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Introdução
Objetivo
Mostra a importância das Escolas Econômicas para a construção do pensamento
econômico atual.
Metodologia
A fonte bibliográfica para esse projeto foi construída a partir de uma busca
sistemática em sites, artigos e publicações sobre a base teórica das Escolas econômicas
correlacionas com a atualidade.
Resultados e Discussão
Para compreender a História do Pensamento Econômico é importante entender o
que é economia e sua trajetória até o modelo atual. A palavra “Economia” surgiu na
Grécia Antiga com o termo OIKOS que significa administração de patrimônio
particular. O início das Escolas Econômicas se deu no final do período Feudal quando
nasce o mercantilismo (Século XI a XIV), marco do começo do Capitalismo. Esse
momento é marcado pela liderança econômica da burguesia e pelas monarquias
absolutistas, nesse momento a economia era dividia em três setores: industrial,
comercial e metalismo. O mercantilismo se fez presente no Brasil por meio do
exclusivismo comercial, no início da colonização portuguesa, já que nessa época,
Espanha e Portugal eram as grandes potências marítimas em buscar novas colônias de
exploração afim de aumentar suas riquezas (especiarias e metais valiosos). Esse modelo
aplicou medidas que vigoram até hoje como cobranças de impostos sobre produtos
estrangeiros para proteger o mercado interno. A escola fisiocrata (Século XVIII), vem
logo em seguida, porém restrita apenas a França, esta pregava a total separação do
governo e economia, e que todos os ramos econômicos: indústria, comércio e
manufatura, estavam subordinados a agricultura. Defendia a unificação de impostos e
combatiam as medidas intervencionistas do governo e tem como máxima o conhecido
refrão laissez-faire, laissez-passer, que apela para a liberdade de produção e de
comércio. Logo após surgiu o Utilitarismo (Século XVIII) que pregava o princípio do
bem-estar máximo, que determinava a sacarificação de uma minoria em detrimento do
bem-estar geral, ou seja, a desgraça de uns é compensada pelo bem-estar dos outros.
Dessa forma, ficou conhecido com “Lei da Selva” econômica ou “Capitalismo
Selvagem”. A Escola Econômica Clássica (século XVIII) caracteriza-se pelo
entendimento do equilíbrio automático das forças de oferta e demanda de mercado,
através do que chamavam de autorregulagem de preços do sistema econômico, ou “Mão
invisível”, essa escola defendia a não intervenção do Estado no setor econômico. Por
fim, os marginalistas defendiam a teoria da Escola Fisiocrata, e acrescentavam que a
concorrência é como um mecanismo que levaria os agentes econômicos a trocas mais
vantajosas, devendo eliminar o protecionismo e a intervenção do Estado em atividades
cuja livre concorrência pudesse ser estabelecida. O objetivo da concorrência era neutro
e desejável para a obtenção do equilíbrio. As economias vigentes pelo mundo hoje
dialogam com heranças deixadas pelas Escolas Econômicas, como exemplo, o
Liberalismo que tem seus ideais similares ao pregado na Escola Clássica da
“Autorregulagem”, já o Neoliberalismo prega a interferência mínima do Estado na
Economia através de privatizações e flexibilização de leis trabalhista, a cobrança de
impostos a itens de importações permanecem nesse modelo, herdado da política
Mercantilista, hoje esse é o modelo adotado pelo Brasil, que é criticado por muitos
economistas que acusam de ser o principal empecilho de alavancar economicamente o
país.
Conclusão
No decorrer das Escolas Econômicas nota-se diferentes pensamentos sobre como
o Estado deve atuar na economia. Observando o contexto histórico de cada macro de
região do planeta, entendemos como cada Escola deixou sua marca nos modelos atuais
empregados pelo mundo.
Referências
Judith Butler, “Frames of War: When Is Life Grievable?” (Brooklyn, New York:
Verso, 2009), p. 3.