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CAMPINA GRANDE, PB
2020
O trabalho presente visa explicar as diferenças das diversas teorias políticas sobre o
liberalismo, e as teorias são: Liberalismo clássico, Social Liberalismo, Anarcocapitalismo,
Liberalismo francês e Conservadorismo.
Sua origem ocorreu no final do século XIX e início do século XX, na Inglaterra, por grupo
de pensadores Ingleses, conhecidos como os Novos Liberais considerou que o laissez-faire(é
expressão escrita em francês que simboliza o liberalismo econômico) defendido pelo
Liberalismo Clássico não era necessariamente promotor da liberdade individual e que por
isso seria necessária alguma intervenção do Estado na vida social, econômica e cultural de
um país. Os Novos Liberais, consideravam por isso que a defesa da liberdade individual se
deveria centrar na defesa de liberdades positivas, e que as liberdades que idealizavam para
todos apenas poderiam ser alcançadas sob as condições económicas e sociais certas. Por
forma a alcançar estas condições estavam dispostos a que existisse um Estado social e
intervencionista.
Anarcocapitalismo: O AnarcoCapitalismo é uma teoria que deriva de ideais do liberalismo
clássico, portanto defende a propriedade privada como um direito universal e o livre
mercado, além da liberdade dos indivíduos, mas divergem na questão da existência do
Estado, é neste ponto que os ideais anarquistas entram, para o Anarco Capitalismo, o Estado
é uma ameaça a propriedade privada e o livro mercado, como uma instituição que as custas
de uns, beneficia outros com seus impostos e o monopólio legal do uso da força. Um dos
principais filósofos anarco capitalistas, Murray Rothbard apresenta idéias contra o estado em
um dos seus principais livros, A Anatomia do Estado, um ensaio que apresenta a forma do
Estado, o que ele é e não é, seus comportamentos, um ensaio essencial para entender a ótica
anarco capitalista do Estado.
Para os filósofos anarco capitalistas, a base da convivência harmônica e pacífica de uma
sociedade nesses moldes seria a total concordância de todos com a PNA (Pacto de Não
Agressão), que seria uma máxima moral e ética para a defesa da propriedade privada e
individual.