
também refutar a Ley de Say, David Ricardo, outra das mais importantes figuras da
fase clássica, que criticou fortemente as barreiras do comércio internacional, e John
stuart mill.
- A ESCOLA NEOCLÁSSICA
Esta fase surgiu na época de 1860, com uma revolução na economia. Diferente da
fase clássica, em que o preço de algo varia dependendo do trabalho que o produziu,
aqui, é a preferência das pessoas que determinam os preços. Essa é a chamada
Utilidade marginal.
Haviam três escolas diferentes que trabalhavam nessa corrente de pensamento, a
escola de Lausanne, com as teorias do equilíbrio de mercado e da eficiência de
Pareto, a escola de Cambridge, com as teorias do equilíbrio parcial, e a escola de
Viena, com a teoria do capital.
Alfred Marshall foi um dos principais nomes da fase neoclássica. Ele tentava tratar
a economia através da matemática, como uma maneira de simplificá-la, e após a
revolução marginalista, ele se focou em estudar tanto a teoria clássica do valor-
trabalho quanto a teoria neoclássica da oferta e demanda. Esta fase acreditava que
era o equilíbrio entre a oferta e a demanda que definia os preços.

O CAPITALISMO NO MUNDO GLOBALIZADO

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